Fanfics Brasil - 120° Capítulo ❖Redenção ao Amor❖

Fanfic: ❖Redenção ao Amor❖ | Tema: Vondy


Capítulo: 120° Capítulo

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Todos me olhavam. Mas, eu sentia o de Christopher parecendo penetrar em minha pele, chegando a doer dentro de mim. Lamentei o que me obrigava a fazer. Mas não recuei. Meus olhos estavam marejados, quando os passei em volta pelos rostos conhecidos, dizendo com tristeza evidente:


— O motivo deste jantar é comunicar a vocês, parentes e amigos que sempre estiveram conosco, que fizeram parte da nossa vida desde o início, que o meu casamento com Christopher está chegando ao fim.


— Oh! – Minha mãe gemeu contra seu lencinho, horrorizada.


Minha irmã arregalou os olhos, como se aquilo nem passasse por sua cabeça. Meu pai franziu o cenho, abalado. Eduardo me olhava com cinismo. Os outros estavam sérios, sem nenhuma surpresa. Christopher continuava imóvel, parecia preparado para tudo.


— Mas... Por quê? – Indagou minha mãe.


— Eu não sei. – Sacudi a cabeça e apertei os olhos, fazendo as lágrimas pularem. Exagerei meu sofrimento, dizendo a mim mesma que daria uma excelente atriz enquanto soluçava doloridamente: — Christopher mudou de repente! Éramos felizes, mas então algo aconteceu e vamos perder nossa família! Os pais dele estão contra, tanto que nem apareceram!


— Pare de falar mentiras, Amélia. – Ele me cortou, furioso.


— Mas é verdade! – Gritei fora de mim, vermelha, arrasada. — Você está enlouquecendo! Por que acham que os pais dele não estão aqui? Arnaldo é contra essa loucura! Eu também não entendo, querido! Me diga! Eu quero te ajudar!


Christopher apertou os olhos, como se me achasse louca. Então sacudiu a cabeça, dizendo entredentes:


— Eu sabia que tinha alguma armação. O que quer com esse teatro?


— Não é armação. É amor! Eu te amo, Christopher! Não posso continuar com essa farsa!


Maite deu uma risada, que atraiu olhares. Minha mãe e meu pai a fitaram com raiva. Ela deu de ombros, dizendo:


— Nunca vi cena mais ridícula.


Poncho deu um meio sorriso também, levando uma cutucada de Anahi. Christian me encarava de cenho franzido, como se eu fosse alguma louca. Eduardo também sorriu, sacudindo a cabeça com ironia. Enchi-me de ódio. Levantei de supetão, caindo no choro convulsivo, gritando desesperada:


— Por que estão rindo? Gostam de ver a desgraça dos outros? Pois vou dizer, a culpa disso tudo é de um mulher, uma interesseira que surgiu para confundir a cabeça do meu marido e virá-lo contra mim!


— Cale a porra* dessa boca!


Chrsitopher levantou também, furioso. E antes que ele abrisse o verbo e estragasse tudo, eu comecei a me sacudir desesperada, em prantos, dizendo para todos ouvirem:


— Eu não aguento isso! Não aguento isso! – E num último gesto teatral, saí correndo da sala. Ainda ouvi minha mãe gritar:


— Filha!


E Lavínia dizer apressada:


— Deixe que vou atrás dela!


Saí pela porta da frente. Peguei o elevador parado ali da cobertura, com o rabo do olho percebendo minha irmã vindo estabanada atrás. Esperei só o suficiente, pois sabia que mais gente viria. E não me decepcionei. Antes de entrar no elevador, vi Sophia e logo atrás Matheus.


Minha irmã conseguiu entrar, já me abraçando, tentando me confortar enquanto o elevador descia:


— Calma, querida, vai dar tudo certo!


Eu fingi soluçar em seu ombro, mas sorri.


— Vamos voltar! Vocês precisam conversar.


— Não posso! Preciso me acalmar, Lavínia! Estou morrendo de vergonha!


— Que isso! Agora vejo que tem emoções, que seu problema é sofrer calada! Desabafe, meu bem!


A burra continuou lá, dando uma de irmã amiga, mesmo quando saímos na garagem. Corri para meu carro e o elevador subiu. Ela me seguiu.


— Aonde você vai?


— Sair! Pensar!


— Vou com você.


— Não, por favor! Volte! Nossos pais devem estar nervosos. – Ganhei tempo abrindo o carro, esperando o elevador descer com o casal. Abracei minha irmã. — Prometa que vai cuidar deles.


— Mas...


— Prometa...


— Querida, não pode dirigir neste estado!


Vi o elevador chegando. Corri para meu carro e bati a porta.


— Amélia! – Gritou Lavínia.


Acelerei e saí. Pelo espelho retrovisor vi Maite e Christian parando ao lado da minha irmã, vendo enquanto eu passava pela portaria e saía para a rua, sumindo de vista. Só então sorri. Eu tinha meu álibi e testemunhas. Estava fora da cena do crime.


Não fui muito longe. Deixei meu carro em uma rua transversal e pulei fora, trancando-o. Abri e entrei em outro, onde havia um adesivo discreto de firma de limpeza e vidros escuros. Lá dentro vesti uma camisa escura sobre a roupa, tirei minha calça e troquei por outra, pegando o celular e as chaves, pus uma peruca e longos cabelos negros e óculos escuros. Voltei dirigindo ao prédio no carro que eu informara à portaria antecipadamente para deixar entrar, como se fosse de quem ia limpar o meu apartamento após o jantar. Foi fácil. Estacionei em uma vaga distante e escondida. E desci com cuidado. Usei as escadas de serviço, que dariam para a entrada dos fundos do meu apartamento. Mantive o tempo todo a cabeça baixa e o cabelo escondendo o rosto, caso alguma câmera me pegasse.


Entrei em meu apartamento pelos fundos. Sorrateiramente segui até o escritório de Christopher e entrei. Disse baixo:


— Sou eu.


Uma sombra enorme veio do banheiro. Era um homem de dois metros de altura, moreno bem fechado, musculoso e com uma enorme pança de gordura em volta da barriga, o que o fazia parecer maior ainda. Era totalmente careca e havia dobras de pele em sua nuca. O rosto era marcado por cicatrizes de luta, um nariz quebrado e dois dentes também quebrados. Tinha um bafo fétido e eu odiava chegar perto dele, mas era de confiança. Daniel “Treta Chique” já tinha feito dois trabalhinhos para mim, inclusive dando um jeito na modelo que tinha me perturbado por causa de Christopher. Mas era a primeira vez que eu o chamava dentro da minha casa.


— Pode começar. – Ordenei friamente, enquanto ele tirava uma longa corda do cinto. Peguei o celular e disquei para o número que eu tinha pego do telefone de Antônio sem ele saber. Sorri comigo mesma. Queria ver a putinha se recuperar daquela. Ter sido coadjuvante na morte de seu amor.


Cheia de ódio, olhei o “Treta Chique” preparar rapidamente tudo. E esperei o telefone chamar.



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Autor(a): Ally✿

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Christopher Uckermann  Depois da saída de Amélia, meus sogros ficaram fora de si. Walmor começou a me xingar e acusar de um monte de coisa, sua esposa deu de chorar com um lenço no rosto, André olhava em volta estupefato e Maite se levantou para ir atrás de Lavínia e Amélia, dizendo: — Vou ficar de olho n ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 442



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  • taina_vondy Postado em 08/06/2016 - 09:59:11

    ei cade vc vem finalizar a web..

  • gaelli Postado em 30/04/2016 - 23:38:32

    Finaliza a web!! GoxxxTo tanto

  • taina_vondy Postado em 24/04/2016 - 14:24:53

    ei cade vc vem aqui finalizar a web.... .

  • anni.vondys Postado em 15/04/2016 - 15:18:57

    ally cade vocee

  • cmsvondy Postado em 22/03/2016 - 23:31:32

    Leitora nova! Por favor continua

  • vondyvida Postado em 10/03/2016 - 11:32:34

    AH COMO EU AMO ESSA FIIIIIC! QUE LINDEZA *-* finalmente a Amelia teve o que merecia HSUAUSHAUSHUS

  • millamorais_ Postado em 29/02/2016 - 23:33:10

    Por dells muie aparece aquiiiiii já são mais de duas semanas sem capítulos novos :'(

  • isauckermann Postado em 28/02/2016 - 22:30:39

    continua

  • julliana.drew Postado em 21/02/2016 - 04:42:29

    Continua

  • millamorais_ Postado em 14/02/2016 - 11:17:44

    Céus Ally, tanta emoção. Eu tou lendo no trabalho e já chorando rsrsrs, tão lindos, tão quentes contínua gatinha, nem acredito que já estamos já reta final


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