Fanfics Brasil - 60° Capítulo \o/ ❖Redenção ao Amor❖

Fanfic: ❖Redenção ao Amor❖ | Tema: Vondy


Capítulo: 60° Capítulo \o/

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Conversamos e rimos com ela, mas depois Sara foi receber outras pessoas e tive que seguir com Dulce para onde estavam Eduardo e Amanda. Meu irmão sorriu ao nos ver e levantou na hora para abraçar e cumprimentar Dulce. Nunca o vi ser tão carinhoso com Amélia. Ao contrário, parecia não gostar dela e mais de uma vez comentara que a achava falsa.


— Dulce fazendo mais um milagre! – Ele piscou para ela e apontou pra mim. – Como arrancou meu irmão cedo do escritório?


— Ele que veio. – Deu de ombros, sorrindo.


Troquei um olhar meio desconfiado com meu irmão, mas ele parecia só feliz por me ver ali. Não era uma ameaça para mim. Só um lembrete de que eu era todo errado, que não era sincero com Dulce.


Cumprimentei Amanda, fui apresentado a outro casal e acabamos sentados em uma outra canga, juntinhos um do outro, tomando cerveja e conversando. Aos poucos consegui relaxar e aproveitar a noite.


A música rolava solta, comida e bebida também. Em determinado momento a aniversariante fez questão de cantar Alcione segurando um abridor como se fosse um microfone e todo mundo riu da cena, inclusive eu. Arrumou uma companheira que mal se aguentava em pé e fizeram um dueto terrível nas areias de Copacabana.


Isso animou outras pessoas a se arriscarem também, até que ao final brigavam pela oportunidade de cantar com o abridor. Eu comentei divertido:


— O que a bebida não faz.


Dulce riu. Eduardo assobiava e batia palmas, animado. Pensei que até ele iria cantar, mas acabou uma música para quem estava na fossa e, quando começou De janeiro a Janeiro de Nando Reis, Dulce deu um grito e se levantou de um pulo, exclamando:


— Meu Deus, essa música está me perseguindo desde ontem, Chris! Ah, não, essa é para mim!


Não acreditei quando a vi correr para a colega que acabava de cantar, dizendo eufórica:


— Agora é minha vez, Claudinha!


— Toma aí, é todo seu! – A menina deu-lhe o abridor, rindo.


Na mesma hora Dulce se virou, corada, mas extremamente feliz. Seu olhar encontrou o meu e fiquei paralisado. Havia uma infinidade de emoções nela, que pareciam extravasar pelos poros, pelo sorriso, pelo olhar. Concentrou-se totalmente em mim e não consegui me fixar em mais nada. Com sua voz doce e melodiosa, começou a cantar, para mim. Só para mim:


Não consigo olhar no fundo dos seus olhos E enxergar as coisas que me deixam no ar Me deixam no ar As várias fases, estações que me levam com o vento E o pensamento bem devagar


Outra vez, eu tive que fugir Eu tive que correr pra não me entregar Às loucuras que me levam até você Me fazem esquecer que eu não posso chorar


Olhe bem no fundo dos meus olhos E sinta a emoção que nascerá quando você me olhar O universo conspira a nosso favor A consequência do destino é o amor Pra sempre vou te amar


Mas talvez, você não entenda Essa coisa de fazer o mundo acreditar Que meu amor, não será passageiro Te amarei de janeiro a janeiro Até o mundo acabar


Aquela música mexeu comigo. As dúvidas que pairavam na minha vida, as incertezas que dependiam de decisões minhas, mas ao fim de tudo a certeza de que o que sentia por ela não seria fácil de acabar, não teria pausa. Duraria de janeiro a janeiro. E era isso que me fazia criar coragem para lutar pelo que eu sentia, mesmo indo contra tudo já preparado para mim.


Mas não era só isso. Era o modo que cantava, como se fizesse uma declaração para mim. Sua voz e as frases vinham para mim como poesia, cada trecho indo bem fundo, deixando-me completamente encantado, preso, vidrado. Não sei se os outros quietos eram imaginação minha, que esqueci o resto do mundo. Ou se Dulce os hipnotizava como fazia comigo.


E então chegou no trecho que era uma verdadeira confissão de amor, que cantou com tanto sentimento:


Olhe bem no fundo dos meus olhos E sinta a emoção que nascerá quando você me olhar O universo conspira a nosso favor A consequência do destino é o amor Pra sempre vou te amar


Eu sabia que era aquilo que queria dizer. Palavras que tinham sido caladas verbalmente, mas mostradas de outra maneira até agora, até resolver cantar para mim. Mais uma vez era a música que nos conectava, nos ligava ainda mais um no outro. E me vi querendo cantar também para ela:


Mas talvez, você não entenda Essa coisa de fazer o mundo acreditar Que meu amor, não será passageiro Te amarei de janeiro a janeiro Até o mundo acabar.


Dei-me conta de tudo que eu sabia, mas que tentei evitar, ludibriar até não poder mais. Eu a amava. Aquilo que nunca acreditei, que meu amigo Christian dizia querer encontrar um dia e que eu sempre achei uma babaquice, me pegou de jeito. Amor. Uma palavra tão pequena e simples, mas tão temida por mim... Por que mudava toda a minha vida, todos os meus planos e escolhas.


Dulce cantou e me falou assim do seu amor. Eu me rendi ali, sabendo que não havia mais o que fazer. Cada dia seria um tormento e um vazio sem ela. Como eu poderia respirar, comer e viver se não soubesse que estava comigo, que em algum momento do dia eu voltaria para ela e seu sorriso? Fui dobrado, encurralado, atingido. O golpe final tinha sido dado.


Eu mudaria minha vida sim. Por que todo meu controle e determinação de realizar os sonhos do meu pai, de criar um império sem igual no país e me expandir, de casar com Amélia para isso, foram jogados no chão diante de uma menina feliz que conheci em um engarrafamento e que agora enchia minha vida de luz, de sensações, de uma alegria que nunca pensei sentir.


A música acabou e todos bateram palmas. Dulce sorriu para mim e vi que também estava balançada, mexida. Continuei imóvel. Mas as amigas a cercaram rindo e abraçando, elogiando-a, fazendo-a afastar o olhar de mim. Senti uma mão em meu ombro e me virei para meu irmão, que disse em um dos seus raros momentos sérios:


— Você está ferrado.


Sim, eu estava. Não disse nada. Eduardo tirou a mão e indagou:


— Vai contar para nosso pai?


— Vou.


Um simples verbo. E significou como uma espécie de sentença, finalmente posta em palavras. Ele acenou com a cabeça:


— Isso aí, mano. Vai viver a sua vida. O velho já viveu a dele. E se quer saber, ia ser infeliz pacas com Amélia.


Eu não sabia. Só sabia que seria infeliz longe de Dulce e era isso que pesava na minha decisão. Quando ela voltou, eu me levantei e segurei sua mão. Entrelaçamos os dedos e nos fitamos com carinho, com amor e muita paixão. E não nos separamos mais naquela noite.



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Autor(a): Ally✿

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 442



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  • taina_vondy Postado em 08/06/2016 - 09:59:11

    ei cade vc vem finalizar a web..

  • gaelli Postado em 30/04/2016 - 23:38:32

    Finaliza a web!! GoxxxTo tanto

  • taina_vondy Postado em 24/04/2016 - 14:24:53

    ei cade vc vem aqui finalizar a web.... .

  • anni.vondys Postado em 15/04/2016 - 15:18:57

    ally cade vocee

  • cmsvondy Postado em 22/03/2016 - 23:31:32

    Leitora nova! Por favor continua

  • vondyvida Postado em 10/03/2016 - 11:32:34

    AH COMO EU AMO ESSA FIIIIIC! QUE LINDEZA *-* finalmente a Amelia teve o que merecia HSUAUSHAUSHUS

  • millamorais_ Postado em 29/02/2016 - 23:33:10

    Por dells muie aparece aquiiiiii já são mais de duas semanas sem capítulos novos :'(

  • isauckermann Postado em 28/02/2016 - 22:30:39

    continua

  • julliana.drew Postado em 21/02/2016 - 04:42:29

    Continua

  • millamorais_ Postado em 14/02/2016 - 11:17:44

    Céus Ally, tanta emoção. Eu tou lendo no trabalho e já chorando rsrsrs, tão lindos, tão quentes contínua gatinha, nem acredito que já estamos já reta final


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