Fanfic: ❖Redenção ao Amor❖ | Tema: Vondy
Helloooou, it's me.
-parei
Sofrência tá só começando leitoras do meu core *o*
Vamos pra mais um o/
Ignorei a parte do closet onde ficavam as coisas de Amélia. Há mais de um ano estavam ali, dividindo meu espaço, e no entanto sem nenhuma intimidade. Fui pegar um short para dormir e então me vi indo na gaveta, uma das últimas e pegando uma sacola. Abri e olhei as roupas horrorosas das Lojas Americanas que ela tinha comprado para mim, do jeito que eu tinha colocado ali, amarrotadas. Senti um mal estar por dentro, por algo tão barato e tão importante, algo que mexia mais com minhas emoções do que todas aquelas roupas de grife penduradas em meu guarda-roupa.
Fiquei lá, sem entender direito o que era tudo aquilo, como eu ia escapar da armadilha que havia caído quando fitei aquelas pernas bronzeadas dentro de um Corsa branco. Quando vi o seu sorriso. E quando fui atrás dela naquele carro, sabendo que não deveria.
Enfiei as roupas no saco de novo e guardei, com raiva de mim mesmo. Catei um short e fui para o banheiro, decidido a seguir em frente como sempre fiz. Ainda dava tempo. E aquele era o destino que tracei e do qual não queria me desviar. Só devia confiar em uma coisa: o tempo. Ele colocaria tudo em seu devido lugar.
No entanto, enquanto tomava uma chuveirada rápida, o que veio na minha cabeça me fez pensar em Dulce novamente. Música. Uma letra de Caymmi. Talvez minha vida se tornasse aquilo, uma melodia perdida na lembrança. E o pior é que eu sabia que não a esqueceria. Nem com todo tempo do mundo.
Batidas na porta da frente É o tempo Eu bebo um pouquinho Pra ter argumento mas fico sem jeito Calado, ele ri Ele zomba Do quanto eu chorei Porque sabe passar E eu não sei num dia azul de verão Sinto o vento Há folhas no meu coração É o tempo recordo um amor que perdi Ele ri Diz que somos iguais Se eu notei pois não sabe ficar E eu também não sei
E gira em volta de mim Sussurra que apaga os caminhos Que amores terminam no escuro Sozinhos respondo que ele aprisiona Eu liberto Que ele adormece as paixões Eu desperto E o tempo se rói Com inveja de mim Me vigia querendo aprender Como eu morro de amor Pra tentar reviver no fundo é uma eterna criança Que não soube amadurecer Eu posso, ele não vai poder Me esquecer no fundo é uma eterna criança Que não soube amadurecer Eu posso, ele não vai poder me esquecer...
Na quinta-feira fui para o trabalho. Fiz tudo o que fazia sempre, mas com mais dedicação ainda. Não parei. E quando
Dulce surgia na minha mente, praticamente o tempo todo, eu tentava me desviar e me concentrava em outra coisa. De lá, fui direto para a PUC e assisti a minha aula, o tempo todo sendo o mais atento possível. Mesmo quando sentia uma saudade terrível dela e imaginava o que devia estar fazendo. E mesmo quando o celular vibrou, por volta das nove da noite, e vi no visor o número dela.
Não respondi. Nem mesmo após vibrar mais duas vezes. Eu não conseguia mais prestar atenção em nada. Era só eu e aquele celular na sala, alunos e professor esquecidos. E as lembranças, cada vez mais impertinentes.
Mal me movi em minha cadeira. Aguentei até todos se levantarem, então me dei conta que a aula havia acabado. E quando voltei para casa, dei os parabéns a mim mesmo, por que tinha saído vitorioso naquele dia. Os próximos seriam mais fáceis. Logo ela não ligaria mais e as lembranças se dispersariam. O Senhor Tempo tinha aquele poder, podia ser um aliado.
Ele tirava o som da voz da pessoa dos nossos ouvidos, o cheiro dos nossos narizes, a nitidez da fisionomia dos nossos olhos. Brincava com a nossa memória, fazia falhar uma ou outra data, se perder um sorriso entre tantos outros. Era triste, afinal, o que restava aos seres humanos a não ser a saudade e as lembranças? E essas não podiam ser tocadas, cheiradas e nem ouvidas. Então só restaria a elas se perderem no tempo e no espaço. Era só uma questão de persistência no início.
Na sexta-feira continuei minha rotina. Eu mentiria se dissesse que não pensei em Dulce. Ela tinha mexido demais comigo para ser afastada tão facilmente. Estava presente dentro de mim e me pegava desprevenido a todo momento. Não pensei em procurá-la e terminar tudo, mesmo sabendo que era o certo a fazer. Pois com todo o controle e domínio que tinha sobre o resto da minha vida, aquilo não funcionava com ela. Eu poderia perder o foco se sentisse seu cheiro ou fitasse seus olhos. O melhor era simplesmente deixar o destino fazer o seu trabalho.
Recebi um telefonema dela na hora do almoço. Só um. Não atendi.
À tarde foi a vez de Poncho, meu amigo desde os tempos da escola, me ligar.
— E aí, sumido. – Disse com seu jeito à vontade, sem se importar muito com as coisas. — Muito trabalho ou muita mulher?
— Muita perturbação na cabeça. – Respondi entredentes.
— Ih, já vi que está puto com alguma coisa. Tenho a solução para seus problemas.
— Imagino que sim. – Ironizei, girando minha cadeira em direção à parede toda envidraçada atrás de mim, olhando para fora. Indaguei: — O Catana?
— Imaginou certo. Matheus vai estar lá também. Parece que vai ter algum show no clube hoje. E aí, tá dentro?
— Amélia vem pra cá hoje. – Eu me sentia incomodado em ter que ficar ao lado dela. Não me sentia legal e não queria fingir que estava tudo bem. Acho que isso é que me fez decidir: — Vou dar uma passada no clube.
— Assim é que se fala. – Deu uma risada. — Te vejo lá, Christopher.
— Tá.
Depois que ele desligou, pensei que até que seria bom mesmo. Talvez com bebida e farra eu esquecesse o que me perturbava. E voltasse a ser eu mesmo.
Eu conhecia Poncho e Christian desde os tempos do colégio. Os dois não tinham nada a ver um com o outro e possivelmente nunca se tornariam amigos se não fosse por mim. Poncho era o popular, aquele que se destacava em tudo, fazia suas burradas mas acabava consertando-as com seu jeito sedutor. Christian era quieto, bom aluno, simpático com todos. Um nem falava com o outro. Eu era o mais inteligente da turma, o articulador, o líder do grupo. E quando fizemos um trabalho juntos, sem querer tomei a frente de tudo e os uni. Uma amizade verdadeira acabou surgindo dali.
Respondendo Vcs Amorecos ♥
vondyvida:Te entendooo sou assim tbm tanto q li sua fic versão Robsten pq n tenho pscológico pra esperar kkkkkkkkkkkkkk
Autor(a): Ally✿
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 442
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taina_vondy Postado em 08/06/2016 - 09:59:11
ei cade vc vem finalizar a web..
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gaelli Postado em 30/04/2016 - 23:38:32
Finaliza a web!! GoxxxTo tanto
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taina_vondy Postado em 24/04/2016 - 14:24:53
ei cade vc vem aqui finalizar a web.... .
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anni.vondys Postado em 15/04/2016 - 15:18:57
ally cade vocee
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cmsvondy Postado em 22/03/2016 - 23:31:32
Leitora nova! Por favor continua
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vondyvida Postado em 10/03/2016 - 11:32:34
AH COMO EU AMO ESSA FIIIIIC! QUE LINDEZA *-* finalmente a Amelia teve o que merecia HSUAUSHAUSHUS
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millamorais_ Postado em 29/02/2016 - 23:33:10
Por dells muie aparece aquiiiiii já são mais de duas semanas sem capítulos novos :'(
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isauckermann Postado em 28/02/2016 - 22:30:39
continua
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julliana.drew Postado em 21/02/2016 - 04:42:29
Continua
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millamorais_ Postado em 14/02/2016 - 11:17:44
Céus Ally, tanta emoção. Eu tou lendo no trabalho e já chorando rsrsrs, tão lindos, tão quentes contínua gatinha, nem acredito que já estamos já reta final