Fanfic: Razão vs Emoção - DyC | Tema: Rebelde, Vondy
Ai não, que péssima terça-feira. Toda chuvosa.
Acordei com a grande vontade de ficar na cama, ainda mais pelo sonho que eu havia tido, sonhei com Christopher Uckermann... Deve ser por causa do estresse que me fez passar com o carro, mas que foi perfeito foi. Recebi uma ligação de Maite na noite passada. Faz tempo que não vejo a morena, agora que ela faz faculdade de arquitetura quase não nos vemos.
Retornei a ligação e começamos a conversar sobre tudo, passei quase meia-hora com ela no celular. Depois de desligar me encaminhei pro mecânico, deixei meu carro e me disseram que ia sair caro, droga.
Péssimo dia pra ficar sem carro. Fui de ônibus pra loja.
O dia foi chato, como a maioria.
No outro dia, eu tive surpresas novas.
Assim que voltei pra casa, as cinco horas, me encontrei com alguém no saguão.
- Olha só quem está aqui. –Ouvi a voz inconfundível. Me virei e o vi.
- Eu moro aqui. –Respondi.
- Que coincidência, eu também. –Ele sorriu, dessa vez, mais irônico.
- Já se mudou? –Franzi o cenho.
- Estou de mudança, como pode ver. –Mostrou as diversas caixas, que só após ele mostrar eu notei que estavam lá. – Amanhã o povo do apartamento sai e eu virei pra cá, pra sua alegria.
Nunca tinha visto uma mudança tão rápida. Na mesma semana? Quando era comigo, demorei uns três meses até conseguir me mudar por completo.
- Nem me lembre disso. –Revirei os olhos. – Estou sem carro por sua culpa.
- Para de reclamar, eu também estou sem carro. –Ele revirou os olhos também. Arqueei a sobrancelha. – Notei que gosta de música. –Ele apontou pra minha camiseta, onde tinha o incrível Jimi Hendrix.
- Muito.
- Eu também gosto bastante. Jimi, o rei da guitarra. –Eu sorri, pelo menos ele tinha bom gosto. – Você toca?
- Toco o que? –Me perdi enquanto pensava no quanto ele era perfeito.
Eu o vi abrir um sorriso meio malicioso. Não entendi.
- Guitarra.
- Ah, eu estou aprendendo. –Sorri sem graça. Ê lerdeza. – E você?
- Eu toco, na verdade eu tinha uma banda. –Ele disse descontraído, mas assim que falou meio que pareceu arrependido. Não entendi o motivo, mas resolvi não perguntar.
- Que perfeito. Eu estou em uma agora. –Eu ri de leve.
- Sério? –Ele voltou a se descontrair. – Seria ótimo assistir vocês algum dia. –Ele sorriu.
Eu fiquei um pouco envergonhada. Meu Deus, Dulce. Pra que isso agora?
- Aah... Quem sabe. –Eu ri.
- Sr Uckermann, vou deixar isso aqui no deposito pra você levar lá amanhã, ok? -Um dos homens que o ajudava a trazer as caixas pro saguão chegou dizendo.
- Pode ser, Artur. –Ele respondeu. – Trouxeram a caixa com aquilo? –Notei que ele tentou ser discreto. Arqueei a sobrancelha.
- Aquilo o que? –Artur pareceu não entender também. Christopher encarou ele com uma cara de poucos amigos e ele se tocou. O que será que é? Mordi o lábio inferior. – Ata... Ér, sim já trouxemos. –Ele tentou disfarçar.
Eu to com cara de idiota por acaso? ¬¬
- Ótimo. –Christopher respondeu.
- Eu vou subir. Estou cansada. –Anunciei.
- Ok. Boa noite, estressadinha. –O apelido pegou? Como assim?
- Boa noite, e não me chama assim. –Cruzei os braços e fui saindo.
Escutei ele rindo atrás de mim. Fui pro meu apartamento. Antes de eu entrar, vi a Sra Mendez saindo do apartamento dela, resolvi ir falar com ela.
Autor(a): Ruivinha
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- Oi sra Mendez. –Eu disse, simpática. - Olá Dulce. –Ela sorriu, seu filho Juan Pietro, que acredito ter menos que nove anos saiu junto dela. – Como está? - Bem e a senhora? - Estou ótima. - Vão se mudar, né? –Perguntei. - Sim, amanhã saímos cedinho. –Ela respondeu. – Mas sabe me ...
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