Fanfics Brasil - 7° Capítulo ❖Redenção ao Amor❖

Fanfic: ❖Redenção ao Amor❖ | Tema: Vondy


Capítulo: 7° Capítulo

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Atravessei a cidade toda e cheguei à rua das Laranjeiras, buscando seu número até encontrar um prédio antigo de oito andares, bem cuidado. Estacionei minha Land Rover na calçada e saí, me identificando com o porteiro. Ele interfonou para ela, que não me mandou subir. Encostei na porta do carro, cruzei os braços e esperei.


Dulce apareceu no hall da portaria e sorriu para mim.


Puta que pariu! Nunca senti aquilo. Um aperto no peito daqueles, uma sensação de que esperei minha vida inteira por esse momento, uma certeza de que não havia outro lugar que eu quisesse estar naquele momento. Enquanto se aproximava com um andar gracioso, eu a consumia com meus olhos esfomeados.


Estava linda, com um body de renda branco e um shortinho jeans. Tinha um bracelete de pedras coloridas no braço, usava brincos coloridos combinando e um tamanco alto. Nunca me liguei em roupa de mulher. Amélia podia andar nua que eu não estava nem aí. Mas aquela roupa me deixou doido e, mesmo anos depois, eu nunca a esqueci.


Fui engolfado por um desejo tão violento que só pensei em despi-la, mesmo adorando o que a cobria e deixava tão espetacular. Senti o sangue correr rápido nas veias e agradeci por usar a camisa solta por fora da calça, pois fiquei com uma baita de uma ereção.


Meus olhos subiram pelas pernas perfeitas e bem torneadas, bronzeadas. Era esguia, mas com curvas nos lugares certos, cintura fina, seios pequenos e altos. Os cabelos compridos e castanhos reluzentes se espalhavam como seda ondulada por seus ombros e peito, até a altura dos cotovelos. Usava um simples batom rosado. Mas, o conjunto era de tirar o fôlego. E foi assim que fiquei, caído por ela. Ainda mais do que tinha acontecido no engarrafamento.


— Oi. – Parou à minha frente, aquele sorriso caloroso me dando as boas vindas. Parecia ainda mais feliz e não sei se por que era assim mesmo ou por estar contente em me ver.


— Oi. – Minha voz saiu grossa, carregada. Minhas mãos se contraíram com vontade de pegá-la, de estar em sua pele e seu cabelo, de conferir se era tão boa de tocar quanto de olhar. Mas me contive e desencostei do carro.


Acho que sentiu meu olhar intenso demais, pois corou um pouco e pareceu meio tímida. Não resisti. Não fui com a fome que eu queria. Me contive, mas me aproximei mais e pus a mão em seu pescoço, senti sua pele macia e quente, os cabelos nas pontas dos dedos, enquanto me abaixava um pouco e depositava um beijo em sua face esquerda.


Senti sua reação, o tremor que a percorreu. Então, satisfeito, percebi que por trás daquele jeito jovial Dulce também estava reagindo a mim da mesma forma que eu a ela. Quando a olhei de novo, sentindo aquele seu cheirinho suave e doce, quase a beijei na boca. Meus olhos desceram aos lábios bem feitos e a senti nervosa, agitada. No entanto, me contive. Dei um passo para trás e tirei minha mão do seu pescoço.


— Vamos? – Perguntei baixo.


Acho que não estava em condições de dizer nada. Acenou com a cabeça e abri a porta do carro para ela, que entrou e se sentou. Bati a porta e contornei o Land Rover, indo me acomodar no lado do motorista. Inclinei um pouco a cabeça e a fitei de forma penetrante. Dulce sorriu, meio sem graça. Encantadora.


— Onde você quer ir?


— Não sei. – Deu de ombros. Ali dentro o ar era pesado, cheio de eletricidade e calor, mesmo com o ar condicionado ligado. – Não muito longe.


Por mim estava ótimo. Quanto mais perto do apartamento dela melhor. Principalmente se no final da noite me convidasse a conhecê-lo. Assim, dirigi para um barzinho legal que tinha ali perto, enquanto dizia a ela:


— Fale de você.


Dulce deu uma risada. Dirigindo, dei-lhe um olhar e ergui uma sobrancelha, no que explicou:


— Você é muito mal acostumado, Christopher Uckermann.


— Por quê?


— Sua mãe não te ensinou a fazer perguntas às pessoas? Só sabe dar ordens?


Parecia divertida e não irritada. Fiquei um pouco sem graça, pois era mesmo autoritário. Mas ela não levou adiante. Simplesmente explicou:


— Tenho vinte anos e estou aqui há quase dois anos, desde que comecei a fazer faculdade. Vim de Conceição de Macabu, ao norte do Rio de Janeiro. Minha família é toda de lá.


— Não tem faculdade mais perto? – Indaguei, interessado.


— Até tem, em Macaé. Mas não com a qualidade que eu queria. Minha cidade não tem muitas opções de trabalho e de estudo, é praticamente uma “cidade dormitório”, sem emprego de qualidade. Meus pais tem um pequeno comércio por lá, mas não dá para ir muito além disso. – Dulce tinha se virado um pouco no banco para poder me olhar enquanto falava. — Acaba sendo bem dependente de Macaé. Eu queria mais opções e, quando passei no vestibular aqui, meus pais fizeram um esforço e me mandaram para cá. Dão o melhor possível para que eu também possa me dedicar aos estudos. E aqui estou eu.Era bom ouvi-la falar. Sua voz era macia, melodiosa, linda. Havia algo de doce em cada sílaba que proferia, deixando-me encantado. Além de que me via querendo saber tudo sobre ela.


— E está gostando? – Lancei um olhar em sua direção. Ela não tirava os olhos de mim. Não era daquelas pessoas que olhavam pra tudo quanto era lugar quando conversavam. Tinha uma maneira de realmente enxergar alguém, concentrando sua atenção, o que me agradava muito.


— Sim, estou. Tento retribuir o esforço deles sendo uma ótima aluna e fazendo minha parte.


— E como faz para vê-los?


— Vou para casa todo final de semana e fico com eles.


Isso me surpreendeu.


— Todos os finais de semana?


— Sim. Vou na sexta e volto no domingo. Meus pais não abriram mão disso e também morro de saudades. – Sorriu, seus olhos sem disfarçar a ternura e o amor que tinha por eles. — Principalmente do meu irmão. Ele tem só três aninhos, é uma diferença de dezessete anos para mim. Meus pais nem pensavam mais em ter filhos e aconteceu. Aí pode imaginar. É o xodó da família.


Conforme Dulce falava, eu podia visualizar sua família feliz e unida. Pessoas simples e calorosas. Por isso ela tinha aquela aura de felicidade, de pessoa de bem com a vida.


Eu também me dava bem com meus pais e até com Eduardo, embora seu jeito irresponsável muitas vezes me irritasse. Mas não havia entre nós aquela ligação tão grande. Em geral todos nós éramos ocupados demais, cada um mergulhado em suas obrigações.


— Agora é sua vez. – Passou a mão no cabelo comprido, enrolando uma mecha no dedo, seu bracelete fazendo um leve chocalhar. Isso atraiu minha atenção e desviei um pouco o olhar da estrada, já prestes a estacionar na calçada do barzinho.


Passei o olhar por seu cabelo sedoso, sua mão delicada de dedos finos com unhas rosadas bem feitas, por seu rosto tão lindo. Senti-me terrivelmente atraído, com vontade de ir com ela para algum canto só nosso e beijá-la na boca. Era um desejo tão forte e avassalador que agarrei o volante com força e cerrei o maxilar, tenso.Desviei os olhos, tentando me controlar. Às vezes tinha uns instintos violentos, mas em geral ficavam sob a superfície e só apareciam em determinados momentos, como se um animal enjaulado vivesse dentro de mim e lutasse para sair. Eu era um homem civilizado e tinha aprendido a conter minhas paixões e só extravasá-las em momentos certos, mas Dulce parecia ter o estranho poder de rebulir tudo aquilo em meu interior.


Controlando-me, comandei a mim mesmo para estacionar o carro e me acalmar. Eu queria vê-la mais vezes e não assustá-la logo no primeiro encontro com a minha intensidade.


— Vamos?


— Claro. – Sorriu e tirou o cinto, já pronta para abrir a porta, mas minha voz autoritária a impediu:


— Não. Espere. Eu abro para você.


Olhou-me divertida, mas não disse nada.


Saí do carro e abri a porta para ela. Saiu me fitando e fazendo uma leve mesura:


— Obrigada, Christopher Uckermann.


Estava bem perto e seu cheirinho chegou até mim. Minhas narinas se dilataram, meu corpo reagiu. Havia uma tensão sexual violenta ali e ela disfarçou, um pouco sem graça. Por um momento ficou ali, presa entre meu corpo e o carro, enquanto eu a fitava como um lobo diante da caça, quase a ponto de atacar. Engoliu em seco e seus olhos estavam nos meus, brilhando demais.



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Autor(a): Ally✿

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 442



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  • taina_vondy Postado em 08/06/2016 - 09:59:11

    ei cade vc vem finalizar a web..

  • gaelli Postado em 30/04/2016 - 23:38:32

    Finaliza a web!! GoxxxTo tanto

  • taina_vondy Postado em 24/04/2016 - 14:24:53

    ei cade vc vem aqui finalizar a web.... .

  • anni.vondys Postado em 15/04/2016 - 15:18:57

    ally cade vocee

  • cmsvondy Postado em 22/03/2016 - 23:31:32

    Leitora nova! Por favor continua

  • vondyvida Postado em 10/03/2016 - 11:32:34

    AH COMO EU AMO ESSA FIIIIIC! QUE LINDEZA *-* finalmente a Amelia teve o que merecia HSUAUSHAUSHUS

  • millamorais_ Postado em 29/02/2016 - 23:33:10

    Por dells muie aparece aquiiiiii já são mais de duas semanas sem capítulos novos :'(

  • isauckermann Postado em 28/02/2016 - 22:30:39

    continua

  • julliana.drew Postado em 21/02/2016 - 04:42:29

    Continua

  • millamorais_ Postado em 14/02/2016 - 11:17:44

    Céus Ally, tanta emoção. Eu tou lendo no trabalho e já chorando rsrsrs, tão lindos, tão quentes contínua gatinha, nem acredito que já estamos já reta final


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