Fanfics Brasil - (Post 2) O Verdadeiro Amor

Fanfic: O Verdadeiro Amor | Tema: The Vampire Diaries


Capítulo: (Post 2)

253 visualizações Denunciar



Não aguentava ver meu irmão se destruindo. No fundo ele ainda está com medo, assim como eu estava. Tudo bem que mesmo sentindo tudo o que senti, o que presenciei, não precisei partir para esse lado da rebeldia. Isso não me faria melhorar, não faria com que meus pais voltassem. Nada estava bem. O único sentimento ao qual me prendia e me fez se reerguer foi: esperança. Tenho esperança de que tudo vai mudar, de que serei feliz algum dia.


Voltando ao meu irmão...eu o conhecia, ele não era assim, ele não poderia ser assim. Mas como sempre acabou me deixando falando sozinha.



O rapaz misterioso vira-se e Bonnie tenta buscar seu olhar. Passou tão rápido por ela nem pôde desfrutar, mas o seguiu. Por onde passava as meninas ficavam ouriçadas.



Quando estava saindo do banheiro, trombei com um cara que me fez tremer na base. Inicialmente senti um mistério misturado a raiva – por ele não olhar por onde andava – e por fim, quando mirei aqueles olhos castanho-esverdeados, aí que me prendi e acabei nem ouvindo quando ele se desculpou pelo esbarrão. E quando ele me perguntou se ali era o banheiro masculino – supostamente estranhando que eu acabara de sair dele – gaguejei na hora de responder e fiquei totalmente sem palavras. Acabou saindo um: “Longa história” no final com um sorrisinho amarelo. Só o vi sorrindo pelas minhas trapalhadas.


E nem conto como me senti quando tentei sair e acabamos “dançando” – não tem quando vamos para um lado e a pessoa a sua frente também vai para esse mesmo lado, logo, você muda e segue tentando ir pelo outro lado e a pessoa tem a mesma ideia e também vai e acaba por te deixar mais sem graça ainda? – Pois é. Isso aconteceu, para me ajudar, e por duas vezes consecutivas! Até que ele sorrindo ele encostou-se à parede me dando passagem.



Elena passou e ele a mirava constantemente até ela virar e olhá-lo também quando curvou no corredor.



Na sala de aula acabei olhando para o Matt, me sentia culpada, ele estava me tratando friamente e me deixando numa situação desconfortável. E adivinham! Aquele rapaz deliciosamente misterioso estava na minha sala. Não me contive e tentando ser o mais discreta possível olhei para ele, com rabo de olho e o vi compenetrado na explicação do professor de História. Do nada me “pegou” olhando e sem ação ri sem graça e virei o rosto novamente. Aquilo me deixou animada de certa forma.



Matt não pôde deixar de reparar as olhadas entre eles e a animação de Bonnie mandando mensagens para Elena, supostamente, sobre o calouro.



Senti meu celular vibrando e quando o peguei vi a mensagem de Bonnie dizendo que o misterioso cara não parava de olhar para mim.


Após as aulas decidi caminhar até o cemitério para rever e me sentir mais perto de meus pais. No caminho senti como se estivesse sendo seguida.


Sentei-me próximo aos túmulos de meus pais e peguei o meu diário para escrever como estou me sentindo, como foi o meu primeiro dia de aula, como lidei com as pessoas sentindo pena de mim. Resisti e já escrevi várias vezes que estou bem, mas no fundo não estou. Na verdade quando você ouve a pergunta “Como você está?”, as pessoas não querem saber a resposta.



Nesse momento um corvo paira sobre o túmulo para o qual Elena estava olhando.



Decidi conversar com o pássaro e o cumprimentei, achando aquilo muito esquisito. Continuei escrevendo tentando não pensar nessa tal esquisitice momentânea quando ao meu redor aparecia névoa baixa. Essa fumaça tomou conta rapidamente, para o meu espanto, dali. Levantei-me e aquele pássaro preto cantando insistentemente parecendo querer me deixar maluca. Fui em direção a ele e tentei espantá-lo, enxotando-o para voar pra outro lugar. Vi ele voando e quando imaginei que havia tido êxito, virei-me e topei com a criatura em cima de uma cruz gritando novamente.


Foi aí que fiquei realmente assustada. Abaixei-me para pegar o meu diário, não deixando de olhar para a ave. Consegui pegar minha mochila e o pássaro voou pra longe. Corri em direção oposta em meio aquela névoa e olhava de vez em quando para trás, pois ainda me sentia observada. Corri entre as árvores e como aquele ditado “A pressa é inimiga da perfeição” acabei tropeçando e caindo feio no chão. Levantei-me escorando na árvore, cuja quase quebrei minha cara nela, e quando me virei Ele estava ali, parado na minha frente e me perguntando se eu estava bem.


Respirei fundo tentando pensar na resposta, não queria que ele me achasse uma louca, apesar de parecer uma, não podia deixa-lo saber. Engoli seco e perguntei se ele estava me seguindo. Ele respondeu que só me viu caindo. Óbvio que achei muito estranho.



 - Certo. Estava coincidentemente passeando pelo cemitério.


 - Estou visitando. Tenho família aqui.



Senti-me uma idiota depois dessa. Fui rude com ele, e senti pena por ele ser tratado daquela forma. A única coisa que pude pedir foi desculpas - não sei se eu me desculparia – mas ele, diferentemente, me desculpou.



 - Essa neblina está me deixando muito confusa...E havia um pássaro assustador atrás...Parecia uma cena de Hitchcok por um segundo...Tem um filme dele com pássaro, não é?



Enquanto eu estava lá me atropelando com as palavras, nervosa por vê-lo aí tão lindo, parado prestando atenção, o vejo dando um meio-sorriso e me olhando, parecendo estar compenetrado tentando entender o que eu tentava explicar.



 - Meu nome é Elena.


 - Me chamo Stefan.


 - É eu sei, temos aulas de História juntos... – disse sorrindo totalmente sem graça e se perguntando em pensamentos como ele conseguia deixá-la assim.


 - E Inglês e Francês – acrescentou.


 - Isso – olhou e gostou dele ter se lembrado daquela coisa tão banal, mas que a fez feliz.



Senti um frio na barriga quando o vi se aproximar para tirar um cisco na minha jaqueta. Sorri quando o vi segurando o pedaço de folha e me mostrando e o agradeci.


Notei que ele usava um anel legal e, para puxar conversa, comentei o mesmo. Ele revelou que o anel era de família e que andava sempre com ele. E me perguntou se era estranho, mas na realidade ele sabia que era estranho, era um anel diferente.


De repente ele ficou estranho, abaixou o olhar e eu logo estranhei. Ele me perguntou se me machuquei, se havia me cortado. Eu não sabia. Fui até uma pedra, apoiar meu pé para ver se me arranhei na perna. Tomei um susto quando vi aquele baita arranhão envolvido com sangue. O estranho é que se ele não perguntasse só perceberia quando chegasse em casa, do jeito que sou desligada e também, quem sentiria alguma coisa com uma perfeição daquela sendo gentil com você...aposto que não seria a única em ficar “insensível”. Voltando ao meu machucado, não estava nada bonito e eu falei isso alto, mas percebi que Stefan ficou desconfortável, talvez não gostasse de ver sangue.



Os olhos de Stefan mudaram, como se “aclamasse” por sangue. A cor de sua íris ficou vermelha e formaram-se veias ao redor de seus olhos, pulsando.


 - Você está bem?


 - Preciso ir. Cuide disso.


 - Não é nada demais – disse abaixando a aba da calça e virando-se para...



Ele havia desaparecido do nada, exatamente como quando ele apareceu. Estranhei aquilo.



Stefan foi para casa e escreveu em seu diário sobre os acontecimentos atuais. Revelava que sentiu medo, pois tudo o que lutou para se afastar, veio à tona. Não conseguiu resistir, isso é mais forte do que ele.


No Mystic Grill, o bar mais frequentado, pelos estudantes da cidade, Caroline conversava com Bonnie. Havia baixado a ficha completa do misterioso cara e contava para a amiga.


 - O nome dele é Stefan Salvatore. Mora com o tio na casa dos Salvatore. Não mora aqui desde criança. Família militar muda-se o tempo todo. É de gêmeos e a sua cor favorita é azul.


 - Descobriu tudo isso em um dia?


 - Fala sério, consegui tudo isso entre o 3º e 4º período. Estamos planejando o casamento.


Bonnie ficou com cara de tacho após a amiga se afastar.



Compartilhe este capítulo:

Autor(a): tinkersis

Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).

- Links Patrocinados -
Prévia do próximo capítulo

Em casa despedia-me de minha tia Jena, pois iria encontrar-me com Bonnie. Ela como sempre disse para me divertir, mas depois deu a louca nela e veio com: “não fique fora até tarde, pois o dia seguinte terá aula”. Disse a ela que se saiu muito bem com o sermão e ela sorriu. Quando abri a porta, adivinha...Ele estava ali. Tomei novamen ...


  |  

Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 0



Para comentar, você deve estar logado no site.


ATENÇÃO

O ERRO DE NÃO ENVIAR EMAIL NA CONFIRMAÇÃO DO CADASTRO FOI SOLUCIONADO. QUEM NÃO RECEBEU O EMAIL, BASTA SOLICITAR NOVA SENHA NA ÁREA DE LOGIN.


- Links Patrocinados -

Nossas redes sociais