Fanfics Brasil - 127° Capítulo ❖Redenção ao Amor❖

Fanfic: ❖Redenção ao Amor❖ | Tema: Vondy


Capítulo: 127° Capítulo

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Dulce Saviñon 


Tinham sido os piores momentos da minha vida. Cheguei quase junto com a ambulância no prédio em que Chris morava, mas me barraram na portaria. Eu chorei, pedi, implorei. Tinha largado meu carro na calçada e estava lá, só querendo entrar, saber dele. E então vi os paramédicos e Chris imóvel na maca. Surtei! Fiquei fora de mim, alucinada, tão desesperada que, não sei se sem querer ou de propósito, abriram o portão para mim.


Não vi mais nada pela frente. O percurso do portão até a maca que parava perto da ambulância acho que roubou dez anos da minha vida. Não reparei que estava descalça e pisava em pedrinhas. Não respirei, não pensei, não vivi. Só quis chegar até Chris, tocar nele, tudo em mim suspenso até confirmar que estava vivo.


Eu o toquei sofregamente e gemi em dor ao senti-lo gelado. Mas então vi que respirava, apesar de notar também as marcas em seu pescoço. Gritei em voz alta, chorei, perguntei aos paramédicos se ele estava bem. Ao mesmo tempo eu o beijei e supliquei:


— Chris, por favor, abra os olhos... Meu amor, não faz isso comigo... Não, por favor... – E o beijava de novo, enlouquecida, fora de mim, em prantos.


Uma moça me segurou, dizendo que estava tudo bem. Outra explicou que precisavam leva-lo ao hospital e me afastei o suficiente para colocarem a maca com ele dentro da ambulância. Eu me joguei lá dentro. Alguém perguntou se eu era parente e acenei, sem condições de responder. A ambulância saiu e, enquanto os paramédicos cuidavam de Chris, eu ficava perto, segurando a mão fria dele, rezando sem poder deixar de olhá-lo.


Quando se afastaram, me acerquei mais e acariciei seu cabelo negro. Estava muito quieto, com um máscara de oxigênio. Chorei até não poder mais. Um dos paramédicos me deu água e me ajudou a me acalmar. Só então pude perguntar o que tinha acontecido.


Fiquei horrorizada quando soube que foi encontrado enforcado no escritório de casa. Vi as marcas em seu pescoço, imaginei seu desespero, o que tinha passado, como tudo tinha acontecido. Voltei a chorar de novo, beijando sua mão, pedindo muito a Deus que o livrasse de qualquer perigo ou sequela.


Chegamos logo ao hospital. Ele foi removido às pressas e corri atrás, mas tive que ficar em uma sala de espera enquanto o levavam para a emergência. Estava gelada e tremendo, meus pés nus no chão frio. Fui para umas cadeiras num canto, encolhi as pernas sob o corpo e me abracei, ainda rezando, sentindo-me morta e acabada. A fraqueza ameaçava me derrubar quando Eduardo chegou com a esposa.


Consegui balbuciar que tinham levado Chris para dentro. Ele pediu à moça que fosse buscar um café quente e tirou o paletó, envolvendo-o em volta de mim, para conter o tremor que vinha do meu interior. Indaguei o que tinha acontecido e, arrasada, chorando de novo, ouvi tudo.


— Como ela foi capaz disso? – Murmurei, cheia de ódio e dor.


— Eu vou matar essa mulher! Não sossego até colocá-la atrás das grades. – Eduardo estava furioso. — É uma criminosa! Mas Dulce... Como soube de tudo?


— Eu estava em casa e uma mulher de um número desconhecido me ligou. Disse que era para eu ligar para Chris urgente, que ele precisava de mim. Sua voz era esquisita, fria. Eu tive muito medo! – Tremia, contando, revivendo tudo. — Foi um alívio quando ele atendeu. Mas então escutei como se o telefone estivesse caindo e tudo ficou mudo. Tive certeza que tinha uma coisa muito errada.


— E o que você fez?


— Saí correndo e peguei meu carro. Mesmo sem saber de nada, liguei para a polícia e para a emergência e mandei para o apartamento dele.


— Você fez muito bem. – Apertou meu braço, agradecido. — Por isso os paramédicos chegaram tão rápido.


Karine voltou com café quente e doce e me obrigaram a beber. Consegui ter um pouco mais de ânimo depois disso, mas ainda assim estava de um jeito que qualquer ventinho me derrubaria. Foi uma tortura esperar notícias médicas e Eduardo toda hora ia atrás de informações, sem conseguir nada.


— Meus pais estão vindo de helicóptero. – Eduardo disse em determinado momento. — Só disse que Chris estava no hospital. Não tive coragem de contar essa atrocidade para eles.


— São idosos, tem que ter cuidado. – Concordou Karine, que dava sempre um jeito de ficar perto dele e passar seu conforto.


Finalmente um médico alto e muito bonito apareceu para falar com a gente. Pulei da cadeira trêmula, sumindo dentro do paletó, muito pálida e com o coração na mão. Olhei-o desesperada, com medo do que ouviria.


— Sou o doutor João Pedro Valente, Neurocirurgião do hospital. – Apresentou-se com voz grossa, seus intensos olhos azuis e cabelos negros lembrando-me dolorosamente Chris. — Fui chamado para assumir o caso de Christopher Uckermann e solicitei alguns exames de emergência.


— E meu irmão, doutor?


— O quadro dele é estável. Não chegou a ter parada cardiorrespiratória. A asfixia provocou um pequeno inchaço no cérebro, mas aparentemente não teve lesão. É um homem forte, saudável, isso também ajuda muito na recuperação.


— Ele vai ficar bom? – Balbuciei, sem conseguir parar de tremer.


— Terá alguma sequela? – Karine perguntou junto.


— Precisaremos esperar para ver, mas vou tentar diminuir os riscos deixando-o em coma induzido por dois ou três dias, tempo suficiente para que o inchaço diminua. Acredito que terá assim uma recuperação total.


O alívio me engolfou tão violento que quase desmaiei. O médico e Eduardo me ajudaram a sentar e murmurei desculpas. Dr. Valente foi extremamente cuidadoso comigo ao me olhar nos olhos e garantir:


— Fique tranquila, ele não corre risco de vida. E o risco de sequelas também é mínimo.


— Obrigada. – Meus olhos estavam cheios de lágrimas. — Podemos vê-lo?


— Vou liberar a visita de um de cada vez, mas só por alguns minutos, pois ainda está no CTI. – Seus olhos penetrantes, que não pareciam perder nada, fitaram meus pés nus. — Mas, não pode entrar assim. Não é bom para você.


— Eu te empresto meus sapatos e fico aqui esperando. – Disse Karine, Já se sentando para tirar as sandálias douradas de salto.


— Qualquer coisa, é só pedirem para me chamar. – Disse João Pedro Valente, que já tinha virado meu herói.


— Obrigado, doutor. – Eduardo apertou a mão dele, mais tranquilo. Depois me olhou: — Vai primeiro, Dulce.


— Obrigada, Edu. – Agradeci com vontade de chorar de novo, calçando as sandálias um pouco largas e seguindo o médico.


Paramos perto de um posto de enfermagem em frente ao CTI e ele informou:


— Os familiares de Christopher Uckermann vão se revezar por alguns minutos visitando-o.


— Sim, doutor Valente.


— Obrigada por tudo. – Agradeci a ele.


— Agradeça a quem o socorreu de imediato dando os primeiros socorros e à ambulância que chegou rápido. Isso diminuiu em muito os riscos dele. – Sorriu para mim. — Boa sorte. Fique tranquila que seu marido está sendo bem cuidado.


— Tenho certeza disso.


Não neguei que Chris era meu marido. Despedi-me do médico e uma enfermeira me deu uma bata verde clara para vestir e me indicou onde lavar a mão. Só então entrei na pequena sala onde Chris estava deitado muito quieto, ainda com máscara de oxigênio, um lençol cobrindo-o até o peito nu. Havia aparelhos em seus dedos e soro ligado a seu braço. Um aparelho monitorava batimentos cardíacos.


Segurei sua mão que estava livre de tudo aquilo e me abaixei chorando e beijando seus dedos com amor, em uma prece silenciosa de agradecimento. Então o olhei com aperto no peito ao ver a marca vermelha em seu pescoço, horrorizada pelo risco enorme que correu. Enforcamento. Nunca poderia imaginar que aquela louca chegasse tão longe.




A putamélia vai ter o que merece meninas esperem muahahaha 



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Autor(a): Ally✿

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Acariciei seu cabelo macio, murmurando com todo amor que eu tinha por ele, lágrimas escorrendo e pingando no avental que eu usava: — Você vai ficar bom, Chris. Não demora, amor. Preciso logo de você perto de mim. Temos uma vida inteira pela frente, nossos filhos para criar. Quero ter mais um filho com você. Já pensou? Um irm&atil ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 442



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  • taina_vondy Postado em 08/06/2016 - 09:59:11

    ei cade vc vem finalizar a web..

  • gaelli Postado em 30/04/2016 - 23:38:32

    Finaliza a web!! GoxxxTo tanto

  • taina_vondy Postado em 24/04/2016 - 14:24:53

    ei cade vc vem aqui finalizar a web.... .

  • anni.vondys Postado em 15/04/2016 - 15:18:57

    ally cade vocee

  • cmsvondy Postado em 22/03/2016 - 23:31:32

    Leitora nova! Por favor continua

  • vondyvida Postado em 10/03/2016 - 11:32:34

    AH COMO EU AMO ESSA FIIIIIC! QUE LINDEZA *-* finalmente a Amelia teve o que merecia HSUAUSHAUSHUS

  • millamorais_ Postado em 29/02/2016 - 23:33:10

    Por dells muie aparece aquiiiiii já são mais de duas semanas sem capítulos novos :'(

  • isauckermann Postado em 28/02/2016 - 22:30:39

    continua

  • julliana.drew Postado em 21/02/2016 - 04:42:29

    Continua

  • millamorais_ Postado em 14/02/2016 - 11:17:44

    Céus Ally, tanta emoção. Eu tou lendo no trabalho e já chorando rsrsrs, tão lindos, tão quentes contínua gatinha, nem acredito que já estamos já reta final


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