Fanfics Brasil - Post 9 O Verdadeiro Amor

Fanfic: O Verdadeiro Amor | Tema: The Vampire Diaries


Capítulo: Post 9

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Era noite e havia acordado como quem acorda de um pesadelo. Minha respiração estava ofegante. Passava a mão no rosto para ter certeza de que não havia ninguém ali. Saí da cama já mais calma e peguei o copo na escrivaninha onde ficavam minhas fotos.



Na janela estava um pássaro preto – em outras palavras, um corvo – pousado na báscula olhando para dentro do quarto.



Logo pela manhã havia acabado se sair do banho e fiquei um bom tempo olhando para aquele uniforme de líder de torcida estirado em cima de minha cama. Olhei-me no espelho e conclui que Damon tinha toda razão. Eu não precisava fazer aquilo que não queria e através de sua sinceridade, dizendo que eu era péssima naquilo, pude perceber que ele tinha total razão. Já fui boa. Hoje, não quero mais aquilo.


Na escola, Stefan me presenteou com um colar. Ele era lindo demais. Perfeito. Fiquei sem jeito de aceitá-lo, principalmente depois de saber que ele não daria para nenhuma outra pessoa, fazia questão que o usasse. Aceitei receosa. Ele tinha um cheiro de rosa, mas fui corrigida, ele me explicou que era de uma erva. O cheiro era muito bom, agradável. Ele me agradeceu por incentivá-lo a entrar no time de futebol. Virei-me e ele fechou o colar em meu pescoço.


Nos beijamos ali na frente de todos. Adorei essa sensação. Agora era oficial. Ele era o meu namorado.


Em compensação à noite foi muito estranha. Estava tendo um evento na escola.


Jeremy e Tyler havia iniciado uma briga com socos e tudo mais. Stefan tentando apartar a briga se feriu com uma garrafa que Jeremy iria atacar Tyler, quando esse se esquivou e acabou acertando a mão de Stefan.


Ele nem havia sentido dor. Olhava para mão e quando corri para ver se o corte foi profundo, ele fechou a mão rapidamente e a escondeu nas costas. Me disse que estava tudo bem e quando eu o forcei – dizendo que havia visto o sangue – ao abrir a mão não havia nada ali, e ele tinha me dito que o sangue não era dele.


Eu tinha certeza de que ele havia se cortado, mas ele negava enquanto eu insistia.


Fui imediatamente até Bonnie e perguntei a ela sobre a sensação estranha que ela havia tido anteriormente ao tocar em Stefan, e ela pediu para que eu esquecesse o que havia falado dele e completou dizendo que o jantar conspiratório a convenceu do contrário.



 - É sério Bonnie, viu algo ou...


 - Como hoje, continuo vendo os número dos quais falei...8, 14 e 22.


 - Sim...


 - E quando toquei Stefan, tive uma sensação e isso mexeu comigo. Era frio e...


 - E o quê?


 - Era a morte. É como imagino que a morte seja.



Fui até o meu carro pegar algo no porta-malas. Quando me viro meu coração vai à boca. Perguntei a ele – aquela perdição em pessoa que me deixa totalmente inebriada, confusa, atormentada – o que estava fazendo ali. Ele me respondeu que estava se escondendo da Caroline. Perguntei por que – ele percebeu que sou muito curiosa – e me disse que precisava de um tempo e acrescentou - como aquelas crianças que cochichava enquanto contava um segredo e fazia aquela mesma carinha – que ela falava mais do que ele podia escutar.


Como ele pode ser tão...tão...assim? Não parava de olhar seu tórax – ele era um tanto mais alto que eu – e olhava também para sua boca enquanto falava e eu juro que ele fazia o mesmo comigo. Parecia querer me devorar. Enquanto ele estava cochichando – e eu achando que parecia um crianção – eu respondia sussurrando também. Agora eu tenho que rir, sou muito tapada, certas vezes.


 Ele fazia caras e bocas enquanto falava e eu o olhando.



­ - Isso pode ser um sinal. Ela é muito jovem.


 - Não muito mais do que você. Não vejo isso tornando algo mais.


 - Caroline tem características irritantes, mas somos amigas desde o primeiro ano e isso significa muito pra mim.


 - Bom saber. Sinto muito se a deixei desconfortável, não era a minha intenção – comenta irônico.


 - Sim, era. De outra forma não colocaria outro significado por trás de tudo que fala.


 - Está certa. Tenho outras intenções, mas você também – dizia Damon.


 - Sério? – pergunta Elena irritada com o jeito autoritário dele.


 - Eu entendo. Você me quer.


 - Como é?



 Nessa hora eu gelei e ao mesmo tempo tinha o ar de ‘como ele podia saber disso?’. Fiz minha cara de “não crente”, não me importando com o que ele falava e ele continuou me deixando tonta por acertar em cheio em suas suposições.



 - Eu entendo. Você está atraída por mim. Pensa em mim mesmo quando não quer pensar. Aposto até que já sonhou comigo. E nesse momento...



Eu simplesmente paralisei. Estava totalmente sem palavras por ele acertar tudo sobre o que estava acontecendo realmente. Pensava nele. Ultimamente ele me vem à mente em certos momentos, até dos quais nunca imaginaria. Ele falava comigo como se me comandasse, como se eu fosse uma cachorrinha que obedecesse a seus comandos. Odiei aquilo. Esse jeito autoritário.



 - ...Você quer me beijar – finalizou Damon tentando usar um de seus poderes mais empolgantes.



Como aqueles olhos podiam ser tão perfeitos?  Aquela cor mesclada de branco, verde, cinza e preto. Podia existir olhos assim? Eram mais que perfeitos na verdade. Inusitados. Ao dia parecia ter cor cinza-esverdeada. À noite o brilho do verde com o preto de sua íris se mesclava tornando-o mais sombrio. E aquele formato de sombrancelha? O deixava irônico, engraçado, rústico, em outras palavras...PER-FEI-TO!


Ele se aproximava para me beijar e quase que eu caí na tentação de retribuir. No fundo queria agarrá-lo ali mesmo. Ao mesmo tempo sentia que era errado, o jeito, a forma como estava me induzindo.


Não pude deixar de esbofeteá-lo na face. Como me arrependi depois que vi seu rosto arrependido e triste por não ter conseguido o que queria...o que pretendia. Mas eu estava com raiva. Não podia deixar isso acontecer. Parecia querer brincar comigo.



 - O que está pensando? Não sei que jogo está tentando jogar com o Stefan aqui, mas não quero fazer parte disso. Vamos esclarecer as coisas. – Elena dizia nervosa – Eu não sou a Katherine! – falou bem próximo ao rosto dele e saiu deixando-o sozinho.


Damon não acreditava no que havia acontecido. Estava perplexo e mexia o maxilar para um lado e para o outro, devido ao tapa que levou. Machucou. Ele olhou para trás para ter certeza de que ele havia levado um tapa e um fora na mesma hora. Nunca tinha lhe acontecido isso em toda sua vida. Costumava ter o que sempre quis e quando quisesse.



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Autor(a): tinkersis

Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).

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 No estacionamento da faculdade, em meio às sombras do edifício...  - Não é lindo? Stefan entra para o time e faz um amigo – dizia Damon batendo palmas, sendo irônico como sempre – É tão: “vamos lá, time!”.  - Hoje não. Cansei de você – vira-se Stefan.  - ...


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