Fanfics Brasil - Cap 17 - Dou um pulo quando sinto alguém tocar meu braço. Para Sempre - Os imortais (ADAPTADA)

Fanfic: Para Sempre - Os imortais (ADAPTADA) | Tema: vondy


Capítulo: Cap 17 - Dou um pulo quando sinto alguém tocar meu braço.

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LaPersefone: Calma menina dfhudufhduhf {#emotions_dlg.laughing}


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A caminho do restaurante, não consigo pensar em outro assunto que não seja Riley e o recadinho irônico que tão cruelmente ela deixou antes de desaparecer. Quer dizer, durante todo esse tempo venho suplicando a ela que me dê alguma informação sobre nossos pais, só me falta ajoelhar a seus pés para obter qualquer notícia, uma migalha que seja, sobre eles. No entanto, em vez de me colocar a par das novidades, de contar o que tanto quero saber, ela fica toda nervosinha e enigmática, recusando-se a explicar por que eles ainda não apareceram para mim. Era de esperar que a morte deixasse as pessoas um pouquinho mais gentis e generosas. Que nada! Riley ainda é a mesma pentelha mimada e cruel que sempre foi quando viva.


Sabine deixa o carro com os manobristas e entramos no hotel. Assim que vejo o enorme lobby de mármore, os gigantescos arranjos de flor e a extraordinária vista para o mar, arrependo-me de tudo o que acabei de pensar. Riley tinha razão. O lugar é realmente chique. Chique, não, chiquérrimo. Perfeito para um jantarzinho romântico com o namorado — e não com a sobrinha taciturna. À porta do restaurante, a recepcionista nos conduz a nosso lugar: uma mesa linda, com toalha de linho branco, velas cintilantes e utensílios com sal e com pimenta que lembram duas joias de prata. Já sentada, corro os olhos pelo salão, mal acreditando que possa existir um lugar tão requintado assim, sobretudo se comparado aos restaurantes a que estou acostumada. Mas logo caio na real. De que adianta ficar comparando minha vida nova a antiga, mentalmente examinando fotos do "antes" e do "depois"? De que adianta ficar revendo os filminhos arquivados em minha memória sobre como tudo costumava ser? Por outro lado, com a proximidade da Sabine, gêmea do papai, não é lá muito fácil evitar as comparações.


Ela pede um copo de vinho tinto para si e um refrigerante para mim, depois damos uma olhada rápida no cardápio. Assim que a garçonete se afasta, Sabine prende os cabelos louros e curtos atrás das orelhas, abre um sorriso cordial e diz:


— Então, como vão as coisas? Escola, amigos... Tudo em paz?


Não me levem a mal: adoro minha tia e tenho a maior gratidão por tudo o que ela fez por mim. Mas só porque tira de letra um júri de doze marmanjos não significa que seja boa de conversa fiada. Apesar disso, olho para ela e digo:


— Tudo em paz.


O.K. Conversa fiada também não é lá meu forte. Em seguida, Sabine pousa uma das mãos em meu braço para dizer algo mais, porém ela nem sequer havia ainda encontrado as palavras certas quando me vejo de pé e arrastando a cadeira para trás.


— Volto já — falo baixinho e quase atropelo a cadeira ao voltar pelo mesmo caminho de antes, sem me dar o trabalho de perguntar à garçonete, quase atropelada também, onde fica o banheiro. Ela olha automaticamente para mim, convencida de que não vou chegar a tempo ao fim do longo corredor.


Seguindo na direção que ela involuntariamente indicou, passo por uma galeria de espelhos gigantes, com molduras folheadas a ouro e pendurados lado a lado numa parede. Como é sexta-feira, o hotel fervilha com os convidados de um casamento que, a julgar pelo que vejo, não tem a menor chance de dar certo. Um grupo de pessoas passa por mim, as auras espiralando com uma energia tão intensificada pelo álcool que chega a me afetar também, deixando-me enjoada, tontinha da silva, tão desorientada que vejo à minha frente uma longa fileira de Christophers com o rosto virado para trás.


Aos trancos e barrancos, entro no banheiro, apoio as mãos na bancada de mármore e tento recuperar o fôlego. Concentrando o olhar nos vasos de orquídeas, nos frascos de perfume e na pilha de toalhas felpudas sobre a bandeja de porcelana, aos poucos vou me sentindo mais calma, mais lúcida e mais centrada. Já habituada a toda essa energia que aleatoriamente encontro aonde vou, acho que não lembrava mais os efeitos devastadores que ela é capaz de produzir quando minhas defesas não estão ativadas, quando o iPod não está comigo. Mas quando a Sabine pousou a mão em mim, fiquei tão assustada com a solidão e a tristeza contidas naquele toque que tive a sensação de ter levado um soco no estômago.


Sobretudo ao lembrar que a culpa de tudo isso é minha. Acho que sempre ignorei a solidão da minha tia. Moramos na mesma casa, mas raramente nos vemos. Sabine passa boa parte do tempo no trabalho, e eu, na escola. Nas noites e nos fins de semana, se não estou trancada no quarto, estou na rua com meus amigos. Acho que algumas vezes esqueço que não sou a única pessoa abandonada no mundo; embora tenha me recebido e tentado ajudar, a Sabine ainda se sente tão sozinha e vazia quanto no dia em que tudo aconteceu.


Por outro lado, por mais que eu queira me aproximar dela ou consolá-la de alguma forma, simplesmente não consigo. Sou uma pessoa machucada demais, esquisita demais. Um E.T. que ouve pensamentos e conversa com mortos. Não posso correr o risco de dar bandeira ao me aproximar demais das pessoas, nem mesmo da minha tia. O melhor que tenho a fazer é terminar logo o ensino médio, ir embora para uma universidade qualquer e deixar que Sabine volte à vida normal dela. Talvez então ela possa se aproximar do tal cara que trabalha em seu prédio e que ela ainda nem conhece — o dono do rosto que vi quando a mão dela tocou meu braço.


Dou uma ajeitada nos cabelos, passo mais um pouquinho de gloss e volto à mesa, determinada a me esforçar um pouco e levantar a bola da minha tia, mas sem colocar em risco meus segredos. Depois de me acomodar novamente, dou um gole rápido no refrigerante e, sorrindo, tentando ser o mais convincente possível, digo:


— Estou ótima, juro. — E dali a pouco: — Então, algum caso interessante no trabalho? Algum gato trabalhando por lá?


Depois do jantar, fico esperando do lado de fora enquanto Sabine entra na fila para pagar o manobrista. Estou tão distraída com o drama que se desenrola à minha frente, entre a noiva e sua suposta dama de "honra", que literalmente dou um pulo quando sinto alguém tocar meu braço.



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Autor(a): umasonhadora

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 63



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  • Candy_Von Uckermann Postado em 18/03/2016 - 04:23:03

    Cooooontinua por favor ' ♥♥♥♥ Se possível faz uma maratona ^-^ ♡

  • Duplicata Vondy Postado em 11/03/2016 - 20:59:37

    gata comecei a ler sua fanfic e to amando, logo eu me atualizo pra lacrar nos comentários

  • Duplicata Vondy Postado em 11/03/2016 - 20:58:54

    Olá vc curti fanfic de The Vampires Diáries, eu quero trazer a série pro Fanfics Brasil, então to fazedno uma fanfic muito boa Delena, e o melhor é que ta começando agora, não tem muito cap pra ler, então se vc não curti repassa pra alguém que lê fanfic e assiste a série...Beijos, vou colocar o link acima okayyy http://fanfics.com.br/fanfic/52782/alguem-para-amar-delena-the-vampires-diaries

  • niih_vondy Postado em 16/12/2015 - 11:14:59

    Volta pra nós minha sonhadora,você faz falta,ou ao menos dê notícias,por favor! Espero que você esteja bem,e estarei te esperando aqui. Te adoro muito,volte logo <3

  • niih_vondy Postado em 16/12/2015 - 11:13:24

    Ei abor,onde você está,hum? Sinto saudades da sua fic,mas acima de tudo sinto saudades da sua interação com as leitoras.

  • LaPersefone Postado em 11/12/2015 - 15:59:20

    CADÊ VOCÊ COM O SEGUNDO LIVRO? FAZ ISSO COMIGO NÃO :(

  • LaPersefone Postado em 24/11/2015 - 13:27:45

    A

  • LaPersefone Postado em 24/11/2015 - 13:27:30

    U

  • LaPersefone Postado em 24/11/2015 - 13:27:05

    N

  • LaPersefone Postado em 24/11/2015 - 13:26:49

    I


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