Fanfics Brasil - 126° Capítulo ❖Redenção ao Amor❖

Fanfic: ❖Redenção ao Amor❖ | Tema: Vondy


Capítulo: 126° Capítulo

22 visualizações Denunciar


Depoimentos


Tanto Walmor quanto Eloísa Venere não tiveram muito a acrescentar, dizendo mais apenas que a filha andava preocupada por que Antônio estava triste e estranho.


Lavínia confirmou que viu a irmã sair de carro sozinha e só voltar mais ou menos meia hora depois. André disse que achou a família toda muito esquisita, que nunca tinha visto um jantar de separação e que o casal parecia não se suportar. Disse que pelo que percebeu, quando saiu da sala Christopher não parecia desesperado ou a ponto de se matar, mas foi atender um telefonema.


Os quatro amigos de Christopher Uckermann afirmaram com certeza de que ele nunca se mataria. Que não estava triste, pelo contrário, tinha passado o tempo todo de casado sendo triste e que agora estava feliz, reencontrando um amor do passado. Que o casamento foi de conveniência e que comentou que a esposa tinha declarado guerra a ele. O jantar foi sugestão dela, uma condição para dar o divórcio. E cada um cooperou até formar um mesmo quadro.


Christian disse em determinado momento:


— O que mais acho estranho foi que Christopher saiu bem para atender um telefonema. O tempo que se afastou para o que o encontramos levou não mais do que cinco minutos. Como ele prepararia a forca tão rápido nesse tempo? Teria que já ter deixado tudo preparado, para só chegar lá e empurrar a cadeira. Ou seja, ter planejado bem antes, inclusive com risco de alguém entrar no escritório e encontrar a forca.


Poncho deu seu ponto de vista:


— Eu conheço Christopher desde que éramos garotos. Nunca sequer pensaria em se matar. Era louco pelos pais e pelo filho. E estava feliz por reencontrar Dulce. Eu teria notado se estivesse em depressão. A esposa dele tentou fazer com que acreditássemos nisso. Tentou induzir todo mundo, o que é muito estranho. Para mim tudo foi armação dela. Não aceitou o divórcio de jeito nenhum e quis forjar um suicídio com testemunhas que comprovassem que não estava aqui na hora. Deve ter tido a ajuda de um comparsa.


Maite acrescentou:


— Ela é uma mulher fria e metida a inteligente. Se investigarem bem vão descobrir que teve entrada de gente estranha na portaria, com destino a este apartamento. O comparsa dela veio no meio. Tudo foi planejado. Inclusive, se tiver alguém na cola dela e com escuta, em algum momento vai se encontrar com ele. Pegando o cara, com certeza haverá uma confissão. Está na cara que foi uma tentativa de assassinato.


Anahi completou:


— Quando Dulce chegou desesperada lá embaixo, eu a ouvi dizer que foi ela que chamou a polícia e a ambulância. E que tinha recebido um telefonema mandando-a ligar para Christopher, que ele precisava dela. Isso encaixa bem. Fizeram isso de propósito para que ele fosse ao escritório atender o telefonema. Só quem o conhecesse bem saberia que Chistopher tem esse hábito. Como a esposa, que pode ter planejado tudo. Aposto que, se falarem com Dulce e pegarem o telefone dela, vão ver duas coisas: Que quem ligou era uma mulher e que foi exatamente na hora que Christopher recebeu o dele.


E assim os policiais encerraram os depoimentos, com a desconfiança muito grande que tinha dedo da esposa no caso. Estavam acostumados com aquilo quando o divórcio envolvia dinheiro demais. Não saíram da casa até a Perícia chegar e começarem a trabalhar no escritório.


Amélia Venere


Na hora de ir embora, Anahi e Poncho ainda tiveram a cara de pau de vir falar comigo. Queriam levar Felipe para a casa deles, pois o menino estava assustado com aquela movimentação na casa e estava difícil segurá-lo só no quarto. Eu o queria fora do meu caminho, mas nunca faria a vontade daqueles dois, que se voltaram contra mim e deixaram Maite me bater. Disse que não, que o lugar dele era ali. Só puderam me olhar com raiva, pois não tinham poder para intervir naquele caso.


Depois que eles todos se foram, eu me tranquei em meu quarto enquanto a perícia ocupava o escritório. Estava nervosa como nunca imaginei que ficaria. Não sabia ao certo o que fazer, mas talvez fosse melhor pensar em um plano B, uma fuga, caso todo o resto não desse certo.


Corri para o banheiro e peguei de dentro de um sapato um outro celular que Daniel “Treta Chique” tinha arrumado para que pudéssemos nos comunicar. Quando ele atendeu, falei baixo e rápido:


— Fique escondido um tempo. A polícia está desconfiada. Jogou fora o celular que usei para ligar para a putinha*?


— Está bem guardado. – Rosnou.


— Guardado? – Quase gritei, furiosa. — Falei para jogar em algum rio!


— Eu pensei melhor.


— E você pensa? – Perdi a cabeça, mas respirei fundo. — Eu te paguei 10 mil reais para fazer o que mandei.


— Sim, senhora. Mas vim pensando bem, pois eu penso, madame. Vou ter que ficar escondido. E a senhora aí, nesse apartamentão cheia dos luxos. Tenho o celular com sua voz e com suas impressões digitais. – Deu uma risadinha nojenta. – Se cai nas mãos da polícia, bye bye vida boa. E acho que foi muito trabalho pra pouca grana.


Eu tremia, gelada. Murmurei:


— O que você quer?


— Mais, madame. Para ficar de bico calado e não mandar o telefone pros tiras.


— Quanto?


— Cem mil. Na segunda-feira.


— Cem mil? Tá maluco?


— Vou te dar as coordenadas pro meu barraco. Vem aqui e traz. Senão...


— A polícia pode estar na minha cola! Vão sacar se eu tirar uma quantia dessas do banco!


— Te vira, “mulé”...


— Escute só...


— Anota aí.


— Eu tenho uma proposta...


— Anota a po/rra do endereço aí! To ficando pu/to! – Gritou.


Só podia ser um pesadelo. Sem ter opção, corri para anotar e nem me deu chance de falar mais nada, antes de acrescentar:


— Meio dia te espero. Se armar pro meu lado, ferro com a tua vida, vadia branquela. – E desligou.


Fiquei imóvel, fitando o piso do banheiro.


O medo e o ódio me consumiram por dentro.


Em que merda eu fui me meter?



Compartilhe este capítulo:

Autor(a): Ally✿

Este autor(a) escreve mais 3 Fanfics, você gostaria de conhecê-las?

+ Fanfics do autor(a)
Prévia do próximo capítulo

Dulce Saviñon  Tinham sido os piores momentos da minha vida. Cheguei quase junto com a ambulância no prédio em que Chris morava, mas me barraram na portaria. Eu chorei, pedi, implorei. Tinha largado meu carro na calçada e estava lá, só querendo entrar, saber dele. E então vi os paramédicos e Chris imóvel na ...


  |  

Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 442



Para comentar, você deve estar logado no site.

  • taina_vondy Postado em 08/06/2016 - 09:59:11

    ei cade vc vem finalizar a web..

  • gaelli Postado em 30/04/2016 - 23:38:32

    Finaliza a web!! GoxxxTo tanto

  • taina_vondy Postado em 24/04/2016 - 14:24:53

    ei cade vc vem aqui finalizar a web.... .

  • anni.vondys Postado em 15/04/2016 - 15:18:57

    ally cade vocee

  • cmsvondy Postado em 22/03/2016 - 23:31:32

    Leitora nova! Por favor continua

  • vondyvida Postado em 10/03/2016 - 11:32:34

    AH COMO EU AMO ESSA FIIIIIC! QUE LINDEZA *-* finalmente a Amelia teve o que merecia HSUAUSHAUSHUS

  • millamorais_ Postado em 29/02/2016 - 23:33:10

    Por dells muie aparece aquiiiiii já são mais de duas semanas sem capítulos novos :'(

  • isauckermann Postado em 28/02/2016 - 22:30:39

    continua

  • julliana.drew Postado em 21/02/2016 - 04:42:29

    Continua

  • millamorais_ Postado em 14/02/2016 - 11:17:44

    Céus Ally, tanta emoção. Eu tou lendo no trabalho e já chorando rsrsrs, tão lindos, tão quentes contínua gatinha, nem acredito que já estamos já reta final


ATENÇÃO

O ERRO DE NÃO ENVIAR EMAIL NA CONFIRMAÇÃO DO CADASTRO FOI SOLUCIONADO. QUEM NÃO RECEBEU O EMAIL, BASTA SOLICITAR NOVA SENHA NA ÁREA DE LOGIN.


- Links Patrocinados -

Nossas redes sociais