Fanfic: A Arte do Coração ♡ AyA | Tema: Ponny

Nos dias que se passou ninguém teve noticias de Valéria, ela parecia ter sido abduzida, não havia resquício sequer. Como Anahí negou-se a registrar queixa contra Valéria, não foi feito uma varredura na cidade em busca dela. Na verdade Anahí temia pela segurança das pessoas que amava caso o fizesse.

O corpo de Rodrigo fora encontrado próximo a um riacho em um estado deplorável. Por conta do estado emocional de Anahí, optaram por não contar a ela sobre a morte do amigo, deixariam passar algum tempo.

Maite estava meio receosa de visitar Anahí, Alfonso havia saído para ir ao mercado. Fora avisada que Anahí estava brava, que havia discutido com Alfonso, porém a morena estava disposta a dar o primeiro passo para tentar construir uma sincera amizade com a loira. Poderia ser difícil e ela tentar resistir, mas não desistiria.

- Posso entrar? – Maite pediu parada a porta, já dentro do quarto.

- Já entrou! - Anahí rolou os olhos - o que quer?

- Vim ver como esta. – ela sorriu amigavelmente e se aproximou da loira.

- Já viu que estou viva, aparentemente bem. Agora tchau. – Anahí apontou para a porta, não estava a fim de receber visitas.

- Quero falar contigo, te agradecer. – Maite falou e sentou na cama, cruzando as pernas como índio.

- Me agradecer? – indagou Anahí, estranhando.

- Sim, você devolveu a felicidade ao Poncho.

- E ele não era feliz quando estavam juntos? – questionou.

- Eu e Poncho? – Maite pediu apontando para si e sorriu negando com a cabeça - Nunca fomos nada Anahí. Poncho te ama de uma maneira assustadora. – ela sorriu levemente - Mesmo com todos os insultos, com suas palavras frias diárias, ele te defendia. – ela fez uma pausa, engoliu a saliva - Sabe, até um tempo atrás apenas ele via uma Anahí boa, generosa. E depois daquele dia que te encontrei frágil, desesperada caída no chão daquele apartamento, eu vi que a Anahí tinha tudo o que Poncho vivia dizendo.

- E o que ele dizia? – pediu interessada.

- Que você era linda, carinhosa, boa...

- Obrigada. – Anahí falou sincera.

- Por?

- Por tudo. Fui egoísta, te insultei. – Anahí franziu o nariz, soltou o ar pela boca, seria sincera com Maite, afinal ela havia lhe ajudado muito nos últimos dias - Descontei em todos as minhas frustrações, a minha amargura.

- Você fez o que julgou ser certo. – deduziu.

- Mas nem por isso deveria ter feito o que fiz. – Anahí falou e olhou para as mãos, suspirou e fitou Maite - Eu sinto muito por tudo. Eu quis afastar todas as pessoas de mim, mas não tive sucesso.

- Não contava que encontraria o amor da sua vida e que ele seria completamente louco por você. – Maite ponderou e Anahí assentiu.

- Nunca. – riram juntas - Sei que nenhum pedido de desculpas irá mudar o que fiz e falei, mas não custa tentar não é? Me perdoa?

- Não há o que te perdoar. – Maite sorriu, tocou no braço de Anahí lhe afagando - Você fazendo Poncho sorrir é a melhor coisa. Vamos apagar o passado, passar uma borracha sobre ele e recomeçar. – piscou e estendeu a mão para ela - Oi, me chamo Maite e você?

- Sou Anahí. – ela apertou a mão de Maite sorrindo - Gostaria de ser minha amiga Maite?

- Me chame de Mai, por favor. – a morena virou os olhos - Maite apenas meus pais chamam quando querem me dar uma bronca.

- Sendo assim, me chame de Any.

Portirroni? *---* E aí, apostam nessa amizade?