Fanfics Brasil - 66° Capítulo ❖Redenção ao Amor❖

Fanfic: ❖Redenção ao Amor❖ | Tema: Vondy


Capítulo: 66° Capítulo

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Na mesma hora me levantei. Percebi que tremia quando parei ao lado da mesa delas e me olharam. Encarei a loirinha e não sei como consegui falar:


— Desculpe, eu estava aqui ao lado e ouvi a conversa de vocês. Falavam de um rapaz com o sobrenome Uckermann. Você sabe o nome dele?


A garota me olhou desconfiada. Eu disse a mim mesma que devia ter uma explicação plausível para aquilo, mas meu nervosismo só aumentava. Era desesperador esperar uma resposta e insisti:


— Eu preciso saber. Conheço um Uckermann e...


Eu me calei, sem condições de continuar. Com pena da minha palidez ou de como eu tremia visivelmente, a loirinha fez cara de pena e exclamou:


— Eu e minha boca grande! Menina, esquece isso. Vai ver que é outra pessoa e...


— Por favor, é muito importante. – Quase supliquei, num fio de voz.


Elas se entreolharam. A loirinha explicou:


— A Duda falou o nome deles, mas não lembro. Gravei o sobrenome por que achei lindo, parece nome de algum pirata espanhol.


— É Christopher? Eduardo?


— Isso mesmo! Ela falou esses nomes!


O desespero me engolfou de vez. Não, não podia ser. Fraquejei interiormente, mas por fora fiquei parada, olhando para ela. Tinha que ter outra explicação. Talvez a tal da Duda estivesse apaixonada por Chris e contava para as colegas que saía com ele. E talvez Eduardo fosse noivo e eu não soubesse. Eu não podia crer que Chris pudesse namorar outra pessoa ou ser noivo enquanto saía comigo.


— Mas... – Minha voz saiu pesada, como se fosse uma luta juntar as letras. — O que está noivo... quem é?


— Isso não sei, amiga. – Olhou-me de novo com pena. — Só estou dizendo o que a Duda me contou. Ela é doidinha, mas não é mentirosa. Não me leve a mal, mas por que não pergunta a ele? É seu namorado? Cara, fico besta com esses malandros! Ou você tá pegando o bofe da Duda? Ela disse que ele parecia ser um galinha mesmo!


Eu estava abalada demais para responder ou pensar com clareza. Sacudi a cabeça, murmurei um obrigada. Voltei à minha mesa e me sentei. Meus colegas do trabalho em grupo e as duas da mesa ao lado me olhavam.


Eu me sentia perdida, fora do eixo. Como um robô, juntei minhas coisas, peguei minha bolsa. A sensação ainda era de paralisia, quando me levantei e consegui balbuciar:


— Depois faço... o trabalho. Preciso ir.


Não sei se disseram alguma coisa. Saí de lá sem rumo, indo para a porta por instinto. E foi quando saí da biblioteca e cheguei ao longo corredor da Universidade que a dimensão de tudo aquilo me atacou. Parei com dor no peito e falta de ar. Me encostei na parede e tentei respirar fundo, mas algo me sufocava, pressionava meu peito.


Não! Não podia ser. Havia algum engano ali. Chris não era um galinha e nem noivo. Ele não me enganaria daquele jeito. E então várias lembranças começaram a vir.


Chris era fechado e quase não falava da família. Não tinha me dado o telefone de sua casa. Nunca me convidou para conhecer seus pais ou seus amigos. O dia em que encontramos Eduardo no restaurante da Lagoa, ele ficou todo esquisito e depois parou de me procurar. Evitava transar comigo, mesmo quando eu perdia a cabeça, como se soubesse de algo que o continha.


Meu Deus. Fechei os olhos. Incrivelmente não sentia vontade de chorar. Talvez se eu sentisse aquele desespero dentro de mim, me aliviasse um pouco. A dor era atroz, violenta, como se fosse física. E era refletia em meu peito sufocado, meu estômago revirado, meus membros trêmulos.


Tive que respirar fundo várias vezes até ter condições de voltar a andar. Segui até o elevador, sem ver nem ouvir nada, minha mente rodando. Então entrei na fase da negação. Pensei que deveria ter outra explicação. Tudo aquilo poderia ser um grande mal entendido. Eu não podia me precipitar antes de falar com ele.


Pensei em Christopher, o modo como me olhava, cheio de intensidade e paixão. As aulas que faltava só para estar comigo. O desejo e o carinho em seu olhar, no jeito que me tratava. Cada beijo e carícia ardente me engolfaram. Sua possessividade, seu toque seguro e decidido, sua mão em meu cabelo me mantendo imóvel enquanto me consumia com o olhar e me beijava como se fosse toda dele.


Não podia acreditar que durante todo o tempo me enganou. Não era possível. Sua personalidade não era de um mulherengo qualquer. Ele passava todo seu tempo livre comigo.


Mas me dei conta que não, nos fins de semana. Nesses, eu estava longe, na casa dos meus pais. E se visse a noiva só sábado e domingo? E fosse isso?


“FALE COM ELE!”, gritou meu subconsciente, como se não aguentasse sofrer tanto por antecedência. Saí da universidade como sonâmbula, pensando em tudo aquilo, minha cabeça girando. Nem esperei o ônibus. Não morava muito longe e entrei em um táxi, dando meu endereço. Só quando estava lá dentro, lembrei do google e das redes sociais. Eu poderia ter uma rápida resposta sobre ele.


Peguei o celular e coloquei na internet. Digitei o nome Christopher. Na mesma hora apareceu uma foto dele de terno ao lado de um homem mais velho. Cliquei em cima. Era uma pequena reportagem de um jornal financeiro sobre um acordo que foi fechado entre as empresas CORPÓREA, da família Uckermann, com uma menor.


Fiquei surpresa ao saber que a CORPÓREA era da família dele. Era uma das mais famosas do Brasil em cosméticos, shampoos, produtos de higiene pessoal. Todo mundo já tinha visto comerciais na tevê de seus produtos e utilizado uma vez ou outra, embora fossem caros. Eu tinha uma linha de maquiagem deles em casa.


Nunca imaginei que Christopher fosse tão rico e poderoso. Sabia que era de uma família abastada, mas era muito mais do que isso. De uma realidade totalmente diferente da minha.


A legenda dizia que o homem ao seu lado era seu pai, um senhor bem mais velho, que parecia até ser avô. Explicava algumas coisas sobre a negociação, mas ignorei e fui para outras fotos. Vi uma dele em uma festa, ao lado de uma loira alta e linda, ambos muito bem vestidos. Fitei seus olhos azuis sérios, sem coragem de ler o resto. Mas finalmente o fiz. Era uma revista de fofoca e apenas citava: “O empresário Christopher Uckermann e namorada em evento beneficente...”. Vi a data. Ano passado.


Nenhuma delas falava em noiva. Ele aparecia com uma morena em uma foto de quase 4 anos atrás. Havia três com a loira, todas do ano passado. Antes de me conhecer. Não havia nenhuma prova ali. Vi imagens também de Eduardo e, como o irmão, não falava em noiva.


Fixei os olhos em Christopher e na loira, que a legenda dizia se chamar Amélia Venere. Era a única que aparecia com ele em mais de uma foto. Mas, antigas. Podia ter sido só uma namorada. Os textos falavam muito de negócios. E não me ajudaram em nada.


Guardei o celular e desci em frente ao prédio em que eu morava. Nem sei como paguei o motorista e entrei em meu apartamento, abalada, arrasada, confusa. Sentei no sofá e peguei o celular de novo. Tinha marcado de encontrá-lo aquela noite, às sete horas. Ainda eram 5:45 da tarde. Eu não suportaria esperar. Não no estado em que eu me encontrava. Liguei para ele.


Christopher atendeu no segundo toque, já dizendo meu nome:


— Dulce.


— Preciso ver você. – Falei baixo e só então, ao ouvir a voz dele, senti o terror me golpear, um medo atroz de que toda aquela loucura fosse verdade. Ao mesmo tempo, dizia a mim mesma para não acreditar, que teria outra explicação.


— Dulce, escute...


— Agora, Christopher. – Meu tom foi urgente, desesperador.


Ele se calou. Então disse baixo:


— Aconteceu alguma coisa?


— Sim. Por favor, venha aqui agora.


— Me diz o que foi.


— Não. – Tive medo de chorar, pois agora meus olhos ardiam. — Preciso que venha aqui. Por favor...


— Calma, estou indo. Espere por mim.


— Tá.


Desliguei e fiquei lá sentada, arrasada, contando os segundos para me libertar de toda aquela agonia.




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Autor(a): Ally✿

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Voltei pq sou boa e ñ sei deixar vcs curiosas shuashuas MAS ANTES QUERO QUE VCS PASSEM NA MINHA NOVA FIC E FAVORITEM *-*  http://fanfics.com.br/fanfic/51334/o-deputado-vondy-adaptada VCS VÃO AMAR *-* AGR VAMOS SOFRER :'( Christopher Uckermann Mudou a minha vida e mais Pedi ao vento pra trazer você aqui Morando nos meus sonhos e na minha mem ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 442



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  • taina_vondy Postado em 08/06/2016 - 09:59:11

    ei cade vc vem finalizar a web..

  • gaelli Postado em 30/04/2016 - 23:38:32

    Finaliza a web!! GoxxxTo tanto

  • taina_vondy Postado em 24/04/2016 - 14:24:53

    ei cade vc vem aqui finalizar a web.... .

  • anni.vondys Postado em 15/04/2016 - 15:18:57

    ally cade vocee

  • cmsvondy Postado em 22/03/2016 - 23:31:32

    Leitora nova! Por favor continua

  • vondyvida Postado em 10/03/2016 - 11:32:34

    AH COMO EU AMO ESSA FIIIIIC! QUE LINDEZA *-* finalmente a Amelia teve o que merecia HSUAUSHAUSHUS

  • millamorais_ Postado em 29/02/2016 - 23:33:10

    Por dells muie aparece aquiiiiii já são mais de duas semanas sem capítulos novos :'(

  • isauckermann Postado em 28/02/2016 - 22:30:39

    continua

  • julliana.drew Postado em 21/02/2016 - 04:42:29

    Continua

  • millamorais_ Postado em 14/02/2016 - 11:17:44

    Céus Ally, tanta emoção. Eu tou lendo no trabalho e já chorando rsrsrs, tão lindos, tão quentes contínua gatinha, nem acredito que já estamos já reta final


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