Fanfic: Rock Mountain Heat - AyA Hot FINALIZADA | Tema: AyA, Romance e hot

- Bom, parece ter um problema com a palavra "não".

Usando com outros, quer dizer. Deu-se conta que tive que

encontrar sete pessoas para lhe substituir?

Ela levantou sua mão a sua boca e beijou os nódulos.

- O que também vi é um homem que pôs seus desejos

sexuais em espera, inclusive quando foi tentado por uma

brincadeira muito travessa. Você tem força de caráter e

você... - Não pôde continuar. Sua garganta se fechava e tudo

se reduzia a uma coisa. - Te amo, Alfonso Coleman. Sempre o

amei, mas sei agora mais que nunca.

Alfonso passou o polegar sobre a boca e a beijou. Apoiou

perto e a puxou para ele, recostando seu corpo junto ao dele,

a dura longitude de seu corpo musculoso a esquentando. Ela

relaxou na manta e ficou olhando, com seus traços fortes

relaxando em um sorriso que chegou aos seus olhos.

- Tenho muito a dizer a respeito de você, também, mas

estou começando pelo final. Te amo, Anny, - se inclinou e a

beijou de novo, esta vez mais forte, com a língua inundando

sua boca e acariciando a dela. Sua mão embalou seu

pescoço, dirigindo o ângulo para encaixar mais perto,

mordiscando e degustando até perderem o fôlego.

Alfonso sorriu e continuou.

- Você não é uma menina, é toda uma mulher. Não só

seu corpo, mas sua mente e seu coração. A única pessoa que

vi trabalhar tão duro como você, foi minha mãe, mas está

longe de ser tão bonita. - Piscou um olho e deu um tapa de

brincadeira. - Não é só a energia que utiliza para servir os

outros, a não ser a forma como a vejo no amor. Tudo o que

toca é melhor porque você esteve envolvida. É humilhante ver

o quanto ama os outros e me dar conta de que também me

ama. - Ele a beijou no nariz, beijou na bochecha, levou um

dedo até umidade que escapava do canto de seu olho.

- Poderia continuar falando e falando sobre como

cuida de minha família com tanta ternura que dói por dentro ,

onde a parte de mim vê a família em primeiro lugar. Eu não

posso só amar você, Anny, tenho que amar minha família. A

forma que se encaixa e pertence a todos nós é incrível. Tão

importante.

Seu coração estava cheio que parecia que ia

transbordar. Fechou os olhos para conter as lágrimas.

Sua voz se quebrou.

- Obrigado por ser tão teimosa para me obrigar a ver

que me pertence. - Ele a levantou até ficar sentada de frente

para ele e juntou suas mãos. Ela o olhou e respirou fundo.

- Anny, quero...

Uma série de risadas rompeu a intimidade no

momento e Anny soprou com incredulidade.

- Senhorita Anny? Vai repartir os prêmios para o

concurso de colorir? - Um trio de meninos caminhou

penosamente sobre o terreno rodeando Alfonso e Anny. Um

deles se meteu no colo de Anny, enquanto se sentava, outro se

meteu onde Alfonso estava. O maior dos três olhou para Alfonso

em sinal de desaprovação.

- Você esteve beijando ela, não esteve? - Queixou-se.

Alfonso assentiu lenta e solenemente.

- Eu o tenho feito.

- Ughhhh. Você não sabe que as garotas são loucas? -

Sussurrou na direção de Alfonso.

- Meninos, voltem. Sinto muito Anny, eu não sabia que

estavam lhe buscando, até um minuto atrás. - Carol tratou

de reunir aos extraviados e espantá-los, inclusive enquanto

comprovava os detalhes do cenário com interesse.

Alfonso se pôs a rir em voz alta enquanto o menino em

seu colo jogou os braços ao redor de seu pescoço e grudou

nele.

- Bom, está tudo bem, Carol. Esqueci que a senhorita

Anny era necessária para entregar os prêmios. Acredito que

temos que ir e fazer isto neste momento.

Ele ficou de pé e moveu a criança no quadril,

alcançando a mão de Anny. Culpada por arruinar sua

maravilhosa surpresa ela correu e tratou melhorar a

situação.

- Não temos que ir, Alfonso.

Um coro de gritos decepcionados se levantou entre os

meninos e a sacudida brincalhona de sua cabeça trouxe mais

lágrimas a seus olhos.

- É obvio que temos que ir. Isto é importante, a entrega

dos prêmios. Vamos meninos, me mostrem onde temos que

levar a senhorita Anny. - Assentiu para Carol e piscou antes

de recolher a manta e a cesta. Baixou sua voz com

cumplicidade ao menino em pé, esperando.

- Olhe só, eu não estive em um concurso de colorir por

muito tempo e não posso recordar onde é feito.

Anny caminhou lentamente com um menino nos

braços. A seu lado Alfonso escutou o monólogo do pequeno

menino abandonado, assentindo com a cabeça e dizendo

"aham” nos mo mentos adequados.

Se isto era o que se sentia como uma família...

Em frente. Com cada pequeno pedacinho.