Fanfics Brasil - 113° Capítulo ❖Redenção ao Amor❖

Fanfic: ❖Redenção ao Amor❖ | Tema: Vondy


Capítulo: 113° Capítulo

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Christopher Uckermann


Na noite de terça-feira Dul me ligou no final da tarde e disse que não poderíamos nos ver, pois seu marido estava chegando ao Brasil. Ia tentar resolver tudo com ele. Fiquei feliz por que as coisas não demorariam tanto, mas triste por que não estaria com ela. E com ciúmes, pois não via a hora de ter logo aquele homem fora de sua vida.


Conversamos ao telefone e contei a ela sobre a conversa que tive com Amélia. Pareceu surpresa e indagou:


— Acreditou nela, Chris?


— Não. Sinto que há algo errado aí. Parecia outra mulher, muito submissa e coerente, sem a frieza de sempre. – Eu estava sentado em meu escritório enorme na sede da empresa e girava lentamente minha cadeira, um tanto preocupado. — Ainda pediu para fazer esse jantar desnecessário. Mas não tive como negar. Quero a colaboração dela para ficar logo livre.


— Mas, desconfia de algo?


— Tenho a impressão que está armando alguma coisa, mas não consigo entender o que.


— Por favor, tenha cuidado. – Disse também preocupada.


— Vou ter. Mas não fique com isso na cabeça. Tudo vai dar certo. Vou para um apart hotel com Lipe no sábado, mas pedi para minha secretária começar a buscar casas para vender. Podemos sair no final de semana e visitá-las juntos. O que me diz?


— Mas, ainda vou falar com Jhonny.


— Sei. E quando se separar, não quero encontrar você onde viveu com ele. Temos que ter nosso lugar, Dulce. Não podemos casar de imediato, pois é necessário esperar sair o divórcio. Mas podemos morar juntos.


—É o que quer? – Perguntou baixinho.


— É o que mais quero. – Respondi com intensidade. – Já perdemos tempo demais.


— E as crianças?


— Vão com a gente. Podemos fazer um programa essa semana com eles, para que todos sejam devidamente apresentados. Assim vão se acostumando com a ideia.


— Nem acredito nisso tudo... – Murmurou. – Acho que minha conversa com Jhonny vai ser tranquila. Eu acho. E se Amélia concordou mesmo, bem... Finalmente não haverá empecilho entre nós.


— Não haverá. – Concordei baixo, mais feliz do que eu poderia supor um dia. As coisas estavam sendo mais fáceis do que supus. E talvez fosse isso que me causasse certo incômodo por dentro.


Conversamos um pouco mais, só para diminuir a saudade. Combinamos de nos ver na noite seguinte, mas sem as crianças. Queríamos ficar juntos e nos amar. Na quinta-feira então faríamos um programa com nossos filhos. Na sexta seria o bendito jantar. E no sábado eu estaria livre. Era o que eu mais desejava, almejava.


Nos despedimos com amor e palavras carinhosas. Eu já estava saindo do escritório no final da tarde quando recebi um telefonema de Poncho:


— E aí, cara? Sumiu!


— Oi, Poncho. Correria danada por aqui. Como vão as coisas? E Anahi e as crianças?


— Tudo bem. Saí da firma agora e Anahi levou os dois para a festinha de um coleguinha da escola de Aninha. To solto no mundo. – Deu uma risada. — Aí combinei com o Christian e a May lá no LOOP’S, eles acabaram de sair da agência e vão marcar um tempo lá. Que tal um drinque?


— É uma boa. Estou acabando de resolver umas coisas aqui e parto pra lá.


— Tá bom, a gente te espera. Tchau.


— Até daqui a pouco.


Seria uma boa para me distrair um pouco, pois não conseguia parar de pensar em Dul em casa com o marido. Mesmo confiando em nosso amor, eu sentia ciúmes e estava um tanto ansioso. Queria logo que aquela semana passasse e acabasse. Só para estarmos livres e desimpedidos, recomeçando a nossa vida.


Quando cheguei ao LOOP’S, todos estavam lá, bebendo e num papo animado, fizeram festa ao me ver. Beijei May no rosto, que estava ainda mais linda depois de ter dois filhos e que trabalhava lado a lado com Christian na agência de viagens, depois apertei a mão de cada um dos meus amigos. Sentei e pedi um uísque ao garçom.


— Anda sumido. – Sophia sorriu para mim. — E como está Lipe?


— Bem. E as crianças?


— Gabriel está adorando a escolinha e Fabiana botando o terror em casa com um aninho. Imagino quando tiver cinco.


— Nem me fale. – Emendou Christian, com um sorriso. — Ela anda toda bamba, mexendo em tudo que vê pela frente. E nós dois ficamos atrás para cima e para baixo. Outro dia não aguentei de tanta dor nas costas.


— Isso é a idade. – Provocou Poncho. — Lá em casa a Aninha acha que é mãe do Gaio. Aí nem sobra trabalho pra gente.


— Que explorador de filha! – Debochou M, com uma risada. — Até parece. A Anahi às vezes fala comigo ao telefone e está morta de cuidar daqueles dois. Outro dia tinha que fazer uma campanha de cosméticos e estava cheia de orelhas, pois Gaio passou a noite em claro.


— Aquele lá tem tanta energia que não quer gastar nem dormindo! – Poncho falou e ficou todo orgulhoso quando emendei:


— Parece alguém que conheço.


— Pior que é! – Concordou rindo.


Batemos um papo gostoso e relaxei, mais tranquilo, tomando meu uísque. Pensei que gostaria de ter Dul ali comigo. Meus amigos com certeza a adorariam e ela a elas. Logo poderíamos fazer aquilo.


Em determinado momento May perguntou por Amélia. E então achei que era hora de informá-los sobre tudo:


— Eu e Amélia  estamos nos divorciando.


— É sério? – Poncho franziu o cenho, passando a mão na barba cerrada. — O que houve?


— O que nunca deveria ter tido. – Dei de ombros. — O casamento.


— Imaginei que algo assim poderia acontecer. – Christian fixou os olhos esverdeados em mim, atento. Ele sabia um pouco do meu passado com Dul e de que eu a havia reencontrado. — Mas, está tudo bem?


— Tudo ótimo. – Sorri meio de lado e confessei: — Estou vivendo a fase mais feliz da minha vida.


— Isso não tá me cheirando bem. – Poncho se recostou na cadeira e ergueu uma sobrancelha. — Mulher nova na parada?


— Antiga.


— Antiga? Hei, e eu não sabia de nada?


May riu, achando engraçado o jeito dele.


— Explique essa que não entendi. – Disse Poncho.


— Conheci Dul nove anos atrás, mas já tinha compromisso com Amélia. Muita coisa aconteceu e nos separamos, mas nunca a esqueci. Agora a reencontrei e estamos juntos. E eu e Amélia  nos separando.


— Caral... – Calou-se antes de completar o palavrão, surpreso. — Cara, tinha notado que o casamento de vocês era bem frio, mas nem sabia dessa outra menina. Você sabia, Christian?


— Soube há pouco tempo.


— Quer dizer que o único excluído fui eu? – Poncho estava ofendido.


Dei uma risada. Como sempre, era o passional do grupo. E ciumento.


— Não foi excluído de nada, Poncho. Só desabafei com Christian uma vez. Mas, agora estou falando pra vocês. Tenho certeza que vão gostar muito dela.


— O que importa é que sejam felizes. – Emendou May, observando-me atenta. — E Amélia aceitou numa boa?


— No início, não. Mas ontem voltou atrás e disse que vai dar o divórcio.


— É mesmo? – Parecia um tanto surpresa. Era uma mulher inteligente e observadora. Completei, meio irônico:


— É o que ando me perguntando. Foi fácil demais.


— Pois é. – Ela concordou. — Imaginei que faria de tudo para que não se separasse. Não me parece uma pessoa que aceita perder fácil.


— E não é. – Acenei com a cabeça. — Além de concordar, ainda me pediu um jantar na sexta, para comunicarmos a decisão aos amigos e à família.


— Que estranho. – Olhou para o marido. — Não acha, amor?


— Esquisito mesmo. – Ele me encarou. — Acha que está armando alguma?


— Sinto isso. Mas não consigo ver o quê.


— Vai ver que ela arrumou um amante e se conformou. – Debochou Poncho.


— Seria bom demais par ser verdade. – Acabei sorrindo. — Vocês são meus convidados para o jantar. Se quiserem ir, é claro.


— Eu quero. Vamos, amor?


— Sim, May. – Parecia um pouco preocupado. — Se acontecer algo, estaremos lá para dar uma força.


— Acontecer o quê? – Poncho olhou de um para outro. — Ela não tem o que fazer, ainda mais na frente de um monte de gente. Só se estiver planejando xingar você de safado pra baixo com testemunhas. Mas não vejo Amélia fazendo isso.


— Não mesmo. – Concordou May. — Mas, que tem caroço nesse angu, isso tem.


A certeza dela só aumentou a minha.


No entanto, por mais que eu pensasse, não conseguia descobrir seus planos. O negócio era ficar atento e observar. Talvez uma pista aparecesse.



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Autor(a): Ally✿

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Dulce Eu estava nervosa. Jhonny estava terminando de tomar banho e ia descer para conversarmos e jantarmos juntos. Maju tinha terminado de comer na cozinha enquanto eu fazia companhia e conversava, mas sempre chegava cansadinha da escolinha e dormia cedo. Eu a tinha colocado na cama e a babá Suzilei estava com ela no quarto vendo desenho. Jhonny chegou à sala ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 442



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  • taina_vondy Postado em 08/06/2016 - 09:59:11

    ei cade vc vem finalizar a web..

  • gaelli Postado em 30/04/2016 - 23:38:32

    Finaliza a web!! GoxxxTo tanto

  • taina_vondy Postado em 24/04/2016 - 14:24:53

    ei cade vc vem aqui finalizar a web.... .

  • anni.vondys Postado em 15/04/2016 - 15:18:57

    ally cade vocee

  • cmsvondy Postado em 22/03/2016 - 23:31:32

    Leitora nova! Por favor continua

  • vondyvida Postado em 10/03/2016 - 11:32:34

    AH COMO EU AMO ESSA FIIIIIC! QUE LINDEZA *-* finalmente a Amelia teve o que merecia HSUAUSHAUSHUS

  • millamorais_ Postado em 29/02/2016 - 23:33:10

    Por dells muie aparece aquiiiiii já são mais de duas semanas sem capítulos novos :'(

  • isauckermann Postado em 28/02/2016 - 22:30:39

    continua

  • julliana.drew Postado em 21/02/2016 - 04:42:29

    Continua

  • millamorais_ Postado em 14/02/2016 - 11:17:44

    Céus Ally, tanta emoção. Eu tou lendo no trabalho e já chorando rsrsrs, tão lindos, tão quentes contínua gatinha, nem acredito que já estamos já reta final


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