Fanfic: Herdeiros do Olimpo | Tema: vondy,mitologia

                   PRIMEIRO QUERO PEDIR MIL DESCULPAS PELA DEMORA, MAS MEU PC TEVE CERTOS PROBLEMINHAS, MAS AGORA ESTA TUDO NORMAL!!!! VOLTAREI A POSTAR NORMALMENTE, SORRY NOVAMENTE MEUS AMORES!!! É BOM ESTAR DE VOLTA  

                    Novamente teríamos que esperar até anoitecer, serio esse negócio de esferas escondidas estão me enchendo o saco! Bufei e cruzei os braços esperando todos entrarem no carro. Ucker não foi em direção a pousada, ele pegou um caminho diferente.

Dul: Eu estou louca ou você mudou de rumo? – lá trás eles conversavam então nem perceberam, Ucker deu um sorriso de canto e uma leve piscadinha.

Ucker: Relaxa, eu não vou te levar pra nenhum cativeiro, apenas tenho uma surpresa para todos, já estou cansado desse negócio de semi deuses pra cá e pra lá, acho que devemos nos desligar um pouco de tudo – suspirei e olhei pela janela.

Dukl: Realmente preciso disso... – comecei a olhar a paisagem que passava rápida pelo vidro.

                 Ucker estacionou o carro em um estacionamento enorme, e eu via reflexos de várias luzes coloridas ao longe. Descemos do carro e todos estavam confusos.

Poncho: Eu o que estamos fazendo aqui? – olhou em volta com cara de dúvida.

Ucker: Quando estava no hospital uma enfermeira me falou sobre esse lugar, e eu achei bem legal trazer vocês para se distraírem um pouc0.

Mai: Um parque de diversão? – ele assentiu e deu uma risada, olhei para a fonte da luz e dava para ver vários brinquedos, alguns grandes outros nem tanto.

Chis: Eba! Adoro parques, o que estamos esperando aqui fora? – todos nos entreolhamos e sorrimos, Chis pegou a mão de Mai e saiu correndo, Poncho olhou a cena e trocou olhares com Annie e lá se foram eles correndo de mãos dadas. Ucker olhou para mim...

Dul: Nem pense nisso – ele revirou os olhos e eu cruzei os braços, quando frechei os olhos senti seus braços em volta da minha cintura, ele me jogou sobre seu ombro. Em resposta eu dei um grito e ele começou a correr em direção a entrada – UCKER!!! EU VOU CAIR, ME COLOCA NO CHÃO AGORA! – ele apenas riu.

Ucker: Fica quieta corujinha, quando chegarmos lá eu te coloco no chão! – eu bufei e comecei a dar leves tapas em suas costas – Desiste! – eu resmunguei, mas logo percebi pessoas a nossa volta, minhas bochechas começaram a arder.

Annie: Nossa... Virou saco de arroz Dul? – todos riram e ele me colocou no chão, eu dei um tapa em seu braço e ele logo colocou a mão em cima.

Ucker; Que mãozinha pesada em... – eu dei a língua – Quem mostra língua pede beijo.

Dul: Sonha neném! – dei dois tapinhas leves em seu rosto – E então galera em qual vamos primeiro? – começou uma falação e eu dei um grito, todos se calaram – Ei isso parece um mercado de peixe! Vamos votar? – todos assentira – Quem quer ir na roda gigante? – Annie levantou a mão e olhou feio para Poncho que revirou os olhos e levantou também, ela sorriu vitoriosa- Ok, vocês podem ir, depois se virem, mas estejam aqui as 23:00! – eles assentiram e Annie saiu arrastando Poncho – Agora quem quer ir no Crazy Dance? – Mai e Chis levantaram as mãos e bateram em seguida – Ok o mesmo para vocês! Divirtam-se – eles saíram correndo sem me responder – Obrigada! – coloquei as mãos na cintura, pensando por onde começaria, olhei aquela enorme montanha russa, adoro adrenalina! Já estava com frio na barriga, mas com certeza eu iria primeiro nela!

Ucker: Não esqueceu de ninguém? – eu virei para ele, e o olhei de cima a baixo.

Dul: Você não é mais criança, pode se virar sozinho, beijinhos – comecei a ir em direção a montanha e percebi que ele me seguia – Fala sério, você não tem imaginação? – ele cruzou os braços e entrou atrás de mim na fila.

Ucker: Para sua informação eu adoro montanhas russas, então acostumasse com a minha presença – e me mandou um beijo, revirei os olhos e voltei a olhar para frente.

                      Não demorou muito para entrarmos no brinquedo, tive que ir do lado do senhor aventureiro, colocamos os cintos e baixamos a trava de segurança.

Ucker: Isso vai ser interessante – e o brinquedo deu um tranco, avisando que começava a andar!

                     A subida parecia levar anos, e quando chegamos no topo aquela parada que chegava a congelar o coração, estávamos no segundo vagão, e parecia que estávamos pensos, era muito estranho, então veio a queda, não havia tempo para gritar, pensar nada, virei para o lado e Ucker ria incansavelmente, foi quando um sentimento de alegria me invadiu, comecei a rir junto e logo o vagão começou a parar, depois de longas voltas. Descemos e uma moça nos parou, e entregou uma foto, onde nós dois sorriamos,  eu agradeci e guardei a foto, olhei para Ucker que estava com o cabelo todo bagunçado.

Dul: Adorei seu novo look! – ele deu uma desarrumada e eu balancei a cabeça – Deixa comigo – comecei a arrumar seu cabelo, mas eu amava ele todo bagunçado, então deixei de um jeito despojado, ficou muito fofinho tenho que admitir, e durante o tempo que eu mexia em seu cabelo parecia que ele procurava algo em mim, pois não parava de me olhar – Prontinho!

Ucker: Obrigada senhora perfeitinha! Onde vamos agora? – coloquei as mãos na cintura e dei uma gargalhada.

Dul: Nos? Isso parece muita gente, eu não sei você mais eu vou na casa do terro! – dei um sorriso divertido, sabia que ele iria lá!

Ucker: Pode se preparar, você ainda vai ver minha carinha linda por um tempo! – bateu a ponta do seu dedo no meu nariz e segui em direção a casa.

Dul: Pode me esperar! – sorri vitoriosa e seguimos até a entrada, na maioria dos brinquedos havia uma faixa de altura, e Ucker começou a dar risada quando passamos ao lado de uma – O que foi seu louco? – parei.

Ucker: Nunca havia reparado, mas você é muito baixinha! Tem certeza que pode entrar em todos os brinquedos? – eu fechei a cara e comecei a ir sozinha para a casa, ele vinha atrás rindo – Calma, era só uma brincadeira, eu sei que você usa salto – ele sussurrou e eu lhe dei um tapa na cabeça – Ok eu parei, vamos entrar? – eu assenti e fui primeiro.

                        Tudo tão escuro não queria demonstrar medo, estávamos em um grupo de seis pessoas, e Ucker era o último, surgiu um homem todo ensanguentado nos falando coisas estranhas e logo depois saiu correndo, até agora está tudo bem, vamos para uma sala onde estão penduradas várias ferramentas e uma luza vermelha surge sob um homem com um facão na mão, ele levanta e havia um braço em cima da mesa, com tudo ele dá um corte e “sangue” vai para todos os lados, não queria ver aqui mas eu vi, meu coração disparou, parecia muito de uma pessoa, logo estávamos em outra sala, nessa havia vários homens com aquelas mascaras pontudas e medonhas e eu dei um passo para trás quando um deles veio perto de mim, mas parei quando encostei um alguém... Ucker, ele me olhou e colocou a mão sob meu ombro. E então aqueles homens se juntaram, sentaram no chão e começaram a fazer uma espécie de ritual, quanto mais palavras eles falavam, mais eu ficava mal, graças aos Deuses mudamos de sala e nessa havia três pias e três espelhos. Comecei a olhar aquelas manchas de sangue e apareceu uma sombra atrás de nós aparecendo no espelho, parecia uma garota de colegial, ela havia aparecido bem no espelho que eu estava, então eu assustei e peguei a mão de Ucker, ele por sua vez as entrelaçou e me puxou para perto dele, aquela garota passou do nosso lado e foi até o espelho, seus olhos estavam marcados de rímel, como se ela tivesse chorado e então ela olhou para o vidro e sorriu, nesse momento o vidro se partiu.  Tudo ficou escuro, então uma luz que guiava para um corredor, piscava sem sessar. Ao final do corredor havia uma porta de hospital, entramos e havia macas e pessoas deitadas sobre elas, ao nosso redor havia janelas e em uma das salas podíamos ver um médico todo estranho tentando ressuscitar uma pessoa, na outra havia uma espécie de cirurgia e na ultima o que me fez parar e olhar fixamente foi uma janela onde havia uma cama e uma criança careca com várias mangueias de soro nas costas de sua mão, ela se levantou pegou o suporte de soro, e começou a andar lentamente em minha direção, eu coloquei a mão no vidro, estava tão gelado. Aquela criança parou e olhou o fundo dos meus olhos, um sentimento de tristeza me invadiu, e uma lagrima escapou do meu olho direito. Ucker soltou minha mão e colocou as mãos sobre meus ombros, eu me virei para ele.

Ucker: Ei, o que você tem? – eu olhei em seus olhos – Não tem nada ai dentro- eu olhei para a sala e estava vazia, coloquei a mão sobre a boca e agora várias lagrimas invadiam meu rosto, Ucker me puxou e me abraçou forte – Vamos sair daqui! – eu não respondi, saímos e eu continuei abraçada nele.

Dul: Você não viu nada? – olhei para cima e ele negou – Como? – me encostei de novo em seu peito e dei um longo suspiro, ele colocou uma mão sobre minha cabeça e a outra apertou minha cintura.

Ucker: Vem, vamos comer alguma coisa! – eu assenti e ele entrelaçou nossas mãos de novo e saiu me puxando pelo parque.

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