Fanfics Brasil - 93° Capítulo ❖Redenção ao Amor❖

Fanfic: ❖Redenção ao Amor❖ | Tema: Vondy


Capítulo: 93° Capítulo

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— Esqueceu que temos o shopping para ir e o cinema? – Sorriu de novo para minha mãe, sem me olhar. — Desculpe, mas dessa vez não dá mesmo. De qualquer forma, desejamos toda felicidade para a senhora.


— Obrigada, querida. Pena não tê-la conhecido antes! E esse meu filho aqui mal educado nem nos apresentou. – Estendeu a mão. — Nora Uckermann.


— Dulce Saviñon. – Apertou de volta. Tinha usado só o nome de solteira. — Essa é Maju.


— Maju, que nome lindo! – Como adorava crianças, minha mãe se inclinou e deu um beijo na bochecha dela. — Sabia que sempre quis ter uma neta também?


— Posso ser sua neta. – Disse a menina.


— Que maravilha! Olha, Lipe, agora tenho dois netos!


Ele pareceu pensar um pouco se gostava ou não, mas acabou sorrindo e resolvendo:


— Vou ter alguém para brincar comigo!


Dul mordeu o lábio, sem saber mais o que fazer diante da situação. Fiquei com pena dela. Também me sentia mal, pois não queria escondê-la. Não via a hora de resolver nossa situação logo e mostrá-la para o mundo.


— Vamos, mãe. – Falei sério. E para Dulce completei: — Lembre-se do que combinamos.


— Tá. Foi... Um prazer rever você e... Conhecer vocês. – Sorriu para meu filho e minha mãe. — Mas precisamos realmente ir.


— Digo o mesmo, querida.


— Depois a gente brinca então. – Lipe falou com a garotinha. — Pede a sua mãe para te deixar ir lá em casa. Ou eu posso ir na sua. Não é, pai?


— É uma boa ideia. – Mal falei, meus olhos encontraram o de Dulce, como se a avisassem: “É o que farei se sumir”. Estremeceu de leve.


Olhamo-nos e foi horrível vê-la acenar e se afastar. Fiquei muito quieto, com raiva daquela situação.


— Que moça linda! E a filhinha, então... De onde as conhece? É uma amiga? – Perguntou minha mãe, olhando-me curiosa.


— De certa forma. – Foi tudo o que falei.


Voltamos ao salão do restaurante e eu o varri com o olhar em busca delas. Vi as duas imediatamente em uma mesa perto da janela, enquanto Dulce falava com o garçom, talvez pedindo a conta. Disse a mim mesmo que seria a última vez que eu agiria por obrigação ou pensando no que era certo, em respeito a todos os envolvidos. Dulce teria que me ouvir. Amélia também. E o quanto antes, para tirar aquela agonia de dentro de mim.


— Vocês demoraram. – Disse meu pai.


— Estávamos conversando com uma amiga de Christopher e sua filhinha lá fora, Arnaldo. Uma graça, as duas. – Minha mãe explicou ao se sentar ao lado dele.


— Que amiga? – Amélia me olhou.


Eu não respondi, sentando-me. Lipe se ajoelhou na cadeira, debruçando-se na mesa com animação por causa do pequeno bolo ali, com uma única velinha branca.


— Sente-se direito. – Disse fria para ele.


Olhou-a e logo pareceu murchar, indo se sentar devagar. Eu, que já estava pu/to com toda a situação, me irritei de vez. Segurei o braço dele e disse baixo:


— Fique assim.


O menino ficou na dúvida. Meu pai emendou:


— Deixe de ser implicante, Amélia. Ele é uma criança. Vamos, Lipe, vamos cantar parabéns.


Ela apertou os lábios com a reprimenda, mas não disse nada. Era sempre assim. Nunca mostrava seu ponto de vista, mesmo se estivesse errada. Não discutia. Mas, também não mudava. Eu não via a hora de ficar logo longe, de ter meu caminho separado definitivamente do dela.


Todos começaram a cantar parabéns, mas eu busquei Dulce com o olhar. Estava de pé ao lado de sua mesa, ajeitando a bolsa no ombro. Ao seu lado, Maju batia palmas sozinha, de olhos grandes para nossa mesa e o bolo, doida para vir cantar também. Tive pena da menina. Tive pena de mim e de Dulce, cada um ali fazendo o que não queria.


E então Maju não se conteve. Correu para nossa mesa e Dulce a chamou, mas a garotinha disse algo e veio com tudo. Só restou à Dulce vir atrás dela rapidamente, com olhos apavorados. E em questão de segundos a menininha estava entre Lipe e minha mãe, saltitante, cantando parabéns com a maior animação.


Minha mãe riu e passou um dos braços em volta dela. Todos a olhavam, achando graça. Dulce parou um pouco atrás da filha, suas bochechas coradas, visivelmente sem saber o que fazer. E nem eu. Era uma situação ingrata. Quis tanto vê-la, falar com ela, e quando isso acontecia eu estava preso na minha farsa, cercado por todos.


Que vontade de fazer uma merda!


Cerrei os dentes e tentei me acalmar, ser racional. Mas como era difícil!


 




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Autor(a): Ally✿

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 442



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  • taina_vondy Postado em 08/06/2016 - 09:59:11

    ei cade vc vem finalizar a web..

  • gaelli Postado em 30/04/2016 - 23:38:32

    Finaliza a web!! GoxxxTo tanto

  • taina_vondy Postado em 24/04/2016 - 14:24:53

    ei cade vc vem aqui finalizar a web.... .

  • anni.vondys Postado em 15/04/2016 - 15:18:57

    ally cade vocee

  • cmsvondy Postado em 22/03/2016 - 23:31:32

    Leitora nova! Por favor continua

  • vondyvida Postado em 10/03/2016 - 11:32:34

    AH COMO EU AMO ESSA FIIIIIC! QUE LINDEZA *-* finalmente a Amelia teve o que merecia HSUAUSHAUSHUS

  • millamorais_ Postado em 29/02/2016 - 23:33:10

    Por dells muie aparece aquiiiiii já são mais de duas semanas sem capítulos novos :'(

  • isauckermann Postado em 28/02/2016 - 22:30:39

    continua

  • julliana.drew Postado em 21/02/2016 - 04:42:29

    Continua

  • millamorais_ Postado em 14/02/2016 - 11:17:44

    Céus Ally, tanta emoção. Eu tou lendo no trabalho e já chorando rsrsrs, tão lindos, tão quentes contínua gatinha, nem acredito que já estamos já reta final


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