Fanfics Brasil - Cap 61 - Estou de volta a meu quarto. Para Sempre - Os imortais (ADAPTADA)

Fanfic: Para Sempre - Os imortais (ADAPTADA) | Tema: vondy


Capítulo: Cap 61 - Estou de volta a meu quarto.

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— Que tal pelo começo?


Christopher assente com a cabeça e olha para longe, talvez para o fio de sua própria meada, e eu cruzo as pernas, preparando-me para o que está por vir.


— Meu pai era um sonhador — ele diz afinal. — Um artista, um diletante das ciências e da alquimia, o que era muito comum numa época em que...


— Que época? — pergunto, ávida por nomes, datas, lugares... qualquer informação concreta que possa ser pesquisada depois, não apenas uma ladainha filosófica de ideias abstratas.


— Muito tempo atrás. — Ele ri. — Sou um pouquinho mais velho que você.


— Sim, mas quantos anos você tem exatamente? Quer dizer, com que diferença de idade estou lidando aqui? — pergunto, e mal acredito quando ele sacode a cabeça, recusando-se a responder.


— Tudo de que você precisa saber é que meu pai, assim como os amigos alquimistas dele, acreditava que tudo podia ser reduzido a um único elemento, e que se você conseguisse isolar esse elemento depois poderia criar o que quisesse com ele. Meu pai se dedicou a essa teoria durante anos, criando fórmulas, abandonando fórmulas, e mais tarde, quando ele e minha mãe... morreram, dei continuidade a essa pesquisa, até que finalmente consegui aperfeiçoá-la.


— E quantos anos você tinha? — insisto.


— Era muito jovem.


Ele ri.


— Então você ainda pode envelhecer?


— Sim. Envelheci até certo ponto, depois parei. Sei que você prefere a teoria dos "congelados no tempo", dos vampiros, mas isso é fantasia, Dulce, não é a vida real.


— Tudo bem, e então... — falo, ansiosa por mais.


— Então, meus pais morreram, fiquei órfão. Como você sabe, na Itália, de onde venho, os sobrenomes muitas vezes indicam a origem ou a profissão das pessoas.


"Esposito" significa "exposto", ou "órfão". Esse nome me foi dado, mas deixei de usá-lo faz mais de um século, já que não se aplica mais.


— E por que você não usou seu sobrenome verdadeiro?


— É complicado. Papai era... perseguido. Então achei melhor me distanciar.


— E Drina? — pergunto, sentindo a garganta apertar só de mencionar esse nome.


— "Poverina", ou "pobrezinha". Ela e eu éramos tutelados pela Igreja, foi assim que nos conhecemos. Mais tarde, quando ela ficou doente, achei que não fosse suportar perdê-la, então fiz com que ela tomasse minha bebida também.


— Ela disse que vocês eram casados. — Franzo os lábios, minha garganta quente e obstruída, sabendo que ela não disse exatamente isso, mas sugeriu quando deu seu nome completo, um nome de casada.


Christopher mais uma vez desvia o olhar, balança a cabeça e resmunga algo entre os dentes.


— Então é verdade? — pergunto, o estômago embrulhado, o coração palpitando.


Ele faz que não com a cabeça.


— Não do jeito que você pensa. Poxa, faz tanto tempo que tudo isso aconteceu... Esse casamento já não tem a menor importância.


— Já que é assim, por que vocês não se divorciaram? Digo, já que não teve importância. — Minhas bochechas ficam quentes, os olhos, marejados.


— Você queria o quê? Que eu procurasse um juiz com uma certidão de casamento nas mãos, uma certidão de vários séculos atrás, e pedisse divórcio?


Crispo os lábios e olho em volta, sabendo que ele tem razão. Mas ainda assim...


— Dulce, por favor. Você precisa entender. Você está por aqui faz apenas dezessete anos, pelo menos nesta encarnação, mas eu... eu já estou na estrada há séculos! Tempo mais que suficiente para cometer alguns enganos. E embora possa ser crucificada por muitas escolhas, minha história com Drina seguramente não é uma delas. As coisas eram diferentes naquele tempo. Eu era diferente. Era vaidoso, superficial e extremamente materialista. Só pensava em mim mesmo, só queria me dar bem. Mas assim que conheci você tudo mudou, e quando a perdi, bem... não sabia que uma dor tão grande fosse possível. Mas depois, quando você reapareceu... — Ele para de repente e olha ao longe. — Reencontrei você, mas logo em seguida a perdi novamente. Uma vez, duas vezes, três vezes... Um eterno ciclo de amor e perda... pelo menos até agora.


— Quer dizer então que a gente... reencarna? — digo, estranhando a palavra assim que ela sai da minha boca.


— Você, sim. Eu, não. — Ele dá de ombros. — Estou sempre aqui, sempre o mesmo.


— E quem fui eu? — pergunto. Mesmo sem saber se acredito mesmo nisso tudo, acho fascinante o conceito da reencarnação. — E por que não me lembro de nada?


Christopher sorri, aliviado com a mudança de assunto.


— A viagem de volta para o mundo dos vivos passa pelo rio do Esquecimento. Não é para as pessoas se lembrarem de nada, estão aqui para aprender, para evoluir, para quitar as dívidas cármicas. Sempre recomeçando do zero até encontrar o próprio caminho. Porque a vida, Dulce, não é uma prova com consulta a vidas passadas.


— Então você não está quebrando as regras, permanecendo aqui, lembrando de tudo?


— Alguns diriam que sim.


— E como você sabe de tudo isso, se nunca passou pela experiência da reencarnação?


— Tive anos de sobra para estudar alguns dos grandes mistérios da vida. E ao longo do caminho tive a sorte de encontrar os mais fantásticos professores. Quanto às suas vidas passadas, tudo de que você precisa saber é que sempre foi mulher. — Ele sorri e coloca meus cabelos para trás. — Sempre muito linda. E sempre muito importante para mim.


Volto os olhos para o mar e produzo algumas ondas só pelo prazer de produzi-las, mas depois desfaço tudo. Onda, mar, praia... tudo. E trago de volta a sala a céu aberto em que estávamos antes.


— Mudança de cenário? — pergunta Christopher, rindo.


— Sim. Mudei o cenário, mas o assunto continua o mesmo.


Ele suspira.


— Então, depois de anos à sua procura, finalmente consigo reencontrá-la... e o estante você já sabe.


Respiro fundo e olho para o abajur a meu lado, acendendo-o e apagando-o várias vezes, tentando digerir essa avalanche de informações.


— Faz muitos anos que me afastei de Drina, mas ela tem o péssimo hábito de reaparecer. Naquela noite... no hotel, lembra? Quando você nos viu juntos! Eu estava tentando convencê-la a seguir seu caminho e me deixar em paz de uma vez por todas. Não consegui, óbvio. E, sim, sei que ela matou Evangeline, porque aquele dia na praia, quando você acordou sozinha na caverna...


Eu sabia! Sabia que ele não estava surfando!, penso, os olhos apertados.


— Eu tinha acabado de encontrar o corpo dela, mas era tarde demais para agir. Também sabia a respeito de Maite, mas, no caso dela, felizmente pude ajudar.


— Então era lá que você estava naquela noite... em que disse que tinha descido pra beber água, não foi?


Christopher faz que sim com a cabeça.


— E sobre o que mais você mentiu pra mim? — pergunto, os braços cruzados diante do peito. — Naquela noite da festa, por exemplo, pra onde você foi depois que saiu lá de casa?


— Voltei para casa — ele responde, os olhos intencionalmente fixos nos meus. — Assim que vi o jeito que Drina olhou pra você, bom, achei prudente me afastar. Só que não consegui. Por mais que tentasse, não podia ficar longe de você. — Ele balança a cabeça.  — Bom, agora você já sabe de tudo. Agora entende o motivo de meus sumiços naquele período.


Não digo nada. Apenas dou de ombros e desvio o olhar. Não pretendo dar o braço a torcer assim tão fácil, mesmo que ele esteja dizendo a verdade.


— Ah, e quanto ao meu quarto "sinistro", é assim que você chama, né? Acontece que aquele quarto é o meu lugar feliz. Mais ou menos como as lembranças que você tem daqueles derradeiros momentos de felicidade ao lado de sua família. — E quando ele olha para mim, desvio o olhar, envergonhada por ter dito o que disse. — Mas devo confessar: ri muito quando percebi que você pensou que eu fosse um vampiro!


— Ah, mas você há de convir: se tem imortais circulando por aí, por que não haveria de ter lobisomens, duendes, magos e fadinhas também? Poxa, Christopher, você fala como se tudo isso fosse absolutamente normal!


Ele fecha os olhos e respira fundo. Quando os abre novamente, diz:


— Para mim é normal. Esta é a minha vida. E a sua também, se você optar por ela. Não é tão ruim quanto você acha Dulce, juro que não é.


Christopher me encara por um bom tempo e, embora parte de mim ainda queira odiá-lo por tudo o que ele me fez, simplesmente não consigo. E quando sinto aquele calorzinho aconchegante, aquele delicioso formigamento na pele, olho para a mão que ele está segurando e digo:


— Para com isso.


— Com o quê? — Ele olha para mim com uma expressão de cansaço, um semblante pálido.


— Esse calorzinho, esse formigamento, você sabe. Pode ir parando com isso! — digo, o coração oscilando entre o amor e o ódio.


— Não estou fazendo nada disso, Dulce. — Ele continua olhando para mim.


— Claro que está! Você faz isso acontecer através dos seus... deixe pra lá. — Cruzo os braços e reviro os olhos, sem saber em que tudo isso pode dar.


— Não sou eu quem está produzindo isto. Juro. Nunca recorri a nenhum truque para seduzi-la.


— Ah, não? E as tulipas?  — Ele sorri.


— Você não faz a menor ideia do que elas significam, faz?


Viro o rosto sem dizer nada.


— As flores têm significados. Não há nada sem propósito.


Respiro fundo e uso a imaginação para reorganizar a mesa à minha frente, uma vez que, infelizmente, não posso reorganizar minha própria cabeça.


— Tenho tantas coisas para lhe ensinar... — continua Christopher. — Mas a vida de um imortal não se resume a diversões e jogos. É preciso tomar cuidado, prosseguir com cautela. — Ele se cala um instante e me olha, para ter certeza de que estou ouvindo. — É preciso resistir à tentação de fazer mau uso de seus poderes. Veja o que aconteceu com Drina, por exemplo. Você também precisa ser discreta. O que significa que não pode dividir o que sabe com ninguém, absolutamente ninguém, entendeu?


Dou de ombros e penso: Dane-se. Sei que Christopher leu meus pensamentos quando se aproxima para dizer:


— É sério, Dulce. Você não pode contar nada a ninguém. Promete para mim?


Olho para ele.


Christopher ergue as sobrancelhas e sacode minhas mãos junto com as dele, ansioso.


— Palavra de escoteiro — resmungo, e viro o rosto novamente.


Respirando aliviado, ele solta minha mão, recosta-se nas almofadas e diz:


— Mas já que estamos abrindo o verbo, você precisa saber que a escolha é sua. Ainda pode fazer a travessia, se quiser. Aliás, poderia ter morrido naquele cânion, mas optou por ficar.


— Mas eu já estava prontinha pra morrer! Na verdade, queria morrer!


— Você se reabilitou com suas lembranças, com o amor que sente por sua família. Como eu disse antes, os pensamentos criam. E em seu caso eles criaram a cura e a força. Se quisesse mesmo morrer, você teria simplesmente desistido. Num nível mais profundo de consciência, você de certo já sabia que queria continuar viva.


E antes que eu possa perguntar por que ele se infiltrava em meu quarto enquanto eu estava dormindo, Christopher diz:


— Não é o que você está pensando.


— Então o que é? — pergunto, mesmo sem ter certeza de que realmente quero saber.


— Eu ia lá apenas para... observar. Aliás, nem sei como você podia me ver, já que eu estava... transmutado, digamos assim.


Abraço os joelhos e os aperto contra o peito. Embora não faça a menor ideia do que seja "transmutado", sei que tenho bons motivos para ficar devidamente apavorada. Ele dá de ombros.


— Dulce, eu me sinto responsável por você, e...


— E queria dar uma conferida na mercadoria, não é? — Olho pra ele, minhas sobrancelhas arqueadas.


Mas Christopher apenas ri e diz:


— Devo confessar, adoro aqueles seus pijaminhas de flanela.


Reviro os olhos.


— Você disse que se sente responsável por mim, como... como um pai?. — Não posso deixar de rir diante da cara de espanto que ele faz.


— Claro que não, Dulce! Mas... só estive em seu quarto uma única vez naquela noite em que nos vimos no hotel. Se alguém esteve lá outras vezes...


— Drina! — Sinto um frio na espinha quando imagino a criatura rondando meu quarto, espiando minha vida. — Você tem certeza de que ela não pode dar as caras por aqui? — Mais uma vez olho à volta.


Christopher toma minha mão para me tranquilizar e reafirma:


— Drina nem sabe que este lugar existe. Muito menos como chegar aqui. Para ela, você apenas sumiu no ar.


— Mas como foi que você chegou aqui? Já morreu alguma vez, como eu?


Ele faz que não com a cabeça.


— Há dois tipos de alquimia: a física, que conheci por intermédio de meu pai, e a espiritual, que descobri por conta própria depois de intuir que havia algo maior que o mundo da matéria. Algo mais... grandioso, sabe? Para chegar aqui, tive de estudar muito e praticar mais ainda. Cheguei a estudar M.T. — E vendo minha cara de pateta, ele explica sorrindo:


— Meditação Transcendental. Com Maharishi Mahesh Yogi.


— Hmm, se você está tentando me impressionar, não está funcionando, porque não tenho a menor ideia do que isso significa.


Ele dá de ombros.


— Digamos que levei centenas de anos para traduzir a alquimia do físico para o mental. Mas você... desde que chegou a este campo, recebeu uma espécie de "passe para os bastidores". Suas visões e sua telepatia são subprodutos disso.


— Agora está explicado por que você tanto detesta aquela escola — digo, procurando desviar o assunto para algo concreto, algo que eu realmente consiga entender. — Quer dizer, você deve ter se formado... tipo assim, um bilhão, um trilhão de anos atrás, certo? — E vendo ele recuar, percebo que coloquei o dedo em uma ferida aberta: sua idade real. O que é engraçado, já que foi ele mesmo quem optou pela eternidade. — Quer dizer, pra que passar por tudo aquilo de novo? Por que você se deu o trabalho de se matricular?


— É aí que você entra — ele diz, sorrindo.


— Ah, então é isto: você vê uma garota de jeans largões e capuz na cabeça e gosta tanto que decide entrar na escola de novo só pra ficar ao lado dela?


— Mais ou menos isso — ele ri.


— Você não podia ter arrumado outro jeito de se aproximar de mim? Isso não faz sentido algum. — Balanço a cabeça e reviro os olhos, novamente aflita com as dúvidas e perguntas, mas só até Christopher, passeando o indicador por minha bochecha, olhar fundo em meus olhos e dizer:


— O amor nunca faz sentido.


Ouço isso e fico ao mesmo tempo tímida, eufórica e insegura. Então, limpo a garganta e digo:


— Mas você não disse que mandava mal demais no amor? — direciono meu olhar para ele, as pálpebras apertadas, meu estômago duro e gelado feito uma bolinha de gude. E me perguntando: por que não consigo apenas ser feliz quando o garoto mais lindo do planeta se declara para mim? Por que insisto tanto nessa negatividade?


— Minha esperança era que desta vez fosse diferente — ele sussurra.


Desvio o olhar e, com a respiração embaralhada por pequenos espasmos, quase arfando, digo:


— Não sei se estou pronta para enfrentar tudo isso. Ainda não sei o que vou fazer.


Christopher puxa-me firmemente contra seu peito, envolve-me em seus braços e diz:


— Não precisa decidir nada agora.


E quando recuo vejo uma expressão perdida e distante nos olhos dele.


— Que foi? — pergunto. — Por que está me olhando desse jeito?


— Porque sou péssimo com despedidas — ele responde, forçando um sorriso que nunca passou por seu rosto. — Está vendo? Agora são duas áreas em que mando mal à beça: o amor e as despedidas.


— Talvez tenham a ver uma com a outra. — Aperto os lábios, evitando chorar. — Pra onde você está indo, afinal? — digo, fazendo o máximo para manter a calma e a neutralidade na voz, apesar dessa estranha sensação de que estou morrendo por dentro, com o coração se recusando a bater, os pulmões implorando por ar.


Christopher dá de ombros e desvia o olhar, mas não responde.


— Vai voltar um dia?


— Depende de você. — Em seguida, ele ergue o rosto para dizer: — Dulce, você ainda me odeia?


Faço que não com a cabeça, mas mantendo nosso olhar.


— Você me ama?


Começo a olhar em volta. Mesmo sabendo que sim, que amo este garoto até o último fio de cabelo, com todas as células do corpo e todas as gotas de sangue, que estou fervendo de tanto amor, que o coração só falta explodir, mesmo sabendo de tudo isso não consigo trazer as palavras à boca. Por outro lado, se ele realmente pode ler meus pensamentos, eu nada preciso dizer. Ele já devia saber.


— Mas é sempre bom ouvir — ele diz, afastando meus cabelos para trás da orelha, roçando os lábios contra minha face. — Assim que se decidir, sobre mim, sobre a imortalidade, basta estalar os dedos que eu volto na mesma hora. Tenho toda a eternidade a meu dispor; você verá que sou bastante paciente. — Ele sorri e leva a mão ao bolso, de onde tira a pulseirinha que me deu de presente no hipódromo; a que eu arremessei contra ele no estacionamento da escola. — Posso? — Ele gesticula. 


Com a garganta apertada demais para dizer o que quer que seja, faço que sim com a cabeça, e Christopher coloca a pulseira em meu pulso. Em seguida, aperta meu rosto entre as mãos, afasta a franja para o lado e beija a cicatriz na testa, inundando-me com todo o amor e todo o perdão que decididamente não mereço. E quando tento me afastar ele me segura com mais força, daquele jeito, e diz:


— Dulce, você precisa perdoar a si mesma. Nada do que aconteceu é culpa sua.


— Você não sabe de nada. — Mordo um dos lábios.


— Sei que você se responsabiliza por alguma coisa que não foi culpa sua. Sei que ama sua irmã mais que tudo na vida, e que todo dia se pergunta se está agindo certo ao encorajar as visitas dela. Conheço você, Dulce. Sei tudo a seu respeito.


Viro o rosto, as bochechas ensopadas com as lágrimas que não quero mostrar.


— Nada disso é verdade — digo. — Você entendeu tudo errado. Sou uma aberração, e coisas ruins acontecem com todo mundo que se aproxima de mim, mesmo que seja eu o alvo da vez. — E balanço a cabeça, sabendo que não mereço ser feliz, que não mereço esse tipo de amor.


Christopher me abraça novamente, com seu toque calmo e eficiente, mas não apaga a verdade dos fatos.


— Agora preciso ir — ele diz baixinho. — Mas, Dulce... se você realmente quiser meu amor, se quiser mesmo ficar comigo, terá de aceitar quem somos. Vou entender se não puder.


Então me aproximo para beijá-lo, ávida pelos lábios dele, pelo delicioso aconchego de seu amor, e a emoção vai se expandindo em meu peito até que transborda pelos poros, preenchendo cada fresta, cada sulco, cada centímetro cúbico do espaço à minha volta.


E quando abro os olhos outra vez, estou de volta a meu quarto, sozinha.



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Autor(a): umasonhadora

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 63



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  • Candy_Von Uckermann Postado em 18/03/2016 - 04:23:03

    Cooooontinua por favor ' ♥♥♥♥ Se possível faz uma maratona ^-^ ♡

  • Duplicata Vondy Postado em 11/03/2016 - 20:59:37

    gata comecei a ler sua fanfic e to amando, logo eu me atualizo pra lacrar nos comentários

  • Duplicata Vondy Postado em 11/03/2016 - 20:58:54

    Olá vc curti fanfic de The Vampires Diáries, eu quero trazer a série pro Fanfics Brasil, então to fazedno uma fanfic muito boa Delena, e o melhor é que ta começando agora, não tem muito cap pra ler, então se vc não curti repassa pra alguém que lê fanfic e assiste a série...Beijos, vou colocar o link acima okayyy http://fanfics.com.br/fanfic/52782/alguem-para-amar-delena-the-vampires-diaries

  • niih_vondy Postado em 16/12/2015 - 11:14:59

    Volta pra nós minha sonhadora,você faz falta,ou ao menos dê notícias,por favor! Espero que você esteja bem,e estarei te esperando aqui. Te adoro muito,volte logo <3

  • niih_vondy Postado em 16/12/2015 - 11:13:24

    Ei abor,onde você está,hum? Sinto saudades da sua fic,mas acima de tudo sinto saudades da sua interação com as leitoras.

  • LaPersefone Postado em 11/12/2015 - 15:59:20

    CADÊ VOCÊ COM O SEGUNDO LIVRO? FAZ ISSO COMIGO NÃO :(

  • LaPersefone Postado em 24/11/2015 - 13:27:45

    A

  • LaPersefone Postado em 24/11/2015 - 13:27:30

    U

  • LaPersefone Postado em 24/11/2015 - 13:27:05

    N

  • LaPersefone Postado em 24/11/2015 - 13:26:49

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