Fanfic: Herdeiros do Olimpo | Tema: vondy,mitologia

          Finalmente estamos a caminho do Templo de Hera! Ele fica quase na entrada da cidade, então demoraremos cerca de quinze minutos para chegar. Nesse meio tempo eu dei uma cochilada no ombro de Mai, já que nos alugamos um carro grande, Ucker dirigia e Chis ia ao seu lado, na minha frente estava Poncho e Annie, e logo atrás eu e a Mai. Depois de um tempo levo cutucões dela me chamando para ver o templo tão esperado de sua mãe.

          Era um templo enorme, maior que o de Hefesto, porem era bem aberto, e para achar a esfera seria mais complicado! Entramos e ele era um terreno um pouco irregular, pelas várias partes quebradas das colunas. Ao centro havia como se fosse uma espécie de caixa, onde tinha escritos gregos que diziam.

                       “Se abrires a tumba, o que procuras acharas, mas seu verdadeiro eu ressurgirá até a tumba se fechar”

          Não entendemos muito o que aquilo significava, mas como estava de dia e havia várias pessoas visitando, não haveria como abri-la agora, e tínhamos certeza que a esfera estava escondida lá. Então conversamos e chegamos a conclusão que devíamos andar pela cidade e a noite voltaríamos para abrir a “tumba”.

            Para passar o tempo andamos por vários lugares, conhecemos museus, e lá havia estatuas de nossos pais, pinturas entre tantas coisas. Precisávamos voltar, comer e nos aprontar para voltar ao templo. Aqui na Grécia, o dia é ensolarado e quente, já a noite é fia e obscura, isso é bem estranho mas eu acho que é porque os Deuses regem mais aqui do que nos outros lugares do mundo...

Poncho: Galera, que tal a gente voltar, tomar um banho e comer algo, pegar algumas roupas de frio e voltar para o templo?! – todos assentimos.

          No carro eu fui obrigada a ir no banco de passageiro, do lado de quem, se você chutou mimadinho com cara de peixe morto, ótimo você acertou! Encostei a cabeça no banco e fechei os olhos, esse dia foi cansativo, já que Annie queria ver a “moda grega” ah para ne! Eu lá tenho paciência pra andar o dia todo atrás dela, e ela ainda queria comprar lembrancinhas para o pessoal do acampamento, sério as vezes ela passa do limite, e por incrível que pareça ela é a mais animada até agora, tanto que não para de falar um minuto.

Dul: Annie cala a boquinha um pouquinho, quero tirar um cochila, valeu! – imaginei sua boca aberta, e ouvi aquela risada exagerada de Poncho soando pelo carro – Ótimo, é hoje que eu não durmo – fiquei de pernas cruzadas como de meditação e comecei a olhar pela janela, tentando distrair aquela enxurrada de pensamentos...

Ucker: Ei... – ele me chamou e eu virei para ele – Isso é mesmo cansaço ou você ta preocupada com alguma coisa – não sei como ele sabe disso.

Dul: Anda ouvindo as conversar por trás das portas? – estávamos falando baixo, então os demais não ouviam, até porque estavam no maior papo lá trás.

Ucker: Não, mais eu conheço essa cara de “nossa o que está acontecendo com o meu mundinho” muito bem – tive que rir, ele fez a voz da Annie dizendo aquela frase, foi hilário – Serio o que está pegando? – deu uma leve olhada para mim, enquanto o sinal estava fechado.

Dul: É difícil, minha mãe está presa por minha culpa, meu pai está sozinho, a Annie sabe coisas sobre o meu futuro que nem imagino, e ainda tem Apolo atrás de mim... – arregalei os olhos...falei demais...merda!

Ucker: Como?! Apolo? O deus Apolo em pessoa? – eu assenti com as mãos no rosto, percebendo a cagada que eu havia feito – Mas porquê? É por algo da sua mãe? – eu neguei.

Dul: É difícil... é pelo meu amor... ele quer saber meu futuro amoroso, mas não é tão fácil porque sou filha de Atena a “coração de pedra” – ele me deu um olhar por cima do ombro – Ok não chega a ser de pedra, ela já amou uma vez e olha no que deu... Por isso ele quer saber quem eu amo e tal – revirei os olhos e ficou um silencio nosso claro, pois atrás se ouvia gargalhadas e frases idiotas... até que ele quebrou o silencio.

Ucker: E quem é seu amor senhorita Coração de pedra em miniatura – dei um sorriso e neguei.

Dul: Fala sério, olha para mim, eu tenho cara de gostar de alguém ou alguém gostar de mim?! Acho meio impossível eu ter algum tipo de “relacionamento” – fiz aspas – Por enquanto eu vou levando a vida do jeito que dá, mas se um dia acontecer alguma coisa ai eu penso direito no assunto! – pisquei para ele, que estacionou na frente da pousada.

Ucker: Chegamos!  - sorriu e piscou de volta... eu realmente não intendo ele, uma hora é legal e uma ótima pessoa, outra hora é um completo babaca.

                 Cada um tomou seu rumo e dentro de uma hora era para estarmos prontos para sair. Estava pronta já, agora estou comendo um grande prato de macarrão, sou simplesmente apaixonada por esse prato! Ouvi batidas na minha porta e imaginei ser Ucker vindo me infernizar.

Dul: Ucker, vai embora não estou afim do seu papinho mole – as batidas continuavam – Eu vou te matar garoto – abri a porta – Fala logo o que você.... – parei, não era Ucker era um mordomo todo arrumado segurando uma bandeja com uma taça em cima – Me desculpa, pensei que fosse outra pessoa – sorri envergonhada.

XXX: Não há problema, senhorita mandaram isso para você! Aprecie e tenha uma boa noite – me entregou a taça e beijou minha mão, não sabia que havia mordomos tão educados aqui, e lindos....

               Tranquei a porta ainda intrigada com aquele rapaz tão formoso aparecer aqui e ainda mais quem havia mandado aquela taça? Não tinha tempo, deixei a taça em cima da mesa, peguei minhas coisas e desci, todos já estavam me esperando.

Annie: Porque demorou tanto em docinho? – colocou a mão na cintura, parecia uma criança mandona.

Dul: AH um garçom apareceu na minha porta, dizendo que me mandaram uma taça com champanhe, não tenho ideia de quem seja, mas o garçom era lindo e educado, nem parecia dessa área... – todos ficaram intrigados, mas eu vi que um se calou completamente... Ucker estava coçando a nuca...mal sinal, com certeza ele não estava encabulado, pois estava com uma expressão de bravo... alguém entende esse garoto?

Chis: Deixe o príncipe encantado para depois, agora precisamos ir buscar aquela maledeta esfera – todos fomos para o carro e de novo fui obrigada a ir na frente...

              Durante o percurso Ucker ficou em silencio, não se ouvia nem sua respiração – eu estava ficando preocupada já, ele que não para de falar um segundo..

Dul: Ucker? Ei ta tudo bem? – coloquei a mão sobre seu ombro, e ele me olhou com raiva? – Calma, eu só estou querendo ajudar.

Ucker: Eu pedi sua ajuda? – ele nunca havia me tratado assim, isso me machucou de certa forma – M-me desculpa, eu só estou com a cabeça quente, esse assunto de aventura me estressa um pouco.

Dul: Tudo bem, mais tenta ficar calmo, está todo mundo do seu lado e outra eu sempre vou estar aqui para te dar uns cascudos – dei um tapinha de leve em sua cabeça e vi aquele sorriso lindo e irritante voltar para seus lábios. – Chegamos, temos que ser rápidos e tentem não ser vistos! – assentimos e seguimos em passos leves até a tumba.

                Os meninos eram mais fortes então levantaram a tampa, Annie vigiaria junto com Mai e eu pegaria a esfera o mais rápido possível. Foi então que eu senti meus olhos queimarem.

Ucker: Dul seus olhos estão verdes escuros e tipo tá muito estranho! – revirei os olhos peguei a esfera e falei.

Dul: Cuida da sua vida filhote de peixe morto – EU NÃO QUERIA DIZER ISSO! Então os olhos de Ucker ficaram azuis água – Agora o cavalo marinho vai se revelar gente!!!!

Ucker: Mas é muito desnecessária mesmo em cara de coruja amassada, “ai eu sou a Dulce, vivo cheirando pó dos livros e me acho a maioral” – eu virei o tapa na cara dele.

Chis: Isso briga!!!! – ele estava com os olhos cor azul bebe – Anda Dul da outro tapa nele!!

Poncho: Vamos parando galera, precisamos sair daqui – seus olhos estavam vermelhos – Vem Annie – pegou em sua mão, e a mesma soltou.

Annie: Me solta seu nojento! Fica longe de mim!! – seus olhos estavam rosa choque e ela se esquivava vindo na minha direção.

Mai: Annie não fale isso para o Poncho, ele é tão bom – seus olhos estavam roxos e ela juntava as mãos como Annie fazia antes... mexi a cabeça de um lado para o outro tentando voltar ao normal, foi ai que eu fiz uma força enorme e consegui falar.

Dul: FECHEM A TUMBA! RAPIDO! – os meninos se entreolharam e começavam a tocar de cores os olhos , eles estavam tentando voltar ao normal.

            Com esforço eles fecham a tumba, e tudo ficou branco, quando voltei a ver, todos estavam normais, Annie pedia desculpas á Poncho e Ucker me olhava confuso.

Ucker: Desculpa, não queria ter falado isso...- passou a mão no rosto e eu vi a marca dos meus dedos perfeitamente desenhados.

Dul: Ai meus deuses, eu tenho tanta força assim, me desculpa, vamos embora que eu vou cuidar disso! – ele assentiu e fomos em direção a pousada novamente.

Como eu tinha falado, mais um capitulo, e sobre as curiosidades de Apolo...logo logo serão reveladas...ACOMPANHEM ;) 

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