Fanfic: O Verdadeiro Amor | Tema: The Vampire Diaries

Havia convidado Stefan e Bonnie para jantarmos lá em casa. Como minha amiga morena não estava se dando muito bem com o meu namorado, quero dizer, ainda não oficialmente, decidi nos reunir para tentarmos ficar em paz.

Conversava com Bonnie na cozinha e Caroline ainda não havia chegado. Ela me contava que estava ficando louca, pois números não saiam da cabeça dela, ela não sabia o que fazer. Estava com certo medo deles, do que poderiam significar. Comentei se ela já havia falado sobre isso com a avó, e ela respondeu que a vó diria que era o fato dela ser uma bruxa, e no fundo ela não queria ser.

A campainha tocou. Só podia ser ele. Pedi para que Bonnie não ficasse nervosa, se acalmasse.

O jantar foi servido e assustadoramente ninguém dizia uma palavra já tinha um bom tempo. Tive que puxar um assinto com ele pra quebrar aquele gelo. Quando eles finalmente conseguiram trocar algumas palavras a campainha tocou novamente.

Não sabia quem era, pois não estava esperando ninguém.

 - Surpresa! Bonnie disse que estava oferecendo um jantar. Então trouxemos sobremesa!

 - Espero que não se importe – disse Damon.

Não pude deixar de olhá-lo. Ele era tão charmoso. E foi novamente simpático.

 - O que está fazendo aqui? – pergunta Stefan.

 - Esperando o convite de Elena para entrar – disse rindo.

 - Sim claro... – Elena é interrompida.

 - Não, não. Ele não pode ficar – Stefan dizia. Pode Damon?

 - Entrem! – chama Caroline.

 - Não estávamos terminando? – pergunta Elena.

 - Está bem, pode entrar – Elena respondeu o olhando.

Damon olha rindo para o irmão e adentra na casa.

Novamente Stefan foi grosso com o irmão. Não gosto quando ele fica assim. Olhei para ele, enfezada.

  - Tem uma linda casa, Elena – disse Damon virando-se para olhá-la.

Não pude deixar de agradecê-lo pelo elogio. E tenho que confessar que ao mesmo tempo em que não consigo decifrá-lo, ele me faz tremer. Sinto uma mistura de sensações sempre quando o ouço. É muito estranho isso.

Sentados no sofá conversávamos, aliás, só Caroline falava. O que Bonnie não falou com Stefan, a loira espevitada, falava por ela. E algumas palavras que dizia parecia se referir a mim.

O metido abriu a boca e só de ouvir a voz dele senti um frio na barriga.

 - É o que falo: tem que correr atrás. Não pode ficar sentado esperando a vida passar, precisa fazer acontecer.

 - Elena não teve tanta sorte, foi por ter perdido o acampamento. Não sei como vai aprender os movimentos – disse a loira.

 - Treino com ela e vai aprender – comenta Bonnie em minha defesa.

 - Acho que podemos coloca-la lá atrás.

 - Não parece do tipo líder de torcida, Elena – comenta Damon.

Como ele pode ser tão fofo assim? Gentil novamente da parte dele.

 - É por seus pais terem morrido. Ela entrou numa fase “bláh”. Ela era muito mais divertida. E isso deve ter sido completamente insensível...

Como Caroline estava sendo rude, grosseira, na verdade uma toupeira. Qualquer uma voaria em cima dela para esganá-la, mas sou “do bem” e não costumo fazer isso apesar de querer muuuito.

 - Stefan e eu temos visto praticamente todas as pessoas com a qual nos importamos morrer, não temos que entrar nesse assunto. Você está certo, Stefan, desculpe – comenta Damon sendo sensato.

E depois como posso não acha-lo perfeito?

Estava eu na cozinha, terminando de lavar as louças quando Ele apareceu segurando um copo e dizendo que ainda restava aquele pedaço de vidro para ser lavado. Eu sorri. Quando ele foi me entregar, o copo acabou escorregando das mãos dele e segundos depois ele o segurou impedindo-o de cair e se espatifar no chão. Achei aquilo incrível. Ele sendo incrível mais uma vez. Quando que alguém pegando um copo pode ser tão sensual? Só posso estar louca. Confusa com certeza estou, mas não ficarei nessa neura senão, terei que me internar.

 - Gostei de você. Sabe como sorrir – ele falou. Faz Stefan sorrir, e eu não via isso há muito tempo.

Por que raios ele foi falar do Stefan naquele momento? Apesar de ter me derretido com seu elogio, não precisava ser tão solidário assim. Não naquele momento. Enquanto falava se deslocava e pairou ao meu lado, encostando-se a bancada. Para se ter ideia de distância, era mais ou menos uns 80cm, o lava-louça estava entre nós, mas podendo notar, ainda estávamos próximos demais. Não como eu realmente queria, torcia.

Não me perguntem nada por agora, e nem me questionem. Tenho certeza de que se vocês vissem o mesmo Deus Grego que eu estava tendo o prazer de ver, não me julgariam, em nenhum sentido.

 - Agora pouco se referia a Katherine?

Perguntei morrendo de medo dele me dar uma patada. Aquela noite, do jeito que estavam agindo comigo, esperaria qualquer coisa.

 - Como ela morreu?

Eu e minha curiosidade assídua.

 - Em um trágico incêndio – dizia ele a ajudando a guardar os pratos no aparelho eletrodoméstico.

 - Recentemente?

 - É como se fosse ontem.

 - Como ela era?

Será que eu não poderia ser mais chata? Mais curiosa? Se eu fosse ele me daria um corte. O problema é que me senti mal com toda a história. Senti pena da menina e muito mais ainda da situação por qual ele passou. Eu estaria morta por dentro.

 - Linda, muito parecida com você nesse aspecto. Porém era um pouco complicada e muito egoísta. Não muito agradável. Em contrapartida, era muito sensual e sedutora – respondeu tranquilamente a olhando.

 - Qual de vocês a namorou primeiro?

 - Boa dedução! Pergunte ao Stefan, ele tem respostas diferentes das minhas.