Fanfics Brasil - Cap 60 - Por qual começar? Para Sempre - Os imortais (ADAPTADA)

Fanfic: Para Sempre - Os imortais (ADAPTADA) | Tema: vondy


Capítulo: Cap 60 - Por qual começar?

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De início ela apenas me encara com os olhos verdes arregalados, incrédula, mas depois ergue o queixo e escancara a boca, revelando seus dentes. Antes que possa entrar em ação, porém, arremeto contra ela, determinada a dar o primeiro golpe, a derrubá-la enquanto é tempo. Antes de alcançá-la, no entanto, vejo a poucos metros de distância um círculo de luz dourada, uma espécie de véu cintilante que acena para mim, como em meus sonhos. Mesmo sabendo que foi Drina quem fabricou esses sonhos, e que decerto estou diante de uma armadilha, não consigo me conter: ando em direção à luz.


Saio tropeçando através da neblina reluzente, banhada por uma claridade tão amável, morna e aconchegante que logo me vejo livre de todos os receios e temores, ficando tomada de paz. Até que pouso num campo de relva muito verde, a queda amortecida pela grama.


Olhando ao redor, vejo flores com pétalas que parecem iluminadas por dentro, cercada de árvores tão altas que chegam a roçar o céu, os galhos cedendo ao peso de frutos maduros e apetitosos. E enquanto admiro a paisagem, deitada em silêncio, lentamente digerindo cada detalhe, tenho a estranha sensação de que já estive aqui antes.


— Dulce.


De um pulo fico de pé e preparo-me para lutar. E quando vejo que estou diante de Christopher, dou um passo atrás, desconfiada, sem saber ao certo de que lado ele está: do meu ou do de Drina.


— Dulce, fique tranquila. Está tudo bem — ele diz sorrindo, oferecendo sua mão.


Mas fico onde estou, imóvel, nem um pouco disposta a morder a isca. Olho ao redor à procura de Drina, dando outro passo para trás.


— Ela não está aqui — ele afirma, encarando-me. — Você está segura. Somos só nós dois, você e eu.


Hesito um instante, sem saber se devo acreditar nele ou não, achando difícil estar segura ao lado de alguém como Christopher. Encarando-o de volta, avalio minhas opções (que na verdade não são muitas), até que finalmente pergunto:


— Onde estamos? — Mas, no fundo, o que quero saber é: Estou morta?


— Você não está morta, isso eu posso garantir — ele responde rindo, depois de ler meus pensamentos. — Está em Summerland. — E percebendo a interrogação em meu olhar, explica: — É um tipo de lugar intermediário. Como se fosse uma sala de espera. Uma dimensão entre as dimensões, se assim preferir.


— Dimensões? — Aperto os olhos sem entender, a palavra soa estranha, enigmática, pelo menos do modo como foi usada. E quando Christopher estende o braço para pegar minha mão, recuo rapidamente, pois sei que não consigo ver nada com clareza quando ele me toca.


Resignado, ele dá de ombros e acena para que eu o siga através de uma campina onde todas as flores, árvores e filetes de grama balançam suavemente, oscilando para um lado e para o outro como se estivessem em uma dança infinita.


— Feche os olhos — ele sussurra. E diante da minha recusa, insiste: — Por favor.


Então, concordo, mas não sem deixar uma pequenina fresta entre as pálpebras.


— Confie em mim, Dulce. Pelo menos desta vez.


Por fim faço o que ele pede e fecho os olhos por completo.


— E agora? — pergunto.


— Agora imagine algo.


— Como assim? — No entanto, mesmo sem entender, imagino a figura de um elefante.


— Imagine outra coisa, rápido!


Assustada, abro os olhos e dou de cara com um elefante de proporções titânicas vindo em nossa direção. E fico maravilhada quando, também por obra de minha imaginação, ele se transforma em uma borboleta, uma linda e inofensiva borboleta-monarca, que pousa na pontinha de meu dedo.


— Como foi que... — Olho confusa para Christopher, e depois para a borboleta de antenas pretas e irrequietas.


Ele ri.


— Quer tentar de novo?


Franzo os lábios e olho para ele, não resistindo à tentação e procurando pensar em algo melhor que um elefante ou uma borboleta.


— Vá, é muito divertido! — encoraja Christopher. — Nunca me canso desta brincadeira!


Então fecho os olhos e imagino a borboleta transformar-se num pássaro e segundos depois, ao reabri-los, vejo uma linda arara de múltiplas cores empoleirada em meu dedo.


Mas quando ela deixa um nojento fiapo de titica branca em meu antebraço, Christopher oferece uma toalha e diz:


— Que tal algum animal... mais limpinho?


Então coloco o bicho na grama e, assim que ele alça voo, aperto os olhos uma terceira vez, séria, compenetrada, firmando o pensamento. Quando abro os olhos de novo, Orlando Bloom está bem na minha frente.


Christopher rosna alguma frase e balança a cabeça, desconsolado.


— Ele é de verdade? — pergunto baixinho, boquiaberta ao ver Orlando Bloom sorrindo e piscando para mim.


Christopher faz que não com a cabeça.


— Você não pode materializar pessoas reais, apenas a imagem delas. Felizmente o galã aí vai sumir daqui a pouco.


E quando ele de fato some não posso deixar de ficar um pouquinho triste.


— O que está acontecendo, afinal? — pergunto, olhando para Christopher. — Onde estamos? E como tudo isso é possível?


Christopher sorri e faz surgir um belo cavalo branco. Depois me ajuda a montar na sela e fabrica outro cavalo para si, um preto, igualmente lindo.


— Vamos dar um passeio — diz, e me conduz por uma trilha.


Cavalgando lado a lado, atravessamos um vale salpicado de flores e árvores, à margem de um riacho de águas cristalinas, que refletem as cores do arco-íris. E quando vejo minha arara pousada ao lado de um gato, vou em direção a ela, pronta para gritar "Xô!", mas Christopher puxa as rédeas de meu cavalo e me traz de volta à trilha, dizendo:


— Não se preocupe. Aqui não há inimigos. Só paz.


Continuamos cavalgando em silêncio, sem pressa alguma, apenas admirando a extraordinária paisagem à nossa volta. Mas as perguntas não demoram a fervilhar em minha cabeça. Nem sei por onde começar.


— Aquele véu de luz que você viu? — pergunta Christopher. — Fui eu quem o colocou ali.


— No cânion?


— Sim. E em seu sonho também.


— Mas a Drina disse que era ela quem produzia aqueles sonhos... — Olhando para o Christopher, não posso deixar de notar a segurança com que ele cavalga, a postura elegante na sela. Mas depois me lembro da pintura que vi em sua casa, aquela em que ele aparece montando um cavalo branco com uma espada na cintura. Agora está explicado: ele teve tempo de sobra para aprender a montar.


— Drina mostrava o cânion, mas era eu quem mostrava a saída.


— Saída? — digo, o coração retumbando outra vez.


Christopher ri e balança a cabeça.


— Não esse tipo de saída. Já disse, você não está morta. Na verdade, está mais viva que nunca. E agora é capaz de materializar coisas, o que bem entender. A última palavra em gratificação instantânea! — Ele ri novamente. — Mas eu vou logo avisando: não venha aqui muitas vezes, porque é viciante!


— Quer dizer então que você e Drina criavam juntos os meus sonhos? — pergunto, olhando de esguelha para ele, tentando compreender melhor os eventos bizarros que se sucederam nos últimos tempos. — Assim... em parceria?


Ele faz que sim com a cabeça.


— Poxa, não tenho controle nem sobre meus próprios sonhos? — pergunto, minha voz ficando aguda, e eu sem gostar nada do som resultante.


— Sobre esse em particular, não.


Olho para ele chocada, balançando a cabeça em reprovação.


— E você não acha isso um pouco invasivo demais? Caramba! E por que você não fez nada pra evitar que esse sonho horrível se transformasse em realidade?


Christopher vira-se para mim e, com os olhos cansados e tristes, diz:


— Eu não sabia que era a Drina. Eu apenas observava seus sonhos e, vendo o pavor que você sentia com eles, resolvi indicar o caminho para este lugar.


— E por que a Drina não me seguiu até aqui? — pergunto, e novamente olho ao redor para ver se ela não está por perto.


Christopher estica o braço e toma minha mão, pressionando meus dedos.


— Porque ela não podia ver a luz, só você podia.


Olho desconfiada para ele. Tudo isso é muito estranho. Nada faz sentido.


— Não se preocupe, com o tempo você entenderá. Por enquanto, tente apenas aproveitar um pouquinho.


— E por que tenho essa impressão de que já estive aqui antes?


— Porque foi aqui que a encontrei.


Olho para ele, perplexa.


— Na verdade, encontrei seu corpo ao lado do carro, mas sua alma já tinha vindo para cá, estava perambulando por aí. — Ele para os dois cavalos, me ajuda a descer e me conduz até um gramado quentinho, banhado pela luz dourada do vale, tão cintilante que aparentemente não emana de nenhum lugar específico. E segundos depois materializa um sofá de almofadas grandes e macias, com apoios para nossos pés. — Quer acrescentar algo? — pergunta.


Fecho os olhos e imagino uma mesinha de centro, algumas luminárias, um belo tapete persa e diversos objetos de decoração; e quando abro os olhos novamente estamos no centro de uma sala a céu aberto, perfeitamente mobiliada.


— Mas... e se chover? — pergunto.


— Não diga iss...


Tarde demais, a essa altura já estamos completamente ensopados.


— Os pensamentos têm poder — explica Christopher, produzindo um enorme guarda-chuva, o aguaceiro resvalando para o tapete. — Na Terra também é assim, só que demora um pouco mais. Mas aqui em Summerland é instantâneo.


— Isso me faz lembrar uma frase que mamãe sempre dizia: Cuidado com seus desejos, porque eles podem se realizar! — Começo a rir.


Ele concorda com a cabeça.


— Pois é. Agora você sabe de onde isso vem. Mas... que tal mandarmos essa chuva embora para que a gente possa se secar? — diz Christopher, sacudindo a cabeleira molhada em minha direção.


— Mas como é que...


— Basta pensar num lugar ensolarado — ele responde sorrindo.


E dali a pouco estamos no meio de uma linda praia de areia rosada.


— Excelente. Mas vamos parar por aí, certo? — Christopher ri quando fabrico uma felpuda toalha azul e um mar turquesa para combinar.


E tão logo me recosto na toalha, fechando os olhos contra o calor, ele confirma o que já vinha se insinuando em minha cabeça, mas que até então eu não havia escutado com todos os efes e erres.


— Dulce... você já sabe que sou um imortal. E você também é.


Não é todo dia que alguém escuta uma notícia dessas.


— Então é isso... nós dois somos imortais — digo abrindo um dos olhos para vê-lo, ao mesmo tempo espantada com a naturalidade de meu tom de voz diante de uma conversa tão bizarra quanto esta. Por outro lado, estou em Summerland. O que pode haver de mais bizarro do que isto? — Mas foi você que me fez uma imortal naquele dia do acidente?


Christopher faz que sim com a cabeça.


— Como? Tem alguma relação com aquela bebida vermelha?


Ele respira fundo, depois responde:


— Tem.


— Mas e eu? Por que não tenho de tomar aquilo toda hora, como você faz?


— Vai chegar um momento em que vai precisar também — ele responde, os olhos voltados para o mar.


Ainda confusa com toda essa história, sento na toalha e, enroscando um fiapinho solto do pano, lembro que num passado não muito distante eu considerava minha mediunidade uma maldição, um fardo difícil de carregar. Imagina agora que sou uma imortal. 


— Não é tão ruim quanto parece — diz Christopher, pousando a mão sobre a minha. — Olhe só para este lugar...Tem coisa melhor do que isto?


— Mas por quê? Quer dizer, por acaso não passou pela sua cabeça que talvez eu não quisesse ser uma imortal? Que talvez você não devesse interferir, apenas deixar que eu seguisse meu caminho?


Christopher encolhe-se, baixa o rosto, mas quando o ergue novamente não olha para mim: olha para o mar, para a paisagem ao redor, menos para mim.


— Em primeiro lugar — diz —, você está coberta de razão. Fui egoísta. Para ser sincero, estava pensando muito mais em mim do que em você quando decidi salvá-la. Não suportaria perdê-la outra vez, não depois de... — Ele para de repente e balança a cabeça. — De qualquer modo, não tinha certeza de que havia funcionado. Quer dizer, sabia que tinha trazido você de volta, mas não quanto tempo isso duraria. Só tive certeza de que você era mesmo imortal agora há pouco, naquele cânion.


— Você estava me observando no cânion? — olho fixamente para ele, mal acreditando no que acabei de ouvir.


Ele assente com a cabeça.


— Quer dizer que você estava lá?


— Não exatamente. Estava observando você... a distância. — Ele coça o queixo e diz:— São tantas explicações...


— Deixa eu ver se entendi direito: você estava me observando..."a distância", tudo bem, mas ainda assim podia ver tudo o que estava acontecendo. E não tentou me salvar? — A essa altura já estou tão furiosa que mal consigo respirar, falando em alto e bom som.


— Só quando você mesma quis ser salva. Foi aí que produzi o véu de luz e fiz você se sentir atraída por ele.


— Quer dizer então que ia me deixar morrer? — Me afasto dele, buscando colocar o máximo de distância entre nós.


Christopher olha para mim completamente sério ao dizer:


— Se era isso que você queria, sim. — Ele balança a cabeça. — Dulce, da última vez que nos falamos, lá no estacionamento da escola, você disse que estava com ódio de mim por causa do que fiz: porque fui egoísta, porque separei você de sua família, porque trouxe você de volta. Não gostei do que ouvi, claro, mas, pensando melhor, vi que você estava certa. Eu não tinha nada que interferir em sua vida. E então, no cânion, quando você se deixou levar por todo aquele amor... bem, foi esse amor que a salvou, que restaurou seu corpo, e foi então que eu soube.


Mas, e no hospital? Por que não pude me restaurar lá? Por que tive de passar por todo aquele sofrimento de fraturas e contusões, de braços e pernas engessados? Por que não pude... regenerar, como fiz lá no cânion?, penso, braços cruzados diante do peito, sem engolir os argumentos de Christopher.


— Só o amor pode curar. A raiva, a culpa e o medo apenas destroem, apenas nos afastam de nossas potencialidades reais. — Christopher me olha fixamente.


— Tem mais um detalhe — digo, fulminando-o com o olhar. — Você pode ler meus pensamentos, mas eu não posso ler os seus. Isso não é justo.


Ele ri.


— Você quer realmente ler meus pensamentos? Achei que meu ar de mistério fosse uma das características que você gostava a meu respeito.


Baixo os olhos para os joelhos, as bochechas ardendo em chamas quando me lembro de alguns dos pensamentos aos quais ele teve acesso.


— Há maneiras de se proteger... Talvez você devesse procurar a Ava.


— Você conhece a Ava? — disparo, subitamente me sentindo vítima de uma conspiração.


Christopher faz que não com a cabeça.


— Eu a conheço apenas indiretamente — explica. — Só por meio de seus pensamentos.


Virando o rosto, vejo uma família de coelhinhos saltitando pela areia. Depois, novamente olhando para Christopher, digo:


— E o hipódromo? O que foi aquilo?


— Premonição. O mesmo que aconteceu com você.


— Mas... e aquele páreo que você perdeu?


Ele ri.


— Às vezes preciso perder, senão as pessoas ficam desconfiadas. Mas depois recuperei o prejuízo, foi ou não foi?


— E as tulipas?


Ele sorri.


— Poder da mente. Materializo as tulipas do mesmo modo que você materializou aquele elefante e esta praia. Uma simples questão de física quântica. A consciência produz matéria onde antes só havia energia. Não é tão difícil quanto as pessoas acham.


Olho desconfiada para ele, ainda sem entender direito, por mais simples que ele ache que seja.


— Nós criamos nossa própria realidade. E, sim, você pode fazer isso em casa — ele diz já se antecipando à pergunta seguinte, a que acabou de se formar em minha cabeça. — Na verdade, você já fazia tudo isso, só não tinha consciência, pois os resultados levavam mais tempo para acontecer.


— Com você eles não demoram nada.


Christopher ri.


— É que minha estrada já é longa. Tive tempo suficiente para aprender uns truques.


— Quanto tempo? — encaro Christopher e pergunto, lembrando-me dos quadros e objetos que vi em sua casa, querendo saber exatamente quem é essa pessoa com quem estou lidando.


Ele suspira e desvia o olhar.


— Muito tempo.


— E agora eu também vou viver pra sempre?


— Isso é com você. — Ele dá de ombros. — Se não quiser, não precisa fazer nada disso. Basta tirar isso da cabeça e tocar a vida para frente. E soltar as amarras quando for a hora certa. Apenas dei a você uma capacidade, uma opção, mas a escolha ainda é sua.


Olhando para o mar, para as águas que parecem faiscar de tão brilhantes, acho difícil acreditar que tudo isso seja obra apenas de minha vontade. E embora seja muito divertido brincar com esses poderes mágicos, meus pensamentos logo se voltam para questões mais sombrias.


— Preciso saber o que aconteceu com Maite. Naquele dia que peguei você... — Sinto um arrepio só ao lembrar. — E Drina? Ela também é imortal, não é? Foi você que a imortalizou? E como foi que tudo isso começou? Como foi que você se tornou imortal? Aliás, como é que alguém se torna imortal? Você sabia que ela matou Evangeline e quase matou Maite também? E aquele quarto sinistro em sua casa, o que é aquilo?


— Pode repetir a pergunta, por favor? — ele ri.


— Ah, mais uma. Que diabos Drina quis dizer quando falou que já me matou não sei quantas vezes?


— Ela disse isso? — Christopher arregala os olhos, lívido.


— Disse. — Ainda me lembro da presunção e da arrogância no olhar dela quando fez a revelação. — E com a maior empáfia. "Ih, lá vamos nós outra vez, sua mortal estúpida, você sempre cai nesta armadilha, blá-blá-blá." Achei que você estivesse vendo tudo, que tivesse ouvido a cena toda.


Ele faz que não com a cabeça.


— Não vi nem ouvi a cena toda, cheguei lá tarde demais — ele resmunga. — Meu Deus, Dulce, a culpa é toda minha, só minha. Eu devia saber, jamais podia ter envolvido você nesta história, não podia tê-la deixado sozinha...


— Ela também disse que viu você em Nova York. Ou pelo menos falou pra Maite que viu.


— Ela mentiu — resmunga. — Não fui para Nova York. — E quando Christopher olha para mim, vejo tanta dor em sua expressão que estico o braço para tomar sua mão entre as minhas, comovida com tanta tristeza, com tanta vulnerabilidade, querendo apenas ajudá-lo de alguma forma a esquecer isso. Então beijo os lábios que já esperam pelos meus, muito inclinada a perdoá-lo seja lá do que for.


— O beijo fica mais doce a cada encarnação — ele brinca. Depois exala um suspiro, recua um pouco e afasta os cabelos de meu rosto. — Mas nunca passamos do beijo. E só agora sei por quê. — Ele encosta a testa na minha, preenchendo-me de uma alegria sem precedentes, de um amor que me consome por inteiro, depois lê meus pensamentos, suspira novamente e se afasta para dizer: — Ah, sim, suas perguntas. Por qual começar?



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Autor(a): umasonhadora

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 63



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  • Candy_Von Uckermann Postado em 18/03/2016 - 04:23:03

    Cooooontinua por favor ' ♥♥♥♥ Se possível faz uma maratona ^-^ ♡

  • Duplicata Vondy Postado em 11/03/2016 - 20:59:37

    gata comecei a ler sua fanfic e to amando, logo eu me atualizo pra lacrar nos comentários

  • Duplicata Vondy Postado em 11/03/2016 - 20:58:54

    Olá vc curti fanfic de The Vampires Diáries, eu quero trazer a série pro Fanfics Brasil, então to fazedno uma fanfic muito boa Delena, e o melhor é que ta começando agora, não tem muito cap pra ler, então se vc não curti repassa pra alguém que lê fanfic e assiste a série...Beijos, vou colocar o link acima okayyy http://fanfics.com.br/fanfic/52782/alguem-para-amar-delena-the-vampires-diaries

  • niih_vondy Postado em 16/12/2015 - 11:14:59

    Volta pra nós minha sonhadora,você faz falta,ou ao menos dê notícias,por favor! Espero que você esteja bem,e estarei te esperando aqui. Te adoro muito,volte logo <3

  • niih_vondy Postado em 16/12/2015 - 11:13:24

    Ei abor,onde você está,hum? Sinto saudades da sua fic,mas acima de tudo sinto saudades da sua interação com as leitoras.

  • LaPersefone Postado em 11/12/2015 - 15:59:20

    CADÊ VOCÊ COM O SEGUNDO LIVRO? FAZ ISSO COMIGO NÃO :(

  • LaPersefone Postado em 24/11/2015 - 13:27:45

    A

  • LaPersefone Postado em 24/11/2015 - 13:27:30

    U

  • LaPersefone Postado em 24/11/2015 - 13:27:05

    N

  • LaPersefone Postado em 24/11/2015 - 13:26:49

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