Fanfics Brasil - Cap 48 - Sei esperar. Para Sempre - Os imortais (ADAPTADA)

Fanfic: Para Sempre - Os imortais (ADAPTADA) | Tema: vondy


Capítulo: Cap 48 - Sei esperar.

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— Eu sei, eu sei — ele diz. E vendo o estado de Maite, pergunta: — Tudo bem com você?


Ela faz que não com a cabeça e seca os olhos com a manga da blusa.


— Quer dizer, eu nem conhecia a garota direito, a gente saiu algumas vezes juntas, só isso. Mesmo assim... É horrível demaisl Só de pensar que talvez eu tenha sido a última pessoa a vê-la viva...


— Com certeza, você não foi a última pessoa a ver a Evangeline viva.


Olho boquiaberta para Christopher, inicialmente achando que se trata de uma piada de péssimo gosto. Mas ele nem de longe parece estar brincando: está muito sério, com o olhar perdido, distante.


— Mas é que... eu me sinto muito responsável, sabe? — balbucia Maite, novamente aos prantos. — Meu Deus, meu Deus, meu Deus... — ela repete não sei quantas vezes, e deixa o rosto cair entre as mãos.


Estou prestes a abraçá-la, para confortá-la de alguma forma, quando ela novamente levanta a cabeça e seca os olhos.


— Olhe, passei aqui só pra dar a notícia, achei que você deveria saber — diz, e ergue o braço para sacudir as chaves do carro. — Mas agora preciso ir. Ainda não falei com a Drina.


Sem saber, Maite põe o dedo bem no centro da minha ferida. Olho torto para Christopher, fulminando-o. Embora a amizade de Maite com Drina pareça obra do acaso, tenho certeza de que não é. Não consigo deixar de achar que Christopher, de algum modo, está metido nesta história.


Mas ele nem sequer repara em minhas reações: subitamente toma o braço de Maite e examina a tatuagem inflamada no pulso.


— O que é isto aqui? — pergunta sério, controlando a voz, mas sem conseguir esconder certa preocupação.


Maite, no entanto, recolhe o braço com um gesto brusco e cobre a tatuagem com a mão.


— Não é nada — diz, visivelmente irritada. — A Drina já me deu um negócio aí pra usar, uma espécie de pomada. Falou que demora uns três dias pra ficar bom.


— Essa pomada... estaria aí com você? — pergunta Christopher, agora nitidamente preocupado.


— Não. — Maite faz que não com a cabeça, já à porta. — Deixei em casa. Caramba, que foi que deu em vocês, afinal? Mais alguma pergunta? — Ela olha alternadamente para nós dois, a aura flamejando em tons fortes de vermelho. — Detesto ser interrogada desta maneira! Só passei aqui porque achei que vocês iam querer saber da Evangeline, mas, pelo visto, estão mais preocupados com minha tatuagem e em fazer comentários estúpidos que com a morte dela! Querem saber? Fui. — Maite sai pisando firme de volta ao carro, ignorando meus chamados.


O que será que aconteceu com minha amiga? Faz dias que anda assim, irritadiça, distante. Desde que conheceu essa tal de Drina nem a reconheço mais.


Ela entra no carro, bate a porta e sai de ré.


— Perfeito! — digo a Christopher. — Evangeline morreu, Maite está com ódio de mim... e você me deixou sozinha numa caverna! Espero que pelo menos tenha pegado umas ondas iradas! — Cruzo os braços e balanço minha cabeça negativamente.


— Pra falar a verdade, fiz isso, sim — ele responde sem titubear. — E quando voltei à caverna você não estava mais lá. Vim correndo pra cá.


Olho pra ele desconfiada, comprimo os lábios. Mal acredito no que acabo de ouvir.


— Sinto muito, mas essa eu não vou engolir. Catei você por toda parte, mas só vi dois surfistas na água. Dois surfistas louros! Portanto, nenhum deles era você.


— Dulce, olhe para mim. Preste bastante atenção no meu estado. Como você acha que fiquei assim?


Dou uma olhada nele e percebo os cabelos molhados, a roupa de neoprene ainda pingando água no chão.


— Mas eu olhei! Andei pra todo lado naquela praia, procurei de uma ponta à outra! — exclamo, certa do que vi. Ou, neste caso, do que não vi.


Christopher nem se abala.


— Dulce... Nem sei o que dizer, mas não abandonei você. Estava surfando. Juro. Agora, será que dá pra você me buscar uma toalha? E um pano de chão? 


Vamos para o quintal, de modo que ele possa lavar sua roupa de surfar. Enquanto ele faz isso, deito numa das espreguiçadeiras, observando-o. Apesar de todas as minhas certezas, não é impossível que eu tenha bobeado em algum momento. Tipo, a tal enseada era bem grande. E eu estava muito, muito irritada.


— Então, como foi que você ficou sabendo da morte da Evangeline? — pergunto, observando-o esticar a roupa no bar da piscina. Não pretendo deixar barato. — E que história é essa com a Drina, a Maite e aquela tatuagem medonha? E, só pra constar: ainda não engoli essa história de que você estava surfando. Sério. Porque, acredite, procurei por toda parte, mas você não estava em lugar nenhum.


Christopher se vira para mim, mas não responde. Encarando-me por trás dos cílios fartos e compridos, com seu corpo perfeito embrulhado apenas em uma toalha, caminha em minha direção com passos tão graciosos e firmes quanto os de um gato selvagem.


— A culpa é toda minha — diz afinal, assentindo com a cabeça ao se sentar a meu lado, tomando minha mão nas dele, largando-a pouco depois. — Não sei até que ponto estou... — Só então levanta os olhos, mostrando neles uma tristeza que eu jamais julgaria possível. — Talvez fosse melhor a gente...


— Você está... terminando comigo, é isso? — pergunto sussurrando, quase sem ar nos pulmões, um balão subitamente esvaziado. Todas as minhas suspeitas agora se confirmam: Drina, a praia... tudo.


— Não, não é isso. É que... — Virando o rosto, ele deixa tanto a frase quanto a mim em suspenso.


E quando fica claro que Christopher não tem a menor intenção de continuar, digo:


— Olha, seria ótimo se você parasse de falar em código e concluísse pelo menos uma frase, explicando que diabos está acontecendo. Até agora só sei que a Evangeline morreu, que o pulso da Maite está quase apodrecendo de tão inflamado, que você me abandonou numa caverna porque não conseguiu o que queria e que agora está me dando um fora. — Olhando para ele, fico esperando que a qualquer momento Christopher vá dar uma explicação razoável para todos esses fatos e mostrar que não há nenhuma relação entre eles. Ao contrário do que sugere minha intuição.


Ele fica mudo por um tempo, olhando para a piscina, mas finalmente levanta o rosto e diz:


— Uma coisa não tem nada a ver com a outra.


Demorou tanto para responder que fico na dúvida se devo acreditar ou não. Ele respira fundo e continua:


— Encontraram a Evangeline no cânion de Malibu. — Agora ele está aparentemente mais seguro do que está dizendo, visivelmente relaxado e controlado. — Eu estava vindo pra cá quando ouvi no rádio. Quanto ao pulso da Maite, está inflamado, sim, mas isso costuma acontecer com tatuagens. — Neste instante ele desvia o olhar, e eu sinto um frio na espinha só de pensar no que está por vir, na parte que me caberá. Antes de prosseguir, no entanto, ele toma minha mão e, com a pontinha do indicador, vai redesenhando as linhas da palma. — A Drina pode ser uma pessoa carismática, envolvente; talvez por isso a Maite, que é meio perdida na vida, tenha se encantado tanto por ela. Achei que você fosse ficar feliz, pois sua amiga largou do meu pé pra pegar no da Drina. — Ele aperta meus dedos e abre um sorriso. — Agora não há ninguém entre nós.


— Mas talvez haja algo entre nós — retruco, quase sussurrando. Sei que deveria estar mais preocupada com a morte da Evangeline e com o pulso da Maite, mas a esta altura não consigo pensar em nada além deste rosto bronzeado à minha frente, deste olhar profundo, destes lábios que me puxam feito um par de ímãs. Meu sangue ferve nas veias.


— Dulce, não abandonei você naquela caverna. Jamais forçaria você a fazer algo contra a própria vontade. Acredite em mim. — Ele toma meu rosto entre as mãos e, roçando a boca na minha, diz: — Sei esperar.


 


 


 


Mais tarde eu posto mais!!!


 


dd



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Autor(a): umasonhadora

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 63



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  • Candy_Von Uckermann Postado em 18/03/2016 - 04:23:03

    Cooooontinua por favor ' ♥♥♥♥ Se possível faz uma maratona ^-^ ♡

  • Duplicata Vondy Postado em 11/03/2016 - 20:59:37

    gata comecei a ler sua fanfic e to amando, logo eu me atualizo pra lacrar nos comentários

  • Duplicata Vondy Postado em 11/03/2016 - 20:58:54

    Olá vc curti fanfic de The Vampires Diáries, eu quero trazer a série pro Fanfics Brasil, então to fazedno uma fanfic muito boa Delena, e o melhor é que ta começando agora, não tem muito cap pra ler, então se vc não curti repassa pra alguém que lê fanfic e assiste a série...Beijos, vou colocar o link acima okayyy http://fanfics.com.br/fanfic/52782/alguem-para-amar-delena-the-vampires-diaries

  • niih_vondy Postado em 16/12/2015 - 11:14:59

    Volta pra nós minha sonhadora,você faz falta,ou ao menos dê notícias,por favor! Espero que você esteja bem,e estarei te esperando aqui. Te adoro muito,volte logo <3

  • niih_vondy Postado em 16/12/2015 - 11:13:24

    Ei abor,onde você está,hum? Sinto saudades da sua fic,mas acima de tudo sinto saudades da sua interação com as leitoras.

  • LaPersefone Postado em 11/12/2015 - 15:59:20

    CADÊ VOCÊ COM O SEGUNDO LIVRO? FAZ ISSO COMIGO NÃO :(

  • LaPersefone Postado em 24/11/2015 - 13:27:45

    A

  • LaPersefone Postado em 24/11/2015 - 13:27:30

    U

  • LaPersefone Postado em 24/11/2015 - 13:27:05

    N

  • LaPersefone Postado em 24/11/2015 - 13:26:49

    I


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