Fanfic: A Arte do Coração ♡ AyA | Tema: Ponny

Anahí não conseguia acreditar no que havia acontecido, nada daquilo parecia real. Aquela mulher a odiava e tinha arriscado a própria vida para salvá-la, por duas vezes. Observava a mulher a sua frente e tudo a sua volta parecia sumir. Sentiu braços fortes a erguendo, mas ela não sabia quem era, apenas mantinha a visão fixa naquela pessoa. Aquilo era o que sempre esperava de sua mãe: proteção. Mas era algo tão distante, que a única proteção que ela conseguiu ter foi de Nana, a babá que havia sumido e não deixado sinais.

Não soube quanto tempo se passou, logo uma ambulância apareceu e prestou socorro as duas. Seu corpo todo doía, não era apenas uma dor física e sim emocional. Era difícil aceitar e ver a imensidão da crueldade que uma pessoa com o coração carregado de ódio poderia chegar. O que leva um ser humano a cometer tais atrocidades? Durante toda a sua vida sofreu tanto, diversas humilhações, eram tão doloridas. Sentia-se como se cravassem punhais aos poucos em seu coração. E a maioria delas partia da mãe, que estava ali tão próxima e tão distante.

- Any porque sua mamãe não veio hoje na escola? – perguntou uma de suas colegas. Elas estavam sentadas no gramado, durante o intervalo da aula de educação física. Tinha por volta dos nove anos.

- Ela estava muito ocupada... – falou triste, lembrando que a mãe nunca tinha tempo para ela.

- Sua mamãe está sempre ocupada, parece que nem gosta de você! – falou outra colega, em pé com uma das mãos na cintura.

- Minha mamãe gosta de mim sim! – Anahí se levantou irritada e empurrou a colega – Você não sabe de nada Raquel! – falou já chorando, sentou novamente de costas para as colegas e colocou a cabeça entre as pernas.

Sentiu tanta inveja das coleguinhas que vinham para a escola de mãos dadas com as mães, contavam os passeios e o que faziam juntas. E Anahí nunca teve nada para contar. Apenas depois que passou a fantasiar e idealizar Nana como sua mãe, que ela se sentiu melhor, mas ao ser descoberta por uma das meninas, foi outra humilhação, que Anahí implorou para os pais que a mudassem de escola.

- Aquela gorda horrosa não é a sua mãe Anahí! Você é uma mentirosa! – a menina de maria chiquinhas e cabelos castanhos e olhos verdes empurrou Anahí, a fazendo cair sentada no chão da sala.

- Mentirosa! – outra criança gritou.

- Sua mamãe deve te odiar, porque ela não te quer! – ouviu outro falar.

- Você é tão chata e feia que ninguém gosta de você! – agora um menino falou.

- Mentirosa! Mentirosa! – iniciou-se um coro na sala de aula e Anahí saiu correndo dali.

- Sente-se melhor? – alguém lhe perguntou e ela assentiu. Enxugou a lágrima que escorreu e sorriu para o homem vestido de branco.

- A pessoa que estava comigo, ela...

- Está recebendo atendimentos na ambulância. Pode ir até lá. – apontou para o local. Anahí assentiu e agradeceu.

A mulher que havia a ajudado estava dentro da ambulância, parecia ter se machucado mais. Anahí estava apenas ralada no braço e pernas. Caminhou lentamente até a ambulância, e escorou-se em uma das portas. Havia duas pessoas em volta da mulher, ela parecia ter machucado o tornozelo, pois estava inchado.

- Prontinho, agora precisa apenas tomar essa medicação para que a infecção que se formou com a luxação desapareça. – Uma das mulheres que estava auxiliando falou. 

Com um pouco de dificuldade a mulher, que deveria ter por volta dos cinquenta anos, desceu da ambulância. Ela olhou para Anahí parada e deu um leve sorriso, logo voltou-se para sentar em um banco, mais precisamente ao ponto de ônibus. Anahí então correu até ela.

- Helena! – chamou e a mulher se virou.

Acabou o mistério hahahaha eu acho que a Any deveria gritar: Sogra!!! Mas ela é dificil kkk enfim, vou adiantar que terá um momento ternurinha entre Helena e Anahí, so cute ><` Besos de fuego.

Chicas que quiserem add meu whats 05584249892 =))