Fanfic: Amor por Acaso. - Laliter - (Adaptada) . | Tema: Laliter ♥

Capítulo 30 - Amor por Acaso. - Laliter

Em seu quinto mês de gravidez, Lali estava com uma barriga bastante arredondada e algumas vezes sentia dores nas costas, mas nada que a deixasse chateada, pelo contrário, aproveitava cada minuto da gravidez. Peter estava sentado no balcão da janela do quarto, havia acabado de chegar do trabalho e havia tirado a camisa. Usando uma calça jeans com o botão e o zíper abertos, ele fumava com o vidro da janela aberto para que a fumaça pudesse sair.

Lali vinha de roupão e achou aquela cena perfeita. A chuva caía calma do lado de fora, uma brisa fresca entrava pela janela, Peter fumava tranquilo usando apenas uma calça jeans. Ela passou a mão pelo próprio braço e segurou a vontade que tinha de tocá-lo. Lembrou-se de que havia prometido a Peter que iria desenhá-lo, então aproveitando a cena, foi até a gaveta e tirou seu bloco de desenho e um lápis. 

- O que vai fazer, Lali? – ele perguntou notando a movimentação dela.
- Te desenhar, como prometi. – sentou na cama devagar – Continue aí, está perfeito!
- Eu sou perfeito, já te disse. – sorriu de canto para provocá-la.
- Então mostre sua perfeição ficando parado aí. – indicou.
- Não posso fumar? – perguntou mostrando o cigarro entre os dedos.
- Pode, mas volte para a posição anterior depois que tirar o cigarro da boca. 

Dessa forma, Peter continuou olhando para o lado de fora enquanto Lali concentrava-se nos primeiros traços de seu desenho. Como ela havia pedido, Peter pouco se mexia, apenas movia o braço para levar o cigarro até a boca e soltava o ar devagar em direção à janela. Ele fechou os olhos e Lali preferiu desenhar essa imagem, pois Peter estava com a expressão bem relaxada. 

Depois de alguns minutos, ela apenas retocava os traços finais e sorriu ao ver seu trabalho pronto. Peter havia terminado o cigarro e apenas ficava parado para que Lali terminasse o desenho. Sorrindo satisfeita com o que via, ela levantou a cabeça e viu Peter olhando para o lado de fora.

- Terminei. – disse segurando o bloco grudado ao peito.
- Me deixe ver. – ele se levantou e caminhou até ela.

Lali ficou olhando para ele com a calça aberta e sentiu um arrepio em seu corpo. Peter era um convite para o pecado. Ele sentou-se ao lado dela e desviando a atenção do corpo dele, ela mostrou o desenho, um pouco receosa para saber se iria agradá-lo.

- O que achou? – perguntou receosa.
- Está fantástico, Lah! – exclamou – Você é muito talentosa, e além do mais, teve um modelo perfeito.
- Que bom que gostou. – abraçou-o – E esse modelo é muito convencido.
- Se você fosse vendê-lo, ganharia milhões. – ele disse sorrindo.
- Por quê? – olhou-o curiosa.

- O que ia ter de gente louca pra comprar um desenho meu, você nem faz ideia. – sorriu de canto.
- Que bobo, Peter! – deu um tapinha no peitoral dele.
- Posso ficar com o desenho pra mim? – abraço-a.
- Claro que pode. – beijou o pescoço dele.

Durante aquela noite, dormiram tranquilos e Peter a abraçava por trás deixando uma das mãos em cima da barriga dela, como se também abraçasse os filhos. 

Chegando do trabalho na semana seguinte, Peter encontrou Lali na cozinha preparando o jantar. Ele aproximou-se dela com um enorme sorriso nos lábios e precisava compartilhar sua felicidade.

- Lah... – ele falou bastante animado – Eu consegui o programa, estreia no mês que vem!
- É serio?! – perguntou animando-se com ele – Ah, Peter! Parabéns! – segurou o rosto dele e lhe deu um selinho demorado.
- Estou muito feliz, vou ter mais liberdade pra falar nesse programa. – lhe deu outro selinho – Só vai ser ruim porque vou ter que te deixar sozinha durante a madrugada. – colocou uma das mãos na lateral da barriga dela.
- Não tem problema, eu ficarei bem. – colocou a mão por cima da mão dele – O que importa é que conseguiu o que tanto queria. – sorriu – E agora o jantar vai ser em comemoração a isso.
- Então vou tomar um banho para jantarmos juntos. – beijou-lhe os lábios e abaixou-se para beijar a barriga dela.

Peter foi para o banho enquanto Lali terminava a janta e preparava a mesa. Ficou esperando por ele que logo apareceu, bastante contente e distribuindo beijos pelos lábios e rosto de Lali. Ela sorriu diante do carinho e logo se sentaram para comer.

Durante os dias que se seguiram a relação de carinho de ambos ia crescendo, mas Lali e começou a achar que Peter estava diferente. Antes, ele sempre buscava algum contato íntimo, alguma maneira de estar mais perto dela e envolvia Lali até que fizessem amor. Agora, sempre que ela demonstrava querer algum contato mais intimista, ele fugia dando sempre algum tipo de desculpa e isso começava a incomodá-la.

No começo, realmente achou que ele estava cansado e estressado por conta de ter que resolver os detalhes de seu novo programa, mas passou a ser algo constante e seus hormônios ainda mais aflorados pela gravidez, faziam com que ela sentisse ainda mais vontade de fazer amor com ele.

Peter estava recostado na cama assistindo TV enquanto Lali havia acabado de sair do banho e estava de camisola segurando seu creme hidratante. Ela sentou na cama e colocou o creme na palma da mão e ia passando pela coxa devagar. Imediatamente, Peter sentiu o cheiro doce que conhecia muito bem e olhou para a coxa dela. Seu corpo respondeu de maneira mais intensa, devido ao tempo em que não fazia amor com Lali. “Se controla, Juan Pedro”, ele pensava e procurando não se excitar com aquela imagem, desviou o olhar para a televisão. 

Terminando de passar o hidratante, ela esticou a mão e colocou a embalagem em cima do criado-mundo. Aproximou-se de Peter e o abraçou de lado. Ele respirou fundo e logo sentiu a mão macia dela deslizando por seu peitoral. Sabendo que ia ficar arrepiado, ele afastou-se um pouco e levantou devagar.

- Eu preciso ir lá embaixo ver se tranquei mesmo a porta. – Peter disse respirando fundo.

Vendo-o fugir mais uma vez, Lali não aguentou o choro e este veio com força. Ela colocou as mãos sobre o rosto e Peter ouviu o barulho, fechou os olhos por saber que ela começara a chorar. Virou-se e Lali estava com o rosto escondido nas palmas da mão e começara a soluçar. Sentindo o coração se apertar, ele aproximou-se de novo e sentou na beirada da cama.

- O que foi, Lah? – passou a mão nos cabelos dela.
- Você não me quer mais porque estou gorda! – disse e caiu em um pranto mais forte – Está fugindo de mim.
- Não, não é nada disso. – aproximou-se mais e segurou as mãos dela para que tirasse do rosto – É que tenho medo de machucar os bebês.
- Como assim? – olhou-o respirando fundo para parar de chorar.
- Imagina se você ia gostar se alguém ficasse te empurrando e te cutucando enquanto você dorme... – disse sério – É ruim!
- O quê? – arregalou os olhos e começou a gargalhar no mesmo momento.
- Lah, do que você está rindo? – perguntou confuso.

Ela ria com o rosto molhado pelas lágrimas do choro que precedera aquilo. Peter ficou sem entender qual era o motivo daquela reação já que na sua cabeça, aquele assunto era sério e não havia motivos para risada. 

- Peter... – ela respirou fundo e enxugou os olhos com as costas das mãos – Não vai machucar nada.
- E como você sabe, Lali? – abaixou o olhar e colocou a mão na barriga dela – Eles estão quietinhos aqui, não quero ficar cutucando, vai incomodar.

- Apesar de achar loucura isso que você me disse, fico feliz que tenha sido esse o motivo de você não querer fazer amor comigo. – colocou a mão no rosto dele.
- Você achou que eu não te desejava mais... – sorriu – Nem que eu fosse cego.
- Foi o que eu pensei. – olhou-o nos olhos – Eu queria, mas você arrumava desculpa.
- Não pense que foi fácil. – beijou a testa dela.
- Peter, vamos falar com o médico, assim você se convence de que não tem problema o sexo durante a gravidez. – segurou o rosto dele.
- Ok, Lali. – beijou-lhe os lábios levemente – Vamos ver o que ele diz.

Peter estava com Lali no consultório e depois de todos os exames de rotina, ela estava decidida a perguntar sobre o sexo durante a gravidez, já que ele não sabia como lidar com aquele assunto, pois se sentia um pouco envergonhado. 

- Doutor, gostaria de te perguntar uma coisa. – Lali  falou e Peter permanecia calado.
- Pode falar, Mariana. Alguma dúvida? – olhou-a por trás dos óculos.
- É sim... – procurou as palavras necessárias – É sobre sexo durante a gravidez, se é prejudicial no meu caso, que já está bastante desenvolvida.
- Claro que não! – ele disse de maneira segura – Pelo contrário, é bastante saudável no seu caso. Você não está correndo risco de aborto e nem de nascimento prematuro, está tudo correndo muito bem e o estímulo do sexo faz bem para os bebês, pois o prazer da mãe faz com que o feto se sinta bem, pois a mãe estará bem. – explicou.
- Viu, Juan Pedro?! – olhou para ele.

Após se despedirem do médico e saírem do consultório, ambos caminhavam de mãos dadas até o estacionamento onde estava o carro de Peter. Ele abriu a porta para ela e entrou logo em seguida, suspirando cansado.

- Agora o doutor deve estar me achando um babaca. – ele comentou ligando o motor do carro.
- Por quê? – olhou-o juntando as sobrancelhas.
- Deve está me chamando tonto por ter dúvidas sobre sexo na gravidez.
- Peter, muitos pais tem. – colocou a mão na perna dele e alisou-a – Não fique chateado por isso.
- Cuidado com essa mão, Lali. – ele alertou-a – No meu estado ela é perigosa.
- Hoje à noite podemos matar a saudade? – ela perguntou e mordeu o lábio inferior.
- Não só podemos, como é uma necessidade. – apertou mais o volante imaginando o que o esperava.

Continua...... - Capítulo 31.

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Escritora Original: Estrelinha Vondy. Adaptadora Original: Familia Laliter BRA