Fanfic: Herdeiros do Olimpo | Tema: vondy,mitologia

                       No parque havia uma espécie de ônibus lanchonete, era lindo tinha até ar condicionado, entramos e sentamos em mesinha pequena, ele pediu um cachorro quente e eu também. Me apoiei com os cotovelos na mesa e a mão sobre a cabeça, percebi que ele me olhava então resolvi lhe encarar.

Ucker: Quer me contar o que aconteceu lá? – eu assenti e dei um longo suspiro – Se não quiser tudo bem, eu entendo.

Dul: Não! Relaxa, bom começou quando entramos na casa, eu já não me senti bem lá, mas achei que era medo, e eu não iria te dizer nada porque você iria rir – ele escutava atentamente – Então veio aquele cara cortando o braço, aquilo me abalou, mas deixei passar. As coisas ficaram ruins quando os encapuzados fizeram o ritual, serio um sentimento tão ruim me invadiu– abaixei a cabeça e ele colocou a mão sobre a minha dando um sorriso – Ai aquela menina resolve aparecer bem no meu espelho, mas o que acabou com tudo foi aquele menino... – olhei bem em seus olhos.

Ucker: Que menino? Dul naquela sala não tinha nada, só uma luz piscando – ele apertou a minha mão.

Dul: Você pode me achar louca, mas havia um menino careca, por volta dos 7 anos, e ele me encarava com uma expressão de dor...- uma lagrima escorreu pelo meu rosto, mas Ucker tratou de enxugar com o dedão – Você deve estar me achando louca ne ?! –soltei sua mão e limpei meu rosto, e vieram entregar os lanches – Obrigada!

Ucker: Olha, louca você já é, então... – deu um sorriso de canto – Mas agora é sério, eu confio em você! Se você diz que viu eu vou te apoiar nisso – sorriu e deu uma mordida no lanche, mais uma vez me passando segurança.

                        Ficamos conversando mais um pouco enquanto terminávamos os lanches, tudo o que eu tinha passado havia sumido da minha mente, também eu não parava de rir das palhaçadas de Ucker, que pessoa enfia batatas fritas no nariz em público? Com certeza ele não é normal! Saímos de lá e eu fui correndo até uma barraquinha de algodão doce...

Ucker: Nossa, não é só o tamanho, a maturidade também está atrasada? – eu virei bem devagar, arrastando o calcanhar no chão, e com um sorriso irônico – Não... não, pode parando ai, foi uma brincadeira.

Dul: Brincadeira? Mas eu não estou fazendo nada? – fui me aproximando bem devagar, e ele se afastando – Porque está se afastando? – ele deu um sorriso cafajeste e parou – Ah finalmente, agora venha aqui! – peguei pelo colarinho da blusa e puxei ele mais perto – Você tem uma opção de não levar um tapa bem no meio da sua fusa agora mesmo – Fui me aproximando de seu ouvido e abaixando o volume da voz – Você vai pagar meu algodão doce e tudo o que te pedir aqui! – dei um beijo em sua bochecha e ele ficou ali parado – Você que escolhe...

Ucker: Você não tem limites! – e veio rindo atrás de mim – Por favor um algodão doce, para a minha filha! – parei do seu lado e lhe dei um belo beliscão no braço –Ai louca! – ele sussurrou, a moça nos olhou estranho mais entregou normalmente.

Dul: Bom mesmo, papai! – pisquei e sai comendo meu algodão, vi ele balançando a cabeça.

Ucker: O que eu fiz para merecer pai? – olhou para cima e eu panas mandei um beijo por cima do ombro, comecei a procurar um outro brinquedo e logo vi o carrossel.

                                         No Olimpo....(pov autora)

                Todos os deuses estavam no salão principal, em suas determinadas cadeiras, apenas uma estava vaga, aquela que ficava ao lado direito de Zeus, se encontrava sem sua dona. Zeus levantou e se pronunciou.

Zeus: Bem-vindos mais uma vez ao comitê Olimpiano! – todos levantaram e se ouviu o estrondo de um raio – Convoquei vocês aqui para falar sobre a missão que o oraculo informou a nossos filhos... – Apolo o interrompeu.

Apolo: Pai, nem todos nossos filhos estão envolvidos, porque chamou á todos nós? – então a falação começou.

Zeus: Calem-se! – todos se sentaram e ficaram em um silencio extremo – Eu preciso lhes dizer uma coisa, que todos precisão saber! – olhou para Apolo – Atena, minha filha mais confiável mentiu para mim! E me desobedeceu – olhou para Poseidon que serrou os punhos – Sua filha e seus amigos terão até o próximo solstício de verão para cumprir sua missão se não eu mesmo vou me livrar de Atena! – sentou e todos ficaram pasmos, menos Apolo que tinha um sorriso enorme nos lábios. Poseidon levantou e se pronunciou.

Poseidon: Mate-a e você terá a maior guerra da sua vida! – apontava o dedo para o rosto do irmão. – É bom você não relar um dedo nela! – e saiu pisando firme.

                Hera olhou a cena e olhou para o marido negando, logo depois foi correndo atrás de Poseidon, quando estava nervoso ele podia ser perigoso! E as únicas que conseguiam o acalmar eram Hera e Atena, mesmo quando brigavam ela acalmava ele de seu jeito.

Hera: Poseidon, por favor... não faça nada, Zeus esta com a cabeça quente, ele ama Atena mais que tudo, ele nunca conseguiria mata-la – colocou a mão sobre o seu ombro que  ele logo a retirou.

Poseidon: Dessa vez ele passou dos limites Hera, eu já avisei ele! Agora quero que o olimpo se exploda, nem ele nem ninguém vai me impedir de ver meu filho e falar com ele! – Hera olhou compreensiva para ele, sabia a saudade e o amor que ele tinha por seu filho.

Hera: Eu apenas peço que tenha cuidado! – ele assentiu e ela lhe deu um abraço – E outra coisa, eu vou cuidar dela por você – ele sorriu e logo sumiu deixando respingos de água pelo ar – Ele não tem jeito... – voltou para o grande templo e foi direto onde Atena se encontrava presa.

                                 Na terra... (pov dul)

                Entramos no carrossel e eu estava me divertindo tanto, aquilo me lembrava tanto a minha infância e meu pai... Que saudade que eu estava dele! Já estava na hora de ir ao encontro dos outros, desci do carrossel, como eu estava com um sapa-tênis, sim havia salto, o Ucker não havia mentido. Meus pês já estavam doendo, até que Ucker parou de costas na minha frente e eu fiquei confusa.

Ucker: Anda logo, pula ai antes que eu muda de ideia- eu dei risada e pulei nas suas costas, ele segurou nas minhas cochas e eu entrelacei os braços em seu pescoço. – Para uma baixinha até que você é pesada em – eu dei um tapa em suas costas e ele começou a rir.

                 Fomos os últimos a chegar, todos já estavam prontos para ir. Então pegamos o carro e fomos em direção ao templo de Zeus novamente. Agora não havia quase carros nas ruas, também porque era um lugar afastado, seria a hora perfeita para pegar a esfera de Perséfone. 

Obrigada por não me abandonarem <3 Logo mais faço uma maratona.... se vocês quiserem!!!!