Fanfic: Herança de Amor: Quando o Fim Pode Ser o Começo | Tema: Vondy (Evangelica)
Tinha um endereço. Apesar de nunca ter estado por lá, imaginava que seria fácil encontrá-lo. Pelo que sabia, a cidade de São Lourenço era formada por ruas estreitas e bem sinalizadas e quase todas acabavam no centro. Talvez tomasse um banho, arrumasse as coisas e fosse ler alguma coisa. A leitura fatalmente a acalmava, pois era o hobby mais apaixonante de sua vida. Nos últimos meses, aqueles em que passara na penúria, se tivesse que decidir entre adquirir comida ou um lançamento de um livro, não hesitava e passava fome. Era na leitura que ela encontrava sempre uma fuga. Porém, naquele dia, ela temia que não. Sua concentração estava muito abalada. E a história de sua vida já estava bem atordoade.
No som, o grupo Christafari tocava Never give in com o objetivo de fazê-la relaxar. Através das janelas do carro, Dulce captava a paisagem que margeava a estrada e o aroma de grama molhada. Orava em sua mente em silêncio, pedindo a Deus a serenidade para resolver a situação. Havia chovido naquela manhã de verão, e misturavam-se no ar o cheiro de cavalos e de terra recém-revolvida. Dulce ficou feliz ao avistar uma nova placa, faltavam somente oito quilômetros para adentrar na cidade destino. Foi quando, abruptamente, ela ouviu um baque surdo e um solavanco atravancou o motor. O mesmo começou a engasgar e ela ouviu um ruído agudo, seguido de uma fumaça no capô. Apavorada, Dulce desligou o carro e arremessou a cabeça de encontro ao volante. O que, em nome de Deus, estava acontecendo justamente agora que ela rompera recentemente com o seguro?
Quando estava sozinha.
Numa tarde de domingo.
No meio do nada.
Ficou ali parada e fitando o além, incrédula com sua falta de sorte. Depois, com um suspiro, decidiu que precisava se acalmar. Talvez não seja nada demais, tentou confortar a si mesma. Olhando pelo retrovior, Dulce não avistou nenhum outro veículo seguindo por aquele caminho. Mas certamente logo, logo, passaria algum. Não havia outro jeito, precisaria apelar para sua técnica de sempre: sairia do carro com sua melhor cara de menina perdida e lançaria um olhar apelativo para primeiro motorista que passasse. Precisava admitir, depois de um carro tempo, adquiria-se uma prática impressionante. Não tinha orgulho de si mesma por causa disso.
Tudo bem, ela sabia que era patético, mas afinal de contas, o que ela entendia de carros? Na verdade, naquele momento, era uma pena que não usasse mais seus antigos decotes. Eram mais ágeis e providenciais do que qualquer seguro
Entretanto, como pôde constatar, parecia que o Divino não estava aprovando seus planos, pois não passou nenhuma vítima para ela apelar. Como se passaram dez minutos, Dulce começou a ficar ligeiramente cabreira. Olhando para a estrada à sua frente, avistou uma pequena placa e, quando se aproximou, se animou quando leu os dizere:
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Autor(a): rayssa.savinon
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OFICINA MECANICA - 200 METRO. Com um suspiro, Dulce voltou para o carro para pegar sua bolsa. Em seguida se encaminhou para lá. Durante o caminho, conferiu se seu spray de pimenta continuava guardado, pois não saía mais de casa sem ele. E em uma estrada deserta era melhor se prevenir. Infelizmente, duzentos metros de subida não foram muito animadores, mas ...
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