Fanfics Brasil - l Hipotermia

Fanfic: Hipotermia | Tema: The Vampire Diares, Teen Wolf, Dezesseis Luas, Bruxa, Vampiro, Romance


Capítulo: l

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Esse gif representa a nossa personagem principal, Zelina.


Dia após dia, cada vez mais a vida nos surpreende. Preparando surpresas e mudando nossas vidas de uma forma que nunca poderíamos imaginar, nos tirando pessoas e acrescentando muitas outras coisas... Nos virando no avesso, mas e se o avesso for meu lado certo? Essa é a minha história. Tudo começou em agosto, no meu aniversário...



Ostrov - Rússia, 13/08 7:30a.m - Zelina Rurik




Acordo com alguns pássaros cantando. É verão, e diferente do que a maioria pensa, aqui não é neve o ano todo, mas por mais que a temperatura esteja mais quente o tempo continua nublado. Me levanto e tomo meu banho, me arrumo para o trabalho como de costume; uma calça jeans, tênis e uma blusa branca meia manga. Guardo um casaco fino dentro da bolsa de lado e desço para a cozinha.



Parabéns Lina! - ouço alto da cozinha assim que desço as escadas- feliz aniversário ! 



Então vejo minha melhor amiga e minhas duas irmãs com um cupcake e uma vela. Sim, é meu aniversário.



- obrigadão gente- dei um beijo na bochecha de cada uma e comi o cupcake em 2 ou 3 mordidas- eu tô atrasada, mais tarde comemoramos... ok?



Elas assentiram e então eu corri para o jardim onde eu sempre deixo minha bicicleta. Arrumei a mochila em minhas costas e coloquei meus fones de ouvido, então sai apressada para trabalhar.
A lanchonete em que trabalho fica à uns 5 minutos de casa. Eu estava tão rápido que teria chego em 3, se não tivesse de fones e prestando atenção.



Quase fui atropelada.



- você está bem?- olhei o carro parado a centímetros de mim, que estava no chão



- você quase me atropelou! -o homem, que descia do carro para me prestar socorro riu



- você é louca? Andando a essa velocidade e com fones de ouvido ?- ele brigou comigo- poderia ter morrido se não tivesse se jogado da bicicleta.


 


Analiso a mesma, que se amassou em um ângulo de 40 graus. Pronto. É hoje que não chego no trabalho e sou demitida! Preciso dele! 



Sinto uma ardência no meu joelho e em meu cutuvelo e então vejo o sangue.



- sério, você está bem ?- então finalmente olho pro felizardo. Pele palida, olhos verdes e cabelos escuros, aparentemente uns 20 anos também. 



- tô ótima- respondo irônica e me levanto- eu tô indo, tô atrasada.



- quer uma carona? Sua bicicleta você não vai conseguir mais usar- ele diz olhando a bicicleta destruída 



- não precisa - digo ando alguns passos, mas sentindo muita dor no tornozelo que provavelmente torci - é perto 


- certeza?- vendo que eu mal conseguia andar



- certeza.



Então sai andando apressada - apesar da perna - e finalmente chego no emprego com pouco tempo de atraso.



- você chegou na hora certa- minha colega de trabalho cochichou assim que me viu- a patroa acabou de chegar.



- ela viu que eu não estava ?- disse baixo também e ela negou.



E então fui ao trabalho, com o tornozelo doendo e curativos no joelho e cutuvelo.


 



Ostrov - Rússia, 13/08 17:00p.m - Zelina Rurik


 



Finalmente meu horário acabou e posso voltar para casa, o que vai ser muito difícil. Estou esgotada, a lanchonete é movimentada e com o tornozelo doendo trabalhar se tornou uma tortura. Andar até em casa então ? Se de bicicleta eram 5 minutos, andando são 25; e com o pé doendo eu diria uns 30 minutos até em casa.



Então eu começo minha "maratona" até em casa. Ninguém mandou minha casa ser afastada do centro.



Uns 10 minutos andando, eu começo a ouvir alguns trovões, o que não significa boa coisa. O tempo aqui em Ostrov não é muito estável, e em dias quentes como esse é comum no fim do dia ter uma tempestade de verão. O problema é que essas tempestades trazem vento e chuva muito fria e duram muito tempo.



Tento acelerar meu passo, eu ainda estava um pouco longe de casa, e saindo do centro, então eu teria de escolher entre ir mesmo assim pra casa e correr o risco da tempestade me atingir... ou voltar para algum lugar em que possa me abrigar no centro.



Considerando que a tempestade já estava perto... achei melhor voltar para o centro onde eu poderia me abrigar em algum lugar.


Então dei meia volta e sai correndo fugindo da tempestade que vinha rápido com o vento. Quando olhei para trás para ver o céu, não parei de correr. Então esbarrei em alguém que corria em sentido contrário.



- aí meu tornozelo - disse ao cair no chão. Pensei ter batido em uma parede, de tão duro.



- você está bem... espera, você de novo?- ouço aquela mesma voz de mais cedo. Olho para cima e vejo aquele mesmo homem/garoto que me "atropelou" mais cedo.



- claro que é você- disse irônica novamente 



- será que só vamos nos encontrar assim?- ele gargalhou 



- tomara que não, eu não aguentaria mais um encontrão- disse com a mão no meu tornozelo



- ainda tá doendo?- ele analisou preocupado- acho que você torceu...



E então sentimos o vento gelado aumentar de intensidade e os pingos gelados começarem a cair de uma vez só em nossas cabeças.



- vamos, temos que procurar um abrigo- ele me pegou no colo com a maior facilidade- onde vamos ? 



- a biblioteca é logo aí, mas está fechada- disse a vendo logo na esquina, e então ele correu comigo no colo para a biblioteca- está fechada, não adianta.



E então ele chutou a porta e conseguiu quebrar a fechadura. Possibilitando nossa entrada. Ele me pegou no colo e me levou até um dos sofás da grande biblioteca, fechando a porta logo em seguida. Então lá estava eu, em um lugar todo apagado, fechado com um homem que eu não conhecia, mas que honestamente é muito bonito.



- você sabe onde fica o interruptor? - me perguntou e eu neguei, realmente não sabia- tudo bem, eu procuro.



Ligamos a lanterna dos nosso celulares e saímos em busca do interruptor, que achei atrás da mesa da bibliotecária. Nos sentamos novamente no sofá, agora com as luzes acesas.



- é... então, não sei o seu nome- ele quebrou aquele silêncio perturbador



- eu também não sei o seu, o que é novo pra mim- eu dei uma risada tímida- quero dizer... aqui todo mundo conhece todo mundo, você não é daqui não é mesmo?



Me atrapalhei um pouco ao olhar para ele, ele era realmente muito bonito. Seus olhos verdes eram penetrantes, cabelo perfeitamente alinhado e um sorriso surpreendentemente branco, igual sua pele.



- não sou daqui mesmo, me mudei... ontem- ele disse pensativo- sou Ethan Campbell, e você?



- sou Zelina Rurik- nos cumprimentamos com um aperto de mão- de onde você veio? Calma, me deixa adivinhar... pelo seu sotaque, eu diria Inglaterra.



- acertou- ele gargalhou- e você?



- moro aqui dês de que me conheço por gente.



- quantos anos ?



- 19 hoje.



- sério ? Parabéns - ele me parabeniza e eu sorrio- eu também, tenho 19.



Ostrov - Rússia, 13/08 20:00p.m - Zelina Rurik



- droga, meu celular descarregou- reclamei o vendo desligar- e essa chuva que não passa.



- sua família vai ficar preocupada- dei um sorriso de lado- é seu aniversário, seus pais devem querer comemorar com você.



- bom... minhas irmãs sim- disse e ele fez uma cara de "me explique"- moro com minhas irmãs e minha melhor amiga.



- sério ? Que legal- ele disse emplogado- quantas irmãs ?



- duas- disse sorrindo- a Christin que é a mais velha, ela tem 22 já.



- então ela provavelmente é a mais preocupada agora- ele brincou 



- se ela não tiver com o namorado não- disse e ele gargalhou
- e depois ?



- depois somos eu e minha melhor amiga, a Sarah- expliquei que quando os pais dela precisaram se mudar para outra cidade, ela ficou morando conosco e está lá até hoje- ela tem 19 igual eu.



- entendi.



- e por último tem a Kiara, ela é a mais nova... tem 14.



- e seus pais ?



- morreram à uns 4 anos atrás.



- sério? Meus pêsames- ele disse pensativo- e vocês se viram sozinhas dês de então ?



- sim, moro com minhas irmãs dês de então- disse - a Chris tinha 18 quando nossos pais morreram, eu 15 e a Kiara 9.



- desculpa perguntar mas... Como eles morreram ? - ele perguntou desconcertado - quero dizer, essa cidade é muito pequena... só 6 mil habitantes. Não tem violência aqui, então como...?



- disseram que foi um acidente... mas isso nunca me pareceu verdade- disse sincera



- então você acha que... alguém os matou?



-  de vez enquando algumas coisas estranhas acontecem aqui.



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Autor(a): gibie

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