Fanfic: A Arte do Coração ♡ AyA | Tema: Ponny

- PONCHO VEM VER ISSO! – Daniel gritou da sala. Alfonso no quarto rolou os olhos, estava com muita raiva da mãe e não queria dividir o mesmo cômodo que ela. – PONCHO? ESTÃO FALANDO DA ANAHÍ!

O moreno levantou da cama num pulo e na velocidade da luz estava na sala. Todos ali olhavam a imagem na televisão do carro dela e o portão da casa sobre ele. Comentavam que a jovem estava bêbada, drogada e totalmente descontrolada.

- Me leva pra ver ela príncipe? – Luiza perguntou com os olhinhos mareados. Poncho abaixou-se para ficar da altura da irmã.

- Amanhã se der eu levo, tudo bem? – a pequena assentiu, passando a mão nos olhos, Alfonso secou uma lágrima do rostinho dela e beijou sua testa.

- Eu avisei que essa garota não era boa pessoa, sempre soube disso... – Helena falou balançando a cabeça. Alfonso levantou-se e fitou a mãe.

- Mãe é melhor a senhora ficar quieta. Quem somos nós para julgar o que ela fez? – interviu Daniel.

- Eu preciso vê-la... – os olhos dele marearam ao ver a foto dela chorando e com muito sangue no rosto. Correu para o quarto, pegou a carteira e quando chegou na sala a mãe o barrou.

- Você não vai atrás dela, não permitirei Alfonso. Você ouviu o que falaram, ela esta drogada.

- A senhora não sabe de nada mamãe! Anahí nunca usou drogas ou ingeriu álcool da forma como falaram. Eu a conheço a três anos, sei que ela não faz uso dessas coisas.

- E como explica o que ela fez? – apontou para a televisão onde ainda falavam com a imagem do carro e uma menor do estado de Anahí, com o rosto com sangue – Ela é totalmente desequilibrada!

- Tenho mil e uma razões para ela agir assim... Estou indo atrás dela, foda-se o que a senhora pensa. Eu a amo e nada nem ninguém vai me impedir de um dia viver esse amor.

- E enquanto isso você sofre com as humilhações, coices, tapas na cara... – pontuou Helena.

Alfonso ignorou as palavras da mãe, passou por ela e saiu de casa. Era verdade o que ela tinha lhe dito, mas apesar de tudo ele a amava, cada dia mais. Buscou por um taxi por quase meia hora, já era tarde e todos que passavam estavam lotados. Ligou algumas vezes para o celular da loira, mas ninguém atendia. Caminhou até a casa de Anahí, levou quase uma hora para chegar próximo a mansão, onde pode ver que haviam algumas viaturas da policia e alguns seguranças. O carro de Anahí ainda estava lá. Ele soltou um riso nervoso pelo nariz. Com o celular nas mãos ele voltou a discar o numero já conhecido do telefone dela, porem mais uma vez não obteve resposta. Então mandou uma mensagem a ela.

“Estou preocupado contigo Any... Por favor, me atenda, ou me avise que esta bem. Só assim irei dormir tranquilo. Soube pelos noticiários o que aconteceu e não acredito em nada do que disseram. Te amo.”

Assim que terminou de digitar ficou um tempo pensando se mandaria ou não. Tirou e recolocou o “te amo” no final da frase por três vezes e por fim acabou o enviando assim. Já havia se declarado tantas vezes, nunca se cansaria de dizer o quanto a amava, mesmo levando os coices citados pela mãe.

Só para verem como sou boazinha, farei uma maratona de 5 capitulos aqui hoje =)