Fanfic: O Verdadeiro Amor | Tema: The Vampire Diaries

Enquanto isso...

Caroline havia terminado de colocar um vestido amarelo e virou-se para mostrá-lo.

 - Sem amarelo. É feio. Vá com o azul.

 - Não gosto do azul.

 - Bem, eu gosto – disse Damon folheando um livro. Se vou ser seu acompanhante...

 - Não pode ser meu acompanhante. Minha mãe estará lá e tem orgulho de andar armada.

 - Passei por muita coisa para a festa não ser cancelada. É muito importante que eu esteja lá. Por favor, me leve – diz usando seus poderes de persuasão.

Após olhá-lo nos olhos Caroline o convida para ir à festa com ela.

 - Não se você for com esse vestido.

Caroline retira-o.

 - O que essa Bella tem tão de especial? – pergunta Damon com o livro na mão folheando-o. Edward está tão vidrado.

 - Precisa ler o primeiro livro. Assim não faz sentido.

 - Sinto falta da Anna Rice ela estava tão certa.

 - Por que você não brilha?

 - Porque vivo no mundo real onde vampiros queimam no Sol.

 - Mas você sai no Sol.

 - Tenho um anel, ele me protege – diz com os olhos ainda no livro, mas balançando mostrando-a o dedo com o anel. – Longa história.

 - Essas mordidas vão me transformar em vampira?

 - É mais complicado que isso – diz fechando o livro e olhando para ela. – Precisa se alimentar do meu sangue, morrer, alimentar-se de um humano, é difícil – explica enquanto ela se aproxima. – Esse livro, aliás, está todo errado.

Damon a puxa para a cama fazendo-a rir. Fica por cima dela e a beija.

 - Você consegue ser doce quando quer – fala sentindo os beijos em seu pescoço, seu rosto.

 - É eu consigo.

Damon passa o dedo levemente sobre a face lisa dela e a olha nos olhos.

 - Você vai me matar?

 - Uhum – continua a alisando. – Mas não ainda.

 - Por que não?

 - Porque tem algo que eu preciso que faça por mim.

 - Qualquer coisa.

 - Quão boa é em colocar o nariz onde não é chamada? – pergunta a olhando e a tocando com o dedo na ponta de seu nariz.

 - Sou excelente.

Damon a beija.

 - Vai levar o Damon à festa? E eu? – pergunta Bonnie a sua amiga Caroline enquanto adentravam no Mystic Grill.

 - Vá com Elena.

 - Ela vai chamar Stefan.

 - Certo. Vá sozinha – diz a loira.

 - Deus, obrigada. E sua mãe? Ela não vai ligar se você levar Damon?

 - E por que eu deveria ligar para isso?

 - Ele é mais velho, sexy e perigoso.

 - Velho, sexy e perigoso? É um tweet oficial do tweeter das bruxas?

 - Sem piadas de bruxas, certo? A premonição do Sr. Tanner, me assustou.

 - Certo.

Vicky discutia com Tyler e Jeremy observava sentado à bancada do bar. Novamente ela se deixou levar pela beleza de Tyler e seu jogos de palavras. Acabou discutindo com Jeremy por ele se meter dizendo o que pensava sobre o Tyler, e tentar fazê-la enxergar que ele era o cara errado para ela, que ele não a merecia.

Na mansão dos Salvatore’s...

Zach vinha pelo longo corredor e ao chegar na sala encontra Damon lendo.

 - Não sabia que estava aqui.

 - Só lendo a tarefa do Stefan – diz satírico folheando o caderno do irmão – Cara, este país com certeza caiu nos últimos cem anos. Não entendo porque ele quer ir à escola. Nos anos 70, ia a Universidades tops. Havard, eu entendia. Na verdae, não. Também não entendia – folheia o caderno novamente. – Vai em frente, coragem. Coloque para fora. O que está pensando?

 - Por que está aqui, Damon? – pergunta sério.

 - Para passar um tempo com você, Zach. – Fecha o caderno, o olhando. – Família é importante.

 - Conheço você. Sempre tem um motivo. Diga, o que é dessa vez?

Damon deita a cabeça sobre o sofá, olhando para cima, emitindo um sorriso e numa velocidade impressionante, coisa de milésimos de segundos agarra o pescoço de Zach.

 - Você não está em posição de me questionar – o olha fixo nos olhos dele.

 - Eu não quis incomodá-lo – fala com dificuldade, pois a mão de Damon apertava sua garganta.

 - Isso não é incomodar, Zach – diz sorrindo e inclinando o pescoço um pouco para a direita.

 - O que está acontecendo? – pergunta Stefan chegando nesse momento à sala.

Damon o solta e vira-se para o irmão.

 - Um momento familiar, Stefan. Passando bons momentos – diz saindo e batendo nas costas (como se o parabenizasse pelo esforço, ou como se quisesse dizer “salvo pelo gongo”) de Zach que estava tentando se levantar e respirar.

 - Você está bem? – perguntou Stefan.

 - Não, não estou bem. Nem você. Quantas pessoas precisam morrer até que veja?

 - Eu vejo. Certo, Zach, eu vejo.

 - Por que não faz nada?

 - Não posso, Zach. Não posso. Tomar sangue humano é a única forma de detê-lo, e não posso fazer isso.

 - Verbena, poderia enfraquece-lo se a ingerisse. O ajudaria a tomar a liderança.

 - Verbena não cresce aqui desde 1865. Damon certificou-se disto. O pouco que tinha, dei para Elena.

Zach olha para os lados, para trás.

 - O quê?

O sobrinho faz um sinal com a cabeça para que o seguisse. Eles descem até o porão onde Zach abre uma porta (como se fosse de uma cela bem antiga) e lhe mostra seu segredo.

 - Você tem cultivado.

 - É algo que tem passado de geração a geração – diz Zach enquanto Stefan olhava para a pequena plantação de verbena. – É algo que se aprende quando se é parente de vampiro. Damon me mataria se soubesse que eu tinha.

 - Mas está me contando. Por quê?

 - Porque confio em você. E precisará se quiser se livrar dele.