17 de Outubro de 2014, Sexta-Feira
Gustavo: Tem certeza que quer fazer isso?
João: Ter eu não tenho não.
Gustavo: Boa sorte, então. - falou se afastando de mim.
João: Nossa, valeu em. - falei sozinho.
Hoje é o show de talentos na escola, e pra deixar bem claro eu só estou fazendo isso porque vale nota. Eu não sou de cantar em publico, prefiro sozinho no meu quarto, só eu escutando.
Entrei no palco, coloquei meu violão no colo e comecei a cantar:
Você não tem limite você não tem hora
Liga pra brincar com o meu sentimento
Faz proposta que sempre me apavora
Sabe o que é amar e tá perdendo tempo
Você me provoca eu entro no seu jogo
Sabe dar as cartas sabe me ganhar
Me coloca sempre em prova de fogo
É tudo que eu preciso pra me entregar
Pare de uma vez com essa brincadeira
Chega de bobeira eu "tô" falando sério
Preciso desse amor, te amar a noite inteira
Se você me quer saiba eu também te quero!
Oo eu "tô" falando sério
Oo, saiba eu também te quero
Você não tem limite você não tem hora
Liga pra brincar com o meu sentimento
Faz propostas que sempre me apavoram
Sabe o que é amar e tá perdendo tempo
Você me provoca eu entro no seu jogo
Sabe dar as cartas sabe me ganhar
Me coloca sempre em prova de fogo
É tudo que eu preciso pra me entregar
Pare de uma vez com essa brincadeira
Chega de bobeira eu "tô" falando sério
Preciso desse amor, te amar a noite inteira
Se você me quer saiba eu também te quero!
Pare de uma vez com essa brincadeira
Chega de bobeira eu "tô" falando sério
Preciso desse amor, te amar a noite inteira
Se você me quer saiba eu também te quero!
Oo eu "tô" falando sério
Oo, saiba eu também te quero
Oo eu "tô" falando sério
Oo, saiba eu também te quero
Todos começaram a plaudir, mas eu sai quase que correndo dali.
Quando eu entrei nos bastidores eu logo dei de cara com a minha mãe.
Renata: Você foi incrivel meu bebê.
João: Mãe! - a repreendi pelo bebê.
Renata: Mas você é mesmo o meu bebê.
João: Vamos embora? - falei querendo mudar de assunto.
Renata: Mas ainda tem que esperar o resultado do concurso.
João: Eu não me importo. vamos. - falei a levando dali.
Logo seguimos em direção ao estacionamento, onde tinha uns caras que começaram a dar em cima da minha mãe. E eu como sempre fechei logo a cara.
Renata: Não liga, finge que não esta ouvindo. - falava me abraçando pelos ombros.
João: Bem que eu queria não ouvir isso mesmo.
Renata: Vem, já estamos chegando no carro.
Logo chegamos no carro. a minha mãe seguiu pro banco do motorista, e eu pro do passageiro. coloquei o meu violão no banco de trás e seguimos até o apartamento da minha vó.
A minha mãe mora no Leblon e eu aqui em São Paulo com a minha vó. A minha mãe sempre que pode veem me visitar. O que ela não sabe é que o meu pai também vai vim morar aqui, pelo menos foi o que a minha prima me falou.
Chegamos no apartamento e nenhum sinal da minha vó.
Renata: Onde sera que ela esta?
João: Provavelmente ta na casa do Tio Leonardo, conversando com a Bá.
João: Mas eu acho melhor a gente ligar.
Eu sempre fui muito ciumento com a minha mãe e a minha vó, quem manda elas serem as mulheres mais lindas do mundo.
Liguei pra minha vó e ela falou que já estava a caminho de casa.
João: O motorista do Tio Leonardo já esta trazendo ela. - informei pra minha mãe.
Nós decidimos comprar comida Japonesa enquanto isso. a minha favorita.
Enquanto a comida não chegava ficamos assistindo The Walking Dead, a serie favorita da minha mãe.
Logo a minha vó chegou e em seguida a comida. Ficamos na sala conversando e comendo até que veio um assunto que eu não gosto muito.
Renata: Vou embora no domingo a tarde, já até comprei as passagens.
João: Porque você não me falou nada? - perguntei chateado.
Renata: Desculpa querido, mas eu tenho que voltar pro Rio pra eu poder trabalhar.
João: Eu sei, mas você não falou nada.
João: Pensei que iria ficar pelo menos uma semana.
Ela veio pra cá, na quinta a noite.
Renata: Eu sinto muito! - foi honesta.
João: Tudo bem, eu estou acostumado. - falei me levantando e indo pro meu quarto.
Assim que entrei no quarto, tirei a roupa e só fiquei de cueca. fui até o banheiro e escovei os dentes. Assim que voltei pro meu quarto, encontrei a minha vó sentada na minha cama.
Lurdes: Querido, sente aqui. - falou me amostrando a cama.
João: O que foi, vó? - falei me sentando ao lado dela.
Lurdes: Você sabe que a sua mãe é muito ocupada. não sabe?
João: Eu sei, eu só queria que ela ficasse mais um tempo comigo.
Lurdes: Você sabe que se ela pudesse ela ficaria. o problema é o trabalho dela.
Lurdes: A gente mora em um estado, ela em outro. assim complica.
João: Eu sei, eu sei.
A minha vó ficou me consolando até eu conseguir dormir.
No dia seguinte, procurei não ficar chateado com a minha mãe, alias ela não tem culpa de ser a melhor empresaria que a America já viu.
Saímos pra ir no Shopping. Assistimos Jogos Vorazes - A Esperança: Parte 1, o primeiro filme eu só assisti porque tinha acabado os ingressos do filme Os Vingadores. mas até que é bem legal, mas nenhum supera o primeiro.
Ela me levou pra andar de Kart e jogar Paintball. E a noite fomos na casa do meu Tio Leonardo, onde eu e o Zé Felipe ficamos jogando Vídeo Game.
No outro dia, a minha mãe levou eu e o Zé Felipe pra comprar Vídeo Game bem cedo, já que hoje é domingo. Passamos o resto do dia todo jogando.
Na hora do voo dela, todos fomos pro aeroporto.
Renata: Vou sentir sua falta, meu amor. - falou me abraçando.
João: Eu também mamãe, eu também. - a abracei apertado.
[...]
Gustavo: Um emprego?
João: É, sei lá. você não acha que já esta na hora?
João: Daqui a pouco já fazemos 16. Em seguida, 17 e depois 18.
Gustavo: É mais ainda falta muito.
João: Pode parecer muito, mas não é.
Xxxxxx: João! - uma menina me chamou, mas eu não sei o nome dela.
João: Sim?
Xxxxxx: A Diretora, mandou te chamar. É sobre o show de talentos. - falou e foi embora.
João: Você sabe o que é?
Gustavo: Era isso que eu queria dizer. é que você...
A diretora apareceu me chamando, fazendo o Gustavo ficar mudo.
Diretora: João Guilherme!
João: Sim?
Diretora: Venha comigo!
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Respondendo comentario: panda🐼: Eu sei que não é o João, é que eu queria coloca-lo como mais velho.