Fanfics Brasil - Capítulo 11 *Os víboras* Príncipe do Crime #Vondy

Fanfic: Príncipe do Crime #Vondy | Tema: Vondy, superação.


Capítulo: Capítulo 11 *Os víboras*

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Pov`s Christopher 


 


Sei que fui um pouco grosso com Poncho, mas ele era meu único melhor amigo e me conhecia melhor que qualquer um, tanto é, que sabia exatamente como eu agia para afastar as pessoas. Seu olhar questionador não negava, mas eu não podia lhe dar uma resposta. Principalmente por nem eu mesmo saber oque tanto me incomodava. Tratei logo de o despistar com um assunto aleatório. Eu não poderia saber o que ele pensava, mas ele parecia ter se esquecido, pois não me perguntou e nem insistiu em saber.


_ O que houve com a novata?-deixei o copo vazio de lado, na hora Pensei: ele tem mesmo que tocar nesse assunto?- A casa está cheia como sempre, mas cedo estava bem mais lotada...alguns clientes reclamaram assim que saíram queriam ver a "ruiva caliente"...-fez aspas.-


_ Hm, esqueci completamente de te dizer...-me recostei na cadeira e suspirei pesadamente.- González mandou me chamar, tinha dois caras suspeitos rondando a boate.-ele franziu o cenho.-


_ Sabe se são policiais?- neguei.-


_ Ainda não. Mas seja lá quem for, eu irei botar na linha, oque eu quero é que você se distancie por um tempo da boate. Se em algum ataque ou coisa do tipo, prefiro você longe. Não quero que estrague sua carreira antes mesmo de começar.-ele me lançou um sorriso compreensivo, e assentiu.-


_ Pode deixar. Você também devia fazer o mesmo, ainda dá tempo de tentar outra vida. Eu te conheço e sei bem que essa nunca foi a vida que sempre sonhou...você poderia fazer um vestibular.-sugeriu, a ideia me deu calafrios. Eu jamais teria uma vida normal, eu estou marcado pelo crime.-


_ Você nasceu para esta vida Poncho, não eu. Eu nunca vou passar de um subordinado do meu pai, estou envolvido demais nisso...Não há possibilidade de eu desistir.-ele maneou a cabeça, contrariado.-


_ Ucker, nem sempre foi assim...-tentou argumentar, mas logo o cortei.-


_ Sempre foi Poncho. Sempre foi, e sempre será. Nada vai mudar...-disse para ele, mas na verdade queria que essas palavras ditas de forma tão dura, penetrassem em minha mente para deixar bem claro quem eu sou, e para quê fui treinado.-


Uma das qualidades de Poncho, é que ele mesmo depois de uma certa insistência de sua parte, consegue me entender como ninguém. Nossa amizade começou a alguns anos atrás, eu acho, acho não, tenho certeza que foi o começo de amizade mais anormal que já vi. 


A exatamente quatro anos atrás, eu havia acabado de terminar o treinamento intensivo. Então era apenas um iniciante, e como todo iniciante comum teria de fazer uma prova. Mais especificamente uma missão. Por ser filho do chefe da máfia, eu tinha de sair bem nesse teste.


A algumas semanas antes, todos os capangas do meu pai se reuniram em seu escritório da nossa antiga casa. Eu ainda era considerado um adolescente na época, por ter apenas dezoito anos. Não poderia participar da tal reunião, só que eu não era tão ingênuo a ponto de ficar quieto no meu canto, eu não podia entrar no escritório. Mas ninguém disse que eu era proibido de escutar atrás da porta...


Eles debatiam sobre a máfia rival, e do último combate que tiveram. Eu não participei meu pai não permitiu dizia que eu devia primeiro "aprimorar" minhas habilidades. Mas por suas palavras no dia seguinte, foi um massacre. Perdemos vários agentes, oque nos fez perder para os víboras.


Planejavam a próxima batalha, não deixariam as coisas como estavam. Pelo oque aprendi no treinamento intensivo, é que eles travam essas batalhas à anos mas até hoje não existe um vencedor definitivo.


Como prometido houve um segundo massacre. Mas naquele dia eu estava com eles. Em meio ao campo de tiro, tentava me proteger encostado em uma barricada. Guerra sinaliza para mim seguir em frente, corro ainda agachado, oque foi uma péssima escolha já que me vi cercado por um muro. 


Meu coração acelera, aproveito que Guerra me dava cobertura para recarregar a arma. Os membros da máfia rival pareciam brotar do chão, chegavam mais e mais furgões que fizeram uma manobra brusca, os pneus cantaram e pelas portas saíram mais homens com metralhadoras e escopetas em punho.


Ao me ver eles logo reconheceram o filho de Otávio, os anos de treinamento me serviram bastante naquele instante. Mirei a arma em um deles, e com um tiro certeiro ele caiu no chão, logo formando uma enorme poça de sangue. Os outros homens não se intimidaram e vieram para cima de mim, atirando freneticamente.


Com uma cambalhota, Guerra foi para trás, eles se aproximavam cada vez mais num momento de distração deles, encaixo meu pés nos buracos de tiro no muro e o escalo. Depois de pular o muro os escuto gritarem "Ele está fugindo!" Eu não gosto nem um pouco de fugir de uma boa briga, mas minhas chances de sair dali vivo eram mínimas. Apesar de Guerra estar me cobrindo.


Corro para o interior da mansão, e me encosto na parede assim que ouço vozes. Um pouco alteradas aliás.


_ Eu não sei de nada cara, eu juro. -a voz era fraca e entrecortada.-


_ Conta outra mané, você estava passando informações nossas pra aqueles malditos que nós já sabemos!-gritou, coloquei apenas a cabeça pela porta e vi que em seus braços tinham a faixa roxa amarrada, oque indicava também serem os víboras.-


_ Chega de papo furado Mendonça, vamos apagar ele é agora!-o outro falou sacando a arma, e apontou para o rapaz. Ele estava com o supercílio cortado, e por seu nariz escorria sangue.-


_ Por favor, me deixem ir...eu não conto nada à ninguém. Eu prometo, por favor!-implorou, eles deram uma risada sarcástica.-


_ Patético, sempre as mesmas falas...estou tão cansado disso.-se aproximou do moreno, e lhe chutou o estômago, o rapaz soltou um grunhido de dor e caiu ao chão.-


Sinto uma onda de adrenalina correr por meu corpo, e num movimento de improviso, saquei a outra arma em minha cintura e atingi um tiro na perna do primeiro enquanto o outro não escapou.levando um tiro na cabeça. Me aproximo do que agonizava no chão, e com um sorriso maléfico pronúncio.


_ Parece que os víboras não estão com nada, atacando pessoas inocentes para conseguir ibope...-neguei, sem deixar de sorrir.- pessoas como você não merecem ver a luz do dia, e estou aqui para acabar com isso de uma vez por todas. -sem nenhum vacilo lhe dou um tiro na testa, seus movimentos cessam lentamente.-


_ Ei, está tudo bem?-coloco uma arma na cintura novamente, e o ajudo a se levantar.-


_ Você vai me matar?-ele coloca as mãos na cabeça, sua expressão de horror me fez ter pena.-


_ Eu não. Mas eles vão se não sairemos daqui agora...-disse olhando para os lados, já era quase como uma mania.-


_ Oque você é, um tipo de policial?-ele me encara com certo receio.-


_ Não. Estou longe de ser o cara bom...-sorrio irônico.-Agora vamos, tem um heliporto no lado leste e temos pouco tempo antes de explodir tudo isso aqui...-sua boca se abriu em espanto, mas ele nada disse, me seguiu e adentramos uma sala de estar destruída e com corpos espalhados.-Oque você faz aqui, é um agente da CIA, ou algo do tipo?


_ Oque é isso?-pelo seu tom de voz, ele dizia mesmo a verdade. Mas na minha cabeça martelava oque um cidadão comum faria no meio desse confronto.-


_ Esquece. Vem, a parte dos fundos está mais vazia. Teremos de pular as janelas, você consegue?-puxei a janela de vidro para cima. -ou oque restou dela.- 


_ Acho que sim...-deixei que ele pulasse na minha frente, e na minha vez a porta se abriu num estrondo. Mais agentes, só que dessa vez era Guerra e Harley, eles vinheram em minha direção.-


_ Ucker, você está bem. Graças a Deus! Seu pai não nos perdoaria.-ela me abraçou e me deu tapinhas nas costas.-


_ É melhor deixar os cumprimentos para depois, não sei se você esqueceu garota, mas deve ter uns vinte e quatro agentes atrás de nós. Inclusive Lyle...-Guerra disse, mas ao perceberem a presença do moreno, moraram as armas nele, que as levantou em sinal de rendição.-


_ Não atirem! Eu estou com ele!-disse exasperado.-


_ Ucker?-Harley pergunta para mim, sem tirar os olhos dele.-


_ É verdade, o encontrei sendo torturado pelos víboras.-disse e ela relaxou os ombros.-


_ Mesmo assim, você sabe que não é confiável... Não sabe?-assenti.-


_ Eu me viro com ele. Agora precisamos sair daqui!-eu dei de ombros.-


_ Temos trinta minutos, temos que nos apressar.-Guerra disse olhando no seu relógio de pulso.-


Pulei a janelas e eles fizeram o mesmo. Corremos em direção ao heliporto, haviam ainda alguns agentes nossos lá, e apenas por isso conseguimos entrar dentro do helicóptero. Ofegantes e cansados, sangue escorria por meu rosto. Harley ligou o helicóptero, e em segundos estávamos longe do chão.


Passei a mão pelo rosto, o rapaz me encarou como se buscasse por respostas.


_ Se você não é policial, oque é? E porque me salvou?-suspirei.-


_ Não sei. Apenas não gosto de batalhas injustas.-ele levantou as sobrancelhas surpreso.-


_ Então é um justiceiro?-ri com sua pergunta.-


_ Talvez.


_ Hum. De qualquer maneira, obrigado por ter salvo minha vida. Me chamo Alfonso Herrera, mas me chame de Poncho.-sorriu fraco.-


_ Ucker.-disse e chocamos as mãos, e foi ali que nossa grande amizade nasceu.-


#Flashback off#


Desde esse dia, Poncho vem sendo meu único amigo em todo esse mundo. A pedido meu, Otávio lhe poupou a vida. E apesar de saber tudo sobre mim, ele é grato por eu ter aparecido em sua vida e eu por ele estar comigo me ajudando a seguir em frente. Antes de Poncho, nunca tive amigos, apenas colegas, que não tem a total confiança que tenho nele. Meu amigo estrala os dedos em meu rosto.


_ Ucker, você tá bem cara? Parece que estava em outro mundo...-ele riu, neguei com a cabeça.-


_ Poncho, tranque tudo depois. Preciso resolver umas coisas...


_ Você é ocupado demais meu caro, tente descansar um pouco.-ele me aconselhou.-


_ Vou tentar.-me levanto.-


 




 Dulce Amargo: O mistério está só começando...😎 continuando aqui! Bjus gatinha!😘😘


Angel Vondy: Na verdade é oque fez ele parecer...kkk e sim, você acertou. Menina mas por você não passa nada hein? Continuando fofa! Bjus😘😘😘😘


Agora vocês sabem como o Poncho e Ucker se conheceram.


Que doidera em povo?


😂😂


Alguém aí quer que eu continue?


É com vocês agora...


Bjus minhas amoras!



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Autor(a): Juh_candy👑

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 52



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  • loucas Postado em 15/12/2016 - 14:09:46

    To amando essa fanfic *-* continuuuuuuuuuuuuaaaaaaaaaaaaaa

  • portisavirroniever Postado em 22/06/2016 - 23:35:33

    Gente é a primeira fic que leio que o Christopher é um gangster bom,pqp é impressionante,ctn flor

  • Gi_🎀 Postado em 17/06/2016 - 21:27:11

    CONTINUAA :)

  • Dulce Amargo Postado em 17/06/2016 - 15:29:09

    Continuaaaaaaa, gatinhaaa.

  • Gi_🎀 Postado em 12/06/2016 - 12:21:49

    CONTINUAAA

  • Dulce Amargo Postado em 02/06/2016 - 22:11:47

    Continuaaaaaaaa

  • Gi_R Postado em 06/01/2016 - 03:23:34

    Abandonou a Fic? Por favor Juh não abandona, eu gosto muito da sua história, Continuuuua *-*

  • Dulce Amargo Postado em 27/11/2015 - 13:34:01

    Continuaaaaaaaaaaaaaaaaaaa, gatinhaaaaaaaa. Sua fanfic é uma maravilhaaaaa!!! #PríncipeDoCrime

  • vondyforever180 Postado em 26/11/2015 - 20:47:44

    Leitora Novaa, Oooh Meu Deus QUIRIDA , Não creio que vou ficar CURIOSA :'( Tenta postar logo , mds To Ansiosa pks D:

  • Angel Vondy Postado em 26/11/2015 - 19:34:13

    Tava Escondida Mais Ja Apareci <3 Fic Perfeita Tipo.....CONTINUA!!!


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