Fanfics Brasil - 23 - Hábitos de dormir. A secretária [ adaptação ]

Fanfic: A secretária [ adaptação ] | Tema: vondy


Capítulo: 23 - Hábitos de dormir.

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Narração por Dulce


 


Depois de nossa escapada logo quando chegamos – me refiro mais especificamente ao Christopher versão verborragia sacana e à Dulce louca da espanhola – ficamos cansados demais para fazer qualquer outra coisa que não fosse dormir. Christopher acertou o despertador do seu blackberry para que nos acordasse pouco antes do jantar.


Para o bem dos bons costumes, ele fez o esforço de vestir novamente suas boxers, embora também tenha se esforçado para tirar a camiseta preta, me entregando a peça para que eu pudesse vesti-la.


Algo a ver com, e eu cito entre aspas: "marcar o território dele."


Eu sugeri que Christopher urinasse ao redor de mim e resolvesse essa questão de uma vez por todas, mas ele respondeu que não faria isso naquele momento porque estava muito cansado, e que faria uma tentativa assim que acordasse da nossa soneca.


Eu não podia me apaixonar por caras normais, tímidos e tediosos, claro – eu tinha que me apaixonar pelo filho da mãe loquaz e espertinho.


Já era perto das seis da tarde agora, e eu estava analisando o jeito que Christopher dormia de um modo que somente uma garota psicótica e perseguidora faria. O que eu tinha descoberto até então era encorajador.


Quando ele primeiro se encolheu sob as cobertas, há mais de duas horas atrás, Christopher me puxou para seu corpo de forma que ficamos de conchinha, com todo meu corpo curvado no espaço entre o pescoço dele e quadris.


A cabeça dele estava tão fortemente enterrada no meu cabelo que eu me preocupei com a possibilidade de Christopher ficar asfixiado, mas ele simplesmente riu meio sonolento e disse que seria minha culpa se isso acontecesse, por usar um shampoo de aroma de morangos, um cheiro fantástico.


Eu o chamei de Sr. Super-Olfato em resposta.


Um de seus braços circulava meu quadril, deixando a mão sob meu corpo enquanto a outra pressionava firmemente os meus seios. Eu chamei a atenção de Christopher quando ele inocentemente me apalpou, e ele disse que estava apenas protegendo seus mais novos bens favoritos.


Homens.


Acordei vinte minutos antes do alarme de Christopher, e nossas posições estavam completamente diferentes. Eu estava com as costas bem esticadas sobre a cama e de pernas abertas. Christopher havia conseguido, de alguma forma, desprezar três quartos da cama para se instalar em cima de mim.


Ele tinha descido um pouco sobre o colchão, revirando os lençóis ao nosso redor, de modo que sua cabeça repousava na pele exposta da minha barriga, onde a minha camiseta – bem, a dele – havia subido. Uma das mãos de Christopher estava espalmada no vão entre os meus seios, próximo da pulsação do meu coração. A outra mão estava curvada debaixo da minha coxa esquerda, como se estivesse erguendo minha perna, que repousava sobre o ombro dele.


Isso era encorajador, certo? Mesmo no seu subconsciente, este homem ainda havia se certificado de estar sobre meu corpo, me deixando em volta dele como um papel de embrulho.


Assim que acordei, minhas mãos, que estavam acomodadas debaixo do travesseiro, desceram para brincar com os tufos castanhos do cabelo de Christopher. Eu curvava os fios mais longos em volta dos meus dedos, fazia cafuné no couro cabeludo e corria os dedos desde a testa, para alisar aquele trecho; depois fazia o caminho inverso, vindo da nuca, fazendo alguns trechos do cabelo dele ficar de pé.


Fiquei prestando atenção à respiração nivelada de Christopher enquanto trabalhava minhas mãos em seus cabelos, deliciando-me com o fato de poder satisfazer minha fascinação de tocar aquele cabelo lindo sem ele saber. Christopher provavelmente já achava que eu era meio louca de qualquer jeito.


Minutos antes do alarme disparar, eu ouvi meu celular vibrando bem baixinho no bolso do meu vestido. O mais furtivamente possível, tentei me desprender do aperto de Christopher, mas quanto mais eu tentava, mais pesado ele parecia ficar sobre mim.


Finalmente, o celular parou de tocar, mas sabendo que ele teria que acordar em breve de qualquer forma, eu sussurrei, "Christopher?"


"Sim, amor?" – ele respondeu imediatamente, sem qualquer traço de sonolência na voz. O cara-de-pau nem estava dormindo. Ele apenas ficou lá, deixando que eu massageasse seu cabelo, e me debatesse contra seu peso.


"Hora de levantar, seu fingido." Falei ofendida.


Christopher levantou a cabeça para repousar o queixo sobre meu estômago enquanto sorria.


"Não é bem assim," ele discordou. "É só que eu sequer podia considerar a possibilidade de talvez pensar em te deixar saber que eu estava acordado com você me fazendo carinho desse jeito, muito menos colocar essa teoria em prática."


No tempo que levei para processar sua frase toda enrolada, ele aproveitou para começar a espalhar beijos muito molhadas sobre a minha barriga, com suas mãos massageando o lado de dentro das minhas coxas, pouco abaixo do ponto de encontro fumegante entre elas.


"Unnn." Foi tudo o que consegui responder, e estou praticamente certa de que esse era o plano maligno de Christopher.


O alarme disparou, e por alguma razão desconhecida, ele havia escolhido a música Foxtrot Uniform Charlie Kilo do Bloodhound Gang para tocar. Então, enquanto Christopher lambia minha pele, passando a língua ao redor do meu umbigo como se fosse um gato no potinho de leite, e corria suas mãos pelo lado de dentro das minhas coxas como uma camareira amaciando lençóis de um quarto de hotel, nós ficamos escutando aproximadamente quarenta insinuações diferentes de relações sexuais.


A língua dele subiu, erguendo mais um pedaço da minha camiseta com ela, e agora Christopher lambia o vale entre os meus seios, sem dúvida alguma, sentindo as marteladas do meu coração contra o peito. Ele posicionou seu quadril sobre meu corpo, dando-lhe mais equilíbrio e dessa forma, eu podia sentir sua virilha forçando uma entrada inexistente sobre o meu abdômen.


Eu resmunguei quando ouvi o telefone tocando de novo, mas não consegui chegar a reunir forças para empurrar Christopher de cima de mim. De algum jeito, ele conseguiu me fazer cócegas com a ponta de sua língua, e eu me contorci, automaticamente posicionando minhas mãos sobre seus ombros. Sem levantar a cabeça para me olhar, Christopher avançava na direção do meu mamilo esquerdo, e agarrou as minhas duas mãos nas suas, entrelaçando nossos dedos e prendendo meus braços esticados acima da minha cabeça.


Acho que a ideia de empurrá-lo para atender o celular acabaria sendo inútil de qualquer forma. Eu não conseguia sequer reunir a motivação para me importar com isso, porque subitamente aquela língua saborosa que estava circulando um mamilo, passou bem por cima dele. Ele usou a ponta da língua para dar tapinhas sobre aquele pico enrijecido e eu curvei minhas costas na direção da boca de Christopher. Ele gemeu enquanto sugava minha bela oferta, fazendo-me suspirar e ofegar com a sucção úmida e a vibração dos sons de sua garganta.


"Christopher..." – suspirei, me debatendo sob o aperto das mãos dele, que permanecia naquele enlace com as minhas. Ele permitiu que eu tivesse uma das mãos solta, e usou sua própria mão livre para acariciar, puxar e massagear em movimentos circulares o outro mamilo esquecido; enquanto eu aproveitei minha mão livre para agarrar o cabelo dele, e correr minhas unhas entre os fios.


As pernas de Christopher apertaram minha cintura em resposta àquele toque, e ele começou a empurrar minha barriga de novo, para sentir a fricção, já incrivelmente rígido a despeito dos seus dois orgasmos nas últimas oito horas.


Quando Christopher estava prestes a transferir os serviços habilidosos de sua boca para o seio direito, ouvimos uma batida fraca na porta.


"Christopher, querido?" – a voz divertida de Alexandra ecoou pelo quarto, soando como se ela soubesse exatamente o que interrompia naquele momento.


Christopher resmungou contra a pele dos meus seios, o que eu realmente preferiria que ele não tivesse feito, porque era uma sensação muito gostosa, independente do quão não intencional havia sido.


"Senhoras e senhores, minha mãe, a empata-foda." Christopher murmurou, relutantemente erguendo-se e ficando de joelhos sobre a cama, com meu corpo debaixo dele.


"Sim, mãe?" – Christopher respondeu, com os olhos fixos na trilha úmida que brilhava sobre meus seios queimando em brasas no reflexo do olhar dele.


"Eu trouxe as malas de vocês que ficaram no carro; vou deixá-las aqui do lado de fora da porta. E eu recebi uma ligação sobre a surpresa para mim e para Dulce – aparentemente o entregador não sabia que se tratava de um segredo e me falou que a surpresa estará chegando dentro de meia-hora."


"Imaginei." Ele revirou os olhos para o meu benefício, alternando as pernas de forma que agora ele estava ajoelhado sobre a cama ao meu lado, e não mais sobre mim. Mais alto, Christopher falou, "obrigado, mãe. Vamos nos trocar e descemos antes que a surpresa chegue."


"Levem o tempo necessário, docinho." Alexandra replicou, "pelo menos não é o banco da frente do Jaguar."


Eu rachei de rir enquanto ouvíamos os passos de Alexandra se afastando, mas quando Christopher se inclinou sobre mim para mais uma vez estimular meus seios, me calei abruptamente.


"Isso é trapaça." Mostrei minha língua para ele como uma menina de cinco anos de idade.


"Obrigada pelo convite." E no próximo segundo Christopher já fechava sua boca faminta sobre a minha língua e meus lábios.


Eu me deixei levar pela sensação da língua dele envelopando a minha por um minuto, mas quando o senti rolando automaticamente para cima do meu corpo, sem qualquer entusiasmo, me esquivei.


"O senhor é incorrigível." Provoquei Christopher numa voz imponente, enquanto uma mão brincava com o cabelo dele – como ele já sabia o quanto eu gostava de fazer isso, por que não, então? "Temos que nos arrumar para que eu possa causar uma impressão aceitável em sua mãe."


Christopher sorriu amorosamente enquanto me puxava para cima, colocando-nos sentados sobre o colchão.


"Isso tudo é porque você, madame, é irresistível." Ele beijou a ponta do meu nariz, em mais um daqueles beijos doces, não sexuais, mas que faziam meu peito esquentar e estremecer. "E você causa uma ótima impressão em qualquer pessoa."


Ah. É por isso que os filhos da mãe espertinhos são sempre melhores.


Depois que eu e Christopher tomamos banho – separadamente, embora tenham sido feitas algumas piadas sobre o que aconteceu no chuveiro essa manhã – eu me vesti, num par de jeans claros skinny, uma batinha de seda cor de lavanda e um par de sapatilhas creme.


Christopher saiu do banheiro, com o cabelo ainda úmido colando no pescoço, pingando sobre a gola da sua camiseta azul claro; ele deu uma olhada rápida na batinha leve que eu usava e gemeu.


"Querida, será que você pode usar um cardigan ou algo assim? Eu não acho que consigo me controlar com você sentada ao meu lado a noite toda vestida assim." Ele parecia uma criança tão birrenta que não tive outra alternativa exceto vestir meu cardigan branco.


"Melhor assim?" – eu perguntei, girando na frente de Christopher.


Ele agarrou meu braço para me fazer parar de rodar e enfiou uma mão no bolso de trás da minha calça enquanto nos guiava pela porta. Os gestos possessivos, e o modo como ele havia dito minha depois da sessão pornô, estava começando a me fazer sentir entorpecida de desejo.


"Na verdade, não. Agora você parece ainda mais inocente, o que, de uma forma estranha, me faz ter uma vontade absurda de te violar loucamente." Christopher admitiu sem graça, enquanto descíamos as escadas.


Eu estava revirando os olhos com tanta veemência que temi ficar permanentemente vesga. "É, bem, nesse caso, talvez eu compre um par de botas até o joelho e um chicote de montaria para macular minha imagem."


Enquanto caminhávamos na direção da cozinha, Christopher apertou firme minha nádega através do bolso traseiro do jeans, puxando-me com força para a lateral de seu corpo para poder beijar perigosamente o ponto abaixo do meu ouvido.


"Anjo," ele sussurrou para mim, abrindo a porta da cozinha, "se você comprasse um chicote, eu é que estaria o manuseando."


Nota mental: comprar um chicote tipo-pra-ontem.


Eu estava distraída com meus devaneios quando percebi que a surpresa de Christopher estava nos aguardando dentro da cozinha. O cômodo estava cheio de pessoas, e antes que a minha mente pudesse acompanhar a velocidade da minha boca, eu já perguntava semi-histérica, "que por/ra vocês estão fazendo aqui, pessoal?!"


Christian, Poncho, Maite e Anahí estavam espalhados pela cozinha, sorrindo para mim alegremente. Poncho tinha um de seus braços em torno de Alexandra, esmagando a pobre mulher, enquanto Christian servia vinho para todo mundo; Anahí já estava vestida com um avental, removendo uma lasanha do forno como se fosse dona do pedaço e Maite colocava a mesa.


"Olha o linguajar, mocinha." Alexandra me repreendeu, e eu poderia ter pensando que ela falava sério, não fosse pelo olhar divertido em seu rosto.


Poncho riu debochado quando me afastei de Christopher e ataquei Christian, o mais próximo de mim, com um abraço.


"Por favor, mãe," Christian disse, "como se você não tivesse praguejado feito um marujo caso o piloto não tivesse ligado pra cá avisando nosso horário de pouso."


Aparentemente, Christopher não ficou contente com o tempo de duração do meu abraço com Christian, porque ele limpou a garganta de forma nada casual, fazendo com que eu e Chris simultaneamente déssemos uma bufada quando nos soltamos.


"É, Christopher, até parece que eu vou jogar tua garota aqui em cima da mesa e me atracar nela na frente da minha mãe e namorada." Christian bufou de novo.


"A língua, rapaz!" Alexandra retrucou para Chris, muito mais seria do que havia feito comigo, enquanto eu e Maite trocávamos olhares confusos.


"Namorada?" – perguntei para ela.


"Garota dele?" Mai replicou. Eu tinha ligado para as duas antes de entrar no jatinho logo cedo e expliquei como estive completamente errada a respeito de Christopher. Bastou apenas um olhar rápido, porém muito significativo entre nós três para que elas compreendessem que eu estava inteiramente errada sobre ele. O que acabou sendo bastante oportuno, já que desde o segundo que entramos na cozinha, Mai fuzilava Christopher com o olhar, segurando firmemente numa faca de manteiga. E enquanto a maioria da população normal do mundo não faria estrago com uma faca de corte cego, Maite Perroni eram outros quinhentos nessa questão.


Christopher sorriu torto para mim enquanto recebia uma taça das mãos de Christian. "Minha garota, gostei de como isso soa, anjo."


Eu o ignorei enquanto abraçava Poncho, que não soltou de Alexandra, então acabou saindo um embaraço anguloso de braços triplo. Eu podia sentir o aroma do vinho no hálito deles, e quando me virei para Christopher, ele já estendia uma taça de tinto para mim.


"Aqui para você. Acho que temos que colocar a conversa em dia, amor." Ele me deu outro daqueles seus beijos carinhosos na ponta do nariz.


Alexandra suspirou alto demais e depois tampou sua boca quando Christopher terminou de falar, enquanto Christian e Alfonso pareciam chocados, porém satisfeitos.


Sem fazer ideia do que estava acontecendo entre eles, sorri para Christopher.


"Dedões para cima, então." Dei um selinho nele, me afastando quando ele tentou intensificar o beijo, porque, fala sério, a mãe dele estava ali a dois passos de distancia, nos olhando arregalada, enquanto os dois irmãos de Christopher já faziam provocações comigo, muito-obrigada-igualmente.


Sentamo-nos para comer: Alexandra na cabeceira da mesa, Christopher, eu e Poncho em um lado, e Mai, Chris e Anie no outro lado. Os Uckermann começaram o que era uma conversa calma e polida sobre o progresso dos negócios, enquanto nós três encarávamos Christian arregaladas, bestas de ouvi-lo falando sobre as ramificações largamente propagadas da atual crise econômica mundial e o modo como o departamento dele estava combatendo o problema na empresa.


Durante toda a conversação, Christopher ficava prestando atenção em mim de alguma forma, fosse para preencher minha taça quase vazia, ou para firmemente me servir alguns vegetais quando eu coloquei apenas lasanha no prato, ou fosse para passar sua mão na minha nuca, massageando minha pele gentilmente.


Entretanto, eu acho que os Uckermann não estavam preparados para a presença minha, de Anahí e Maite num jantar de família. Nós deixamos que eles dessem inicio ao papo, falando de negócios pelos primeiros dez minutos, até que Anie guiou o assunto da mesa para outras direções com sua habilidade de mestre. Então, apesar de não conseguir nem pela minha própria vida entender como, nós fizemos a proeza de entrar numa discussão sobre a Rose de Titanic e se ela poderia ter ou não dividido aquela porta flutuando na água, depois do navio afundar, com Jack. Nós ficamos tentando falar uma mais alto do que a outra, reiterando os mesmos argumentos que já havíamos apontados centenas de vezes antes, cada vez que o tópico surgia.


Os Uckermann ficavam olhando nós três, de uma para a outra – Anahí estava de pé, eu estava agarrando a manga da camiseta de Christopher por pura irritação, e Mai sacudia o punho fechado sobre a mesa – enquanto gritávamos umas com as outras. Em seguida, para meu completo choque, Christopher subitamente entrou no debate, contra mim ainda por cima, falando tão alto quanto nós e enfatizando seus argumentos sacudindo um dedo no ar e enquanto apertava meu ombro.


Depois de Christopher, não demorou muito para que Christian, Poncho e Alexandra começassem a falar também, então éramos sete loucos aos berros uns com os outros, e ninguém conseguia ouvir exatamente o que era falado; foi somente quando já estávamos lá sentados há horas que percebemos que todos, com exceção de Mai – que optou por não tomar vinho com sua refeição – estávamos bêbados.


"Certo!" A voz de Alexandra tilintou mais alto que a do resto, interrompendo o falatório. "Eu vou para a cama!"


Houve uma erupção imediata de queixas nada eloqüentes, mas ela só abanou as mãos para nós enquanto se levantava da cadeira. "Deixem as louças, Marina dá conta disso amanhã de manhã."


Alexandra parou já na porta e virou-se abruptamente, indo direto até Christian, e por nenhuma razão evidente, o estapeou na parte de trás da cabeça.


"Por/ra, mãe! Para que foi isso?!" Chris esfregava a nuca com a mão que não estava entrelaçada na de Mai, e encarou sua mãe com uma expressão muito irada.


Com a dignidade que somente uma pessoa bêbada conseguia manter, Alexandra falou antes de se retirar, "Por qualquer que seja a encrenca em que você vai se enfiar antes de ir pra cama hoje. Eu conheço bem meu eleitorado."


Todos nós rimos histericamente, exceto Christopher, que aparentemente era o tipo de bêbado muito amigável, e estava ocupado no momento lambendo, sugando e ocasionalmente mordendo a pele do meu pescoço e colo, enquanto ronronava de puro contentamento. Ele tinha tirado meu cardigan logo no início da janta, e se satisfez em beijar suavemente meu pescoço entre um minuto e outro, até que o vinho foi deixando-o meio zonzo, e então ele havia esquecido completamente de se envolver na conversa com o resto das pessoas à mesa e focou sua total atenção na minha pele.


"Bem," Christian sorria maliciosamente para todos nós enquanto servia despreocupadamente outra rodada de vinho. "Eu odiaria desapontar minha adorada mamãe."


Agora, eu já me sentia zonza da bebida também e estufava meu peito muito intencionalmente, esperando Christopher descer um pouco mais seu foco em mim.


"Boa menina," ele resmungou contra minha pele, antes de voltar a trabalhar sobre a curva dos meus seios, na linha do decote da blusa. Uma de suas mãos desenhava círculos na minha coxa e a outra agarrava meu cabelo para que não interferisse nos seus movimentos.


"O que você tem em mente, meu amigo símio?" – Anie perguntou para Chris, praticamente pulando no colo de Poncho – embora eu não conseguisse me recordar de quando exatamente ela foi parar ali – toda animada e excitada com a idéia de se meter em um pouco de encrenca.


"Barrio Antiguo." Christian falou dramaticamente, como se isso esclarecesse tudo para nós.


Poncho bateu os cotocos do dedo com Chris, o que era tudo o que ele conseguir no que dizia respeito a aprovação fraternal, porque eu acho que nem um incêndio queimando a mesa de jantar poderia afastar Christopher do meu peito nesse momento.


"Barrio o quê?" – Mai perguntou, fitando Chris com um olhar resistentemente carinhoso, o que eu jamais imaginaria que Maite daria para qualquer homem, muito menos alguém que uma vez ela descreveu como sendo um playboy riquinho querendo levá-la para cama.


"Barrio Antiguo," Christian respondeu, derrubando vinho por tudo enquanto redistribuía a bebida nas taças de todos. "É praticamente a uma hora daqui e é considerado o centro da vida noturna em Monterrey, com várias boates, bares e restaurantes."


Mai, Anie e eu nos olhamos na mesma hora; então, eu e Anie pousamos nossas taças pela metade sobre a mesa e nós três gritamos em uníssono, "À CAÇA DE BOATES!"


Aparentemente o objeto da afeição de Christopher gritando feito uma maluca foi o suficiente para fazê-lo olhar para cima. Ele afastou sua cabeça do meu colo, piscando como uma coruja para todos nós como se tivesse acabado de perceber nossa existência e presença ali. Pelo jeito, ele pensou que estava a sós com os meus seios, dos quais eu estava quase certa de que ele gostava mais do que mim no momento. O incidente do video pornô iria evidentemente ficar incrustado no cérebro dele por um bom tempo.


Os lábios de Christopher estavam molhados, seu cabelo estava achatado na testa, no ponto onde ele havia pressionado contra o meu corpo, seus olhos estavam semi-cerrados, e eu realmente queria muito estar numa boate escura, esfumaçada e suada com meu corpo grudado nele agora.


"Caça-o-quê?" Christopher perguntou, com os olhos já desviando novamente para o meu peito como se fosse atraído por um campo magnético.


"Uma caçada de boates, Boneco de plástico." Mai falou. "É quando você vai fazendo um arrastão por todas as boates das proximidades até encontrar uma bacana pra ficar."


Christian urrou e Poncho remexeu seu vinho pelo entusiasmo, mas Christopher não parecia convencido ainda. Na verdade, ele parecia que não queria nada além de passar o resto da noite enterrado entre os meus seios. Eu não tinha objeção nenhuma com relação a isso, exceto por querer fazer uma dancinha sacana com aquele traseiro gostoso, então sussurrei no ouvido de Christopher, "e, então, eu posso passar a noite toda me esfregando pelo seu corpo."


Um sorriso torto, diabolicamente sensual iluminou o rosto dele, e no instante seguinte Christopher já estava praticamente tão saltitante quanto Anahí.


"Quando saímos?" – ele perguntou, olhando entre Mai e Chris à nossa frente como se eles fossem seus pais lhe dizendo que íamos a Disneylândia. Eu decidi ali naquele momento, que precisávamos manter Christopher permanentemente bêbado, porque era simplesmente hilário.


"Você é incorrigível." Eu o lembrei, enquanto todo mundo ria de seu entusiasmo atípico.


Christopher virou-se com seu sorriso divertido para mim.


"Só porque você é putaqueopariu assim irresistível, lembra?"


 


 



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Autor(a): vondyvida

Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).

Prévia do próximo capítulo

Depois de todos termos concordado em sair à CBM`12 – Caça de Boates em Monterrey 2012, como Christian batizou a noite – as meninas e eu nos trocamos, fazendo a produção mais fo/da possível. Eu não tinha trazido comigo nenhuma roupa apropriada para uma noite na balada quando arrumei minhas coisas para vir à ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 77



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  • anne_mx Postado em 22/09/2022 - 02:00:26

    Até é legal mas só tem sexo praticamente, aí as vezes torna-se entediante...mas foi uma fanfic legal <3

  • renatinha_ Postado em 27/01/2016 - 01:20:50

    Amore...vamos fazer segunda temporada??? Você tem tudo para ser um sucesso. Não deixe morrer assim. Pense no assunto.

  • renatinha_ Postado em 18/01/2016 - 18:40:09

    Sdds dessa fics. Quando teremos 2° temporada??????

  • cakaumoura Postado em 04/01/2016 - 11:25:13

    Que pena que já acabou, Amei essa fic

  • vondy.portinon Postado em 03/12/2015 - 22:07:38

    Se alguem ler meu comentario, me ajudem a divulgar minha fanfic... Link: http://fanfics.com.br/fanfic/50539/meu-vizinho-infernal-vondy-dyc-vondy-amor-dul ce-maria-christopher-uckermann-rbd Acho que gostarão!

  • millamorais_ Postado em 03/12/2015 - 01:09:08

    Ahhhh cara como foi corrido pra mim chegar até aqui mas enfim aqui estou eu, muitas emoções, lágrimas, sorrisos e rã kkk deixa quieto kkkk Amei :*

  • stellabarcelos Postado em 27/11/2015 - 03:48:39

    Impossível não amar essa história! Amei cada segundo! É Hot na medida certa, tem tanto romance, tanto amor... É até difícil explicar! Muito obrigada por adaptar pro meu casal favorito e parabéns! Amei muito!

  • renatinha_ Postado em 27/11/2015 - 01:38:39

    Não sei se comentei aqui antes, mas acompanhei toda a adaptação. Primeiramente parabéns pela coragem. Acredito que quando criamos algo podemos pecar no desenvolvimento, agora dar continuidade é pior...você poderia ser rejeitada pelos leitores e mesmo assim assumiu o risco de finalizou com sucesso essa fics. Sinto agora aquele vazio de final de livro, realmente gostei do seu olhar e carinho nessa história...ser fã dela realmente foi o casamento perfeito. Continue escrevendo e nos avise sobre suas novas fics, faço questão de te acompanhar nesses futuros trabalhso também. Abçs.

  • marimari17 Postado em 26/11/2015 - 23:02:32

    Asas ao meu Deeeeeeeeus PARA TUDO BRASEL LACRAÇÃO TA PASSANDO. como todo vez q vc termina uma fic eu faço um texto esse não vai ser diferente... eu quero primeiramente te agradecer por me mostrar e fazer as melhores fics da minha vida pq MEU SEM OR eu te amo demaaaais! cada sentimento q vc me proporciona eu te agradeço muuuuito! quero agradecer tbm a essa fic lacração pq né Sr. Ukcermann.... falo nada! quero te desejar tudo de bom, uma boa faculdade pq vc passoooooou um feliz Natal e um feliz ano novooo. gosto muito de vc então continue com essas fics &#10084;&#128149;

  • millamorais_ Postado em 26/11/2015 - 21:30:23

    Esse comentário abaixo é meu o/


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