Fanfic: A Arte do Coração ♡ AyA | Tema: Ponny

Na recepção do hospital lhe informaram que Alfonso deveria estar se preparando para ser transferido, e que os familiares aguardavam na sala de espera. Tentou arrancar informações da secretária, mas ela não tinha maiores informações do caso. Alfonso estava com duas balas alojadas no tórax e devido a isso seria submetido a cirurgia para a remoção, mas ali não tinham os equipamentos apropriados.

Cirurgia. Esse nome lhe causava pânico. Lembrou-se imediatamente de uma vez que Caio necessitou de uma por causa de sua ulcera, e por pouco não faleceu. Na época Anahí desesperou-se, Caio era o único que a protegia na ausência de Enrique e Nana. E agora não sabia do paradeiro de sua babá, outra coisa que ela deveria preocupar-se. Mas o foco agora era Alfonso.

Não fazia parte da família, mas iria até onde estavam sua mãe e irmão em busca de maiores informações. Por mais que tentasse controlar, o choro era inevitável. Amava Alfonso e se algo acontecesse com ele não suportaria.

Assim que apareceu na porta, os olhares nada satisfeitos de Daniel e Maite se encontraram com o dela.

- O que esta fazendo aqui?  - Daniel questionou levantando-se – Vai embora! Veio rir da gente? Cobrar o seu precioso carrinho? – ele disparou revoltado.

- Não vim cobrar porcaria nenhuma! Que se foda aquela merda de carro! – falou de forma áspera, as lágrimas caiam sobre o rosto dela, enxugou-as com as costas da mão.

- Você não é bem vinda aqui, vá embora! – Daniel falou alto, apontando para a saída.

- O hospital é publico meu bem, eu saio daqui quando eu quiser! – a loira rebateu rispidamente.

- Ei vocês dois! Chega! – Helena interviu – Venha comigo Anahí... – ela negou e Helena insistiu puxando-a.

Daniel e ela mantinham uma luta com os olhares. Não que o garoto não gostasse dela, havia sido sociavel no fim de semana, mas estava acreditando que a loira era a única culpada pelo estado de saude do irmão.

As duas caminharam em silencio ate a cantina, escolheram uma mesa mais ao fundo.

- Dois cafés, por favor – Anahí pediu com a voz embargada assim que a garçonete chegou na mesa.

- Oh Anahí eu...

- Faço questão Helena...- a senhora assentiu. Anahí respirou fundo – Como ele está?

- Nada bem. Se algo acontecer com meu menino... – Anahí tocou as mãos dela sobre a mesa.

- Poncho é forte, vai ficar bem. – falou tentando passar confiança e convencer a si mesma disso.

- Gosta dele não é?- Anahí negou rapidamente, Helena estreitou os olhos.

- Poncho é um ser humano especial, merece alguém tão especial como ele, não uma mulher fútil, ignorante, mesquinha como eu – negou com a cabeça.

- Acho que esta enganada. Sempre tive uma péssima imagem sua, e meus sentimentos eram os piores possíveis, não vou negar. Mas sei que ai dentro – apontou para o coração dela – tem uma mulher maravilhosa, doce e tão especial quando Alfonso.

- Quem esta enganada é a senhora! – puxou as mãos, levantou-se da mesa e saiu deixando Helena sozinha. 

Humm dona Helena intervindo mais uma vez? Opa!!!