Fanfics Brasil - Toda Sua – Chapter Six – Primeiro Dia De Trabalho Toda Sua (Herroni) - [Hot]

Fanfic:  Toda Sua (Herroni) - [Hot] | Tema: Herroni, Hot, Rebelde


Capítulo: Toda Sua – Chapter Six – Primeiro Dia De Trabalho

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Apenas depois do jantar percebi duas enormes caixas de presente encostadas no sofá.


— O que é isso aí?



— Isso aí, — Chris respondeu, acompanhando-me até a sala — é o máximo.



Percebi imediatamente que aquilo era coisa de Richard e minha mãe. O dinheiro era algo de que minha mãe precisava para ser feliz, e para minha sorte Richard, o marido número três, era capaz de suprir essa necessidade e muitas outras também. Diversas vezes desejei que isso a fizesse sossegar, mas minha mãe nunca aceitou bem o fato de eu ter outro tipo de relação com o dinheiro.


— O que foi agora? — Chris jogou seu braço por cima dos meus ombros – algo facílimo para ele, que era pelo menos dez centímetros mais alto que eu. — Não seja ingrata. O cara ama sua mãe. Adora mimá-la, e ela adora mimar você. Não importa o que você pense, ele não faz essas coisas por você. Richard faz tudo isso por ela.


Concordei soltando um suspiro: — O que temos aí?


— Roupas chiques para o jantar beneficente de sábado. Um vestido arrasador para você e um smoking Brioni pra mim, porque comprar presentes pra mim é o que ele faz por você. O fato de eu estar aqui pra ouvir você reclamar da vida melhora um pouco esse seu mau humor.


— Isso é verdade. Ainda bem que ele sabe disso.


— Claro que sabe. Richard não seria um zilionário se não soubesse de tudo. — Chris me pegou pela mão e me arrastou até lá. — Então. Dá só uma olhada.


[...]


Na manhã seguinte, às dez para as nove, atravessei a porta giratória do saguão do Herrera Fire. Para causar uma boa impressão no meu primeiro dia, tinha ido vestida com um tubinho básico e sapatos pretos de salto alto para combinar, que substituíram meus tênis de caminhada durante a subida do elevador. Meus cabelos morenos de californianas estavam presos em um coque muito bem-feito, que parecia um número oito estilizado, uma cortesia de Chris. Eu não tinha o menor jeito para penteados, mas ele era capaz de criar obras-primas glamorosas.


Até cheguei a pensar que estava me preocupando demais com a aparência, mas assim que pisei no saguão lembrei que tinha me esborrachado naquele chão usando roupa de ginástica e fiquei agradecida por não me parecer em nada com aquela garota estabanada. Os dois seguranças não pareceram ter me reconhecido quando mostrei o crachá a caminho das catracas.


Vinte andares acima, lá estava eu no hall de entrada da Waters Field & Leaman. A recepcionista, sentada a uma mesa em formato de lua crescente, viu meu crachá através do vidro. Ela acionou o botão para destravar a porta, e eu o guardei.


— Olá, Megumi. — cumprimentei enquanto entrava, admirando sua blusa vermelha. Ela era asiática, com certeza.


Maite, oi. Aaron ainda não chegou, mas você sabe aonde ir, certo?


— Com certeza. — Despedindo-me com um aceno, entrei pelo corredor à esquerda da recepção e, no final, virei de novo à esquerda para chegar a um antigo espaço aberto que havia sido subdividido em baias. Uma delas era a minha, e fui direto até ela.


Guardei minha bolsa e liguei o computador. Eu tinha levado algumas coisas para personalizar meu espaço. Uma delas era uma montagem emoldurada de três fotos — eu e Chris em Coronado Beach, minha mãe e Richard no iate dele na Riviera Francesa e meu pai fardado em uma viatura de polícia de Oceanside, Califórnia. Outra era um arranjo de flores bem colorido que Chris havia me dado como presente de primeiro dia de trabalho. Coloquei um ao lado do outro e me recostei na cadeira para visualizar o conjunto.


Bom dia, Maite.



Fiquei em pé imediatamente para falar com meu chefe: — Bom dia, senhor Diaz.


— Pode me chamar de Aaron, por favor. Venha comigo até minha sala.



Eu o segui pelo corredor estreito, mais uma vez pensando em como era agradável olhar para meu novo chefe, sua postura segura inspirava confiança e respeito.


Ele apontou para uma das duas cadeiras posicionadas diante de sua mesa de vidro e esperou que eu me sentasse para se ajeitar em sua cadeira. Contra o pano de fundo dos arranha-céus da cidade, Aaron parecia bem-sucedido e poderoso. Na verdade, ele era apenas um gerente de contas júnior, e seu escritório parecia um armário em comparação aos ocupados por diretores e demais executivos, mas ainda assim a vista era impressionante.


Ele se recostou e sorriu: — Já está tudo ajeitado no novo apartamento?


Fiquei surpresa por ele ter se lembrado — positivamente surpresa. Eu o conheci quando fiz minha segunda entrevista para o emprego e gostei dele logo de cara.


— Na medida do possível. — respondi. — Ainda tem algumas caixas espalhadas aqui e ali.


— Você veio de San Diego, não é? Uma bela cidade, mas muito diferente de Nova York. Está sentindo falta das palmeiras?


— Estou sentindo falta do ar mais seco. É difícil acostumar com a umidade daqui.


— Espere só o verão começar. — Ele sorriu. — Então... é seu primeiro dia, e você é minha primeira assistente, o que significa que a gente vai ter que trabalhar à base de tentativa e erro. Não estou acostumado a delegar tarefas, mas tenho certeza de que logo pego o jeito.


Eu me senti instantaneamente à vontade: — Mal posso esperar para receber tarefas.


— Ter você por aqui é um passo importante pra mim, Maite. Quero que seja feliz trabalhando aqui. Você toma café?


— O café está na base da minha pirâmide alimentar.


— Ah, uma assistente que gosta das mesmas coisas que eu. — Seu sorriso se alargou. — Não vou pedir pra você servir café pra mim, mas não me incomodaria se me ajudasse a aprender a mexer na cafeteira nova que instalaram na copa.



Retribuí o sorriso: — Sem problemas.



— Seria uma decepção muito grande se eu não tivesse nada pra você? — Ele coçou a nuca, meio sem graça. — Que tal a gente dar uma olhada nas contas em que estou trabalhado pra ver o que podemos fazer?


O restante do dia passou num piscar de olhos. Foi fascinante ver pessoalmente como os diversos departamentos se alternavam para levar uma campanha da teoria à prática.


Eu poderia ter ficado até mais tarde para entender melhor o funcionamento dos escritórios, mas meu telefone tocou às dez para as cinco.


— Escritório de Aaron Diaz. Maite Perroni falando.


— Saia logo daí pra gente ir beber tudo aquilo que você não quis ontem.



O tom imperativo fingido de Chris me fez dar risada: — Senhor Christian Chávez, que honra sua ligação. Tudo bem, tudo bem. Estou saindo.



Desliguei o computador e saí. Quando cheguei aos elevadores, saquei o celular e digitei uma mensagem de “Já estou a caminho” para ele. Uma campainha soou, indicando qual dos elevadores ia parar no meu andar. Posicionei-me diante dele e voltei minha atenção ao envio da mensagem.


Quando a porta se abriu, dei um passo à frente. Tirei os olhos da tela para ver aonde ia e dei de cara com um par de olhos verdes. Prendi a respiração.
O deus do sexo era a única pessoa do elevador. 



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Autor(a): Juliana Santos

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 208



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  • maritza Postado em 17/05/2018 - 02:30:55

    Ótima ♡

    • maritza Postado em 17/05/2018 - 02:31:28

      <3

  • lili_herrera Postado em 19/03/2018 - 18:34:37

    Melhor adaptação de todas. Posta maisssss

  • fsales_ Postado em 13/03/2018 - 20:39:36

    Juliana voltando lindissima falou tudo!! CONTINUAAAA

  • crisjhessi Postado em 11/03/2018 - 18:16:23

    continuaaaaaaaaaaa logoooooooooo

  • mylene_herroni Postado em 11/03/2018 - 08:02:55

    Nossaaaa! Continuaa

  • Luise Sinis Postado em 27/04/2016 - 00:32:38

    Continuaaaa, cade vc, pelo amorrrrrr de Deus. To amando!! HERRONI <3

  • suenosurreal Postado em 27/03/2016 - 14:01:23

    Mas gente Alfonso não dá bobeira rastreio melhor que o fbi kkkkk esses dois juntos aí me core, adoro as respostas afiadas entre eles. Continua <3

  • anacarolinalovise Postado em 13/02/2016 - 21:17:59

    continuaa

  • crisjhessi Postado em 11/02/2016 - 13:13:24

    Continuaaaa será o que Alfonso vai fazer...

  • dahnm Postado em 10/02/2016 - 21:19:28

    Coooontiiiinuuuaaas


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