Fanfic: Toda Sua (Herroni) - [Hot] | Tema: Herroni, Hot, Rebelde
Era o drinque. Virei tudo, esvaziando o conteúdo do copo. Meu estômago se revirou por um momento, mas depois se acalmou.
— Você sabe onde eu moro? — Eu estava ofegante.
— Pode parecer estranho, mas eu sei.
Alfonso se sentou sobre a mesa, virado para mim, com as pernas posicionadas junto às minhas. Pegou o copo e pôs de lado, depois aqueceu minhas mãos geladas com as dele.
— Você é louco, Alfonso?
Ele estreitou os lábios. — Está perguntando isso a sério?
— Sim, estou. Minha mãe vive me espionando, mas ela faz terapia. Você faz terapia?
— Atualmente não, mas você está me deixando tão maluco que acho que vou precisar em breve.
— Então esse comportamento não é o seu normal? — Meu coração batia furiosamente. Eu sentia o sangue pulsar nos meus tímpanos. — Ou é?
Ele passou a mão pelos cabelos, fazendo-os voltar à maneira como estavam quando eu os ataquei durante o beijo. — Apenas acessei informações que você disponibilizou voluntariamente.
— Mas não pra você! Não pra isso que você fez! Deve até ser contra a lei. — Olhei bem para ele, mais confusa do que nunca. — Por que você fez isso?
Ele se dignou a parecer que estava sem graça. Pelo menos isso. — Para poder saber, ora essa.
— Por que você não me perguntou, Alfonso? Porr*, por que isso é tão difícil pras pessoas hoje em dia?
— Com você é difícil. — Ele apanhou o drinque e virou quase tudo o que restava. — Só consigo ficar com você por alguns minutos, no máximo.
— Claro, você só quer falar sobre o que precisa fazer pra me levar pra cama!
— Minha nossa, Maite. — ele sussurrou, apertando minha mão. — Não precisa gritar!
Eu o observei meticulosamente, estudando cada linha e contorno do seu rosto. Infelizmente, porém, catalogar os mínimos detalhes não diminuiu nem um pouco meu deslumbramento.
Estava começando a desconfiar que nunca ia deixar de me espantar com a aparência dele. E eu não era a única; via como as outras mulheres se comportavam perto dele.
Ele fuzilava meu rosto com o olhar. — Por que está me olhando desse jeito?
— Estou pensando.
— Em quê? — Ele cerrou os dentes. — Já vou avisando, se disser alguma coisa sobre orifícios pré—aprovados ou emissões seminais, não respondo pelos meus atos.
Isso quase me fez rir. — Quero tentar entender algumas coisas, porque acho que talvez eu não esteja valorizando você como deveria.
— Eu também gostaria de entender algumas coisas. — Ele rebateu.
— Acho que a abordagem ‘Quero te comer’ tem um alto nível de sucesso no seu caso.
A expressão de Alfonso se fechou em uma impassibilidade inescrutável. — Sobre isso eu não vou falar, Maite.
— Certo. Você quer saber o que precisa fazer pra me levar pra cama. É por isso que está aqui? Por minha causa? E nem se dê ao trabalho de tentar dizer o que pensa que eu quero escutar.
Seu olhar era límpido e impassível. — Estou aqui por sua causa, sim. Eu providenciei tudo.
De um momento para o outro, minha desconfiança em relação ao promotor da casa passou a fazer sentido. Fomos fisgados por um funcionário das Indústrias Herrera.
— Você achava que me trazer até aqui ia render uma trepada?
Sua boca se curvou em um sorriso, demonstrando certa dose de divertimento reprimido. — Sempre existe a esperança, mas eu sabia que um encontro casual e alguns drinques não seriam suficientes.
— Você está certo. Então por que fazer isso? Por que não esperar até o almoço de segunda?
— Porque você está solta por aí, totalmente disponível. Não posso fazer nada a respeito do seu vibrador, mas posso impedir que você vá pra cama com um idiota qualquer que conheceu num bar. Se você quer transar, Maite, estou bem aqui.
— Não estou totalmente disponível. Estou dissipando a tensão de um dia estressante.
— Pois não é a única. — Ele começou a passar os dedos pelos meus brincos de prata. — Você sai para beber e dançar quando está tensa. Eu tento resolver de uma vez o problema que está me causando tensão.
Ele disse isso em um tom suave, que despertou um desejo alarmante. — É isso que eu sou? Um problema?
— Com certeza. — Mas havia um esboço de sorriso em seus lábios.
Eu sabia que isso era muito atraente para ele. Alfonso Herrera não teria chegado aonde chegou, com tão pouca idade, se aceitasse facilmente um não como resposta.
— Para você, o que significa namorar? — Ele enrugou a testa entre as sobrancelhas. — Eu e uma mulher perdendo tempo com convenções sociais quando poderíamos estar trepando.
— Você não gosta da companhia das mulheres?
A careta se transformou em uma expressão de desagrado. — Gosto, mas desde que isso não implique expectativas exageradas ou demandas excessivas do meu tempo livre. Descobri que a melhor maneira de garantir isso é separando amizades e relações sexuais em campos opostos.
Mais uma vez, ele vinha com aquele papo de “expectativa sexageradas”. Obviamente, aquilo era uma questão importante para ele.
— Então você tem amigas mulheres?
— É claro. — Suas pernas se apertaram em torno das minhas, prendendo-me. — Aonde você quer chegar com isso?
— Você separa o sexo do restante da vida. Separa da amizade, da vida profissional... de tudo.
— Tenho boas razões para isso.
Alfonso mordeu a ponta dos meus dedos, o que me fez dar um grito e puxar minha mão de volta.
— Ei. O que foi isso?
Ele levou a mão que mordeu até a boca e a beijou onde estava doendo, passando de leve a língua para amenizar a dor. E excitar. Em um movimento de autodefesa, puxei a mão de volta para o colo. Ainda não tinha certeza de que havia esclarecido as coisas entre nós.
— Para que você não pense que minhas expectativas são exageradas, quando estivermos perdendo tempo fazendo alguma coisa que não seja trepar, não vou considerar isso um namoro. Certo?
— Parece um bom acordo. — Alfonso sorriu, e a decisão de ficar com ele se solidificou dentro de mim. Seu sorriso era como um relâmpago na escuridão, ofuscante, admirável, misterioso, e eu o desejava com tanta intensidade que doía.
Suas mãos se abaixaram para agarrar a parte de trás das minhas coxas. Apertando-me de leve, ele me puxou um pouco mais para perto. A bainha do meu vestido preto curto subiu de maneira quase indecente, e seu olhar ficou vidrado na pele que suas mãos tinham exposto.
Ele umedeceu os lábios com a língua em um gesto tão carnal e insinuante que eu quase senti uma carícia na minha pele.
A voz de Duffy cantando — Mercy ressoava na pista de dança logo abaixo. Uma dor incômoda cresceu no meu peito, e eu o esfreguei com a mão. Eu já tinha bebido o suficiente, mas ouvi o som da minha voz dizendo:
— Preciso de mais um drinque.
Autor(a): Juliana Santos
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Comentários da Fanfic 208
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maritza Postado em 17/05/2018 - 02:30:55
Ótima ♡
maritza Postado em 17/05/2018 - 02:31:28
<3
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lili_herrera Postado em 19/03/2018 - 18:34:37
Melhor adaptação de todas. Posta maisssss
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fsales_ Postado em 13/03/2018 - 20:39:36
Juliana voltando lindissima falou tudo!! CONTINUAAAA
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crisjhessi Postado em 11/03/2018 - 18:16:23
continuaaaaaaaaaaa logoooooooooo
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mylene_herroni Postado em 11/03/2018 - 08:02:55
Nossaaaa! Continuaa
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Luise Sinis Postado em 27/04/2016 - 00:32:38
Continuaaaa, cade vc, pelo amorrrrrr de Deus. To amando!! HERRONI <3
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suenosurreal Postado em 27/03/2016 - 14:01:23
Mas gente Alfonso não dá bobeira rastreio melhor que o fbi kkkkk esses dois juntos aí me core, adoro as respostas afiadas entre eles. Continua <3
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anacarolinalovise Postado em 13/02/2016 - 21:17:59
continuaa
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crisjhessi Postado em 11/02/2016 - 13:13:24
Continuaaaa será o que Alfonso vai fazer...
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dahnm Postado em 10/02/2016 - 21:19:28
Coooontiiiinuuuaaas