Fanfic: A Arte do Coração ♡ AyA | Tema: Ponny

Acelerou o carro e quando estava longe permitiu-se chorar. Seu coração doía toda vez que agia assim com ele, que o magoava. Sabia que tinha o feito, o olhar dele confirmava. E o pior, a mãe dele a odiava, com razão. Era realmente um monstro com a única pessoa que demonstrava amá-la de verdade.

As últimas palavras dele também haviam a magoado demais, nunca esperaria algo desse tipo vindo dele. Será que Alfonso estava cansado dela? Perderia o amor do único homem que a fazia suspirar assim? Bateu com força no volante do carro, voltou para casa desejando que Valéria estivesse dormindo ou trancada no quarto.

Ao chegar em frente o portão eletrônico, o mesmo não abriu. Irritada jogou o controle pela janela, desligou o carro e tentou abrir o portão com a chave e também não conseguiu. Voltou ao carro e ligou para a casa.

- Joana abre a droga do portão! – ordenou irritada.

- Não posso menina... Valéria me deu ordens de não deixa-la entrar novamente nesta casa. – a empregada falou com medo.

- Como? Eu não acredito que aquela bruxa fez isso! – gritou – Cadê a Nana?

- A senhora a demitiu... – Anahí desligou o celular irritada.

Voltou para o carro, apertou o volante cerrando os olhos, respirou fundo. Aquela mulher que se dizia sua mãe estava ultrapassando os limites da crueldade. Tudo naquele dia estava dando errado para ela. Logo pela manhã Alfonso a irritou, depois discutiu com Valéria, teve uma tarde maravilhosa, sem brigas com Poncho, na casa dele discutiu com a mãe do amado, ele pediu que ela o esquecesse e agora não podia entrar em sua própria casa. Olhou para o portão e sorriu.

- Vamos ver quem ri por ultimo Valéria! – disse ligando o carro. Acelerou e foi com tudo contra o portão.

Como estava sem cinto, com o impacto sua testa bateu no para-brisa. Não ligou para a dor, sua raiva era maior. Sentiu o sangue escorrer em seu rosto. Deu a ré e bateu nele mais umas três vezes. Enquanto batia no portão buzinava. Na quinta vez que foi com tudo no portão, o mesmo caiu sobre o carro. Uma aglomeração de pessoas concentrava-se na frente da casa, observando assustados a atitude de Anahí. Alguns cochichavam o fato dela estar descontrolada. Saiu do carro com dificuldade, bufou ao constatar que tinha plateia. Ela nada falou e ergueu o dedo do meio para os curiosos. Flashes reluziam de vários ângulos, aquilo seria a primeira pagina dos jornais no dia seguinte.

- VAI PRO INFERNO VALÉRIA!!! – gritou mirando a casa, olhou para os outros que ali estavam – O QUE ESTÃO OLHANDO? VÃO SE FUDER*!

Um táxi parou em frente a casa e a pessoa saiu do carro correndo ao encontro dela. Anahí se jogou nos braços dele e se permitiu chorar. Não aguentava mais aquela vida, guardar tantas coisas para si. Sua vida não era tão perfeita quanto os contos de fadas que ela lia ou assistia quando criança.

Seu porto seguro estava ali outra vez, teria com quem contar. O apertava forte contra si, temendo que fosse um sonho e impedir que ele fosse embora outra vez e a deixasse sozinha e desamparada. Os soluções de Anahí eram audíveis, e as pessoas que antes olhavam assustadas tinham uma expressão de dó.

- Me leva embora, pra longe daqui... Não aguento mais isso Chris... – falou implorando com a voz embargada. Ele segurou o rosto dela com as mãos e limpou suas lágrimas, olhando-a com ternura.

- Essa bruxa nunca mais lhe fará mal maninha – beijou-lhe a testa – Venha, vamos para outro lugar pequena – a puxou para si outra vez, apertando-a. 

E agora, o que vai acontecer depois desse "surto" da Anahí?? Se fosse eu fazia coisa pior, essa bruxa merece arder no marmore do inferno kkkkkkk