Fanfic: ❖Redenção ao Amor❖ | Tema: Vondy
Quando Jonathan me enganou e só me usou, eu fiquei triste, arrasada. Chorei. Mas não por muito tempo. Foi outro aprendizado. Ele não me estragou para os outros homens, pois eu sempre soube que as pessoas eram diferentes e outros não pagariam pelo exemplo de um rapaz canalha. Mas também me mostrou a ser mais esperta.
Chris tinha sido o homem que mais mexeu comigo. Eu estava completa e irremediavelmente apaixonada por ele. Era meu jeito amar irrestritamente, mas sempre pensei em me resguardar fisicamente, só me entregar fisicamente a ele quando fosse a hora certa, quando tivesse certeza de que sentia o mesmo por mim. Tinha sido difícil, pois era muito apaixonado e lindo, muito gostoso e intenso. Talvez se tivesse insistido mais eu teria capitulado, mas o que importava era que não estava pronta conscientemente. E nisso ele me respeitou.
Agora eu pensava se no fundo Chris também se segurou porque não tinha certeza de seus sentimentos. E por fim resolveu cair fora, para que eu não me envolvesse cada vez mais. Era uma explicação.
— Acho que me enganei. – Falei baixinho. — Ele me deixou.
— Por quê?
— Não sei, mãe. Talvez não gostasse de mim tanto quanto eu gostava dele. Acho que deve ter alguma coisa errada comigo.
— Não diga besteira. Nem se torne amarga, bobinha. Se ele não viu a maravilha que estava perdendo, problema dele. Não é você quem sai perdendo.
Eu virei a cabeça e a olhei. Era uma mulher bonita, com cabelos castanhos pelos ombros, olhos doces. Acabei sorrindo, pois acreditava realmente no que dizia.
— Para a senhora, eu sou um tesouro.
— E é mesmo. Sorte do homem que perceber isso. Querida, você ainda é muito jovem. Qualquer dia desses encontra um homem bom, que a amará como merece.
Eu concordei com a cabeça. Mas Chris não saía da minha mente, de dentro de mim. Não conseguia imaginar outro homem sendo mais importante na minha vida do que ele. Por isso aquela tristeza não me deixava. Desabafei:
— Ele não me disse nada. Simplesmente deixou de me procurar.
— Perguntou a ele?
— Não atendeu meu telefonema. E logo depois vim pra cá. Mas quero ouvir de sua boca, olhar em seus olhos. Não gosto de nada mal resolvido. E acho que mereço ao menos isso.
— Com certeza merece. Era o mínimo que esse rapaz poderia fazer. – Seus olhos escuros fixaram-se nos meus. Pareci um pouco sem graça, mas perguntou: — Vocês chegaram a... quero dizer...
— Não. – Balancei a cabeça, embora corasse lembrando de todas as outra coisas que fizemos sem penetração.
— Entendo. Menos mal. – Concordou, passando a mão novamente em meu cabelo. — Isso vai passar. Não quero ver você assim, tristinha.
— Não vou ficar. Prometo.
Mas estava. A dor dentro de mim era horrível, junto com saudade e confusão. Tinha medo de nunca mais vê-lo. De nunca mais tocá-lo ou ouvir sua voz. De nunca mais fitar seus olhos azuis. E era muito difícil controlar aqueles sentimentos que me arrasavam por dentro, que pareciam me rasgar cada vez um pouquinho mais.
Naquele momento, a porta da frente abriu e meu pai saiu, junto com Paulinho, meu irmão de três aninhos. Salvador olhou da esposa para mim e indagou:
— Algum problema?
— Não. Apenas conversa entre mãe e filha. – Minha mãe sorriu para ele.
Eu sorri também, admirando-os mais de uma vez em minha vida. Estavam casados há vinte e dois anos e se amavam. Eram felizes, companheiros um do outro. Como um dia eu queria ser com meu marido.
Paulinho nem me deixou remoer muito meu sofrimento e pensar. Já correu para meu colo, me abraçando, seus cachos castanhos roçando meu queixo ao implorar:
— Dul, “binca” comigo!
— Chegou o furacão da casa. – Minha mãe riu. — Acabou-se a conversa. Agora a atenção é toda dele.
— “Binca”, Dul! “Binca”!
— Certo, vamos brincar. – Sorri e beijei seu cabelo, enquanto comemorava todo animado.
— Vou lá terminar o jantar. – Carmen se ergueu e deu um beijo em mim e um em Paulinho. — Hoje suas tias vem comer aqui.
— Já vou ajudar a senhora. – Falei.
Meu pai voltou para seus afazeres, sempre tinha alguma coisa para fazer e nunca ficava parado, mesmo tendo trabalhado o dia todo na mercearia e na padaria contígua. E eu fiquei na frente da casa brincando de bola com meu irmão.
A vida seguia, continuava. E mesmo triste, eu tentava seguir com ela. No entanto, nada parecia igual. Faltava alguma coisa. Havia um vazio dentro de mim. Faltava Christopher.
Autor(a): Ally✿
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 442
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taina_vondy Postado em 08/06/2016 - 09:59:11
ei cade vc vem finalizar a web..
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gaelli Postado em 30/04/2016 - 23:38:32
Finaliza a web!! GoxxxTo tanto
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taina_vondy Postado em 24/04/2016 - 14:24:53
ei cade vc vem aqui finalizar a web.... .
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anni.vondys Postado em 15/04/2016 - 15:18:57
ally cade vocee
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cmsvondy Postado em 22/03/2016 - 23:31:32
Leitora nova! Por favor continua
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vondyvida Postado em 10/03/2016 - 11:32:34
AH COMO EU AMO ESSA FIIIIIC! QUE LINDEZA *-* finalmente a Amelia teve o que merecia HSUAUSHAUSHUS
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millamorais_ Postado em 29/02/2016 - 23:33:10
Por dells muie aparece aquiiiiii já são mais de duas semanas sem capítulos novos :'(
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isauckermann Postado em 28/02/2016 - 22:30:39
continua
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julliana.drew Postado em 21/02/2016 - 04:42:29
Continua
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millamorais_ Postado em 14/02/2016 - 11:17:44
Céus Ally, tanta emoção. Eu tou lendo no trabalho e já chorando rsrsrs, tão lindos, tão quentes contínua gatinha, nem acredito que já estamos já reta final