Fanfic: A Arte do Coração ♡ AyA | Tema: Ponny

Com o fim das férias adiantadas de Anahí e Alfonso, a rotina deles voltou ao normal. Alfonso iniciou um trabalho em um dos escritórios de Enrique, trabalhando na parte administrativa, enquanto que Anahí continuava na casa do moreno, sob os olhos atentos de Helena. Ainda tinham receio de Valéria tentar algo, e por isso dois seguranças perseguiam a loira onde quer que fosse. Não apenas Anahí tinha alguém como sua sombra, mas Alfonso, Luiza e todos os outros tinham uma pessoa os acompanhando.

Naquela manhã Anahí saiu cedo para deixar Alfonso em seu trabalho e Luiza na escola, depois passaria no supermercado para pegar alguns itens que Helena havia anotado em uma lista. Fez tudo o mais rápido que pode, teve um pouco de dificuldade em encontrar as coisas no mercado, sorte a dela que uma senhora muito simpática a ajudou a encontrar tudo o que precisaria para o almoço.

Ao chegar em casa avistou um carro, o qual parecia ser de Christian. Pegou as compras um tanto apressada, estava com saudades do irmão.

Helena e Anna Clara conversavam na cozinha, alheias ao que poderia acontecer. Estavam sozinhas e Helena julgava que a loira demoraria no mercado, então poderia indagar a amiga sobre o futuro da nora. 

- E quando contará a verdade a ela?

- Minha filha nunca me perdoará Helena, não posso fazer isso. – negou meneando a cabeça - Prefiro continuar assim, como mãe do Cadu e uma boa amiga e conselheira. A tenho por perto, a abraço. – abraçou-se a si mesma, os olhos dela marearam – A melhor coisa que me aconteceu foi ela, tive de me afastar para protegê-la, você bem sabe Helena tudo o que eu fiz pela minha menina.

- Sua filha te entenderá Anna. – afirmou, tocando no braço da amiga – Anahí mudou muito e tem todo o direito de saber que você é a mãe dela.

- Que? – gritou.

Helena e Anna olharam para a porta assustadas: Anahí estava ali parada estática, as compras haviam caído ao chão. E agora, o que aconteceria?

- Anahí eu posso lhe explicar, tudo que ouviu é mentira, eu... – Anna tentou, porém foi interrompida.

- Cale-se. – disse entre os dentes, a voz dela era carregada de raiva, as lágrimas caiam em seu rosto – Você não tinha direito de fazer isso comigo.

- Filha eu posso explicar...

- Não me chame de filha! – a loira gritou e ambas se assustaram com a expressão facial de Anahí: estava rígida, com os olhos azuis escuros – Você me abandonou, me deixou com uma bruxa que...- hesitou, olhou para as duas mulheres a sua frente, deu dois passos para trás e saiu porta afora, pegando antes as chaves do carro novo, que estavam na mesinha próximo a porta.

- Anahí! – Helena a chamou, mas foi em vão.

Anna desesperou-se, ligou para Caio pedindo ajuda. Não demorou muito para que ele estivesse ali, logo Maite chegou e Alfonso também. Não sabia-se ao certo quem estava mais preocupado. Anahí saíra sem levar o celular, ou a bolsa com seus documentos, nenhum deles sabia onde ela poderia estar, ou melhor, ali o sexto sentido de alguém falou mais alto.

- Eu sei onde ela está. – Alfonso falou, saindo pela porta.

Caio e Anna o seguiram.