Fanfic: Profecia - Vondy | Tema: Vondy, Rebelde, Hot

Dulce narrando...

Nossos olhos se encontraram. Minha boca secou naquele momento e meu coração começou a disparar. Nunca tinha me sentido assim antes, nem com Rodrigo. Era inexplicável a ligação que Christopher e eu tínhamos. Era algo difícil de romper.

Ele deu alguns passos e se aproximou de mim.

“Para tu amor, lo tengo todo, desde mi sangre hasta la esencia de mi ser y para tu amor que es mi tesoro, tengo mi vida toda entera a tus pies.”

— Me concede essa dança, senhorita? – indagou, pegando minha mão e beijando-a.

Eu sorri e assenti. Então ele passou o braço por minha cintura e pressionou meu corpo contra o dele. Eu fiquei na ponta do pé, a fim de chegar mais perto dele.

— Caramba, dá pra acreditar que isso tá acontecendo? – ele sussurrou. — Nós dois aqui, dançando, sozinhos... É surreal, Dul – completou, olhando nos meus olhos.

“Y tengo también un corazón que se muere por dar amor y que no conoce el fin, un corazón que late por vos.”

Eu podia mergulhar na imensidão daquele olhar. Nunca havia prestado muita atenção, mas eles eram lindos. Abri um sorriso tímido para ele. Eu não sabia o que dizer.

— Estou trancado do lado de fora do paraíso, Dul. Por favor, me deixa entrar.

Naquele momento, senti meu coração derreter. E o que mais eu poderia fazer a não ser beijá-lo? Bom, foi o que eu fiz.

 Christopher narrando...

 Ela havia me beijado. Sim, dessa vez foi ela quem me beijou. Nossas línguas dançavam no mesmo ritmo, de acordo com a música que ecoava pela sala. Era doce, era sutil, era mágico. Eu nunca havia desejado uma mulher como desejava Dulce. Nós tínhamos uma sintonia perfeita. Éramos como metades. Sim, metades. Porque eu tinha certeza que uma parte de mim era ela, era dela, era pra ela.

“Para tu amor no hay despedidas, para tu amor yo solo tengo eternidade y para tu amor que me ilumina, tengo una luna, un arco iris y un clavel.”

Eu separei o beijo, sem fôlego, corrompido pelo desejo de tê-la o mais rápido possível.

— Du-Dul... Eu não sei se eu posso... Controlar meus desejos – falei, quase sem forças.

Ela riu e mordeu o lábio inferior.

— Eu não quero que controle.

E sob essas palavras, eu beijei-a novamente. Fomos em direção a suíte sem desgrudar nossas bocas. Só nos separei quando precisei fazer aquilo que eu esperava há muito tempo.

— Não quero te induzir a nada, mas pu/ta merda, eu sonhei tanto com esse dia – falei, sem poder conter minha alegria. — Você não precisa fazer isso se não quiser, Dul.

Ela sorriu.

— Eu só quero que cê cale a boca e continue de onde paramos – e lá se foi todo o meu juízo.