Fanfic: ❖Redenção ao Amor❖ | Tema: Vondy
Eu ali naquele carro enorme e zero, que tinha acabado de comprar, todo mauricinho, e ela falou do meu sorriso. Ri meio de lado e franzi o cenho, impressionado com sua espontaneidade, com algo nela completamente diferente de tudo que já tinha visto e eu ainda nem sabia o que exatamente era. Na mesma hora falei:
— Não troque de lugar com a sua amiga.
— Por quê? – Sorriu ainda mais. Tinha um jeitinho de moça sapeca, doce, de bem com a vida. Sua amiga segurava a porta do carro, observando-nos.
— Pra gente ir conversando. – Falei charmoso, sem tirar os olhos dela.
— Ah, não posso.
— Por quê? – Foi minha vez de perguntar.
— Minha amiga está cansada e viemos agora da faculdade. Esse engarrafamento não está ajudando também. – Deu de ombros, mas ergueu a mão de leve e acenou, contornando o carro.
Eu a observei, não querendo me afastar dela tão rápido. Pensei o que faria enquanto ela se sentava ao lado do motorista e a amiga já ia entrar no lado do carona. Agi por instinto, o que era uma coisa bem estranha em se tratando de mim. Abri a porta do meu carro e pulei fora, já dizendo para a moça com ar decidido:
— Dirige meu carro um pouco e deixa eu sentar na carona do seu.
Ela me olhou meio confusa e então para meu carro luxuoso e novo em folha, como se eu fosse um louco. Sorri de lado e cerrei os olhos, indicando a porta:
— Vem, só um pouco.
— Cara, você é doido. – Mas balançou a cabeça e veio.
Pouco liguei se ela ia bater com meu carro. Deixei meu Land Rover novinho com uma completa estranha, uma mulher que nunca vi na vida, eu mesmo sem entender por que agia daquele jeito, tão fora do meu normal. Entrei no Corsa branco, sentei no lado do carona, tendo que encolher um pouco as pernas compridas, batendo a porta ao meu lado. Só então virei para a linda de branco e sorri devagar, como uma animal que consegue encurralar a sua caça.Ela me olhava surpresa. Então, deu uma pequena risada e disse algo que me pegou desprevenido de novo:
— Posso me apaixonar por esse sorriso meio de lado, por que além de lindo, é sedutor. E por esses olhos azuis.
— Você é sempre tão sincera e surpreendente assim?
— Por quê? Você não é? – Parecia se divertir.
— Nem um pouco. – Falei baixo, mas ela sacudiu a cabeça.
— Pois me surpreendeu ao entrar aqui. – O trânsito andou e ela pôs o carro em movimento, mas logo parou de novo.
— Qual o seu nome? – Perguntei logo, sem entender o modo como mexia tanto comigo.
— Não digo meu nome para estranhos. – Fez um gesto bem humorado com a cabeça.
— Christopher Uckermann. – Me apresentei solene. — Agora já não sou um estranho. Seu nome.
Exigi. Isso a divertiu mais.
— Isso é uma pergunta?
— Não.
— Foi o que imaginei. Bem, então não preciso responder.
Fixei meus olhos nos dela. Eu sabia que tinha um olhar penetrante, que geralmente deixava as pessoas nervosas e as faziam me obedecer. Mas ela parecia bem tranquila, sem deixar de sorrir.
— Está rindo de mim?
— Não, Christopher Uckermann, para você.
Passei o olhar por seu rosto suave e belo, o formato delicado do queixo, os dentes certinhos, o nariz pequeno e fino.Era realmente linda, de um modo suave e feminino, leve e sensual. Então sorri devagar e disse baixo:
— Pelo meu sorriso belo e sedutor, me diga seu nome.
— Vou dizer pelos seus olhos. – Capitulou e o carro andou um pouco mais. Parou de novo e havia um clima denso e quente entre nós ali dentro, causado pela atração mais do que óbvia. — Nunca vi esse tom de azul. Parece que estão acesos.
— Pare de tentar me seduzir e me enrolar. Seu nome. Diga.
— Que homem mandão! – Riu. E murmurou: — Dulce.
— Dulce. – Saboreei seu nome na língua e combinava com ela. Cerrei as sobrancelhas, sem deixar de olhá-la um segundo sequer. Não me lembrava de uma garota ter mexido tanto comigo assim. Nem de fazer qualquer loucura por uma mulher.
Foi naquele momento que a amiga dela disse alto:
— Hei vocês dois, chega! Não sei dirigir esse carro direito! Tô com medo de bater.
— Vai. Já sabe meu nome. Minha amiga está cansada e o trânsito está começando a andar.
— Primeiro me dê o número do seu telefone.
— Nem pensar!
— Dulce...
Me interrompeu e balançou a cabeça, ainda se divertindo, mas bem decidida:
— Não dou telefone meu para quem não conheço.
— Você me conhece. Anda, me dê logo.
— Não conheço você, só sei o seu nome, Christopher. – Balançou a cabeça e ficou meio preocupada quando os carros passaram a andar mais rápido e sua amiga disse um tanto nervosa:
— Vem pra cá! Tô com medo desse carro!
Não tinha jeito. Meu tempo era curto. Saquei meu celular do bolso e olhei duro para Dulce.
— Diga. Assim posso ligar pra você e marcarmos alguma coisa.
— Não. Meus pais me matariam se soubessem que dei meu número. Mas você pode me dar o seu. – Disse animadamente.
— Você está me enrolando e não vai me ligar.
— Vou sim. Espere. – Sacou seu celular também, aproveitando que os carros pararam novamente.
— Vamos mudar de carro agora, querido? – Indagou a amiga na maior pressão. Irritado, soube que não tinha jeito. Disse a Dulce:
— Estou acreditando na sua palavra.
— Pode acreditar. Qual o seu número?
Ditei e ela anotou e salvou. Então guardou rapidamente o telefone no bolso quando o trânsito se moveu e buzinaram atrás de nós. Pôs o carro em movimento e disse logo:
— Christopher, a Pietra precisa voltar, vamos virar na rua ali da frente.
— Saio na próxima parada. – Eu não estava acostumado a ser contrariado e queria mesmo vê-la de novo. Mas ia descobrir que Dulce, com aquele seu jeitinho meigo, poderia ser bem decidida. Observei-a atentamente: — Se não me ligar, vou dar um jeito de te achar.
— Isso não me surpreende. – Sorriu. — Parece ser bem decidido.
— Nem imagina o quanto.
O carro parou perto de uma curva. Nós nos olhamos fixamente e o desejo nos engolfou, pois sentimos que a despedida naquele momento seria iminente. Tive um desejo quase insano de puxá-la para meu colo, segurá-la firme pelo cabelo e beijar sua boca bem feita e rosada. Ela engoliu em seco, um pouco mais séria, a respiração agitada, como se soubesse o que ia na minha mente.
— Desisto! – A amiga saiu do meu carro e veio rapidamente até meu lado da porta. – Por favor, cara, vamos logo antes que o trânsito volte a andar!
Não tinha mais jeito.
— Me liga, Dulce. Lembre-se do que falei.
— Não vou esquecer. – Garantiu baixinho.
Acenei com a cabeça, sem querer sair dali. Sério, abri a porta e pulei fora. Disse à outra moça:
— Obrigado.
— Espero que tenha conseguido alguma coisa. – Sorriu, como se achasse difícil a amiga ter aliviado algo para mim.
— Vou esperar para ver. – Dei de ombros.
Ela voltou ao seu carro e eu ao meu. Mal bati a porta, os carros passaram a andar. O Corsa branco se adiantou e buzinou, antes de virar na curva e pegar a outra rua lateral. Liguei o meu e saí, sabendo que teria que seguir em frente, mas querendo virar atrás.
Autor(a): Ally✿
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Meninas eu tô postando muito para um começo de uma fic ner? haha ñ se acostumem ñ rsrs é que eu quero postar esses capítulos do começo para chegar logo na parte mais interessante da história do casal (O HOT) brincadeiirinha kkk,pq na minha opinião esse começo da história é meio chatinh ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 442
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taina_vondy Postado em 08/06/2016 - 09:59:11
ei cade vc vem finalizar a web..
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gaelli Postado em 30/04/2016 - 23:38:32
Finaliza a web!! GoxxxTo tanto
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taina_vondy Postado em 24/04/2016 - 14:24:53
ei cade vc vem aqui finalizar a web.... .
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anni.vondys Postado em 15/04/2016 - 15:18:57
ally cade vocee
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cmsvondy Postado em 22/03/2016 - 23:31:32
Leitora nova! Por favor continua
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vondyvida Postado em 10/03/2016 - 11:32:34
AH COMO EU AMO ESSA FIIIIIC! QUE LINDEZA *-* finalmente a Amelia teve o que merecia HSUAUSHAUSHUS
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millamorais_ Postado em 29/02/2016 - 23:33:10
Por dells muie aparece aquiiiiii já são mais de duas semanas sem capítulos novos :'(
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isauckermann Postado em 28/02/2016 - 22:30:39
continua
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julliana.drew Postado em 21/02/2016 - 04:42:29
Continua
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millamorais_ Postado em 14/02/2016 - 11:17:44
Céus Ally, tanta emoção. Eu tou lendo no trabalho e já chorando rsrsrs, tão lindos, tão quentes contínua gatinha, nem acredito que já estamos já reta final