Fanfic: Herdeiros do Olimpo | Tema: vondy,mitologia

Obrigada por lerem, e por comentar!!!! Mais um capitulo para minhas amadas leitoras!!

                  Estamos no meio do caminho de volta para a pousada, que eu percebi que não podia mais perder tempo, precisava terminar logo a missão...

Dul: Ucker para o carro! – ele me olhou abismado e parou no acostamento – Chis me passa o mapa! – ele me deu o mapa e eu abri.

               Aos poucos o último lugar foi aparecendo... como o esperado “Templo de Atena”. Fechei o mapa e olhei para Ucker que continuava com aquela cara de “garota você é estranha”.

Ucker: Da para explicar porque paramos? – eu olhei para ele e joguei o mapa para trás.

Dul: Vamos para o templo da minha mãe...AGORA! – ouvi um couro de “como?” – Fiquem quietos, não podemos perder tempo, minha mãe está presa e não quero que ela sofra por mim! Me entendam eu só quero que esse inferno acabe, e que possamos voltar para o acampamento... De acordo? – todos assentiram então Ucker girou a chave e arrancou. 

                    Fomos até o ponto mais alto de Atenas, onde fica um templo enorme e muito bem conservado. Descemos do carro e fomos até a entrada, e estava fechada.

Segurança: Desculpem, não podem entrar, estamos com problemas na iluminação, sabem como é, lugar antigo é mais difícil chegar energia. – todos bufaram, menos eu que já tinha um plano.

Dul: Oh, claro que entendemos, mas podemos olhar em volta? – ele assentiu então mandei todos me segurem – Não sejam toscos, esse lugar é tão aberto, provavelmente tem uma entrada que não está vigiada.

                      Eu estava certa, de novo! Encontramos uma entrada pequena logo ao fundo do Templo. Entramos no maior silencio e vimos que estava bem iluminado pela luz do dia, então não seria ruim para achar a esfera. Logo no centro havia uma estátua enorme da minha mãe , e em grego estava escrito “Atena” na plaquinha. Ucker me olhou e eu entendi e apenas sussurrei.

Dul: Sim, foi aqui que seu pai trouxe a Medusa – ele voltou a olhar para estatua da minha mãe.

Ucker: Será que ela é assim? – eu dei de ombros e reparei na sua coroa.

Dul: Achei a esfera! – todos me olharam.

Annie: Que rápida!

Mai: Nossa em Dul, você não nega de quem é filha em! – eu dei um sorriso e voltei olhar para cima.

Dul: Essa vai ser fácil! – falei cedo demais, antes de eu começar a subir na estátua escutei um rastejo – Fiquem quietos! – todos se calaram e eu vi algo vindo em nossa direção – É Equidna!!!!

                        Equidna é um monstro com tronco de mulher e a calda de cobra, ela te mata em um segundo se você bobear, e claro ela prefere homens! Eu fiquei para ela passou do meu lado, cheirou meu cabelo e falou algumas palavras estranhas, então foi em direção ao Chis, que estava tremendo. Ela passou a calda pelo meio das pernas de Chis e o prendeu, eu não poderia deixar aquilo acontecer, mas estava longe demais. Sussurrei para Mai fazer alguma coisa, então ela simplesmente pulou nas costas da Equidna. Chis aproveitou e saiu dali .Annie por sua vez retirou uma mini faca que guardava na bota e enfincou no meio da calda dela, Mai caiu de costas e saiu arrastada por Chis. Ucker tenha pegada a sua caneta que vira espada, não me perguntem como, ela apenas vira! E então enfincou na calda deixando presa naquele lugar, mas a Equidna virou e pegou Ucker o levantando, eu não tinha ideia de como ela era grande.

Dul: Poncho pega a espada do Ucker e joga para mim! – ele correu até a calda e retirou sem dó. Equidna deu um ruído em protesto, mas que gritou foi Ucker, que estava sendo esmagado pelas garras dela.

Poncho: Pega Dul! – jogou e eu peguei. Li muito sobre Equidnas e tudo indica que para matá-la é preciso corta-la ao meio, então eu corri e como não sou muito alta precisei de um impulso para ficar da altura da cintura dela, fechei os olhos e apenas cortei.

                         Quando cai no chão a espada volto a ser uma caneta, e pude ouvir o barulho de algo caindo. Levantei e vi Ucker reclamando de dor, e Equidna cortada ao meio ao seu lado.

Annie: Você é cruel... – eu revirei os olhos e fui até Ucker.

Ucker: Porque sempre eu que me ferro? – eu dei risada e ajudei ele á levantar.

Dul: Mais sorte na próxima... Poncho pode pegar a esfera na coroa da minha mãe? Eu tenho um que segurar um pacote! – coloquei o braço de Ucker em volta do meu pescoço.

Ucker: EI! Eu sempre cuido de você, não está na hora de retribuir?  - dei um pequeno soco em sua barriga e ouvi mais um protesto, mas fiquei mais preocupada em ver Poncho subir todo desajeitado, tadinho!

Poncho: Consegui!!! Vamos sair daqui, por favor! – todos assentimos e eu tive que aguentar as reclamações de Ucker o caminho todo, como ele não podia dirigir eu fique atrás com ele, Annie e Poncho foram na frente.

                         Chegamos na pousada e eu levei um para seu quarto, coloquei ele na cama e fui atrás de alguma caixa de primeiros socorros. Voltei até onde ele estava, e sentei ao seu lado.

Dul: Tira a blusa! – ele tirou com um pouco de dificuldade, confesso que ele tem um corpo lindo, mas tenho que me concentrar – Deita de bruços – ele deitou  e eu peguei um creme de ervas, que diminuiria as dores dele – Vai arder um pouquinho, porque tem alguns cortes, como você faz isso garoto – ele deu um risada, mas logo parou pois eu passei o creme.

                           Fiquei passando o creme por volta de oito minutos, pois ele tinha que esquentar para fazer efeito, parei e vi que Ucker estava quase pegando no sono.

Dul: E ai, melhorou? – ele disse um “ham?” – Melhorou a dor?

Ucker: Ah, melhorou sim, se continuar a doer eu tomo um banho, lembra que agua me cura – eu fiquei abismada, fiz tudo aquilo à toa, então dei um tapa em suas costas – AI DULCE TA LOUCA?

Dul: Sim bem louca! De ficar que nem uma idiota cuidando de você esse tempo todo, para você se divertir? Fala sério! Eu já ou indo, não estou afim de ficar olhando para sua cara de peixe morto... – estava saindo quando ele puxou meu braço e me fez virar, ficando colada á ele.

Ucker: Quer mesmo saber porque eu faço tudo isso? – eu assenti e então ele suspirou, estamos tão próximos que podia sentir as batidas do seu coração – Porque gosto que você cuide de mim, e esteja perto de mim! Caramba você pensa em tantas coisas, e não consegue raciocinar uma coisa simples assim?! – eu não desgrudava de seus olhos.

Dul: S-simple? Como simples Ucker, do que você está falando! – ele olhou para os lados, coçou o cabelo e voltou a me olhar.

Ucker: Q-que... caramba não dá! – ele me soltou e virou de costas com as mãos na cabeça – Você só precisa saber que não estou me divertindo ou nada parecido, eu apenas gosto da sua companhia – aquilo de certa forma me deixou feliz e triste, não sei o motivo da tristeza mas ela estava presente! – Me desculpa?

Dul: Está tudo bem, sem problemas, eu gosto da sua companhia também Ucker, mas não era mais fácil me dizer isso? Ai eu não precisava ficar tanto tempo sendo sua babá –dei risada e me joguei na cama, ele revirou os olhos e se jogou do lado, mas de um gemido.

Ucker: Melhor eu tomar um banho, sabe essa dor não é nada legal – eu assenti – Você fica aqui? – parou na porta do banheiro.

Dul: Fico sim, pode ir lá – ele então deu uma balançada no cabelo, bem engraçada e entrou no banheiro.

                            Me levantei da cama e vi uma coisa em cima da mesa de Ucker, não estava ali antes, então como sou curiosa fui ver.

Dul: Mas o que é isso! – soltei por impulso.

Comentem!!