Fanfic: Senhor Das Terras Altas FINALIZADA | Tema: AyA, Romance de Época
— Anahi! — Mab ralhou chocada, para logo em seguida se pôr a rir. — Tenha
vergonha, garota. Ah! mas você é muito boa para o nosso Alfonso.
— Você realmente pensa assim? — Anahi perguntou sorrindo para logo em
seguida ficar séria.
— Oh, sim. Alfonso é um líder sério, mas a tragédia e as grandes
responsabilidades fizeram dele ainda mais circunspecto. Ele é um homem que pode
acordar em uma manhã achando que deve esconder seus sentimentos, e com isso
acabar só. Você não deve permitir que isso aconteça. Deve impedir que ele se negue
a ser feliz. Apenas seja paciente. Se tivesse visto o semblante dele quando contei que
você havia sido raptada por Menzie, não pensaria que ele ainda está afastado de você.
Agora, quero sentir esse bebé.
Anahi ficou quieta e Mab pôs a mão sobre sua barriga. fechou os olhos, mas
Anahi pôde ver, pela expressão do rosto, que ela tinha realmente sentido alguma
coisa. Um leve franzir de sobrancelhas deixou Anahi inquieta. Quando, finalmente,
Mab abriu os olhos, Anahi olhou para ela e ficou ansiosa.
— O pequenino não quer revelar seus segredos — disse Mab.
— Ah, então é um menino.
— Não tenho certeza. Foi isso o que eu quis dizer com segredos. Eu geralmente
sinto se é menino ou menina desde o começo da gravidez, mas seu bebe obviamente
acha que eu nada tenho a ver com isso. Mas ele não poderá esconder toda verdade. É
um bebe saudável. Acho que nunca senti um bebé com tão forte senso de vida — Mab
sorriu. — Escute o que eu lhe disse, garota. Agora você sabe porque me chamam de
bruxa.
— São todos uns tolos. O que eu vejo é um dom muito mais precioso do que as
poções que você prepara. — Anahi viu o brilho de esperança nos olhos de Mab.
— Isso assusta as pessoas, Anahi. Minha mãe dizia que isso era coisa do
demónio.
— Não. É um dom de Deus. Suspeito que você tentou ignorá-lo quando deveria
ter aprendido como usá-lo. E é isso que faremos. Aprenderemos o poder desse dom e
como ele pode ser usado para o bem. Aprenderemos também como usá-lo de modo
que não assuste as pessoas, nem provoque superstições. O clã da nossa Dul, os
Murray, tem muitas pessoas nascidas com esse dom e eu passei tempo suficiente com
eles para aprender como podemos protegê-la de receios perigosos e para que você o
use apenas em intenção de Deus. — Anahi sorriu e Mab a abraçou.
— Como poderei um dia agradecê-la?
— Bem, você pode me ajudar a encontrar alguma coisa forte, porém macia, para
se amarrar os pulsos de um homem a sua cama.
Alfonso piscou e olhou o teto sobre a cama. Não podia acreditar que havia
adormecido esperando que Anahi viesse se deitar. Obviamente, todo o trabalho que
tivera para andar atrás de sua mulher e para caçar uma corça o tinha deixado exausto.
Se tivesse feito amor com Anahi como pretendia, não teria adormecido, mas ela tinha
dito que precisavam dos seus cuidados e saíra do quarto, deixando-o sozinho.
Ficando mais alerta, uma dorzinha irritante chamou sua atenção. Tentou moverse
e percebeu que seu braço direito estava amarrado na coluna da cama. Olhando
melhor, viu que o mesmo acontecera com seu braço esquerdo. As tiras que prendiam
seus pulsos eram fortes, mas ao mesmo tempo macias, pois eram intercaladas com
pedaços de lã azul.
Alfonso se pôs a pensar em por que não ficara alarmado pensando se tratar de
algum inimigo. Então sentiu um aroma de lavanda e Anahi apareceu do lado da cama.
E ele soube que podia permanecer calmo. Uma parte dele tinha reconhecido que sua
esposa estava no quarto e que ele não corria nenhum perigo.
Alfonso suspeitou que as tiras amarradas cuidadosamente para não machucá-lo
eram uma pista. Suspeitava também que, ao ser amarrado, despertara.
— Por que você me amarrou à cama? — Alfonso perguntou, sentindo seu corpo
ansiar pela presença de Anahi ao seu lado na cama.
— Para que, dessa vez, você não possa fugir de mim — Anahi respondeu, antes
de tomar um último gole de vinho antes de se juntar ao marido. — Vou provar a você
que estou muito bem de saúde e que não preciso de mais tempo para me refazer do
ataque de Menzíe.
Alfonso abriu a boca para contar a ela sobre a mudança do seu coração, mas
rapidamente desistiu quando Anahi montou sobre ele. E não levou muito tempo para
que ele adivinhasse o que ela pretendia fazer. Apenas um tolo se arriscaria a dizer
qualquer coisa que pudesse fazê-la mudar de ideia.
— Foi duro para você — murmurou Alfonso —, que é uma mulher delicada.
— Verdade, foi uma experiência desgastante, mas pretendo demonstrar que
estou bem e já superei tudo, e que não preciso mais ser tratada como se fosse uma
frágil virgem.
Alfonso apenas ergueu uma das sobrancelhas, como se estivesse desafiando-a.
Anahi entendeu, e o modo como olhou para o marido fez com que Alfonso
quisesse soltar-se para agarrá-la. O modo como Anahi beijava e acariciava cada parte
do seu corpo fez com que Alfonso sentisse o sangue ferver.
— Anahi — ele gemeu quando achou que não iria aguentar por muito mais
tempo. — Quero possuí-la. Agora.
Anahi sentou-se sobre ele para satisfazer seu pedido.
— Desamarre-me, garota — ele murmurou. — Quero tocar você.
No momento em que Anahi o desamarrou. Alfonso a agarrou e a paixão dos dois
fluiu de modo selvagem, poderoso. Anahi se entregou ao marido e ele segurou aquele
corpo trémulo de encontro ao seu.
— Bem, talvez você não seja tão delicada — Alfonso murmurou.
— Não, não sou.
— Nunca pensei que fosse ter tanto prazer ao me demonstrarem que estava
agindo como um tolo. — Os dois sorriram e ele a beijou na testa. — Achei que tinha
perdido você — Alfonso sussurrou.
Anahi sentiu seu coração pular de prazer e esperança. Havia muito sentimento
por detrás daquelas palavras. Ela teve vontade de fazê-lo falar mais, mas temeu que,
se o pressionasse demais, ele fugisse,
— Não — ela também sussurrou —, você nunca me perderá. Fui tirada de você
por pouco tempo, mas eu acharia meu caminho de volta. — Anahi quase sorriu quando
a resposta do seu marido foi um abraço apertado, muito apertado. Por ora, era
suficiente.
Autor(a): Mika
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— Eles estão aqui novamente. — Quem está aqui novamente? — Alfonso ergueu os olhos do livro que estava lendo, franzindo o cenho para o irmão Christian. — Os Cameron. — Céus, nosso pai os viu? — Sim. É difícil não ver cerca de doze homens de cabelos vermelhos. Resmungando baixinho, Alfo ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 37
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queren_fortunato Postado em 09/04/2016 - 00:40:11
Que lindooooo AyA
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franmarmentini♥ Postado em 07/03/2016 - 13:57:25
Ameiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii a fic...foi linda!!
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franmarmentini♥ Postado em 06/03/2016 - 17:49:48
Poncho teve filho com essa maldita Helena....poxa vida ;(
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franmarmentini♥ Postado em 02/03/2016 - 08:46:58
Haaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa
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franmarmentini♥ Postado em 29/02/2016 - 09:14:22
Colocando a leitura em dia...
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debaya Postado em 21/02/2016 - 05:48:49
Q final super liiiiiiindo!!!!!!!!! Tá, eu detezto qndo as fics chegam ao final, mas o felizes para sempre...perfeita Mika...mto mto perfeita a fic! Parabéns
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debaya Postado em 03/02/2016 - 04:33:12
Eu fico é vasta de como Any e Poncho não conseguem enxergar que o amor é correspondido! Fala sério kkkkk Coisa mais linda os três juntinhos na cama...só falta Any contar pro Poncho q ele vai ser papai rsrs Posta maaais
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debaya Postado em 27/01/2016 - 09:47:29
Quanta coisa acontecendo!!!!!!!!! É filho a aparece do nada, é o pouco querendo matar o Alfonso, é vaca batendo nele...coitadinho do meu Alfonso!!!!! Ainda bem q a Any matou aquela biscate ordinária!!!! Posta mais please
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Feponny Postado em 26/01/2016 - 23:48:59
Aaaaaaaaaaa posta maisssss to amando. Cont ........
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Feponny Postado em 21/01/2016 - 17:46:27
posta mais to amando a webbbbbbbbbbbbbbbb