Fanfics Brasil - Cap 30 - Quando se sentir pronta, entre em contato comigo. Para Sempre - Os imortais (ADAPTADA)

Fanfic: Para Sempre - Os imortais (ADAPTADA) | Tema: vondy


Capítulo: Cap 30 - Quando se sentir pronta, entre em contato comigo.

259 visualizações Denunciar


— Melhor a gente ir nessa — diz — se quisermos chegar à Nocturne antes de meia-noite.


— Você pode vir conosco, se quiser. — Drina sorri para mim. — O freezer da limusine está totalmente abastecido.


Olhando para Maite, posso ouvi-la pensar: Diz que não vai, por favor! Diz que não vai!


Drina olha para mim, depois para Christopher.


— O motorista está esperando... — cantarola.


Meu coração despenca quando percebo a indecisão de Christopher. Limpo a garganta e busco forças para dizer:


— Pode ir com elas, se quiser. Mas eu tenho de ficar. Não dá pra fugir da própria festa, não é? — Em seguida dou um risinho, como se não estivesse nem aí para a decisão dele, quando na verdade mal consigo respirar.


Drina continua olhando ora para Christopher, ora para mim, as sobrancelhas arqueadas, a expressão altiva, deixando escapar não mais que uma centelha de espanto quando ele finalmente balança a cabeça e pega minha mão em vez da dela.


— Foi um prazer conhecê-la, Dulce — diz Drina. E depois de uma pequena pausa, antes de entrar na limusine, acrescenta: — Algo me diz que ainda vamos nos reencontrar.


Elas descem a rua e, assim que somem de vista, digo a Christopher:


— Então, quem será que ainda vai chegar? Stacia? Honor? Craig? Fico envergonhada por ter perguntado isso, demonstrando a boba, ciumenta e patética pessoa que sou. Eu já devia ter imaginado o que aconteceria, não devia ter ficado surpresa. Christopher é um jogador. Essa é a verdade pura e simples. Hoje fui a bola da vez, só isso.


— Dulce... — ele diz, e acaricia minha face com o polegar. Mas antes que eu possa recuar e voltar à festa, já que não estou nem um pouco disposta a ouvir um monte de desculpas esfarrapadas, ele olha fundo em meus olhos e sussurra: — Talvez seja melhor eu ir embora.


Vasculho os olhos dele em busca de alguma pista. Minha mente aceita a verdade que meu coração preferiria mil vezes não ter de enxergar. E mentalmente completo as palavras que Christopher deixou de dizer: Ir embora... para me encontrar com ela.


— Tudo bem, obrigada por ter vindo — digo enfim, mais como uma garçonete já cansada ao fim do expediente que como uma namorada em potencial.


Christopher apenas abre um sorriso, retira a pluma de minha peruca e, roçando-a contra meu pescoço, diz:


— Posso levar esta lembrancinha?


Antes que eu tenha a chance de dizer o que quer que seja, ele já está de volta ao carro, pisando fundo no acelerador. Sento nos degraus da escada e afundo a cabeça entre as mãos, por pouco não deixando a peruca cair, desejando ser capaz de desaparecer no ar, voltar no tempo e começar tudo de novo. Jamais deveria ter convidado o garoto a entrar, muito menos deixado que ele me beijasse...


— Ah, aqui está você! — diz Sabine, tomando-me pelo braço e puxando-me para cima. — Já procurei você por todos os cantos! Ava concordou em ficar um pouquinho mais, só pra fazer uma consulta com você.


— Mas eu não quero me consultar com ela — digo, sem querer ofendê-la, mas nem um pouco disposta a me encontrar com a vidente. Quero apenas subir para meu quarto, tirar essa peruca e cair num sono profundo, de preferência sem sonho algum.


Só que Sabine bebeu um pouquinho mais do que devia, o que significa que está tonta demais para me dar ouvidos. Puxando-me pela mão, ela me conduz ao encontro da vidente no escritório.


— Olá, Dulce — diz Ava assim que me vê.


Esborracho-me na cadeira diante dela e, apoiada na mesa, espero passar o efeito da energia alcoolizada de minha tia.


— Leve o tempo que precisar — diz Ava, sorrindo. Olhando para as cartas de tarô dispostas à minha frente, digo:


— Hmm... não é nada pessoal, mas não quero me consultar. — Encaro Ava antes de desviar o olhar.


— Que assim seja, então. — Ela dá de ombros, recolhe as cartas e começa a embaralhá-las. — Que tal fingirmos que estamos fazendo algo só pra deixar sua tia feliz? Ela se preocupa com você. Não sabe se está agindo certo, se está dando liberdade de mais ou de menos. — Ela olha para mim. — O que você acha?


Sacudo os ombros e reviro os olhos. Até agora ela não disse nada que eu já não soubesse.


— Sua tia vai se casar, sabia?


Levanto o rosto, assustada, meus olhos encontrando os dela.


— Não hoje — diz Ava, rindo. — Nem amanhã. Portanto, não se preocupe.


— E por que eu deveria me preocupar? — Revirando na cadeira, observo a mulher cortar o baralho ao meio e espalhar as cartas em meia-lua. — Quero que Sabine seja feliz, e se isso significa se casar...


— Certo. Mas você já passou por mudanças de mais neste último ano, não foi? Nem teve tempo de se adaptar ainda. Sei que não é fácil. — Ela me olha diretamente nos olhos. Mas nada respondo. E por que deveria? Ela ainda não disse nada esclarecedor ou devastador. Todo mundo passa por mudanças na vida, ora bolas. Não seria esse o propósito da vida? Crescer, mudar e seguir adiante? Além do mais, minha tia não é enigma algum. Está longe de ser uma pessoa complexa ou insondável.


— Então, como você está lidando com seu dom? — Ava vira algumas cartas.


— Meu o quê? — Olho desconfiada para a mulher, tentando imaginar aonde ela pretende chegar com tudo isso.


— Sua mediunidade — ela explica e sorri, como se tivesse absoluta certeza do que acabou de dizer.


— Não sei do que você está falando — resmungo. Com uma rápida olhada através da porta, vejo Christian, Eric, Sabine e Frankenstein dançando juntos, alheios à minha irmã invisível.


— É difícil no começo — Ava concorda com a cabeça. — Pode acreditar, eu sei. Fui a primeira a saber da morte de minha avó. Ela apareceu em meu quarto e, bem ali, diante de minha cama, despediu-se com um aceno. Eu só tinha quatro anos na época. Portanto, você pode imaginar qual foi a reação de meus pais quando corri à cozinha para contar a eles. —Ela balança a cabeça e ri. — Mas você me entende, não é? Porque também pode vê-los. Fico olhando para as cartas sem dizer uma palavra, as mãos juntas.


— A mediunidade, às vezes, é perturbadora, a gente fica se sentindo isolada. Mas não tem de ser assim.Você não precisa se esconder debaixo de um capuz ou estourar os tímpanos com uma música da qual você nem gosta. Há muitas maneiras de lidarmos com a mediunidade, e eu terei o maior prazer em ajudá-la, Dulce.Você não precisa continuar vivendo desse jeito.


Levanto da cadeira com as mãos apoiadas na mesa, as pernas trêmulas, o estômago esquisito. Essa mulher só pode estar louca se acha que a mediunidade é um dom. Estou careca de saber que não é. Sei que é um castigo por tudo o que fiz, tudo o que causei. É um peso que carrego, e o que tenho de fazer é lidar com ele.


— Não tenho a menor ideia do que você está falando — digo finalmente.


Mas ela simplesmente concorda com a cabeça e me passa um cartão de visitas.


— Quando se sentir pronta, entre em contato comigo.


Pego o cartão não só porque Sabine está nos observando de longe, mas também porque não quero ser mal-educada. Aperto o papel entre os dedos, amassando-o numa pequena bolota.


— Posso ir agora? — pergunto, já um tanto irritada.


— Só mais uma coisa. — Ela guarda as cartas numa pequena caixa marrom de couro.


— Estou muito preocupada com sua irmã mais nova. Já é hora de ela seguir em frente, você não acha?


Olho para essa mulher sentada à minha frente, cheia de si, sabendo de tudo e julgando a vida de uma pessoa que ela nem mesmo conhece, e sussurro:


— Pra sua informação, Riley já seguiu em frente! Está morta! — E jogo o cartão amassado sobre a mesa, pouco me lixando para quem possa estar vendo.


Mas, sem perder a calma, ela retruca, sorrindo:


— Você sabe o que eu quis dizer.


 


 


 


Por hoje é só!!!!


 


jj



Compartilhe este capítulo:

Autor(a): umasonhadora

Este autor(a) escreve mais 2 Fanfics, você gostaria de conhecê-las?

+ Fanfics do autor(a)
Prévia do próximo capítulo

LaPersefone: Dulce não está está morta dfhudfhdu   ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- A festa já acabara havia muito tempo, todos os convidados já tinham ido embora, quando, deitada em minha cama, fiquei pensando em Ava, no que ela disser ...


  |  

Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 63



Para comentar, você deve estar logado no site.

  • Candy_Von Uckermann Postado em 18/03/2016 - 04:23:03

    Cooooontinua por favor ' ♥♥♥♥ Se possível faz uma maratona ^-^ ♡

  • Duplicata Vondy Postado em 11/03/2016 - 20:59:37

    gata comecei a ler sua fanfic e to amando, logo eu me atualizo pra lacrar nos comentários

  • Duplicata Vondy Postado em 11/03/2016 - 20:58:54

    Olá vc curti fanfic de The Vampires Diáries, eu quero trazer a série pro Fanfics Brasil, então to fazedno uma fanfic muito boa Delena, e o melhor é que ta começando agora, não tem muito cap pra ler, então se vc não curti repassa pra alguém que lê fanfic e assiste a série...Beijos, vou colocar o link acima okayyy http://fanfics.com.br/fanfic/52782/alguem-para-amar-delena-the-vampires-diaries

  • niih_vondy Postado em 16/12/2015 - 11:14:59

    Volta pra nós minha sonhadora,você faz falta,ou ao menos dê notícias,por favor! Espero que você esteja bem,e estarei te esperando aqui. Te adoro muito,volte logo <3

  • niih_vondy Postado em 16/12/2015 - 11:13:24

    Ei abor,onde você está,hum? Sinto saudades da sua fic,mas acima de tudo sinto saudades da sua interação com as leitoras.

  • LaPersefone Postado em 11/12/2015 - 15:59:20

    CADÊ VOCÊ COM O SEGUNDO LIVRO? FAZ ISSO COMIGO NÃO :(

  • LaPersefone Postado em 24/11/2015 - 13:27:45

    A

  • LaPersefone Postado em 24/11/2015 - 13:27:30

    U

  • LaPersefone Postado em 24/11/2015 - 13:27:05

    N

  • LaPersefone Postado em 24/11/2015 - 13:26:49

    I


ATENÇÃO

O ERRO DE NÃO ENVIAR EMAIL NA CONFIRMAÇÃO DO CADASTRO FOI SOLUCIONADO. QUEM NÃO RECEBEU O EMAIL, BASTA SOLICITAR NOVA SENHA NA ÁREA DE LOGIN.


- Links Patrocinados -

Nossas redes sociais