Fanfics Brasil - 62° Capítulo ❖Redenção ao Amor❖

Fanfic: ❖Redenção ao Amor❖ | Tema: Vondy


Capítulo: 62° Capítulo

809 visualizações Denunciar


Parece uma rosa De longe é formosa É toda recalcada A alegria alheia incomoda Venenosa! Êh êh êh êh êh! Erva venenosa Êh êh êh êh êh! É pior do que cobra cascavel O seu veneno é cruel EL! EL! EL! De longe não é feia Tem voz de uma sereia Cuidado, não a toque Ela é má Pode até te dar um choque Venenosa! Êh êh êh êh êh! Erva venenosa Êh êh êh êh êh! É pior do que cobra cascavel O seu veneno é cruel EL! EL! EL! Se porta como louca Achata bem a boca Parece uma bruxa Um anjo mau Detesta todo mundo Não para um segundo Fazer maldade é seu ideal Oh! Oh! Oh! Como um cão danado Seu grito é abafado É vil e mentirosa Deus do céu! Como ela é maldosa Venenosa! Êh êh êh êh êh! Erva venenosa Êh êh êh êh êh! É pior do que cobra cascavel O seu veneno é cruel EL! EL! EL! Se porta como louca Achata bem a boca Parece uma bruxa Um anjo mau Detesta todo mundo Não para um segundo Fazer maldade é seu ideal Han! Han! Han! Haaaan! -Xá prá lá! Erva venenosa! Erva venenosa! Venenosa! Venenosa! Venenosa! Venenosa! Erva venenosa! Erva venenosa! Erva venenosa! Erva venenosa!


Na quinta-feira seguinte, eu cheguei ao apartamento de cobertura dos Uckermanns na Barra antes do anoitecer. Conversei com Nora, contei que estava melhor de saúde, fui um doce de pessoa. Minha futura sogra me achava tão boazinha! A mãe perfeita para seus netos. E era minha aliada naquela casa.


Deixei minhas coisas na suíte e fiquei o mais bonita possível, meus cabelos longos e loiros caindo muito lisos pelas costas, a maquiagem impecável, roupa elegante. E esperei, revendo meus planos. Sabia que a hora havia chegado e que Christopher terminaria comigo naquele fim de semana. Por isso eu estava ali um dia antes do previsto.


Ele tinha me ligado na noite anterior, já tarde. Estava fechado, estranho e disse que me visitaria em Minas naquela quinta-feira, pois tinha um assunto sério a tratar comigo. Eu não era boba. Christopher se daria ao trabalho de ir até minha casa em outro estado somente por algo muito importante. Desde o início era eu que me despencava para o Rio. Ele acabaria nosso compromisso e estava tão ansioso para isso que nem podia esperar o fim de semana.


Dava para sacar que a causa era a tal da Dulce Saviñon. Ainda mais o detetive tendo me contado que até aula ele matava para ficar com a putinha. Faltar ao Mestrado na PUC e sair cedo do trabalho não combinavam com Christopher, então a coisa devia ser mesmo séria. A desgraçada queria tirá-lo de mim e estava trabalhando direitinho.


Eu não era Deus para obrigá-lo a parar de ver a garota interiorana. Mas tinha minhas cartas na manga. Analisando todas as questões, cheguei à conclusão que precisava de um aliado de peso. Primeiro eu teria Arnaldo Uckermann ao meu lado. Ele era ídolo de Christopher e vice versa. Se havia alguém que poderia mudar aquela história e fazer a pressão certa, era ele.


Depois eu partiria para a segunda parte do plano. Provar que a tal Dulce era uma putinha interesseira. Já até tinha contratado um ator e prostituto para agir, se aproximando da garota. Algumas fotos, como consegui da minha irmã, e Christopher ficaria desconfiado dela. Juntando isso à pressão do pai, eu duvidava que ele ainda quisesse algo com a burrinha.  


Enquanto isso, eu ficaria nos bastidores só assistindo. Para todos os efeitos, a boba era eu. E quando tudo acabasse, eu o receberia de braços abertos. Ponto final. Assim, quando insistiu para vir me ver em minha casa, disse a ele que tinha compromissos importantes no Rio e que chegaria lá um dia antes do que sempre fazia, agora na quinta-feira. Ele acabou concordando.


Cheguei mais cedo que o previsto e liguei para Arnaldo ainda do carro. Ele atendeu e ficou animado ao saber que estava indo para a casa dele.


— O que houve? Estão tão apaixonados assim que não aguentam mais ficar o fim de semana sem se ver?


Era a hora de colocar meu lado atriz para funcionar. Assumi uma voz baixa e abatida, ao dizer:


— Quem dera fosse isso, Arnaldo. Preciso muito falar com você.


— Claro. Pode dizer.


— Em particular. Tem como chegar mais cedo em casa, antes do Christopher? Talvez ele nem precise saber da nossa conversa.


Ele ficou quieto um momento, talvez estranhando. Eu nunca tinha feito um pedido daqueles. Por fim, indagou:


— Mas, se trata de quê?


— Não posso dizer por telefone.


— Amélia, está me deixando preocupado.


— Sabe que eu não o tiraria do seu trabalho se não fosse realmente importante. E não vou aí para Christopher não me ver. Por favor, Arnaldo.


— Temos uma reunião importante aqui, mas vou deixar com ele. Já estou indo para casa.


— Obrigada. Vai entender logo meus motivos.


— Está bem.


Eu desliguei satisfeita. Primeira jogada tinha sido feita. Estava nervoso e preocupado. Pensaria mil e uma coisas até chegar ao nosso encontro. E ouviria atento cada palavra.


Liguei para outra pessoa. O tal ator que contratei para se aproximar da putinha. Falei para ele usar todo seu charme e, se necessário, muito mais. Havia o velho truque do “Boa-noite, Cinderela”. Era só dar um jeito de fazer a menina tomar uma bebida com um remedinho e ela faria tudo que ele quisesse. Seria moleza levá-la para um Motel e tirar umas fotos bem sacanas. Isso se ela não fosse uma puta mesmo e quisesse ir de livre e espontânea vontade.


— Alô? – O rapaz atendeu.


— Sou eu. Conseguiu alguma coisa?


— Não.


Senti a raiva subir dentro de mim. Incompetente! Antes que dissesse algo, falou apressado:


— Eu tentei, mas a garota só fica enfurnada em casa e na faculdade. Falei com ela hoje no ponto do ônibus. Foi até simpática, mas não me deu entrada. Ia insistir, mas chegou uma colega e deu carona pra ela. Amanhã vou segui-la e pensar em alguma coisa. Fique tranquila.


— Sabe que só vai receber a outra parte do dinheiro se der o seu jeito mesmo. Sem foto, nada feito. E eu tenho pressa.


— Pode deixar, madame. Vai ter as suas fotos.


— Amanhã volto a entrar em contato. – Disse friamente e desliguei.


Aquele era o Plano B. Mas, eu já o queria a postos, caso Arnaldo não influenciasse Christopher do jeito que eu gostaria. Na verdade, o Plano A era bem simples.


Era notório que havia uma relação de amizade, carinho, admiração e orgulho entre eles. Christopher foi criado pelo pai para ser o dono de tudo, tendo seus desejos misturados aos dele. Ambos sonharam juntos. Eram como unha e carne. Eu sabia que Christopher daria um braço para não decepcionar o pai. Assim como sabia como Arnaldo depositou todas as esperanças no primogênito e acreditava fielmente que veria, antes de morrer, o filho transformar a CORPÓREA em um império mundial. Claro que para isso precisaria da VENERE, ou seja, de mim.


Com Arnaldo ao meu lado, fazendo a pressão certa, Christopher seria obrigado a escolher. Ou a família e a empresa, ou a sua putinha. E por mais que estivesse gostando de se enfiar entre as pernas dela, era um homem ambicioso, inteligente e louco pelo pai. Tinha quase certeza de que naquela eu estaria do lado vencedor.


Se por algum motivo as coisas não saíssem como eu gostaria, umas fotos comprometedoras poderiam resolver tudo. O importante era que eu não desistiria antes de uma boa luta. Faria quantos planos fossem possíveis. E quando Dulce Saviñon se visse de mãos abanando ia entender que não bastava ser boa de cama. Isso eu também era. Tinha que ser esperta. Saber o que se quer e fazer por onde. Talvez a lição lhe servisse de alguma coisa.


Apesar da preocupação, sorri comigo mesma. Até que eu me divertia vendo o quanto as pessoas poderiam ser tolas e manipuláveis. Era tão fácil enganar, fingir que se era alguém que os outros queriam! Por que ninguém se dava conta disso? Arnaldo e Christopher, mesmo sendo homens poderosos e inteligentes, seriam mais umas presas para minha armadilha.


Agora, dentro da suíte, eu estava preparada para a batalha. Talvez a principal para vencer a guerra. E quando a empregada chegou e me avisou que Arnaldo me esperava no escritório, caminhei calma e elegante para lá. Quando entrei, ele estava atrás de sua mesa, uma xícara de café à frente, em uma bandeja com um bule de prata e mais uma xícara vazia.


— Olá, Arnaldo. – Usei meu tom mais comedido, contido.


— Amélia. Fez boa viagem?


— Sim.


— Sente-se, por favor. Aceita um café?


— Não, obrigada. – Eu me acomodei lentamente, cruzando as mãos no colo, olhando-o docemente.


Não sabia o que os homens tinham, mas bastava se fingir de doce, submissa, até meio triste, e eles ficavam ansiosos em nos consolar, em mostrar o quanto eram fortes e protetores. Arnaldo era assim, das antigas. Observou-me preocupado, uma ruga de preocupação na testa.


— Sobre o que gostaria de falar comigo?


— Christopher comentou alguma coisa com você, Arnaldo?


Ele franziu o cenho.


— Sobre o quê?


— Bem, ele queria ir para Minas hoje, conversar comigo. Mas achei melhor eu vir aqui. Por que sei o que ele vai me dizer e achei justo falar com você primeiro.


Ele me fitava, cada vez mais preocupado. Seus cabelos densos e brancos e as rugas de seu rosto não escondiam um caráter firme e um jeito ainda dominador. Imaginei como ficaria sabendo que seus planos iam por água abaixo junto com seus sonhos, e tudo por causa de seu amado filho.


— Há poucos dias eu soube de uma coisa que me deixou muito chateada. Sei que meu pai e o senhor são amigos de longa data e que nossas famílias sonham com uma união, não apenas pessoal, mas também em relação aos negócios. Para mim, isso sempre foi uma honra. Principalmente pelo fato de amar o seu filho.


Observei-o, continuava atento. Continuei, fazendo uma expressão triste, arrasada.


— Mas está difícil manter essa farsa.


— Farsa?


— Eu tenho sentido Christopher muito estranho e procurei saber por quê. Descobri que está saindo com outra mulher. O senhor não imagina como isso me magoou.


Arnaldo continuava muito sério, sem piscar, uma ruga grande entre os olhos.


— E tenho certeza de que quer me ver hoje para terminar nosso relacionamento.


— Não é possível. – Negou na hora. Continuando no tom triste, eu disse:


— Christopher está dominado por ela, Arnaldo. Soube que é uma interesseira, louca para dar o golpe do baú.


— Não. – Disse de novo, transtornado. — Christopher é um rapaz esperto, não cairia em uma armadilha dessas. E ele tem um compromisso com você. Sempre foi responsável.


— Até encontrar essa mulher. O senhor não sabe como me sinto. Traída. Triste. Abandonada. Sonhei minha vida inteira casar e para mim seria com seu filho. E agora, não sei o que fazer.


— Amélia...


— Pode não acreditar. – Eu o interrompi, pois via que ele realmente ainda não conseguia crer. Estava surpreso. E dei o golpe que mexeria com ele: — Mas, é verdade. Eu só posso dizer que lamento muito. É o fim do meu relacionamento com Christopher e da relação comercial entre a CORPÓREA e a VENERE. Meu pai com certeza ficará muito triste e chateado com isso tudo.


Arnaldo empalideceu. Eu quase que podia ver o que passava por sua cabeça. Uma busca por solução urgente, o início de um desespero por de repente perder seus sonhos, o medo de que o filho querido estivesse sendo um tolo na mão de uma mulher. Tudo do jeito que eu queria.


Incomodado, aliviou um pouco o nó da gravata, seu olhar preocupado demais, enquanto me fitava e dizia:


— Vamos por partes. Disse que ama meu filho.


— Sim.


— Isso quer dizer que perdoaria o fato dele estar saindo com outra mulher?


— Eu faria qualquer coisa para livrar Christopher das mãos dessa interesseira. Acho que está sendo enganado. – Disse em tom desanimado, baixo. — O problema é que sei que ele vai terminar comigo. Está cego, Arnaldo.


— Como não percebi tudo isso? – Agoniado, estava começando a ficar vermelho e tirou a gravata. Respirou fundo. — Mas isso não vai ficar assim. Sei o que é melhor para ele e para todos nós. Christopher sempre partilhou dos meus planos. O nosso Império está prestes a ser construído, vocês se dão bem e foram felizes até agora. Um mulher não vai destruir tudo isso.


— Mas, não podemos obrigá-lo. – Torci as mãos, como se estivesse muito nervosa. — E se Christopher souber que estou a par de tudo e que contei para o senhor, vai querer me culpar. Mas eu tinha que desabafar com alguém. Não sei mais o que fazer! 


— Calma. Fez bem em falar comigo. E não vou contar a ele que soube de tudo através de você. – Passou a mão pelo rosto, visivelmente desnorteado. Estava vermelho, tenso, abrindo o primeiro botão da camisa. Parecia pensar em uma solução, determinado.


Sorri por dentro. Tudo estava indo como planejado. Continuei triste e baixei os olhos.


— Acho melhor eu ir embora. Vou conversar com meu pai. Depois disso tudo não tem mais clima entre nós e...


— Por favor Amélia, não tome nenhuma atitude agora nem preocupe Walmor. Christopher sempre me escutou e dessa vez não vai ser diferente. Além do mais, não posso deixar meu filho fazer uma burrada dessas, estragar a própria vida. Vá ficar com Nora no atelier dela. Deve estar lá pintando seus quadros. Quando Christopher chegar, eu converso com ele. Tenho certeza que não desmanchará o compromisso com você.


Levantei os olhos esperançosos.


— Seria maravilhoso! Mas, tenho tanto medo!


— Não fique assim. – Apesar da certeza em sua voz, eu notava claramente sua preocupação.


Observando-o corado, suando na testa, indaguei a mim mesma se o velho não estaria prestes a passar mal. 73 anos de idade, vendo seus sonhos indo para a lama, decepcionado por achar que o filho querido era um fraco ao cair nas armadilhas de uma puta interesseira, com medo de que eu retirasse a VENERE dos acordos econômicos com sua empresa, tudo isso era demais para ele. Ainda mais por ter sido pego de surpresa.


Achei melhor me calar antes que Arnaldo tivesse um ataque ali. Morto ele não me serviria de nada. Assim, me levantei e concordei:


— Tudo bem, Arnaldo. Mas por favor, não diga que fui eu quem te falou tudo. Não quero que Christopher me odeie.


— Não direi. Agora vá e se acalme. Tudo vai dar certo.


Concordei com a cabeça. Sem mais o que acrescentar, saí do escritório. No corredor, enquanto seguia para o quarto em que Nora pintava seus quadros por hobby, sorri satisfeita. Arnaldo lutaria aquela batalha por mim.




Partiu matar a Putámelia?


COMENTEM


Bjs da Ally!!



Compartilhe este capítulo:

Autor(a): Ally✿

Este autor(a) escreve mais 3 Fanfics, você gostaria de conhecê-las?

+ Fanfics do autor(a)
- Links Patrocinados -
Prévia do próximo capítulo

Merda* começando em 3,2,1. Christopher Uckermann Eu cheguei ao apartamento disposto a ter uma conversa séria com Amélia. Por mim, teria ido a Minas falar com ela e seus pais de que não era mais possível manter o casamento. Ia tentar salvar os acordos comerciais entre as duas empresas, mas sem o laço matrimonial. Tinha até ...


  |  

Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 442



Para comentar, você deve estar logado no site.

  • taina_vondy Postado em 08/06/2016 - 09:59:11

    ei cade vc vem finalizar a web..

  • gaelli Postado em 30/04/2016 - 23:38:32

    Finaliza a web!! GoxxxTo tanto

  • taina_vondy Postado em 24/04/2016 - 14:24:53

    ei cade vc vem aqui finalizar a web.... .

  • anni.vondys Postado em 15/04/2016 - 15:18:57

    ally cade vocee

  • cmsvondy Postado em 22/03/2016 - 23:31:32

    Leitora nova! Por favor continua

  • vondyvida Postado em 10/03/2016 - 11:32:34

    AH COMO EU AMO ESSA FIIIIIC! QUE LINDEZA *-* finalmente a Amelia teve o que merecia HSUAUSHAUSHUS

  • millamorais_ Postado em 29/02/2016 - 23:33:10

    Por dells muie aparece aquiiiiii já são mais de duas semanas sem capítulos novos :'(

  • isauckermann Postado em 28/02/2016 - 22:30:39

    continua

  • julliana.drew Postado em 21/02/2016 - 04:42:29

    Continua

  • millamorais_ Postado em 14/02/2016 - 11:17:44

    Céus Ally, tanta emoção. Eu tou lendo no trabalho e já chorando rsrsrs, tão lindos, tão quentes contínua gatinha, nem acredito que já estamos já reta final


ATENÇÃO

O ERRO DE NÃO ENVIAR EMAIL NA CONFIRMAÇÃO DO CADASTRO FOI SOLUCIONADO. QUEM NÃO RECEBEU O EMAIL, BASTA SOLICITAR NOVA SENHA NA ÁREA DE LOGIN.


- Links Patrocinados -

Nossas redes sociais