Fanfics Brasil - Toda Sua – Chapter Fifteen – Macho Dominante Toda Sua (Herroni) - [Hot]

Fanfic:  Toda Sua (Herroni) - [Hot] | Tema: Herroni, Hot, Rebelde


Capítulo: Toda Sua – Chapter Fifteen – Macho Dominante

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Clancy, que estava me esperando na recepção, veio atrás de mim, e eu sabia que não adiantava tentar dispensá-lo. Ele seguia as ordens de Richard e de mais ninguém.


Clancy me levou de volta enquanto eu fumegava no banco de trás. Eu poderia reclamar o quanto quisesse, mas no fim não era muito diferente do meu padrasto, porque no fim acabaria cedendo. Eu ia deixar minha vontade de lado e fazer o que minha mãe queria, porque a ideia de fazê-la sofrer ainda mais era de cortar o coração. Ela era emotiva e sensível demais, e me amava a ponto de enlouquecer por causa disso.


Eu estava de péssimo humor ao chegar ao Herrera Fire. Quando Clancy me deixou no meio-fio, olhei para os dois lados na calçada lotada à procura de um mercadinho para comprar chocolate ou de uma loja para arrumar um celular novo.


Acabei dando uma volta no quarteirão e comprando meia dúzia de chocolates na farmácia da esquina antes de entrar no prédio. Só fazia uma hora que eu tinha saído, mas eu não estava a fim de usar a hora a mais que Aaron havia me concedido. Precisava trabalhar para esquecer minha família perturbada.


Ao entrar sozinha no elevador, rasguei a embalagem de uma barra de chocolate e a mordi furiosamente. Estava disposta a consumir toda a minha cota de chocolate antes de chegar ao vigésimo andar, mas o elevador parou no quarto. Gostei da ideia de ter um tempo extra para deixar o chocolate e o caramelo derreterem na minha língua.


A porta abriu, revelando a figura de Alfonso Herrera, que conversava com dois outros homens.


Como sempre, fiquei sem ar diante dele, o que só reacendeu minha raiva, que já estava começando a diminuir. Por que ele tinha aquele efeito sobre mim? Quando eu conseguiria ficar imune a ele? Ele olhou para dentro. Ao me ver, seus lábios se curvaram em um sorriso de tirar o fôlego.


Que ótimo. Que sorte a minha. Eu agora era uma espécie de desafio para ele. O sorriso de Alfonso se desfez em uma expressão séria.


— Falamos sobre isso mais tarde. — Ele murmurou para seus companheiros sem tirar os olhos de mim.


Alfonso entrou no elevador e os dispensou com um gesto de mão. Eles pareceram surpresos. Olharam para mim, para Alfonso, e depois para mim de novo. Fiz menção de sair, ciente de que seria melhor para minha saúde mental pegar outro elevador.


— Por que a pressa, Maite? — Ele me agarrou pelo cotovelo e me puxou de volta. A porta fechou e o elevador se pôs suavemente em movimento.


— O que você está fazendo? — Protestei. Depois de ter que lidar com Richard, a última coisa de que eu precisava era de outro macho dominante me dando ordens.


Alfonso agarrou meus braços e forçou o contato visual. Seus olhos verdes eram intensos: — Tem alguma coisa incomodando você. O que é?


Aquele aperto afetou ainda mais meu mau humor, e a eletricidade que eu sabia existir entre nós enfim se manifestou.


— Você.


— Eu? — Seus dedos aliviaram a pressão sobre meus ombros. Depois de me soltar, ele tirou uma chave solitária do bolso e a enfiou no painel. Todos os botões se apagaram, a não ser o do último andar.


Ele estava vestido de preto de novo, com riscas de giz em cinza. Vê-lo de costas foi uma revelação. Seus ombros eram largos sem serem ostensivos, realçando sua cintura bem delineada e suas pernas compridas. Os cabelos sedosos roçando o colarinho me despertaram o desejo de agarrá-los e puxá-los. Com força. Eu o desejava com toda a minha raiva. Estava disposta a uma boa briga.


— Não estou nem um pouco a fim desse tipo de conversa, senhor Herrera.


Ele observava o mostrador em estilo antigo acima da porta passar pelos números dos andares que deixávamos para trás: — Posso deixar você a fim.


— Não estou interessada. — Alfonso olhou para mim por cima do ombro. Sua camisa e sua gravata tinham o mesmo tom esverdeado de sua íris. O efeito do conjunto era devastador.


— Não minta pra mim, Maite. Nunca.


— Não é mentira. E daí que eu me sinto atraída por você? A maioria das mulheres deve se sentir. — Embrulhei o pedaço de chocolate que havia restado e joguei de volta na sacola, que enfiei dentro da bolsa. Quando estava com Alfonso Herrera, eu não precisava de chocolate. — Mas não estou interessada em levar isso adiante.


Então ele se virou para mim, lentamente, com um esboço de sorriso percorrendo sua boca tentadora. Sua tranquilidade e impassibilidade me deixaram ainda mais descontrolada.


— Atração é uma palavra civilizada demais para... — Ele percorreu com a mão o espaço entre nós — isto.


— Pode me chamar de maluca, mas eu preciso gostar de um cara antes de tirar a roupa na frente dele.


— Eu não diria maluca. Mas não tenho tempo nem disposição pra namoros.


— Pois então somos dois. Ainda bem que tiramos isso a limpo.

Ele chegou mais perto, erguendo a mão na direção do meu rosto. Eu me obriguei a não lhe dar a satisfação de me esquivar ou parecer intimidada. Ele esfregou o polegar na minha boca, levou-o até a dele, chupou a ponta do dedo e sussurrou: — Chocolate e você. Que delícia.


Senti um tremor pelo corpo todo, seguido por uma compressão entre minhas pernas ao me imaginar lambendo aquele corpo absurdamente sexy regado com chocolate. Seu olhar se tornou mais intenso e sua voz baixou para um tom de intimidade.


— Romance não é meu forte, Maite. Mas conheço mil maneiras de fazer gozar. Basta você querer.


O elevador parou subitamente. Ele tirou a chave do painel e a porta abriu. Eu me encolhi em um canto e fiz um sinal com a mão para que ele se afastasse.


— Realmente não estou interessada.


— Veremos. — Alfonso me pegou pelo cotovelo e, de maneira gentil mas insistente, me pôs para fora.


Fui junto com ele porque gostava da emoção de estar a seu lado, e também porque estava curiosa para saber o que Alfonso diria se interagíssemos por mais de cinco minutos, para variar.


A porta abriu tão rapidamente que não foi preciso nem diminuir o passo. A bonita ruiva da recepção se levantou depressa, ansiosa para transmitir alguma informação enquanto ele balançava a cabeça demonstrando impaciência. Ela se calou e ficou me encarando enquanto passávamos a passos largos.


Felizmente, o corredor que levava à sala dele era curto. Seu secretário se levantou diante da aproximação do chefe, mas ficou em silêncio ao perceber que ele não estava sozinho.


— Não passe nenhuma ligação, Scott. — Disse Alfonso, conduzindo-me a seu escritório através da porta dupla de vidro.


 



E isso é tudo, pessoal... <3 Até!




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Autor(a): Juliana Santos

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 208



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  • maritza Postado em 17/05/2018 - 02:30:55

    Ótima &#9825;

    • maritza Postado em 17/05/2018 - 02:31:28

      <3

  • lili_herrera Postado em 19/03/2018 - 18:34:37

    Melhor adaptação de todas. Posta maisssss

  • fsales_ Postado em 13/03/2018 - 20:39:36

    Juliana voltando lindissima falou tudo!! CONTINUAAAA

  • crisjhessi Postado em 11/03/2018 - 18:16:23

    continuaaaaaaaaaaa logoooooooooo

  • mylene_herroni Postado em 11/03/2018 - 08:02:55

    Nossaaaa! Continuaa

  • Luise Sinis Postado em 27/04/2016 - 00:32:38

    Continuaaaa, cade vc, pelo amorrrrrr de Deus. To amando!! HERRONI <3

  • suenosurreal Postado em 27/03/2016 - 14:01:23

    Mas gente Alfonso não dá bobeira rastreio melhor que o fbi kkkkk esses dois juntos aí me core, adoro as respostas afiadas entre eles. Continua <3

  • anacarolinalovise Postado em 13/02/2016 - 21:17:59

    continuaa

  • crisjhessi Postado em 11/02/2016 - 13:13:24

    Continuaaaa será o que Alfonso vai fazer...

  • dahnm Postado em 10/02/2016 - 21:19:28

    Coooontiiiinuuuaaas


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