Fanfics Brasil - 91° Capítulo ❖Redenção ao Amor❖

Fanfic: ❖Redenção ao Amor❖ | Tema: Vondy


Capítulo: 91° Capítulo

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Antes era só imaginação, agora eu sabia como era ter Dulce e queria aquela mulher em minha vida mais do que tudo.


Passei quase 24 horas fora de mim. Júlio conseguiu o endereço e os telefones de contato de Dulce. Eu não podia simplesmente ir na casa dela, em um luxuoso condomínio fechado na Barra. Não queria lhe causar problemas com o marido, dificultar ainda mais toda aquela relação. Embora fosse o que queria fazer,sair como um louco, meter os pés pelas mãos, arrancá-la daquela casa e trazê-la para minha vida.


No entanto, eu não era um garoto irresponsável. Eu sabia bem tudo que estava envolvido, imaginava as dificuldades que teríamos que enfrentar, mas estava disposto a seguir em frente. Disposto não, decidido, desesperado, pois não havia mais escapatória para mim, nem para o que eu sentia. Só queria resolver tudo causando o menos estrago possível, principalmente levando em conta que duas crianças estavam envolvidas na história.


O que me deixava possesso, fora de mim, era o fato de Dulce ter fugido e agora ficar se escondendo. Não atendeu nenhum dos meus telefonemas, como se soubesse que aquele número desconhecido era meu. E devia saber mesmo.


Eu liguei muito. Para sua casa, onde a empregada dizia que ela não estava e perguntava se eu queria deixar recado. Mesmo sabendo que não deveria, deixei. Que Christopher Uckermann queria falar com ela. Passei meu número de telefone na sexta e no sábado, mas nada. Nenhuma resposta.


Ela não atendia o celular. Ou deixava desligado quando eu insistia muito. E minha fúria só aumentava, pois era fim de semana e eu nem podia ir cercá-la no trabalho. Sentia-me de mãos e pés atados, nervoso, sem conseguir pensar em outra coisa. E também preocupado, pois sabia que devia estar sofrendo, sentindo-se muito culpada.


Tínhamos que conversar. Eu não conseguia aceitar aquela fuga infantil, pois devia me conhecer o bastante para saber que não ficaria quieto esperando. O problema era como agir, se eu sabia racionalmente que não poderia me precipitar, mas desejava jogar aquela merda toda para o alto de uma vez.


Eu passei aquelas horas com a cabeça e os sentimentos presos naquele quarto de hotel. Não conseguia me concentrar em outra coisa, nem no fato de tentar falar com Cecília. Estava a ponto de enlouquecer e enlouquecer todos ao meu redor, pois ainda por cima era aniversário da minha mãe e a família ia toda almoçar fora.


A família toda, como se fosse perfeita. E eu no meio, tendo que fingir que tudo continuava igual para não estragar o momento, mas, contando as horas para sentar e conversar logo com Amélia. Nem ia esperar o dia seguinte. Quando voltássemos do almoço, meu último sacrifício em prol da família, eu teria uma conversa com ela.


Não era inocente para achar que seria fácil. Amélia adorava sua posição de socialite mais requisitada, de posar de esposa perfeita para a sociedade, aquela era sua vida. Assumiu seu papel e não ficaria nada satisfeita em ter que sair dele. Além do mais, era dona de parte das ações do grupo CORPÓREA & VENERE, uma parte importante. Como minha esposa e sócia, teria um poder decisório em tudo. Se quisesse atrapalhar, o faria muito bem.


Mas, eu contava com uma coisa. Que seu amor pela posição social importante que ocupava a fizesse pensar. Pois se quisesse brigar comigo, dividir o grupo empresarial, os problemas financeiros a atacariam também. Um acordo entre nós poderia ser a solução. E só falando com ela para poder chegar a esse acordo.


Eu também queria a guarda do nosso filho. Era muita coisa para resolver e eu estava sem paciência, ansioso depois de passar nove anos vivendo uma vida que eu não queria. Agora tudo era urgente e não era bom, pois me deixava cego. Mais do que nunca precisava ser racional, para resolver todas as questões prejudicando o menor número de pessoas possível.


Eu tinha sob minha responsabilidade milhares de funcionários e famílias. Administrava as empresas com sucesso e responsabilidade. Fazia um bom trabalho de filantropia, investia na economia nacional, era o chefe de duas famílias e o CEO do grupo. Tudo passava por mim e aprendi a resolver todos os problemas conforme apareciam. Com minha vida pessoal não seria diferente.


Eu tomaria o controle, agiria da melhor maneira possível, mas não desistiria de Dulce. Isso não dava mais, não era uma opção.


Fomos almoçar no Barra Brasa, por que a comida era ótima e Lipe adorava, já que tinha diversão para crianças. Amélia tinha reclamado, achando que devíamos ir a um restaurante mais exclusivo, só que minha mãe quis lá mesmo. Ocupamos uma mesa, Amélia, eu, Lipe, Eduardo, sua esposa Karine e meus pais, além de Silvana, a babá do meu filho, que nos acompanhava em todo lugar.


Mal chegamos, Lipe correu para o parquinho do restaurante. O lugar era composto de vários salões e brinquedos. Antes disso Amélia disse à Silvana:


— Não deixe ele se sujar.


— Sim, senhora.


Toni mal a olhou. Era uma relação esquisita, ver como quase não se direcionava ao filho, só para criticar e impor regras. O resultado era que ele só se divertia quando estava longe dela.


Olhei-a irritado. Tínhamos discutido há uns dias, ou melhor, eu falei e ela ficou quieta, como sempre. Tudo por quê no aniversário da filha do meu amigo Chritian, estipulou um monte de regras e não o deixou correr pelo quintal com as outras crianças. Tive que me meter, ir até a mesa, pegá-lo pela mão e levá-lo até Aninha, a filha mais velha de Poncho que adorava brincar com ele e tomar conta. Só então o menino relaxou e aproveitou a festa.


Tinha sido um episódio ruim e Amélia não gostou, muito menos eu. Não era a primeira vez que me estressava com ela por sua maneira fria de criar Lipe, suas regras sem cabimento. A cada dia eu a suportava cada vez menos. E agora me indagava como pude ficar tanto tempo com ela, praticamente uma estranha para mim. E para o meu filho.


Sentei, conversei com meu pai sobre algumas novidades na empresas, enquanto minha mãe falava animadamente com Karine. As duas se davam muito bem, como se fossem mãe e filha.


Amélia, apesar de sempre ser educada, era mais fria e afastada. Olhava em volta um pouco irritada, pois não queria estar ali.


Meu pai ainda tinha dificuldade com o braço direito, que nunca mais seria recuperado totalmente. Aprendeu a usar mais o braço esquerdo, inclusiva para comer. E ainda usava bengala para andar. Aos 82 anos, apesar do AVC que teve, era ainda um homem forte. Tinha aprendido a se desligar dos negócios e levava uma vida tranquila com minha mãe em Angra, vindo ao Rio para nos ver ou vice versa. Os dois adoravam Lipe e não ficavam muito tempo longe dele.


Lipe voltou com Silvana e almoçamos em clima de paz, minha mãe feliz por completar seus 80 anos. Não quis festa nem badalação, optando só por aquela saída mesmo.


O tempo todo pensei em Dul, o que devia estar fazendo, como eu conseguiria falar com ela. E na conversa que teria com Amélia mais tarde.


— Pai, posso voltar ao parquinho? – Indagou Toni, animado.


— O garçom vai trazer um bolo para cortarmos para sua avó.


Ele se animou todo, os olhos azuis brilhando.


— Vamos cantar parabéns?


— Em um restaurante? – Amélia balançou a cabeça.


— E o que tem demais? – Minha mãe sorriu. — Você quer, Lipe?


— Quero sim, vó!


— Então, cantaremos parabéns. Mas, não agora. Volte ao parquinho, quando der a hora a gente te chama. – Disse ela.


— Oba! – Olhou-me. — Posso ir, pai?


— Vamos lá. – Levantei.


Estava querendo me mover um pouco, respirar, me acalmar. Ele saiu correndo na frente animado, com Silvana atrás e eu os seguindo. Passei pela entrada do salão e parei, olhando-osubir em um brinquedo. Estava imerso em meus pensamentos, quando parei ali perto e então fiquei boquiaberto quando vi quem estava ali também.



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Autor(a): Ally✿

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Só podia ser destino. Ou uma brincadeira do universo. Tinha ficado desesperado procurando Dulce e ela foi parar justamente no mesmo lugar que eu. Meu coração bateu descompassado. Fui nocauteado pelo amor, pela saudade e pela irritação. Dei uns passos à frente, já para abordá-la, brigar com ela, beijá-la, sem me ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 442



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  • taina_vondy Postado em 08/06/2016 - 09:59:11

    ei cade vc vem finalizar a web..

  • gaelli Postado em 30/04/2016 - 23:38:32

    Finaliza a web!! GoxxxTo tanto

  • taina_vondy Postado em 24/04/2016 - 14:24:53

    ei cade vc vem aqui finalizar a web.... .

  • anni.vondys Postado em 15/04/2016 - 15:18:57

    ally cade vocee

  • cmsvondy Postado em 22/03/2016 - 23:31:32

    Leitora nova! Por favor continua

  • vondyvida Postado em 10/03/2016 - 11:32:34

    AH COMO EU AMO ESSA FIIIIIC! QUE LINDEZA *-* finalmente a Amelia teve o que merecia HSUAUSHAUSHUS

  • millamorais_ Postado em 29/02/2016 - 23:33:10

    Por dells muie aparece aquiiiiii já são mais de duas semanas sem capítulos novos :'(

  • isauckermann Postado em 28/02/2016 - 22:30:39

    continua

  • julliana.drew Postado em 21/02/2016 - 04:42:29

    Continua

  • millamorais_ Postado em 14/02/2016 - 11:17:44

    Céus Ally, tanta emoção. Eu tou lendo no trabalho e já chorando rsrsrs, tão lindos, tão quentes contínua gatinha, nem acredito que já estamos já reta final


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