Fanfic: Herdeiros do Olimpo | Tema: vondy,mitologia

                                (pov autora)

          Todos entraram em silencio no quarto, Dul estava dormindo, com alguns curativos no rosto, com vários fios em seu pulso. Todos ficaram impressionados de verem a amiga naquele estado, ela está mais branca do que o normal, e parecia estar bem fraca. Levaram um boque de flores e deixaram no vaso ao lado de sua cama. Após alguns minutos o doutor entrou no quarto e pediu para que eles se retirassem, e que amanhã ela poderia ser liberada, mas teria que passar a noite tomando soro. Como ainda era duas da tarde, todos resolveram ir almoçar, e ficar o resto da tarde no apartamento.

           Foram em um restaurante que havia ali por perto, mas Ucker comeu mais rápido que todos e falo que iria passar a noite no hospital para explicar tudo á Dulce. Todos concordaram, e quando Ucker saiu Annie mostrou um grande sorriso.

Poncho: O que foi amor? – olhou para ela carinhoso.

Annie: Nada bebe! Apenas confirmei o que já sabia! Agora vamos terminar de comer – deu um selinho nele e voltaram a comer.

          Ucker foi até o doutor e perguntou se poderia passar a noite ali, o doutor então concordou, e pediu para que se Dulce acordasse era para avisa-lo, assentiu e foi até o quarto de Dulce. Abriu a porta com calma, e viu que a mesma estava como antes, puxou a poltrona que havia no quarto, e colocou ao lado da cama.

Ucker: Que susto você me deu corujinha! – pegou em sua mão lentamente depositando um beijo ali – Mas ainda não entendo tanto interesse de Apolo no seu amor... você mesmo disse que não ama ninguém – falou essa última palavra com certa calma, aquilo lhe afetava, mas ele não conseguia saber o motivo. – Quando você acordar eu ainda vou estar aqui, então durma o quanto quiser! – se encostou na poltrona pensando nos últimos acontecimentos e observando Dulce, parecia tão serena, mesmo um pouco abatida continuava linda. – Porque você faz isso comigo? Uma hora é um amor e toda fofa, na outra está me dando patadas e me xingando de peixinho de aquário! Porque me odeia tanto... eu não te odeio mais! – deu um leve aperto na mão de Dulce. – Espero que um dia você me responda – foi fechando os olhos e deixando os pensamentos de lado.

                                   (pov dul)

                   Fui abrindo os olhos lentamente, pelo fato da claridade estar alta demais. Percebi que era a luz do quarto, olhei para a janela e pude ver que estava escuro... Dei um longo suspiro, minha bochecha ardia, quando fui passar a mão dela, senti um peso sobre ela. Era a mão de Ucker, que estava todo desconfortável naquela poltrona, dei uma leve subida no corpo e me encostei no travesseiro mais alto, me permiti olhar aquele garoto que eu tanto brigo, com aquela carrinha de bebê que só ele tem! Espantei esses pensamentos e logo lembrei de Apolo, para onde ele havia ido?  Soltei minha mão de Ucker e percebi que ele se mexeu um pouco, deve ser horrível dormir todo encolhido em uma poltrona. Peguei sua mão e dei uma leve mexida.

Dul: Ucker... Acorda.. – sussurrei, estava com dó de acorda-lo, mas ele iria acordar com uma baita dor de pescoço se continuasse ali – Ucker... acorda... ucker... – ele foi abrindo os olhos devagar e quando me viu deu um pulo e me abraçou.

Ucker: Você acordou!!! Ainda bem – se soltou de mim e coçou a nuca, dei uma leve risada – Porque me acordou? precisa de alguma coisa, está sentindo alguma dor? – eu neguei.

Dul: Eu só estou com um pouco de dor na bochecha e nos punhos...- passei a mão em volta de um – Mas eu te acordei, porque você estava todo torto na poltrona, e iria acordar com dor no pescoço – ele sentou de novo e entrelaçou as mãos.

Ucker: Ah isso é o de menos... Você lembra de tudo que aconteceu? – eu assenti – Se você estiver se perguntando onde Apolo está, bom digamos que meu pai deu um jeito nele – deu um sorriso de canto.

Dul: Seu pai? Como você sabe? Ele finalmente falou com você? – ele deu uma leve risada do meu desespero.

Ucker: Calma e sim meu pai falou comigo, me pediu desculpa e disse que ira cuidar de Apolo, o porque eu não sei, mas ele estava com uma voz meio vingativa... – eu engoli seco... – Que foi?

Dul: Digamos que Apolo separou nossos pais, por puro capricho – ele serrou as mãos e me olhou.

Ucker: Agora eu sei porque meu pai queria tirar satisfação com ele... Me pai se importa pelo que eu penso! – eu fiquei confusa, o que isso tinha a ver com ele.

Dul: Como assim pelo que você pensa? – o olhei intrigada e vi ele ficando branco – O que quer dizer com isso?

Ucker: Nada... Coisa minha e dele, talvez um dia você saiba! –piscou e olhou a hora no celular – Nossa são onze hora da noite, dormi demais, vou chamar o doutor! – eu assenti e ele saiu, deixando o quarto em silencio, foi quando os pensamentos voltaram a fazer festa na minha cabeça.

                Eu tentava entender o que Ucker falou, e o porquê aquilo me afetou! O porque dele estar aqui e não alguma das meninas, e então eu fui para o momento em que eu apaguei, depois disso eu só lembro de escutar uma voz me chamando e pera lá... o Ucker me beijou? Sei que foi um selinho mais porque? Então eu agradeci e apaguei de novo, agora acordo com a mão dele sobre a minha e então do nada estou sozinha de novo! Eram muitas coisas a serem pensadas ao mesmo tempo, mas eu agradeci mentalmente Poseidon, por ir atrás de Apolo, mesmo que fosse por Ucker... Minutos depois o doutor entra e logo atrás vem Ucker com as mãos no bolso.

Doutor: Então Dulce como se sente? – ele pegou a prancheta e começou a me observar.

Dul: Eu só tenho um dorzinha na bochecha e nos pulsos – ele assentiu e colocou a prancheta para trás do corpo, vi Ucker tentando ler algo, a cara dele era muito engraçada, provavelmente por não intender a letra do doutor – Vou poder ir embora logo? – tentei disfarçar a risada.

Doutor: Amanhã logo pela manhã, pois hoje ainda precisa de soro, vou pedir para trazerem algo para vocês comerem! – eu assenti e ele virou para Ucker,                que se desenvergou rapidamente, deu um sorriso cabreiro e deixou o doutor sair. Então me permiti rir daquela cena idiota.

Dul: Qual é a sua Ucker? – ainda ria – Nunca mais faça isso quando eu estiver sendo atendida! – coloquei a mão na cintura e ele abriu um sorriso.

Ucker: Que letrinha era aquela em! Não entendi quase nada, apenas algumas coisinhas básicas, tipo seu nome – eu ria demais da cara que ele estava fazendo – Nossa que milagre, você não me agrediu verbalmente nem fisicamente! E tivemos uma conversa sensata por pelo menos cinco minutos! – eu assenti e logo apareceu uma enfermeira trazendo a comida, porém ela não parava de olhar para Ucker.

Dul: Obrigada, já pode se retirar! – dei um sorriso irônico e Ucker me olhou intrigado.

Ucker: Ue... porque fez isso com a coitada – eu serrei os olhos e taquei um travesseiro nele – Louca!

Dul: Você é muito lerdo mesmo! Não estavam brincando quando disseram de quem você é filho! – revirei os olhos e peguei meu prato, enquanto ele me olhava com cara de tacho – Vai ai ficar olhando ou vai comer? – ele negou com a cabeça e deu uma risadinha.

Ucker: Você não é normal! – pegou seu prato e sentou na poltrona.

Toda Dulce: Especial pra vc gatita!!! To inspirada hj <3

COMENTEM AMORES!!!!!! quero saber o que estão achando, e se devo continuar!!! A opnião de vcs é tudo!!! bjs ;3