Fanfic: A Arte do Coração ♡ AyA | Tema: Ponny

Alfonso abriu a porta visivelmente irritado. Olhou para a mãe lançando um olhar gélido, cruzou os braços sobre o peito. Precisava buscar o seu autocontrole ou explodiria com a mãe ali. Interromper seu momento com Anahí, com ela tão entregue, não era nada bom.

- Interrompi algo filho? – questionou irônica.

- Interrompeu! – respondeu duramente, mas do que o desejado. Estava frustrado com a mãe por atrapalhar seu momento com Anahí, onde ela seria sua.

- Ainda bem, não estou nem um pouco a fim de ser avó, ainda mais com uma... – não terminou a frase e apenas apontou para a porta do quarto do filho.

- Porque a senhora tem o péssimo costume de julgar as pessoas sem conhecer?

- Não preciso conhecer pra saber que essa garota é uma vagabunda! – gritou. A porta se abriu e uma Anahí furiosa apareceu atrás de Alfonso, passou por ele e a única coisa que se ouviu foi o estrondo do tapa que a loira deu em Helena. – Garota petulante! – ergueu a mão para bater nela, mas Alfonso a segurou. Não deixaria que a mãe encostasse um só dedo em Anahí. O tapa que recebera fora mais do que merecido, ele esteve a ponto de dá-lo. – Vai defendê-la? Ela me bateu Alfonso!

- A senhora fez por merecer!

- Não preciso que ninguém me defenda, Alfonso sabe muito bem disso. – saiu de trás dele e encarou Helena, ambas ficaram caladas em uma batalha de olhares. - Porque a senhora não vai lavar uma louça, roupa... ou melhor, essa amargura toda aí deve ser a falta de pica e..

- ANAHÍ! – Alfonso a repreendeu.

- Qual é Alfonso? A quantos anos sua mãe não da uma trepadinha? – questionou arqueando uma sobrancelha.

Em um movimento rápido Helena devolveu o tapa em Anahí, não dando tempo para que Alfonso intervisse. O tapa foi tão forte que o rosto da loira virou e uma marca de mão logo apareceu. Anahí cerrou os punhos e ia partir pra cima de Helena quando Alfonso se pôs entre elas.

- Chega as duas! – gritou e virou-se para Anahí – entra no quarto, por favor? – Anahí empinou o nariz e Alfonso suspirou. Não seria fácil - Amor, por favor, eu... – ela gargalhou alto fazendo ele se calar.

- Amor? – riu outra vez – Alfonso, pobre Alfonso – balançou a cabeça – Um beijo e me chama de amor? Nunca serei o seu amor! – levou uma mão ao queixo, fingindo pensar – O que você pode me oferecer? Um muquifo como esse? Eu mereço coisa muito melhor querido... Muito mais do que beijos, juras de amor ou um bom sexo. Talvez para isso você sirva, usar, abusar e depois jogar fora, nada mais do que isso. – ele a olhou com os olhos mareados sentindo como se estivessem cravando facas em seu coração. Anahí sorria triunfante, mas sua vontade era de correr para os braços dele e revelar seus sentimentos.

- Tem certeza que é essa garota que você ama Alfonso? – Helena perguntou encarando o filho – Ou melhor, isso é um monstro sem coração. Igual ou até pior que a mãe, que acredita que por ter dinheiro e fama pode humilhar todos, conseguir tudo. As coisas não são como você quer garota! Não tem esse direito de vir na minha casa, maltratar o meu filho e se achar dona da razão. – disse com magoa na voz, apontou o dedo para Anahí – Fica longe do meu menino, se ele mais uma vez chorar por você, eu acabo com sua vida. Nunca mais ninguém em minha família chorará por um Portilla!

Anahí encarou bem aquela mulher, ela demonstrava muita dor no olhar, muita magoa. Abriu a boca para falar algo, mas entrou no quarto, pegou sua bolsa e saiu. Lançou um olhar para Alfonso, ele segurou-a no braço. Puxou-o e deu as costas.

- Isso vá embora e não volte nunca mais! Não volte a colocar os pés nessa casa! Nunca será bem vinda aqui e em minha família! – disparou com a voz embargada. Anahí parou, respirou fundo.

 - Não se preocupe senhora, não serei eu a mãe de seus netos. Entre Alfonso e eu nunca vai haver nada, se é isso que lhe preocupa! – disse de costas aos dois.

Alfonso respirou fundo, olhou para a mãe e depois para Anahí que sumiu no corredor da casa. Decido foi atrás dela e segurou seu braço quando a alcançou na frente da casa, próximo ao carro dela. Anahí olhou para a mão dele que a segurava e depois o encarou com a cara fechada.

- Faz um favor? – Anahí puxou o braço, mas não deixou de o encarar. Alfonso respirou fundo, precisava tomar coragem para dizer o que queria – Não fale mais comigo, finja que nunca me conheceu.

- Ótimo! – ela abriu a porta do carro e o olhou mais uma vez – Será um imenso prazer fingir que nunca te conheci! – entrou no carro e bateu a porta com força.

Sorry meninas!!! Não sei como, mas apareceu aqui o cap de besos de fuego kkkkkkkkkkkkk maaaaaaaas já esta corrigido. 

Tamires Silva: Todas queriam =/ kkkkkk em breve sabera o porque de toda a implicandia =)

Jhulya Grazioli: Sim, quaseeeee, mas não ocorreu =//