Fanfics Brasil - 97° Capítulo ❖Redenção ao Amor❖

Fanfic: ❖Redenção ao Amor❖ | Tema: Vondy


Capítulo: 97° Capítulo

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— Não seja ingênuo! – Levantei também, tremendo, minha raiva se tornando explícita, minha máscara caindo. — Uma coisa que nunca pensei de você era que fosse burro! Qual o juiz que tiraria a guarda de uma mãe?


— Um juiz que soubesse que essa mãe nem ao menos olha pro filho. Testemunhas não vão faltar.


Sua frieza era o que mais me revoltava e surpreendia. Eu não podia acreditar que arriscaria tanto! E foi o que falei, furiosa:


— Tudo isso por causa daquela pu/tinha? Vai destruir a vida de seu filho, dos seus pais, por ela? Vai arriscar tudo? Enlouqueceu, Christopher?


— Eu não conheço nenhuma pu/tinha. – Disse entredentes, os olhos queimando. Então era o ponto fraco dele. O que o descontrolava.


— A namoradinha de nove anos atrás. Pensa que eu sou burra? Que eu não sabia de nada? Faça-me o favor! Agora ela volta e o tolo apaixonado vai jogar tudo fora! Só pode ter enlouquecido! Não dá para acreditar que esse é você.


Era a primeira vez que tínhamos uma conversa direta e até mesmo nos desentendíamos. Não havia mais como manter as aparências ali. As cartas estavam na mesa e eu usaria todas as minhas armas. Tanto eu quanto Christopher estávamos exaltados.


— Esse sou eu, Amélia. Não o homem que só passou pela vida por nove anos, que fez o que todo mundo esperava e não o que queria. Pra você pode ser burrice. Para mim é coragem. Não quero mais viver em uma farsa. – Seus olhos azuis ardiam.


— Estamos falando de muito dinheiro! – Acabei dizendo alto, furiosa.


— Eu sei.


— Seus pais vão ficar desesperados! E se seu pai tiver de novo um AVC? O que vai fazer? E sua mãe? E...


— Chega, Amélia. – A frieza dele era palpável, parado ali com a coluna reta, um olhar que me gelou a alma. Senti medo, pois o desconhecia. Não podia ficar tão calmo arriscando tudo. Aquilo sempre foi seu ponto fraco. O que eu usaria agora, se não tinha mais temor por nada?


— Não vou facilitar sua vida! – Aproximei-me com o andar duro, desfigurada. Já nem me preocupava mais em disfarçar. Eu queria que temesse ao menos a mim, a tudo que eu poderia fazer.


Ele não recuou. Continuou sério e frio, mais controlador do que jamais vi. Parei à sua frente e tremia. Quis realmente machucá-lo. Nunca admitiria que me deixasse. Nunca!


— Eu já entendi. Não precisa repetir.


— O que viu nela? – Não aguentei e cuspi as palavras, realmente sem conseguir entender como podia preferir aquela mulherzinha sem classe e não a mim. Eu era linda, fazia de tudo na cama, educada, inteligente, superior. E gritei parte dessa revolta: — Posso ser melhor que ela em tudo! Por que nunca me deu uma chance? Hein, Christopher? Por quê?


— Você teve todas as chances, Amélia. Querendo ou não eu escolhi me casar com você e não com ela. Eu te dei nove anos da minha vida. – Sua voz era até calma, mas um gelo.


Não se importava nem um pouco comigo. Percebi que meu controle já era e gritei a mim mesma para pegá-lo de volta, mas uma força maior dominada pelo ódio, pela raiva mortal, já levava a melhor. E fiz algo que nunca julguei na vida. Eu supliquei:


— Posso ser o que quiser. Diga o que quer! Sou sua esposa! Sou a única mulher que pode te dar tudo.


Christopher não disse nada por um minuto, avaliando-me com o olhar. Por fim, falou baixo:


— Você não pode me dar felicidade. Não pode amar nosso filho e demonstrar. Nunca me fez rir, Amélia. Nunca me perguntou se eu queria um café ou se já tinha jantado quando chegava tarde das reuniões. Teve nove anos para fazer com que nosso casamento desse certo.


— E você? – Gritei, ficando vermelha. — O que você fez?


— É, talvez eu tenha minha parcela de culpa. Por isso é melhor acabar. E não vou recuar de maneira nenhuma nem ser chantageado. Minha decisão já está tomada.


Quando o vi se virar para ir embora, o desespero me engolfou. Tive certeza que era sério, que ele não blefava. E pela primeira vez na vida me perdi completamente. Corri, puxei seu braço e o virei para mim, dizendo em uma agonia desconhecida para mim:


— Por favor, não faça isso! Me dê só mais uma chance, Christopher! Vamos fazer nosso casamento dar certo! Eu sei que podemos! Faço qualquer coisa!


Que é pra ver se você volta Que é pra ver se você vem Que é pra ver se você olha Pra mim


— O que podemos fazer agora é sair dele da melhor maneira possível, Amélia. Sem luta, sem guerra. Para que inocentes não paguem, Principalmente o Lipe. – Disse baixo, sério, fitando-me nos olhos.


Senti que ficava pálida ao me dar conta de duas coisas: Eu havia implorado para voltar e tinha sido negada. Nada que eu fizesse ali mudaria a situação. Nunca vi Christopher tão decidido. Meu amor próprio e meu orgulho foram ao chão e eu o odiei tanto, mas tanto, que quase avancei nele para furar seus olhos.


Prendi o ar, cheia de vergonha e raiva, humilhada como nunca me senti na vida. Ergui o queixo e consegui dizer friamente:


— Se é guerra que quer, é guerra que vai ter.


Ele não pediu, não conversou nem suplicou. Olhou-me com frieza, deu as costas e saiu do quarto.


Fiquei lá sozinha, fervendo, o ódio se derramando de dentro de mim.


Aquilo não ficaria assim. Christopher me pagaria caro pelo que me obrigou a fazer, me humilhando, pedindo e implorando.


Eu nunca perdia. Eu era Amélia Venere Uckermann e aquilo ninguém me tiraria.


Fiquei imóvel, como uma estátua. Controlei o corpo, o tremor, o desespero. E minha mente trabalhou incansável, pensando nas soluções mais drásticas. Se não havia meio de convencê-lo, teria que vencê-lo de alguma outra maneira. Pois estava decidida de não sair daquela história como perdedora. Eu ficaria por cima.


Minha primeira opção foi me livrar da pu/tinha. Um acidente e pronto, ela estava fora do meu caminho. Mas quem garantia que, mesmo assim, Christopher quisesse ficar casado comigo? Chegamos a um ponto em que vi nos olhos dele que não me suportava mais e aquilo era o que me rasgava por dentro.


Para ele era o fim. E talvez continuasse sendo. Eu arriscaria demais. E quando arriscava assim, era para vencer e não me pôr na mira de ninguém.


Banhada pelo ódio, com meu amor próprio ferido, mais humilhada e fria o que já estive um dia, eu pensei na solução perfeita. Eu continuaria na mesma posição e até além. Só precisava de muita atenção e muito cuidado, para não levantar desconfianças. E então tudo seria meu. Pois se eu não podia ter Christopher também, só havia um jeito: Eu teria que matá-lo.


Que é pra ver se você olha Pra mim


 




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Autor(a): Ally✿

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 442



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  • taina_vondy Postado em 08/06/2016 - 09:59:11

    ei cade vc vem finalizar a web..

  • gaelli Postado em 30/04/2016 - 23:38:32

    Finaliza a web!! GoxxxTo tanto

  • taina_vondy Postado em 24/04/2016 - 14:24:53

    ei cade vc vem aqui finalizar a web.... .

  • anni.vondys Postado em 15/04/2016 - 15:18:57

    ally cade vocee

  • cmsvondy Postado em 22/03/2016 - 23:31:32

    Leitora nova! Por favor continua

  • vondyvida Postado em 10/03/2016 - 11:32:34

    AH COMO EU AMO ESSA FIIIIIC! QUE LINDEZA *-* finalmente a Amelia teve o que merecia HSUAUSHAUSHUS

  • millamorais_ Postado em 29/02/2016 - 23:33:10

    Por dells muie aparece aquiiiiii já são mais de duas semanas sem capítulos novos :'(

  • isauckermann Postado em 28/02/2016 - 22:30:39

    continua

  • julliana.drew Postado em 21/02/2016 - 04:42:29

    Continua

  • millamorais_ Postado em 14/02/2016 - 11:17:44

    Céus Ally, tanta emoção. Eu tou lendo no trabalho e já chorando rsrsrs, tão lindos, tão quentes contínua gatinha, nem acredito que já estamos já reta final


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