Fanfic: A Arte do Coração ♡ AyA | Tema: Ponny

Os olhares se cruzaram e ela sorriu balançando a cabeça.

- Eu não preciso da sua ajuda. – Anahí falou e voltou a atenção aos livros.

Ele sentou-se ao seu lado e ela bufou. O azul se chocou com o verde, e embora não tivesse se tocado, ambos sentiam como se uma corrente elétrica percorresse seus corpos, atraindo-os um para o outro.

Antes que seu corpo agisse por impulso, ela o ignorou e voltou a concentrar-se. Impossível com ele ali do eu lado. Alfonso puxou um dos livros da loira e fingia ler, mas a observava minunciosamente. Era linda e como a desejava.

- Dá para você parar de me olhar com essa cara de tarado? – Anahí murmurou. Alfonso riu alto. 

- Não sou o único que faz essa cara. Você me deseja. – ele soltou com malicia.

Agora quem riu alto foi Anahí. Alfonso para provoca-la abriu uns botões da camisa, a loira engoliu em seco. Sim, ela o desejava, mas Alfonso não precisava saber.

- Me poupe do seu egocentrismo Alfonso. Você tem o ego inflado demais, cuidado para não quebrar a cara. – ela piscou.

Voltou a atenção ao livro. Alfonso não estava a fim de estudar, viu o celular da loira sobre a mesa e o pegou, tentou desbloqueá-lo, mas havia senha.

- Desbloqueia? – estendeu o aparelho pra ela, a loira grunhiu – eu só quero jogar, não vou invadir sua privacidade. Relaxa meu amor! – piscou a ela e Anahí rolou os olhos.

Digitou a senha e ele a beijou na bochecha. Ela negou com a cabeça com um meio sorriso nos lábios. Alfonso sabia ser impertinente quando queria.

- Considere-se morto se ler minhas mensagens. – Anahí comentou o olhando apenas pelo canto do olho.

- Estou jogando Any, relaxa. – ele mostrou o celular a ela.

Anahí soltou o ar pela boca. Volta e meia dividia sua atenção nos sorrisos que Alfonso dava, vibrando quando vencia o jogo, e na leitura. Ela fingia ler, perdeu as contas de quantas vezes tinha de iniciar novamente o paragrafo. Estar ao lado de Alfonso, assim tão próximos depois do que ocorreu entre eles em Gramado, a deixava perturbada, exigindo por mais. Como queria viver aquele amor, mas o colocaria em risco.

- Merda! – ela falou olhando no relógio.

Caminhou apressada até a saída, Albertina não estava mais ali, não havia ninguém. Foi até a porta e a forçou: trancada. Perdera a noção do tempo ali, já passavam das onze horas.

- Isso não pode estar acontecendo! – falou consigo mesma, encostando a cabeça contra a porta.

Suspirou e voltou até a mesa. Alfonso estava agora sentado sobre ela e sorria. Procurou pelo celular e o encontrou desligado. Aproximou-se dele e se escorou na mesa, Alfonso parou de pé ao seu lado.

- Você gastou toda a minha bateria? – ele encolheu os ombros – Que maravilha. Estamos trancados e incomunicáveis.

- Existem outras formas de nos comunicarmos. – ele sorriu malicioso a prensando contra a mesa. – Chegou a hora de te provar quem é o ruim de cama.

Herrera danadinho ui papá kkkk e agora, será que a Anahí vai querer se comunicar com ele? humm

Chicas! Amanhã estou indo viajar, retorno na segunda. Vou deixar post nas fics em andamento com minha beta. Ela ficará encarregada em liberar os capitulos de quinta e sexta. =)) Segunda eu respondo todas. E quem quiser participar do grupo no whats é só deixar o numero nos comentarios. Besos de fuego e até segunda <3