Fanfic:  Toda Sua (Herroni) - [Hot] | Tema: Herroni, Hot, Rebelde

A manhã seguinte chegou com uma leve pontada na parte de trás da cabeça, consequência do fato de eu ter bebido vinho demais.

Ainda assim, ao subir de elevador rumo ao vigésimo andar, não lamentei a ressaca tanto quanto poderia. Minhas escolhas eram o excesso de álcool ou uma sessão com meu vibrador, e eu estaria condenada se houvesse tido um orgasmo movido a pilha pensando no Moreno Perigoso. Não que ele fosse descobrir que me deixava com tanto tesão a ponto de eu mal conseguir enxergar, ou mesmo se importar com isso — mas eu saberia, e não queria dar essa satisfação à imagem fantasiosa que tinha dele.

Joguei minhas coisas na última gaveta da mesa de trabalho e, quando vi que Aaron ainda não havia chegado, fui buscar um café para ler meu novo blog favorito sobre o mundo da publicidade.

— Maite!

Levei um susto quando ele apareceu atrás de mim, com seu sorriso:

— Bom dia, Aaron.

— Bom dia mesmo. Acho que você me dá sorte. Vamos até o meu escritório. E traga o tablet. Trabalhou até muito tarde ontem?

Fui atrás dele, compartilhando seu entusiasmo: — Ah, sim.


— Era o que eu queria ouvir de você. — Ele se sentou em sua cadeira.

Trabalhamos sem parar, invadindo a hora do almoço e até bem depois de o escritório esvaziar, analisando os dados iniciais levantados pelos estrategistas de mercado. Passava um pouco das sete quando o celular de Aaron tocou. A interrupção abrupta do silêncio me assustou.

Aaron acionou o viva voz e continuou trabalhando.

— Oi, amor.

— Você deu alguma coisa pra pobre da menina comer? — Perguntou uma voz masculina do outro lado da linha.

Olhando pra mim através da divisória de vidro do escritório, Aaron respondeu: — Ah... esqueci.

Desviei os olhos rapidamente, mordendo o lábio inferior para esconder o riso.

Ouvi uma bufada do outro lado da linha: — Só dois dias de emprego e você já está escravizando e matando a pobre moça de fome. Ela vai acabar pedindo demissão.

— Droga. Você tem razão. Ed, querido...


— Não me venha com essa de “Ed, querido”. Ela gosta de comida chinesa?


Fiz sinal de positivo para Aaron.

Ele sorriu: — Gosta, sim.


— Muito bem. Chego aí em vinte minutos. Deixe o segurança avisado.


Mais ou menos vinte minutos depois abri a porta da recepção para Ed Sheeran.

Era um sujeito não muito forte, vestido com jeans escuro, botas de operário surradas e uma camisa de botão muito bem alinhada. Com seus cabelos ruivos e olhos azuis risonhos, era tão bonito quanto seu companheiro, mas de uma beleza bem diferente.

Nós nos sentamos em torno da mesa de Aaron, servimos o frango kung pão e a carne com brócolis em pratos de papel, acrescentamos arroz branco e mandamos ver com os palitinhos.

Descobri que Ed era um empreiteiro e que namorava Aaron desde a época da faculdade. Ao ver os dois interagindo, senti um misto de admiração e inveja. O relacionamento dos dois dava tão certo que era uma alegria passar um tempo com eles.

— Santo Deus, minha filha. — Steven disse depois de soltar um assovio quando me servi pela terceira vez. — Isso é que é disposição. Para onde vai tudo isso?

Encolhi os ombros: — Acho que fica tudo lá na academia. Isso justifica?

— Não ligue pra ele. — Interrompeu Aaron, sorrindo — Ed está com inveja. Ele precisa se cuidar para não virar uma matrona.

— Minha nossa — Ed fuzilou seu companheiro com um olhar de censura — Eu poderia levar você pra almoçar com o pessoal da obra. Dava pra ganhar um bom dinheiro apostando quanto você consegue comer.

Eu sorri: — Ia ser divertido.


— Rá. Sabia que você era do tipo saidinha. Seu sorriso diz tudo.



Olhando somente para minha comida, eu me recusei a deixar minha mente divagar pelas lembranças de como tinha sido muito mais do que saidinha na minha fase mais rebelde e autodestrutiva.

Foi Aaron quem me salvou: — Pare de assediar minha assistente. E o que você sabe sobre mulheres saidinhas, aliás?

— Conheço algumas que curtem sair com gays. Elas gostam da forma como a gente encara a coisa. — Ele abriu um sorriso. — E sei algumas outras coisinhas também... Ei, não precisam ficar tão chocados, vocês dois. Eu só queria saber se o sexo hétero era tudo isso que dizem.

Obviamente, isso era novidade para Aaron, mas, pela maneira como ele sorriu, deu para ver que tinha confiança suficiente em seu relacionamento para achar aquela conversa toda engraçada: — Ah, é?

— E o que você achou? — Arrisquei-me a perguntar.

Ed encolheu os ombros: — Não diria que é algo superestimado, porque não sou a pessoa certa pra julgar e tive uma experiência bem limitada, mas consigo viver sem.

Achei muito atencioso da parte de Ed relatar sua experiência a partir de uma perspectiva que fazia sentido para Aaron. Eles costumavam conversar também sobre suas carreiras e sabiam ouvir um ao outro a esse respeito, apesar de atuarem em campos muito diferentes.

Sei que vocês querem momentos de nossa Maite com o Moreno Perigoso, vulgo, Deus Do Sexo, mas calma, calma... Tá chegando... Beijoos! Aaah três coisas, a primeira é que eu estou devendo uma maratona para vocês porque as meninas do grupo me fizeram um super favor e eu prometi, e promessa é dívida! Segundo, eu estou muito feliz que estejam gostando, apesar de ser uma trilogia hot, erótica mmmm... Hahaha... O hábito de ler é sempre bom, seja em fanfics ou livros, e é sempre bom para quem não lê muitos livros conhecer mais.

Terceiro; porque eu já tô falando demais; queria dedicar esse capítulo e essa fanfic toda, lógico, a todas vocês pelo apoio, e em especial a Luana e Vitória pelo apoio, e Tay por ter o melhor gosto de livros ever, e era só isso. Besos <3